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Uma mulher e sua filha de três anos podem sofrer sequelas "que podem mudar as suas vidas" depois de um ataque com uma "substância corrosiva" em Londres, na Inglaterra, na noite desta quarta-feira, 31. De acordo com as autoridades, o autor do crime está sendo procurando e há a suspeita de que ele conhecia as vítimas.

A Polícia Metropolitana disse que os policiais receberam relatos de que um homem empurrou uma menina de 3 anos para o chão e jogou uma substância alcalina nela, em sua irmã de 8 anos e em sua mãe de 31 anos perto de Clapham Common, uma área residencial no sul de Londres. O homem tentou escapar de carro após o ataque, mas colidiu com um veículo estacionado e fugiu a pé.

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Nove pessoas, entre mulheres que passavam pelo local e policiais que atenderam a ocorrência, ficaram feridas pelo contato com a substância, embora nenhuma das suas vidas esteja em perigo. As principais vítimas foram a mulher de 31 anos e as suas filhas, especialmente a de três anos. "Embora as suas vidas não estejam ameaçadas, a mulher e a menina mais nova podem sofrer consequências para toda a vida. "Pode levar algum tempo até que o hospital seja capaz de dizer a gravidade da situação", disse o superintendente Gabriel Cameron em comunicado do Met.

A polícia disse que uma caçada humana estava em andamento para encontrar o suspeito, que eles acreditam ser conhecido da mulher. "Acreditamos que o homem e a mulher se conhecem. Nossa investigação está em seus estágios iniciais e estamos trabalhando para estabelecer por que esse terrível incidente aconteceu", disse Cameron. "Embora isso pareça um ataque direcionado, ele é um indivíduo perigoso e precisamos encontrá-lo urgentemente", acrescentou. (Com agências internacionais).

Uma pessoa morreu neste domingo (28) em uma igreja italiana de Istambul, Turquia, durante um ataque armado no momento em que uma missa era celebrada, informou o ministério do Interior.

O ataque foi executado por volta de 11h (5h de Brasília) no distrito Sariyer de Istambul por um grupo de homens encapuzados, informou o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, nas redes sociais. Uma investigação foi aberta, acrescentou.

Policiais e ambulâncias foram enviados ao local, segundo imagens exibidas por canais de televisão.

Segundo o ministro, uma pessoa que acompanhava a cerimônia, identificada com as iniciais C. T., morreu no ataque.

"Condenamos com veemência este ataque desprezível", afirmou Yerlikaya.

Os criminosos atiraram contra um cidadão em plena missa, disse Omer Celik, porta-voz do Partido pela Justiça e Desenvolvimento (AKP), que governa a Turquia.

"Nossas forças de segurança estão realizando uma investigação em larga escala", declarou. "Aqueles que ameaçam a paz e a segurança dos nossos cidadãos nunca alcançarão seus objetivos", acrescentou.

Após a bênção do Angelus, o papa Francisco falou sobre o ataque.

"Expresso minha proximidade com a comunidade da igreja Santa Maria Draperis de Istambul, que durante a missa foi alvo de um ataque armado que deixou um morto e vários feridos", declarou o pontífice após a oração do Angelus na Praça de São Pedro, Vaticano.

A motivação do ataque ainda não foi determinada.

Em dezembro, as forças de segurança turcas prenderam 32 pessoas suspeitas de integrar o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e de planejar atentados contra sinagogas, igrejas e a embaixada do Iraque.

As detenções aconteceram em nove cidades, incluindo Istambul e Ancara, a capital.

Nos últimos meses, a Turquia reforçou as operações contra os membros do EI, grupo que reivindicou vários atentados no país, incluindo o de 1º de janeiro de 2017 contra uma casa noturna de Istambul, que deixou 39 mortos.

Apesar de ter a melhor defesa do Campeonato Pernambucano, com nenhum gol sofrido, o Náutico vem encontrando dificuldades em seu sistema ofensivo. Déficit que ficou escancarado no empate em 0 x 0 diante da Maguary, nesse domingo (21), nos Aflitos, pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano.

Diante deste cenário, o comandante alvirrubro, Allan Aal, admitiu os problemas no ataque, mas adiantou que a equipe segue em evolução.

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“O maior pecado foram as finalizações. Tivemos a oportunidade de abrir o placar com cinco minutos e não conseguimos. Foi praticamente o jogo de uma equipe só. Tivemos 14 finalizações, mas apenas seis com efetividade. Precisamos melhorar nesse quesito. A gente precisa ter mais tranquilidade nas tomadas de decisão e assumir mais o risco de entrar na área e buscar o gol. Detectamos tudo isso. As finalizações são muito pulverizadas. Também entra a questão do peso emocional e físico", iniciou.

