Há pelo menos três jogos, o técnico Marcelo Martelotte arma o time do Santa Cruz numa variação entre o 4-1-4-1 e o 4-1-3-2. Esta última para ter dois artilheiros na área na fase ofensiva do jogo: Grafite (quatro jogos e três gols) e Anderson Aquino (vice-artilheiro da Série B com dez gols). Na vitória contra o Macaé, na sexta-feira (21), embora o placar tenha sido o magro 1 a 0, a dupla finalizou sete vezes, incluindo o gol marcado por Grafite. Quase 50% das conclusões do Tricolor na partida.
4-1-3-2 do Santa Cruz após os 20 minutos do primeiro tempo, quando Bileu saiu machucado para a entrada de Bruninho. Vitor foi avançado para a ponta direita e Bruninho ficou na cobertura
Na fase defensiva, a equipe coral se arma no 4-1-4-1 e a dupla de ataque se desfaz. Apenas Grafite segue no setor ofensivo, enquanto Anderson Aquino recua para a linha de quatro no meio-campo e fica ao lado de João Paulo centralizado. No entanto, por vezes, Aquino demorou a recompor e abriu espaço para o Macaé na transição ofensiva. Problema que o técnico Marcelo Martelotte ainda precisa resolver para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série B.
Santa Cruz com a bola saindo do 4-1-4-1 para o 4-1-3-2. Marlon inicia a jogada e Anderson Aquino sai da linha de quatro para o ataque
O confronto diante do Macaé ainda apresentou outro cenário ao treinador do Santa Cruz. Empatando por 0 a 0, em casa, e com a necessidade da vitória, Martelotte voltou para o segundo tempo com Luisinho na vaga de Wellington Cézar, único volante de função e já pendurado com cartão amarelo. Vitor retornou para a primeira linha de quatro para que o atacante ficasse mais à frente pela direita. Além desta mudança, João Paulo atuou mais recuado. Como o próprio técnico falou após o jogo, o camisa 10 foi sobrecarregado para ajudar na marcação e equilibrar o time.