Luiz Mendes

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Deixa que eu chuto

Perfil: Graduado em Jornalismo pela Faculdade Maurício de Nassau. Começou a carreira trabalhando em rádio e atualmente é editor de esportes do LeiaJá

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Um jogo do Brasil, uma camisa do México e um treino da Espanha

Luiz Mendes, | sex, 13/06/2014 - 11:21
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Um jogo do Brasil, uma camisa do México e um treino da Espanha

Já está tendo Copa e pra mim começou ontem ou antes de ontem. O dia que antecedeu a minha chegada ao Salvador foi marcado pela tensão e ansiedade por ter a oportunidade de cobrir a minha primeira Copa do Mundo in loco e isso refletiu no meu corpo na forma de febre, calafrios e disfunções intestinais.

Passado, em partes, todo o mal era hora de cair em campo e ir ao trabalho. 12 de março foi o dia que os cronistas esportivos foram obrigados a trocar a namorada por outra paixão, o jornalismo.

Não há do que reclamar quando você passa lembrar que está realizando um sonho de infância e ainda recebendo por algo que muita gente faria questão de pagar para estar no seu lugar. Às vezes exercer o jornalismo é melhor do que trabalhar.

Vestido com uma camisa da seleção mexicana recém-ganhada no Dia dos Namorados chego ao Centro de Mídia da Fonte Nova, em Salvador. O traje e o nome latino fazem com que todas as pessoas que se dirigiam até mim sempre vinham acompanhadas de um “¡Hola! ¿Qué tal?” ou um “Muchas Gracias”. Durante muito tempo fiquei gostando da brincadeira.

Estava feliz, pero no mucho. Já sabia que a coletiva do treinador da Holanda iria me permitir assistir apenas os primeiros minutos do jogo do time de Felipão. Antes disso tinha que conferir as palavras de Casillas, Xavi e Del Bosque sobre a estreia da atual campeã mundial. Fora o ar prepotente dos jogadores de Real Madrid e Barcelona, nada de muito diferente. Segue o passeio na roça.

Logo depois fui até as tribunas de imprensa conferir o treinamento do os espanhóis. Não sabia eu que eles queriam privacidade e dez minutos após a minha chegada fui convidado gentilmente a me retirar do recinto.

Hora de esperar o início do jogo do Brasil. Ao meu lado Breno Costa, do Diário de Pernambuco, e dividiam a mesa conosco um árabe, cinco japoneses, um italiano e outro brasileiro. Foi a segunda vez que vi um jogo da seleção repleto de estrangeiros por perto. É uma sensação bacana ver como eles veneram o time brasileiro. Recomendo.

Como a alegria dos menos favorecidos não dura muito, estava na hora de ir para a coletiva dos holandeses. Nesse momento o Brasil já tinha empatado a partida contra a Croácia e estava bem melhor no jogo. A alegria dos menos favorecidos teve seu efeito bumerangue. Antes que chegássemos ao local da entrevista, fomos avisados que ela tinha sido adiada e seria realizada apenas após o final do primeiro jogo da Copa do Mundo. Ainda deu tempo de ver Fred e a sua atuação mambembe dentro da área que resultou no segundo gol brasileiro.

Mas as máximas populares são impiedosas e foi-se a alegria outra vez. O sinal do jogo é interrompido nas TVs do Centro de Mídia com a imagem do treinador holandês e o principal craque do seu time na área da entrevista.Todos jornalistas que estavam no local abandonaram Neymar & Cia e correram para a coletiva, pois estavam ali pra isso.

O gol de Oscar só deu pra ver quando já passavam os melhores momentos da partida. Meu primeiro dia de Copa me rendeu novas e boas histórias. Ainda bem que anda faltam 30 dias para isso acabar.

3 dentro

- Neymar. A primeira atuação do principal jogador da seleção mostra que ela quer essa Copa pra ele. Assim como 1986 foi de Maradona. Começou melhor do que muitos esperavam.

- Oscar. O mais questionado dos atletas do Brasil no período pré-Copa, o camisa 11, se não calou, fez alguns críticos engolirem as palavras pelo futebol que demonstrou ontem. O fato enche a torcida de esperança, pois todos sabem que ele pode render mais.

- Julio Cesar. Outro nome que sempre vem acompanhado pela desconfiança se mostrou seguro e necessário quando foi preciso.

3 fora

- Fred. Aguardado como homem gol do Brasil, só foi percebido pelo bisonho pênalti que cavou. Tem crédito porque pode ser decisivo como poucos dentro da seleção.

 - Yuichi Nishimura. O árbitro japonês mostrou mais uma vez ser muito fraco na arte de soprar apito. A demora em aplicar os cartões para os croatas e o bisonho pênalti marcado em Fred foram suas marcas no jogo.

