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A governadora Raquel Lyra (PSDB) recebeu a imprensa no Palácio do Campo das Princesas, nesta quarta-feira (6), para apresentar um balanço de seu primeiro ano de governo. Entre os principais pontos abordados, a mandatária mencionou os investimentos previstos para 2024, que somam uma faixa de mais de R$ 8 bilhões para todo o estado. 

Sem mencionar muitos outros dados, além dos números de investimento e financiamento que o estado deverá receber nos próximos anos, a gestora se mostrou positiva no que diz respeito ao que foi feito durante seu primeiro ano de mandato. 

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Na retrospectiva levantada, Lyra mencionou os cortes e contingenciamentos que tiveram de ser feitos, no início do ano, para reequilibrar as contas. “A gente olhou pro desequilíbrio de caixa, de quase R$ 400 milhões, e não ficamos de braços cruzados. No primeiro momento, a gente já lançou um decreto de contingenciamento de gastos, que fez a gente ser reconhecido na [Secretaria do Tesouro Nacional] STN em setembro e outubro desse ano, como o estado que trabalhou mais com equilíbrio fiscal, com melhoria da despesa da qualidade da receita do nordeste, e o quarto do Brasil”, destacou. 

'Críticas são bem-vindas'

Em seu primeiro ano como primeira governadora mulher em Pernambuco, Lyra reconhece que recebeu críticas ao longo dos meses, e entende que elas são válidas, se acompanhadas de construção. “A crítica é bem-vinda, desde que seja uma crítica construtiva. No mais, acho que faz parte da democracia, mas tem muita responsabilidade com aquilo que a gente coloca, porque o estado das coisas, é bom ser pontuado, de como a gente chegou no governo, e como estamos conseguindo trazer até o final do ano, e como vamos conseguir avançar nos anos seguintes. Chego não tendo feito tudo o que eu gostaria de ter feito no primeiro ano, mas com a sensação de que fiz tudo o que era possível fazer nesse primeiro ano”, refletiu. 

“Eu costumo aproveitar aquilo que é dito, que eu posso melhorar na nossa condição daqui do governo, mas focar muito naquilo que a gente precisa entregar pra população, de chegar na vida dos invisíveis, na vida de quem mais precisa, dando água, dando estrada, colocando oportunidade de trabalho, dialogando com o governo federal para poder trazer pra cá mais investimentos, nos posicionando em nível internacional, como a gente fez na COP28, em Dubai, apresentando plano de mudança econômica ecológica, estratégia para hidrogênio verde, nos posicionando na nova economia. O mundo está esperando que o Nordeste seja tão grande como se posiciona lá fora, ou no Brasil”, afirmou. 

Violência de gênero 

“Falar de violência de gênero, é importante falar, porque a gente não precisa conviver com isso. Não é natural que uma mulher seja julgada todo o tempo pelo seu gênero e não pelos seus atos. E, para mulheres, sempre se usam adjetivos diferentes do que se usa para homens. E a gente faz as coisas de um jeito diferente sim. A gente tem um olhar diferente para como fazer a gestão, como fazer a política, o debate com a comunidade, olhando o todo e o individual. (...) Agora, o julgamento, e não digo que é um julgamento antecipado, eu digo que é um pensamento torto, pela minha condição de gênero, não o faça. E eu vou falar sobre ele sim. E não me digam que é ‘mimimi’, porque a gente sofre violência política todos os dias. E a gente é assediada todos os dias”, disse a governadora. 

Prioridades para 2024 

“Saúde, segurança, infraestrutura, geração de oportunidade, são temas que estão na boca do pernambucano todos os dias. Na Região Metropolitana mais de mobilidade, para quem vive no interior, o direito de viver na zona rural. A gente está olhando pros arranjos produtivos locais, para poder garantir quer o nosso estado possa crescer em cada região”, concluiu. 

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O deputado Kim Kataguiri (União-SP) protocolou, nesta sexta-feira (1º), um projeto de lei contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que responsabiliza jornais, revistas e portais jornalísticos por declarações de seus entrevistados contra terceiros se houver "indícios concretos" de que a informação é falsa.

O texto, que tem a coautoria do deputado Mendonça Filho (União-PE), diz que as empresas jornalísticas "não podem ser responsabilizadas civilmente por fala de entrevistado, mesmo se à época da publicação havia indícios concretos da falsidade de imputação e se o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos".

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"A decisão do STF é o pior retrocesso para a liberdade de expressão da história da Nova República. Ela fere de morte o jornalismo investigativo e cria uma blindagem ainda maior para a elite política corrupta do nosso País", disse Kataguiri. "Não podemos entrar para o rol de países que não respeitam a liberdade de imprensa."