“É saber aceitar a crítica do torcedor. Temos muito tempo no futebol e sabemos que essa mágoa, essa ansiedade é muito mais do que pelo que foi feito em anos anteriores do que agora. Tem que saber dar a resposta da melhor maneira, que é ganhando os jogos. Mas a gente está em processo de evolução. Se for analisar, alguns atletas estão até em final de pré-temporada. Eles podem e vão render muito mais. Nosso time se mantém organizado, variando as jogadas, mas a gente precisa evoluir desportivamente", concluiu.

O Náutico volta a campo na próxima quarta-feira (24), quando visita o Central, em Caruaru. O duelo é válido pela quarta rodada e quem vencer liderança o Campeonato Pernambucano de 2024. Enquanto a Patativa tem nove pontos, o Timbu soma sete.

“Vejo a competição equilibrada. Não vejo qualquer equipe destoando tecnicamente ou controlando completamente. Agora vamos enfrentar um adversário com característica diferente, de querer propor o jogo. Isso pode ser benéfico para nós”, comentou Aal.

 

Um ataque israelense em Damasco matou, neste sábado (20), cinco pessoas em um prédio onde estavam reunidos "líderes pró-iranianos", informou uma ONG síria.

"Um ataque israelense com míssil atingiu um edifício de quatro andares e matou cinco pessoas", reportou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ressaltando que o bombardeio "destruiu o prédio inteiro, onde estavam reunidos líderes pró-iranianos".

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O OSDH é uma ONG com sede no Reino Unido e ampla rede de informantes na Síria.

Segundo a organização, o bairro em questão é conhecido por abrigar facções palestinas pró-iranianas e comandos dos Guardiões da Revolução iranianos, exército ideológico de Teerã.

"É certo que visavam altos comandos" destes grupos, disse o presidente do Observatório, Rami Abdel Rahman.

O ataque, executado pela manhã, também foi reportado pela imprensa oficial síria.

"Um ataque realizado por Israel atingiu um prédio residencial no bairro de Mazzeh, em Damasco", noticiou a agência estatal Sana, sem detalhar se houve vítimas.

Um jornalista da AFP pôde ver que o edifício desabou por completo. Perto dali, havia ambulâncias, bombeiros e socorristas em busca de pessoas debaixo dos escombros.

O bairro de Mazzeh também abriga escritórios das Nações Unidas, embaixadas e restaurantes.

"O barulho foi similar ao da explosão de um míssil e, minutos depois, ouvi as ambulâncias", disse à AFP um morador da região.

Desde que começou a guerra civil da Síria, em 2011, Israel lançou centenas de ataques aéreos contra seu território, dirigidos especialmente a forças alinhadas com o Irã, seu rival regional, mas também a posições do exército de Damasco.

Este tipo de ataques se intensificaram desde que teve início a guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, a partir do ataque surpresa do movimento islamista palestino em solo israelense.

Em dezembro, um alto comando dos Guardiões da Revolução iranianos, o general de brigada Razi Musavi, morreu em um ataque aéreo israelense na Síria, segundo Teerã.

No vizinho Líbano, o número dois do Hamas, Saleh al Aruri, morreu no começo do mês em um ataque israelense no sul de Beirute, reduto do Hezbollah, outro movimento pró-iraniano da região.

Aviões israelenses bombardearam intensamente o sul da Faixa de Gaza nesta quinta-feira (11), em meio à viagem regional do secretário de Estado americano, Antony Blinken, para evitar uma conflagração do conflito.

Hoje, o diplomata americano deve se reunir no Cairo com o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, cujo país desempenhou um papel fundamental no acordo sobre uma trégua de uma semana no final de novembro.

A guerra também chega, nesta quinta-feira, à Corte Internacional de Justiça (CIJ), onde Israel enfrentará uma ação da África do Sul por suposto "genocídio" em sua ofensiva contra Gaza, acusações que o presidente israelense, Isaac Herzog, chamou de "absurdas".

No pequeno território palestino, a aviação israelense multiplicou seus bombardeios contra o setor de Khan Yunis, a principal cidade do sul de Gaza e epicentro dos combates nas últimas semanas, segundo várias testemunhas.

O Hamas disse que os ataques israelenses na noite passada deixaram 62 mortos em toda a Faixa.

"Os combates se desenvolvem no subsolo, na superfície, em um território muito, muito complexo, ante um inimigo que preparou sua defesa durante um período muito longo e de uma forma muito organizada", declarou o chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi.

- Obstáculos "quase intransponíveis" -

As organizações internacionais alertam para uma catástrofe sanitária em Gaza, onde 85% da população foi deslocada e a ajuda humanitária chega muito devagar.

A distribuição de ajuda enfrenta obstáculos "quase intransponíveis", disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Em Rafah, cidade no extremo-sul da Faixa de Gaza onde centenas de milhares de palestinos se refugiaram, um médico aposentado transformou sua loja em uma sala de primeiros socorros para atender os feridos.

