Prefeitos devem cuidar dos primeiros anos da educação básica do país, diz a Constituição Federal de 1988. Este é o maior crime educacional na Terra de Cabral. Primeiro devido ao fato dos Municípios não possuírem recursos próprios para esse segmento, segundo pelo fato de não terem interesse em educar a população, pois teriam, em tese, suas atividades públicas fiscalizadas. É igual a deixar a chave do “galinheiro” não mão da Raposa para que ela tome conta.
Dados da CGU (Controladoria Geral da União) confirmam que de cada quatro reais destinados à educação pela União, pelo menos um real fica no meio do caminho, no bolso de algum corrupto. Precisamos dizer mais alguma coisa?
Daí defendermos a ideia da federalização da educação básica, sobretudo da infantil e da fundamental. Se os bancos federais funcionam em diversos grotões do Brasil, a educação básica e pública também pode funcionar. Basta vontade política.
Nas favelas a situação educacional é muito pior. Se nas áreas urbanas as escolas públicas são poucas, ineficientes e esquecidas, imaginem na Favela. O analfabetismo entre jovens nessas áreas (aglomerados sub-normais, segundo o IBGE) é o dobro das áreas urbanas (8,4%). Os Estados nos quais a situação é mais grave é AL (26,7%), PB (21,3%) e RN (16,3).
2012 é ano de eleição, fica o alerta.
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