Os parlamentares ainda pretendem coletar assinaturas para elaborar um projeto de emenda à Constituição (PEC) que também trate do tema. Para isso, eles precisarão coletar 71, ou seja, 1/3, das assinaturas da Câmara.

"Com todo respeito aos ministros, acho que é um gravíssimo equívoco", disse Mendonça Filho. "Não vai ser cerceando a liberdade de expressão e da imprensa que vai se combater o ódio da extrema esquerda e direita. É um remédio que vai virar veneno contra a democracia."

Como mostrou o Estadão, associações de imprensa temem que o entendimento comprometa entrevistas ao vivo e especialistas projetam que a tese fixada pelos ministros poderá estimular a autocensura nas redações.

O julgamento do tema foi concluído em agosto, no plenário virtual do STF, mas a tese ainda não havia sido definida. Os ministros decidiram que os veículos da imprensa podem ser punidos na esfera cível, por danos morais e materiais, mas apenas se ficar provado que não checaram as informações divulgadas.

A tese tem repercussão geral, ou seja, funcionará como diretriz para todos os juízes e tribunais do País.

A proposição de Kim Kataguiri e Mendonça Filho faz parte de mais uma das empreitadas do Congresso Nacional contra decisões recentes do STF. Assim acontece em questões polêmicas como aborto, legalização de drogas e o marco temporal.

Em uma publicação feita no X (antigo Twitter), nessa segunda-feira (13), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pagou uma multa de R$ 72,5 mil após perder uma ação movida pelo Sindicato de Jornalistas Profissionais de São Paulo (SJSP). Por declarações feitas quando ainda era mandatário, Bolsonaro foi condenado por assédio moral e ataques contra a imagem e honra dos profissionais de imprensa durante. 

"Paguei hoje R$ 72.551,74 ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. A Justiça entendeu que eu deveria ser condenado porque atentei, durante o meu mandato, contra a imagem e honra dos profissionais de imprensa", assinou Jair Bolsonaro. A publicação, possivelmente, faz parte das exigências da perda judicial.  

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O processo é, originalmente, de 2021. O ex-presidente foi condenado em primeira instância em junho de 2022 e recorreu da decisão. Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a sentença, aumentando o valor da causa de R$ 50 mil para R$ 72 mil. 

De acordo com a CNN, que obteve contato com a coordenador jurídico do SJSP, Raphael Maia, o pagamento ainda não foi debitado. "Por enquanto ainda não apareceu nada [sobre o depósito] no processo e que pode ser que ele [Jair Bolsonaro] tenha pago a guia no banco, mas ainda não juntou o comprovante nos autos”, disse. 

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A cantora Rihanna deu à luz a um menino, seu segundo filho com o rapper A$AP Rocky, de acordo com relatos da imprensa dos Estados Unidos nesta segunda-feira (21).

A superestrela da música teve o filho no início deste mês, segundo o site de entretenimento TMZ.

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“Fontes com conhecimento direto nos dizem que o bebê chegou em 3 de agosto em Los Angeles”, afirmou o veículo. “Ainda não sabemos o nome da criança, mas sabemos que começa com R e que é um menino”.

A estrela, nascida em Barbados, intérprete de sucessos como "Diamonds" e "Umbrella", deu à luz o primeiro filho em maio de 2022.

Rihanna, cujo nome de registro é Robyn Rihanna Fenty, não lança um álbum desde 2016. Nos últimos anos, acumulou uma fortuna com bem sucedidas marcas de maquiagem, roupas íntimas e alta costura.

O envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro com desvio de joias recebidas por ele na qualidade de presidente da República foi destaque na imprensa internacional. Nas últimas semanas, The Guardian, Le Monde e The Washington Post publicaram reportagens sobre as investigações da Polícia Federal e apontaram que o cerco se fecha na direção ao ex-presidente.

O The Guardian, do Reino Unido, noticiou que a investigação do caso das joias foi ampliada com a Operação Lucas 12:2, deflagrada no dia 11. "‘Todo Rolex conta uma história’, afirmou certa vez o fabricante de relógios de luxo. A polícia brasileira acredita que esse slogan é particularmente verdadeiro quando se trata do relógio cravejado de diamantes no centro de uma investigação sobre a suspeita de furto de presentes oficiais de alto valor por pessoas próximas de Jair Bolsonaro - e possivelmente pelo próprio ex-presidente", começa a reportagem do correspondente Tom Phillips.