"À noite, às vezes ficamos até as onze, ou depois da meia-noite, quando tudo está fechado e é impossível entrar no carro, ou ir ao hospital. Cuidamos dos feridos e depois eles podem ir para o hospital", disse Zaki Shaheen à AFP.

A guerra eclodiu em 7 de outubro com o ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis, segundo balanço da AFP baseada nos números das autoridades israelenses.

Israel prometeu aniquilar o movimento palestino, considerado um grupo terrorista por Israel, UE e Estados Unidos, e lançou uma operação militar contra Gaza que deixou pelo menos 23.357 mortos, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

- Ataques no Mar Vermelho -

Apesar dos inúmeros esforços diplomáticos para pôr fim às hostilidades, a guerra entrou em seu quarto mês, entre temores de uma conflagração em uma região onde o Hamas conta com vários no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen.

No norte de Israel, as trocas de disparos com o movimento libanês Hezbollah têm sido quase diárias desde o início da guerra e se intensificaram depois de um ataque atribuído a Israel ter matado o número dois do Hamas em Beirute, em 2 de janeiro.

As hostilidades também aumentam no Mar Vermelho, onde forças britânicas e americanas abateram, na terça-feira, 18 drones e três mísseis lançados pelos rebeldes huthis do Iêmen, aliados do Irã e do Hamas.

Os inúmeros ataques dos huthis nessa importante rota comercial marítima fizeram o tráfego de navios porta-contêineres cair 70%, disse à AFP Ami Daniel, fundador e líder do Windward, um grupo de assessoria sobre transporte marítimo.

Nesse contexto, Blinken faz uma viagem por diferentes países da região que o levou a se reunir com líderes israelenses e com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas. A AP perdeu o controle da Faixa de Gaza para o Hamas em 2007 e agora exerce apenas um poder limitado na Cisjordânia ocupada.

Os Estados Unidos querem ver reformas nessa entidade para que ela possa assumir um papel de liderança no futuro de Gaza após a guerra.

Na reunião de quarta-feira (10), Abbas e Blinken discutiram "a importância da reforma da Autoridade Palestina (…) para que esta possa assumir, de forma eficaz, a responsabilidade de Gaza", disse o diplomata americano, que reiterou seu apoio à criação de um Estado palestino.

Depois de quase uma semana no Oriente Médio, Blinken disse que seus interlocutores transmitiram-lhe a necessidade de se "evitar" a propagação da guerra e de se "desenvolver uma melhor maneira de avançar para a região e, em particular, para israelenses e palestinos".

A mesmo juíza que foi atacada por um réu em um tribunal de Las Vegas (EUA) na semana passada condenou, na segunda-feira (8) seu agressor a até quatro anos de prisão em um caso não relacionado ao ataque.

Deobra Delone Redden pulou o banco dos réus e atacou a juíza do Tribunal Distrital do Condado de Clark, Mary Kay Holthus, em sua sala de audiências na semana passada, após tentar convencer a juíza de que estava mudando em relação a seu passado violento. Ele compareceu ao tribunal algemado, com uma máscara no rosto e luvas laranjas nas mãos.

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A sentença proferida na segunda-feira foi relacionada a um ataque com um taco de beisebol a uma pessoa no ano passado. Redden estava cercado por um grupo de oficiais da prisão. Seu advogado, Caesar Almase, recusou-se a comentar do lado de fora do tribunal.

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O ataque

No ataque na semana passada, Redden teve que ser imobilizado pelos oficiais da corte e da prisão, além de membros da equipe do tribunal - incluindo alguns que foram vistos desferindo socos. Um funcionário do tribunal foi hospitalizado para tratamento de um corte sangrando na testa e um ombro deslocado.

Redden lançou-se sobre a juíza logo após pedir clemência e se descrever como "uma pessoa que nunca para de tentar fazer a coisa certa, não importa o quão difícil seja".

Quando ficou claro que Holthus iria sentenciá-lo a tempo de prisão, o oficial de justiça se moveu para algemar Redden e levá-lo sob custódia. Foi quando o acusado começou a gritar palavrões e avançou, enquanto as pessoas na plateia do tribunal começaram a gritar.

Redden saltou sobre a mesa de defesa, mergulhou sobre o banco da juíza e caiu sobre Holthus. O vídeo mostrou a juíza caindo para trás contra uma parede e uma bandeira americana caindo sobre eles. Holthus sofreu alguns ferimentos, mas voltou ao trabalho no dia seguinte. Fonte: Associated Press.

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Esta segunda (8) marca um ano da tentativa de golpe que destruiu a Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal (DF). Nas redes sociais, o prefeito do Recife João Campos (PSB) se posicionou contra a invasão criminosa.

