Político por paixão e agora Ministro da Educação. Isto mesmo, Mercadante deverá assumir em breve o MEC. A pasta, que nos últimos anos foi liderada por um técnico, Fernando Haddad, agora estará mais perto das necessidades sociais do país. Acredito que Mercadante será metade Ministro de Gabinete e a outra metade um Ministro com os “pés nas ruas” desse país.
O MEC hoje caminha sozinho, pois a muito tempo suas políticas educacionais deixaram de ser de governo e passaram a ser de Estado. O Inep, apesar de sua ineficiência frente ao Enem e em relação às avaliações da educação superior, está estruturado. Precisará rever tradicionais conceitos sobre o público e o privado.
Os Desafios de Mercadante são o Enem e o Pronatec, além da necessidade de se combater o analfabetismo e a péssima qualidade da educação básica. Mercadante deve trabalhar para aproximar a educação superior do Ministério da Ciência e Tecnologia. Dizem que ele será um Ministro apenas desse segmento, porém poderá surpreender.
17 ANOS PARA CONCLUIR O DOUTORADO - Nosso futuro Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, teve sua vida acadêmica prejudicada pelas atividades políticas (foi Deputado Federal de 1991-1995 e 1999-2003; e Senador de 2003 -2011), Seu mestrado em economia na USP durou 12 anos (1977-1989) e seu doutorado na Unicamp 17 anos (1995-2010).
Isso não desmerece em nenhum momento seu currículo. Acredito que um político da qualidade de Mercadante aproximará o “frio” Ministério da Educação da realidade de nosso país.
O MEC parece uma Ilha da revista “Caras”, cheio de celebridades “acadêmicas” e tecnogratas, que criticam tudo e acham que só o setor público sabe fazer as coisas. Porém, depois de uma temporada naquele Ministério criam suas consultorias para corrigir seus próprios erros, e lógico fazer uma “gorda” poupança!
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