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O texto do Guardian cita ainda que o nome escolhido para a operação, que faz referência a um versículo da Bíblia, parece ser uma brincadeira com um bordão de Bolsonaro. "A operação policial foi chamada de Lucas 12:2 - uma referência à frase da Bíblia: ‘Não há nada oculto que não venha a ser revelado, ou escondido que não venha a ser conhecido’. O nome parecia ser uma referência zombeteira a um dos principais bordões de Bolsonaro, do Evangelho de João: ‘Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará'."

O Washington Post, dos Estados Unidos, noticiou a operação policial contra auxiliares de Bolsonaro dando destaque ao valor supostamente recebido pela venda de presentes de luxo: US$ 70 mil. Além de detalhar as investigações da Polícia Federal, a reportagem publicada no jornal americano lembra que há suspeita de envolvimento de Bolsonaro nos atos golpistas de 8 de janeiro e que o ex-presidente está inelegível por 8 anos.

O Le Monde, da França, destacou que Bolsonaro é suspeito de ter desviado presentes para a Presidência para seu benefício pessoal. O jornal francês explicou que o ex-presidente teria levado alguns desses itens para os Estados Unidos após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas eleições. Já em março, quando o caso foi revelado pelo Estadão, o Le Monde tinha descrito o possível envolvimento de Bolsonaro como "embaraçoso" e "extremamente constrangedor". O correspondente do jornal francês no Rio, Bruno Meyerfeld, escreveu que a "imagem de homem do povo" do ex-presidente estava "seriamente abalada".

O Público, de Portugal, afirmou que as denúncias de ex-colaboradores colocam Bolsonaro em "maus lençois". O jornal português destacou a suspeita de envolvimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid na venda de presentes recebidos pela Presidência e as acusações feitas pelo hacker Walter Delgatti Neto durante sessão da CPI do 8 de janeiro. Delgatti afirmou que o ex-presidente pediu que ele tentasse invadir uma urna eletrônica. Em outra reportagem, o Público reportou o pedido de quebra de sigilo fiscal de Bolsonaro e da ex-primeira dama, Michelle.

O El País, da Espanha, publicou um artigo de opinião do jornalista e escritor Juan Arias sobre o assunto. No texto intitulado "A ironia de Bolsonaro que está se afogando no escândalo das joias de ouro e diamantes", o autor destaca a diferença entre o discurso anticorrupção do ex-presidente e as acusações de envolvimento no suposto esquema de venda de presentes. O escritor diz ser irônico que Bolsonaro possa ser preso pelo caso das joias e não por atitudes citadas como mais graves, como "a tentativa de golpe de Estado ou sua zombaria com a epidemia de covid".

"A história dessas joias poderia dar um filme de comédia sobre pequenos traficantes, como o fato de terem sido trazidas escondidas no fundo da mochila de um militar e de alguns desses objetos preciosos, como um colar de diamantes para a esposa de Bolsonaro, ainda estarem retidos na alfândega do Rio e ainda não terem sido recuperados", escreveu Arias.

O ex-presidente Jair Bolsonaro determinou à bancada do seu partido, o PL, que vote em peso contra a possibilidade de veículos de comunicação conquistarem o direito de serem remunerados pelos conteúdos que produzem e são divulgados pelas plataformas digitais. A proposta de obrigar Googgle, Facebook e outras corporações a pagarem pela reprodução do conteúdo jornalístico produzido pela imprensa está no projeto de lei 2630, o PL das Fake News.

Bolsonaro, que quando exercia o comando do Poder Executivo, chegou a declarar guerra a jornais e emissoras de televisão, tenta reforçar a pressão contra a medida que pode favorecer os veículos de comunicação. Nas últimas semanas o ex-presidente vem tendo seu nome exposto na imprensa por conta das seguidas vezes que foi intimado a prestar depoimento à Polícia Federal.

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De seu envolvimento com ações que estimularam atos golpistas a tentativa de entrar no País com joias da Arábia sem declarar à Receita Federal, Bolsonaro teve seu celular apreendido pela PF. O resultado da perícia ainda em andamento é visto com receio por seus aliados. Com hábito de mandar áudios e mensagens por aplicativos via celular, o ex-presidente pode ter deixado provas contra si no aparelho que está com os policiais federais.

O partido tem Bolsonaro tinha a maior bancada na Câmara, onde tramita o projeto das Fake News. São 99 deputados. Já o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegeu 68 deputados. Com a formação de blocos partidários, legendas do centro assumiram o posto que era do PL de maior grupo político na Casa legislativa.

O bloco que reúne União Brasil, Progressistas, PSDB, Cidadania, PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota têm 173 integrantes. Em segundo lugar aparece o bloco do MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC, com 142 deputados. O PL de Bolsonaro está em terceiro.