O gestor considerou o episódio como "um dos maiores ataques à democracia" na história do Brasil e disse que a data deve ser lembrada como um marco de repúdio. Milhares de pessoas foram ao DF para se opor contra o resultado das urnas. Na visão do prefeito, essa mobilização mostrou que o estado democrático segue inabalado.

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Em Brasília, autoridades se reúnem no Congresso em um evento simbólico marcado às 15h desta segunda (8). O Recife deve ser representado pela vice-prefeita, Isabella de Roldão (PDT).

Um ataque a tiros nesta quinta-feira (4) em uma escola de ensino médio no estado de Iowa, no centro-oeste dos Estados Unidos, deixou "várias vítimas baleadas", anunciaram autoridades locais, sem detalhar quantas e se houve mortos.

“Já não há mais perigo para a população”, disse a jornalistas o xerife Adam Infante, que confirmou que o autor dos disparos havia sido identificado, embora não tenha revelado sua identidade.

"Ainda não sabemos exatamente quantos estão feridos, ou qual a extensão, mas estamos trabalhando nisso", declarou o xerife do condado de Dallas após o ataque na Perry High School.

Segundo Infante, a polícia foi informada sobre a presença de um homem armado às 7h37 locais (10h37 de Brasília). Chegou então “em sete minutos” e “localizou várias vítimas baleadas”, afirmou.

“Felizmente havia muito poucos alunos e professores” na escola porque era cedo e as aulas ainda não haviam começado, explicou.

De acordo com a imprensa local, era o primeiro dia de volta após o recesso do Natal.

Escolas e instituições de ensino em geral são frequentemente cenário de ataques a tiros nos Estados Unidos. Em maio de 2022, um homem matou 19 alunos e dois professores no colégio de ensino fundamental Robb da cidade de Uvalde, no Texas.

Após decidir pela continuidade do condenado Delone Redden na prisão, a juíza de Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos, foi atacada pelo réu, nessa quarta (3). Ele pulou em cima da magistrada e precisou ser contido por seguranças do tribunal.

Momentos antes da decisão, Delone confessou ser culpado pelo crime de agressão agravado por lesões corporais. O advogado defendia o pedido de liberdade condicional através do pagamento de fiança.

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"Acho que vale arriscar", sugeriu o defensor. "Com esse histórico, não dá", respondeu a magistrada Mary Kay Holthus, do Condado de Clark.

Após ouvir que ficaria mantido atrás das grades, Delone xinga a juíza e "voa" em cima dela. O áudio captado permite ouvir ele socando a mulher várias vezes e o alarme sendo acionado.

Seguranças do tribunal correram para interromper as agressões. Apesar do ataque, Mary Kay Holthus não ficou ferida. Por outro lado, um delegado que ajudou a interromper o ataque precisou ser hospitalizado.

A magistrada foi escoltada para fora do tribunal e todos os outros réus que aguardavam julgamento foram retirados do local.

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A Rússia pediu neste sábado (30) que o Conselho de Segurança da ONU se reúna, depois que ataques da Ucrânia deixaram pelo menos 14 mortos na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, Maria Zakharova, disse que a Grã-Bretanha e os Estados Unidos são culpados de encorajar Kiev a realizar o que ela descreveu como um "ataque terrorista". Ela também culpou os países da União Europeia que forneceram armas à Ucrânia.

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"O silêncio em resposta à barbárie desenfreada dos ucranianos e dos seus e cúmplices das 'democracias civilizadas' será semelhante à cumplicidade nos seus atos sangrentos", afirmou o ministério em um comunicado.

Em relação ao ataque em Belgorod, o governador da região Vyacheslav Gladkov descreveu neste sábado, nas redes sociais, que a situação atual como a pior que a cidade enfrentou desde que Moscou iniciou a invasão em grande escala na Ucrânia, há quase dois anos. Fonte:

Um bombardeio russo na região de Kherson, no Sul da Ucrânia, matou quatro pessoas neste domingo, 24, incluindo um homem de 87 anos e sua mulher, de 81, após o prédio onde moravam ser atingido.

O ataque feriu outras nove pessoas, incluindo um jovem de 15 anos, e provocou incêndios em casas, numa instalação privada de saúde e num gasoduto local, disse o chefe da administração militar regional, Oleksandr Prokudin.

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"Não há feriados para o inimigo", escreveu Andrii Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano, nas redes sociais. "Eles [os feriados] não existem para nós enquanto o inimigo matar o nosso povo e permanecer nas nossas terras."

O bombardeio em Kherson atingiu o centro da capital da região de mesmo nome. O ataque ocorreu enquanto a Ucrânia se prepara para celebrar oficialmente o Natal pela primeira vez no dia 25 de dezembro, tendo anteriormente comemorado a data em 7 de janeiro.