 

- Daniel Alves. Sem acertar cruzamentos e dando espaços pelo lado direito da defesa do Brasil, o jogador do Barcelona deixou muito a desejar.Um jogo do Brasil, uma camisa do México e um treino da Espanha

Já está tendo Copa e pra mim começou ontem ou antes de ontem. O dia que antecedeu a minha chegada ao Salvador foi marcado pela tensão e ansiedade por ter a oportunidade de cobrir a minha primeira Copa do Mundo in loco e isso refletiu no meu corpo na forma de febre, calafrios e disfunções intestinais.

Passado, em partes, todo o mal era hora de cair em campo e ir ao trabalho. 12 de março foi o dia que os cronistas esportivos foram obrigados a trocar a namorada por outra paixão, o jornalismo.

Não há do que reclamar quando você passa lembrar que está realizando um sonho de infância e ainda recebendo por algo que muita gente faria questão de pagar para estar no seu lugar. Às vezes exercer o jornalismo é melhor do que trabalhar.

Vestido com uma camisa da seleção mexicana recém-ganhada no Dia dos Namorados chego ao Centro de Mídia da Fonte Nova, em Salvador. O traje e o nome latino fazem com que todas as pessoas que se dirigiam até mim sempre vinham acompanhadas de um “¡Hola! ¿Qué tal?” ou um “Muchas Gracias”. Durante muito tempo fiquei gostando da brincadeira.

Estava feliz, pero no mucho. Já sabia que a coletiva do treinador da Holanda iria me permitir assistir apenas os primeiros minutos do jogo do time de Felipão. Antes disso tinha que conferir as palavras de Casillas, Xavi e Del Bosque sobre a estreia da atual campeã mundial. Fora o ar prepotente dos jogadores de Real Madrid e Barcelona, nada de muito diferente. Segue o passeio na roça.

Logo depois fui até as tribunas de imprensa conferir o treinamento do os espanhóis. Não sabia eu que eles queriam privacidade e dez minutos após a minha chegada fui convidado gentilmente a me retirar do recinto.

Hora de esperar o início do jogo do Brasil. Ao meu lado Breno Costa, do Diário de Pernambuco, e dividiam a mesa conosco um árabe, cinco japoneses, um italiano e outro brasileiro. Foi a segunda vez que vi um jogo da seleção repleto de estrangeiros por perto. É uma sensação bacana ver como eles veneram o time brasileiro. Recomendo.

Como a alegria dos menos favorecidos não dura muito, estava na hora de ir para a coletiva dos holandeses. Nesse momento o Brasil já tinha empatado a partida contra a Croácia e estava bem melhor no jogo. A alegria dos menos favorecidos teve seu efeito bumerangue. Antes que chegássemos ao local da entrevista, fomos avisados que ela tinha sido adiada e seria realizada apenas após o final do primeiro jogo da Copa do Mundo. Ainda deu tempo de ver Fred e a sua atuação mambembe dentro da área que resultou no segundo gol brasileiro.

Mas as máximas populares são impiedosas e foi-se a alegria outra vez. O sinal do jogo é interrompido nas TVs do Centro de Mídia com a imagem do treinador holandês e o principal craque do seu time na área da entrevista.Todos jornalistas que estavam no local abandonaram Neymar & Cia e correram para a coletiva, pois estavam ali pra isso.

O gol de Oscar só deu pra ver quando já passavam os melhores momentos da partida. Meu primeiro dia de Copa me rendeu novas e boas histórias. Ainda bem que anda faltam 30 dias para isso acabar.

3 dentro

- Neymar. A primeira atuação do principal jogador da seleção mostra que ela quer essa Copa pra ele. Assim como 1986 foi de Maradona. Começou melhor do que muitos esperavam.

- Oscar. O mais questionado dos atletas do Brasil no período pré-Copa, o camisa 11, se não calou, fez alguns críticos engolirem as palavras pelo futebol que demonstrou ontem. O fato enche a torcida de esperança, pois todos sabem que ele pode render mais.

- Julio Cesar. Outro nome que sempre vem acompanhado pela desconfiança se mostrou seguro e necessário quando foi preciso.

3 fora

- Fred. Aguardado como homem gol do Brasil, só foi percebido pelo bisonho pênalti que cavou. Tem crédito porque pode ser decisivo como poucos dentro da seleção.

 - Yuichi Nishimura. O árbitro japonês mostrou mais uma vez ser muito fraco na arte de soprar apito. A demora em aplicar os cartões para os croatas e o bisonho pênalti marcado em Fred foram suas marcas no jogo.

- Daniel Alves. Sem acertar cruzamentos e dando espaços pelo lado direito da defesa do Brasil, o jogador do Barcelona deixou muito a desejar. 

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