Magno Martins

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Política Diária

Perfil:Graduado em Jornalismo pela Unicap e com pós-graduação em Ciências Políticas, possui 30 anos de carreira e já atuou em veículos como O Globo, Correio Braziliense, Jornal de Brasília, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Foi secretário de Imprensa de Pernambuco e presidiu o comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados. É fundador e diretor-presidente do Blog do Magno e do Programa Frente a Frente.

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Viva as redes sociais!

Magno Martins, | sab, 21/12/2013 - 00:00
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A demissão do ex-secretário de Defesa, Wilson Damázio, reflete na prática não apenas o pulso forte do governador, mas, sobretudo, a importância da pressão exercida hoje pelas redes sociais na internet. As maluquices de Damázio, agredindo profundamente à mulher pernambucana, ganharam uma repulsa tão violenta e rápida na web que o governador não tinha outra saída, a não ser a opção pela degola.

O mundo, hoje, gira em torno da internet. A sociedade, enfim, ganhou o espaço mais democrático do planeta. O controle da mídia pelos governantes veio abaixo com a força impressionante do Twitter, do Facebook, do Instangran, enfim, de todas as ferramentas existentes nas redes sociais.

Tão logo o JC publicou a entrevista, na qual o ex-secretário desqualificou o sexo feminino, pipocaram protestos de todas as naturezas na internet. Diante da reação indignada da sociedade pernambucana, o governador acertou com o secretário para que rabiscasse uma carta de demissão e caísse fora.

Os governantes mudaram com o advento da rede mundial de computadores. Quem agir de costas para os clamores do povo, manifestados nas redes, nos blogs, portais e sites, tende a ter uma vida efêmera na política.

A força das redes sociais se agiganta. Com um simples celular e uma conta na web, a sociedade tomou conta do seu próprio nariz. Isto, sim, é a tribuna mais democrática e poderosa da face da terra. Viva a internet!

LAMENTO– Para o cientista político Adriano Oliveira, o governador perdeu um excelente auxiliar. “O Pacto pela vida é um grande sucesso, especialmente no Grande Recife”, diz Oliveira, para quem o programa só se materializou com bons resultados graças à experiência, a competência e a capacidade do ex-secretário de Defesa. “Mas, o governador não tinha como mantê-lo”, acrescenta.

PT contra Ciro– A bancada do PT no Congresso não aceita a indicação do ex-ministro Ciro Gomes para o Ministério da Saúde, por indicação do PROS e desejo de Dilma, e começou a fazer um movimento em favor da nomeação do secretário-executivo Mozart Salles, que é pernambucano.

Briga boa– Está estabelecido o confronto do Congresso com o Supremo Tribunal Federal. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já postou em seu Twitter que anula qualquer decisão do STF ou TSE que proíba a doação de empresas às campanhas eleitorais. Henrique é bom de briga: já revogou decisão do TSE sobre número de vagas para deputado federal nos Estados.

Mico na saúde- Em Garanhuns, maior centro do Agreste Setentrional, o prefeito Izaias Régis (PTB) ainda paga um preço caro pela decisão de ter fechado o hospital municipal, tão logo assumiu o mandato. A população mais pobre joga na conta dele o preço de ter que se deslocar para municípios próximos em buscar de atendimento emergencial.

Rei virou celebridade– O Brasil chorou, ontem, a morte do cantor pernambucano Reginaldo Rossi. Projetado na noite recifense com uma música que agradava a gregos e troianos, Rossi ganhou o mundo, virou celebridade sem nunca, entretanto, perder a doçura e a simplicidade. Era, realmente, uma figura adorável, que fará muita falta.

CURTAS

CRESCIMENTO – Em viagem ao Araripe, que começou, ontem, o senador Armando Neto voltou a dar estacadas no governador. Sustentado em dados do Banco Central, ele apresentou números que Pernambuco está crescendo numa proporção que não acompanha a velocidade de Estados do Nordeste, como Bahia e Ceará.

BALANÇO– Num balanço de 2013 ontem na rádio Gravatá FM, o prefeito Bruno Martiniano (PTB) disse que enfrentou muitas dificuldades para colocar a casa em ordem do ponto de vista financeiro por causa da tremenda herança maldita que recebeu do grupo que governou o município nos últimos 12 anos.

Perguntar não ofende: Eduardo já vai deixar o sucessor de Damásio para João Lyra nomear?

 

 

 

 

 

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