A população é majoritariamente cristã ortodoxa - crença também majoritária na Rússia - e a religião segue o calendário juliano.

Alguns ucranianos ortodoxos celebraram o Natal em 25 de dezembro do ano passado, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. A Igreja Ortodoxa Russa comemora o nascimento de Jesus em 7 de janeiro.

O Mosteiro das Cavernas, Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Kiev, realizou a celebração de Natal em 7 de janeiro deste ano, mas a cerimônia foi realizada em língua ucraniana pela primeira vez nos 31 anos de independência do país.

O presidente Volodymyr Zelensky assinou legislação em julho, transferindo o feriado para 25 de dezembro, embora uma das duas organizações concorrentes da Igreja Ortodoxa da Ucrânia esteja mantendo a data de janeiro ditada pelo calendário juliano.

Para marcar a véspera de Natal, em 24 de dezembro, Zelensky dirigiu-se à nação em vídeo filmado em frente à iluminada Catedral de Santa Sofia, no centro de Kiev.

Ele garantiu aos ucranianos que lutam contra a invasão que "passo a passo, dia a dia, a escuridão está perdendo".

"Hoje, este é o nosso objetivo comum, o nosso sonho comum. E é precisamente para isso que serve a nossa oração comum hoje. Pela nossa liberdade. Pela nossa vitória. Pela nossa Ucrânia", disse Zelensky.

Mais ataques

Kherson não foi a única região da Ucrânia a ser atacada neste domingo. As forças russas lançaram 15 ataques de drones durante a noite, e 14 drones Shahed, de fabricação iraniana, foram destruídos nas regiões de Mykolaiv, Kirovohrad, Zaporíjia, Dnipro e Khmelnytsky, informou a força aérea ucraniana.

Enquanto isso, duas pessoas ficaram feridas durante bombardeio russo contra 20 cidades e vilarejos na região de Kharkiv, no Norte da Ucrânia, disse o governador Oleh Syniehubov.

Na Rússia, um homem ficou ferido na região de Bryansk depois que uma vila perto da fronteira com a Ucrânia foi atacada, disse o governador da região, Alexander Bogomaz. Fonte: Associated Press

A polícia da República Checa afirmou nesta sexta-feira, 22, que o atirador que deixou 14 mortos e 25 feridos na quinta-feira, 21, em uma universidade no centro de Praga tinha munição para causar um massacre ainda maior. Isso só não ocorreu porque houve a intervenção dos policiais para conter o atirador, que acabou cometendo suicídio.

Os primeiros policiais chegaram ao local minutos depois que o atirador, identificado como um estudante checo de 24 anos, começou a fazer os disparos. Os policiais já procuravam o suspeito havia horas. Eles encontraram o corpo de seu pai em sua casa na cidade de Hostounn, a 35 quilômetros de Praga. Mais de 220 policiais estiveram envolvidos na operação, segundo o chefe de polícia de Praga, Petr Matejicek.

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O agressor entrou no prédio da Faculdade de Artes e disparou indiscriminadamente. Em seguida, se dirigiu ao telhado do prédio da Universidade Carolina de Praga e começou a atirar contra pessoas na rua. Mais tarde, cercado por policiais, o agressor, que tinha porte de arma, se matou.

A polícia não especificou o tipo de arma ou munição usadas no ataque, o pior na história recente do país. De acordo com relatos de testemunhas, a presença do agressor no prédio levou a cenas dramáticas, com pessoas pulando de parapeitos.

Entre os mortos está Lenka Hlavkova, diretora do Instituto de Musicologia da universidade. Os estudantes também fizeram barricadas nas salas de aula para impedir a entrada do agressor.

Segundo a polícia, o atirador é ainda suspeito de ter cometido um duplo assassinato, de um pai de 32 anos e seu bebê, de 2 meses, em uma floresta perto de Praga, no dia 15.

Homenagem

Dezenas de checos se reuniram ontem em frente à universidade para prestar homenagem às vítimas. Na entrada do prédio, e em pequenos grupos, eles criaram um memorial com centenas de velas e flores. "Não estamos nos EUA, essas coisas não acontecem na República Checa", declarou Richard Smaha, um aluno de 17 anos de uma escola próxima. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem ainda não identificado abriu fogo em Praga, na República Checa, nesta quinta-feira, 21, matou 15 pessoas e feriu cerca de 30 outras. Segundo a polícia, o atirador morreu durante o tiroteio, que ocorreu na Praça Jan Palach, no centro da cidade.

O departamento de Filosofia da Charles University, que fica na praça, foi isolado, disse o prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, assim como os arredores do local.

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A polícia ainda não tem detalhes sobre as causas do ataque e disse que as investigações estão em curso.

Pavel Nedoma, diretor da Galeria Rudolfinum, que também está localizada na praça, disse à televisão pública checa que viu de uma janela uma pessoa que estava atirando com uma arma em direção à ponte Manes, nas proximidades, sobre o rio Vltava.

O primeiro-ministro Petr Fiala cancelou seus eventos programados e estava indo para Praga.

Ataques a tiros são raros na República Checa. A praça palco do ataque foi batizada em nome de Jan Palach, um estudante de 20 anos que ateou fogo a si mesmo em 1969 para protestar contra a ocupação soviética da Checoslováquia.

Ele morreu três anos depois e se tornou um mártir da luta contra o comunismo no país.

Ele era estudante da Universidade Charles, fundada em 1348 e uma das mais antigas do mundo. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Israel multiplicou seus ataques contra a Faixa de Gaza nesta sexta-feira (15) e advertiu que a guerra contra o Hamas, iniciada há 70 dias, durará "mais que vários meses", apesar da pressão dos Estados Unidos para que reduza a intensidade dos ataques e proteja os civis.

O Ministério da Saúde do Hamas reportou "dezenas de mortos e feridos" em bombardeios em Khan Yunis, a grande cidade do sul do território palestino onde Israel ampliou suas operações terrestres.

A cidade vizinha de Rafah também foi atacada.

"Tudo está destruído, há 70 dias enfrentamos esta guerra e esta destruição", lamentou à AFP um sobrevivente, Bakr Abu Hajjaj.

A guerra entre Israel e Hamas começou em 7 de outubro após o ataque sem precedentes dos combatentes do grupo islamista palestino em solo israelense, no qual morreram cerca de 1.200 pessoas, segundo as autoridades.

Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder em Gaza desde 2007 e considerada organização terrorista por Estados Unidos, União Europeia e Israel. Mais de 18.700 pessoas morreram na ofensiva israelense na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do movimento islamista.

- "Mais que vários meses" -

Estados Unidos, principal aliado de Israel, começa a demonstrar impaciência ante o alto número de mortes de civis em Gaza.

"Quero que [os israelenses] se concentrem em como salvar vidas civis. Não que deixem de perseguir o Hamas, mas que tenham mais cuidado", declarou o presidente americano, Joe Biden.

Washington deseja que a ofensiva passe a "operações de baixa intensidade" em "um futuro próximo", segundo a Casa Branca.

Ao fim da guerra, não seria "correto" que Israel ocupasse a Faixa de Gaza a longo prazo, estimou nesta sexta-feira o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca Jake Sullivan, em visita a Israel. Segundo ele, o próprio governo israelense "indicou que não tinha intenção de ocupar Gaza a longo prazo e que o controle de Gaza, seu governo e segurança devem voltar para os palestinos".

Apesar dos apelos, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallan, indicou que a guerra vai durar. O Hamas "construiu infraestruturas subterrâneas e aéreas que não são fáceis de destruir. Levará tempo para fazê-lo, mais do que vários meses, mas venceremos e destruiremos o Hamas, declarou.

- "Mais batalhas" -

"Haverá mais batalhas difíceis nos próximos dias", advertiu Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, que assegurou que os soldados utilizam "novos métodos de combate", como a colocação de cargas explosivas em locais frequentados por combatentes do Hamas.

No total, 117 soldados morreram em Gaza desde o início da ofensiva terrestre em 27 de outubro, segundo o Exército. Esta operação permitiu a Israel tomar o controle de várias regiões ao norte, antes de estender-se a todo o território, incluindo o sul.

Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas no dia do ataque contra Israel, das quais 105 foram liberadas durante uma breve trégua de sete dias que expirou em 1º de dezembro.

O Exército israelense anunciou nesta sexta-feira que recuperou os corpos de três reféns na Faixa de Gaza, incluindo dois soldados de 19 anos, Nik Beizer e Ron Sherman, além do refém franco-israelense Elya Toledano. Segundo esta fonte, ainda há 132 reféns nas mãos do movimento islamista e grupos afiliados.

A guerra mergulhou a Faixa de Gaza em uma grave crise humanitária e 1,9 milhão de habitantes (cerca de 85% de sua população) foram deslocados, segundo a ONU. Muitos deles tiverem de fugir várias vezes à medida que os combates se estendiam.

A Polícia Federal cumpriu na terça-feira (12), em Minas Gerais, quatro mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito policial que apura o ataque hacker ao perfil da primeira-dama, Janja Silva, na rede social X. Segundo a PF, os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e as investigações seguem em andamento.

O perfil de Janja na plataforma X (antigo Twitter) foi hackeado na noite desta segunda-feira (11) e, no ataque, os invasores publicaram mensagens ofensivas e com xingamentos. 

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Além da investigação da PF, a Advocacia-Geral de União (AGU) enviou notificação extrajudicial à rede social X, solicitando providências à empresa. 

Janja considera que as publicações mostram a realidade da misoginia e do machismo presentes no país. “O ódio, a intolerância e a misoginia precisam ser combatidos, e os responsáveis, punidos”, escreveu a primeira-dama em sua conta no Instagram.

Um idoso de 82 anos morreu após ser atacado por um enxame de abelhas, nessa terça (5), no município de Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco. O corpo foi encontrado por familiares dentro de um açude.

Alberto Alfredo da Silva saiu para pescar por volta das 5h e não voltou no horário de costume. A família estranhou o sumiço e deu início a buscas na zona rural da cidade.

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A Polícia Civil informou que o idoso foi encontrado já sem vida, com abelhas grudadas no corpo. Ele foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, também no Agreste. As investigações foram iniciadas pela Delegacia da 136ª Circunscrição.

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Uma turista natural de Boston, nos Estados Unidos, morreu após um incidente com tubarão, enquanto praticava stand-up paddle (o "remo em pé") junto a um familiar em uma praia de Nassau, capital das Bahamas, nessa segunda-feira (4). A vítima estava a cerca de um quilômetro da costa quando foi atacada pelo animal marinho. Um salva-vidas de plantão, que avistou o incidente, realizou o resgate da dupla em um barco, de acordo com a Força Policial Real das Bahamas. 

"A vítima recebeu reanimação cardiorrespiratória. No entanto, ela sofreu ferimentos graves no lado direito do corpo, incluindo a região do quadril direito e também o membro superior direito", disse Desiree Ferguson, porta-voz da força. A mulher, que não teve o nome divulgado, foi declarada morta depois que os socorristas determinaram a ausência de sinais vitais. A mulher passava as férias com a família no Caribe.

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Os ataques de tubarão são raros nas Bahamas, mas vários foram relatados nos últimos meses. No mês passado, uma mulher alemã de 47 anos desapareceu durante uma viagem de mergulho no West End, Grand Bahama, após encontrar um tubarão, informou a polícia local. Em junho, uma mulher de Iowa foi atacada por um tubarão enquanto praticava mergulho nas Bahamas, e teve a perna amputada no incidente. 

Em setembro de 2022, outra turista dos Estados Unidos foi morta por um tubarão nas Bahamas enquanto praticava mergulho com snorkel. A mulher, de 58 anos, era da Pensilvânia e passageira do navio de cruzeiro Harmony of the Seas. Ela participava de uma excursão em um local popular perto de Green Cay quando foi atacada por um tubarão-touro.   

Mais de 50 espécies de tubarões são encontradas ao longo da Costa Leste e no Mar do Caribe, incluindo tubarões tigre, martelo e tubarões de recife do Caribe, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). 

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- - > ‘Mãe salva filha e morre em incidente com tubarão no México

 

A jovem María Fernanda Martínez Jiménez, de 26 anos, morreu afogada após um incidente com tubarão na praia de Melaque, no município de Cihuatlán, em Jalisco, no México. O caso é do último sábado (2) e aconteceu durante as férias da mulher na costa mexicana. Ela estava acompanhada da filha de cinco anos, que era o alvo inicial do ataque do animal marinho. Ao salvar a criança, a mulher teve a perna arrancada pelo tubarão. 

Relatos divulgados pela imprensa do país apontam que a mulher conseguiu resgatar a filha a tempo de colocá-la sobre uma boia inflável. No mesmo momento, o tubarão mordeu uma das pernas de María e a puxou para debaixo d'água. A vítima teve o membro amputado imediatamente e acabou sofrendo de uma hemorragia, que a impediu de nadar por conta própria e provocou uma morte por afogamento. O ataque aconteceu a cerca de 20 metros da faixa de areia.  

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Segundo a página do Facebook Proteção Civil e Bombeiros de Cihuatlán, as equipes recuperaram o corpo de uma mulher sem perna após ter sido atacada “aparentemente” por um tubarão. Os policiais realizaram apoio e prevenção no evento de Travessia Aquática na Baía de Melaque, ao receberem relato de uma pessoa com problemas para sair do mar, na área do Parque Aquático” foi indicado. 

O corpo foi resgatado e levado até a areia, mas não apresentava mais sinais vitais. Apesar do susto, a criança de cinco anos escapou ilesa. María Fernanda era bióloga marinha e formada pelo Centro Universitário Litoral Sul. No domingo (3), foi realizada uma cerimônia religiosa em homenagem à vítima. 

A prefeitura da região de La Huerta, onde Cihuatlán está localizada, emitiu um alerta de presença de tubarão. "O Governo Municipal de La Huerta informa: diante dos acontecimentos no município de Cihuatlán Jalisco, pedindo à população que tomem precauções nas praias locais". O animal que atacou a banhista se tratava de um tubarão-touro fêmea, que se beneficia da costa na região para conseguir se reproduzir. 

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Israel intensificou neste sábado, 2, os bombardeios no sul da Faixa de Gaza, onde tinha orientado os civis residentes no norte do território palestino a se refugiar. Os militares israelenses ordenaram aos moradores da divisa entre as duas áreas a abandonar suas casas, sinal de uma possível incursão terrestre no sul. A ordem veio em meio a pedidos dos EUA para que Israel proteja os civis de Gaza após o colapso da trégua de uma semana com o Hamas.

A exigência se parece a ordens dadas por Israel antes de entrar no norte do enclave no final de outubro. Em um comunicado, os militares israelenses informaram que atingiram mais de 400 alvos do Hamas em Gaza, incluindo mais de 50 ataques em Khan Younis, a maior cidade do sul de Gaza, onde centenas de milhares de deslocados se abrigaram depois de terem sido instruídos a deixar o norte. O Ministério do Interior de Gaza disse que Al Qarara, uma cidade próxima, também foi atingida.

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O Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse em um comunicado na tarde de ontem que 193 pessoas foram mortas nos bombardeios. E acrescentou que, desde os ataques terroristas do Hamas ao território israelense em 7 de outubro, mais de 15.000 pessoas morreram em Gaza, um salto acentuado em relação à contagem anterior de mais de 13.300 em 20 de novembro.

Deslocamento

Alguns palestinos perto de Khan Younis disseram que aviões militares israelenses lançaram panfletos orientando as pessoas a se retirar para abrigos na área de Rafah, uma cidade na fronteira de Gaza com o Egito.

Os folhetos, que tinham a insígnia das Forças de Defesa de Israel, declaravam Khan Younis como "uma zona de combate perigosa".

As forças terrestres israelenses já capturaram partes do norte de Gaza e as autoridades afirmaram durante semanas que a sua infantaria pretende se dirigir-se para o sul na direção de Khan Younis.

As aldeias do sul que receberam ordem de retirada ontem ficam entre a fronteira israelense e Khan Younis, sugerindo que as forças israelenses podem estar se preparando para avançar através delas. Entre elas estão Al Qarara, Bani Suheila, Abasan e Khuza'a.

Cerca de 1,8 milhão de habitantes de Gaza, mais de três quartos das pessoas que vivem no território, já foram deslocados pela guerra, segundo a ONU, e muitos dizem que não há mais lugar de refúgio.

Ainda assim, no início da tarde de ontem, multidões de residentes de Al Qarara começaram a fugir para o sul, alguns deles deslocados pela segunda vez desde o início da guerra.

Também ontem, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, declarou que os EUA se opõem à realocação forçada de residentes de Gaza para o Egito ou para campos de refugiados fora do enclave.

Em meio à retomada dos bombardeios após o colapso da trégua que permitiu a troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses, o Hamas anunciou que não haverá mais trocas até o fim da guerra. O vice-chefe político do grupo terrorista, Saleh al-Arouri, exige um cessar-fogo definitivo para a manutenção das trocas, uma condição que Israel não dá sinais de concordar.

Lula fala em genocídio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a ofensiva israelense em um entrevista ao canal de televisão do Catar Al Jazeera. Lula disse que as respostas israelenses aos ataques terroristas de 7 de outubro são "ainda mais sérias" que o ataque do grupo terrorista Hamas e voltou a falar em "genocídio". As declarações foram transmitidas na noite de sexta-feira. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cinco pessoas foram baleadas durante um ensaio de carnaval em Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco, na noite da quarta-feira (29). O caso aconteceu por volta das 20h30, enquanto um grupo ensaiava rotinas de caboclinho, uma dança tradicional do estado, na Rua Vicente Celestino, no bairro de Nova Goiana. Durante a apresentação, um homem desconhecido e usando uma máscara para cobrir o rosto, invadiu o ensaio e disparou contra o balé. Quatro mulheres e uma criança de cinco anos ficaram feridas. 

Segundo testemunhas, o homem chegou ao local de moto e fugiu logo após disparar contra as vítimas. Ele não foi identificado pela população e, até a publicação desta reportagem, não havia sido preso. Policiais da 3ª CIPM foram acionados ao local após a ocorrência. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas foram levadas para o Hospital Belarmino Correia e, segundo a equipe médica, estão fora de risco. As mulheres têm entre 18 e 34 anos, e estavam no local como espectadoras. Um vídeo (veja abaixo) mostra alguns segundos de correria após o atentado, e um homem carregando a criança de cinco anos, ferida, no colo.

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As buscas pelo autor do crime já foram iniciadas. O caso é investigado pela Polícia Civil, através da Delegacia Seccional do município, como tentativa de homicídio. Segundo a corporação, as investigações seguem "até elucidação do caso".

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