Desde que o projeto das Fake News teve sua tramitação retomada na atual gestão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os integrantes da legenda de Bolsonaro já vinha tentando embarreirar a votação de toda proposta. Foram contra o requerimento que deu caráter de urgência à proposta e passaram a usar suas redes sociais e os microfones da Casa no plenário para atacar o projeto.

Com a possibilidade de a remuneração à imprensa ser votada separadamente, como defende parte das lideranças governistas, Bolsonaro decidiu agir. Não quer que o setor que ele vê como inimigo tenha o direito de ser remunerado pelo conteúdo que produz.

O Brasil subiu 18 lugares no ranking mundial de liberdade de imprensa, aponta relatório da organização não governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O país, que estava na 110ª colocação, teve evolução no índice e chegou ao 92º lugar. A situação ainda é considerada problemática. A entidade atribui a melhora na posição à saída de Jair Bolsonaro do poder, que “atacou sistematicamente jornalistas e veículos de comunicação”, diz o relatório.

De acordo com o jornalista Artur Romeu, diretor do escritório da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, a posição brasileira tem relação com uma expectativa e uma percepção de otimismo de analistas, jornalistas e pesquisadores, consultados para o levantamento, desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Os dados incluíram até pelo menos março de 2023. O estudo é apresentado anualmente no dia 3 de maio, Dia da Liberdade de Imprensa.

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“Essa subida de 18 posições do Brasil no ranking é a mais importante de um país no continente americano e uma das mais significativas em nível global. O estudo reflete otimismo em relação à possível volta à normalidade nas relações entre governo e imprensa”. O diretor da RSF entende que nos quatro anos do governo anterior as relações foram fragmentadas com um governo “hostil” ao jornalismo de maneira geral. 

Artur Romeu chama a atenção para o fato de que essa subida de 18 posições não necessariamente reflete uma mudança que já ocorreu no país. “É um otimismo em relação às mudanças possíveis, que precisa ser confirmado pelas atitudes das lideranças”. 

Ele alerta que, a partir do levantamento da violência contra comunicadores no Brasil entre janeiro e dezembro do ano passado, o país estaria na posição número 149 do ranking. No ano passado, afirma Romeu, o Brasil protagonizou uma série de violências, incluindo o assassinato do jornalista britânico Dom Philips, em junho, e do blogueiro cearense Givaldo Oliveira, em fevereiro.

“Tivemos também as ameaças feitas pelas pessoas em acampamentos em frente a quarteis militares” O diretor da RSF lembra que o então governo federal mobilizou ódio à imprensa, o que levou a base a entende  a imprensa como inimiga. “O cenário de hostilidade era diário”.

Para continuar a evoluir no ranking, a RSF avalia que o país tem desafios importantes. “O Brasil é historicamente violento para jornalistas. “Se considerarmos os últimos dez anos, o Brasil só está atrás do México em número de jornalistas assassinados. Para que continue melhorando, é preciso reafirmar marcos legais, garantir a transparência pública e combater a desinformação”. Aliás, a desinformação, segundo Artur Romeu, é um problema global e vai exigir de lideranças políticas atitudes concretas. No Brasil, o Congresso discute projeto de lei sobre o tema.

O representante da entidade entende que o país tem uma política de proteção na defesa de direitos humanos e o governo atual trouxe uma demonstração de intenções ao criar um observatório de violência contra comunicadores. “É a materialização de uma vontade política do atual governo de marcar uma ruptura com o que foi o anterior".

O estudo, que leva ao ranking global, tem a pretensão de avaliar as condições do livre exercício do jornalismo em 180 países do mundo. “É uma das publicações mais importantes da Repórteres Sem Fronteiras”, diz Romeu. Ele explica que, entre os indicadores que compõem o índice, estão os políticos, sociais, legislativos, econômicos e de segurança.

Sete países em cada dez estão nessas três escalas de problemas, difíceis ou muito difíceis. O estudo captoua  percepção de uma volatilidade política em vários países do mundo e uma tendência a menor prestação de contas por parte de lideranças políticas e governos. Outra percepção é a invasão da desinformação a bordo de tecnologias e inteligência artificial. 

Nos 180 países e territórios classificados pela RSF, os indicadores são avaliados com base em uma contagem quantitativa de abusos contra jornalistas e meios de comunicação e uma análise qualitativa, com base nas respostas de centenas de especialistas em liberdade de imprensa selecionados pela entidade (incluindo jornalistas, acadêmicos e defensores dos direitos humanos) a mais de 100 perguntas em 22 idiomas. 

O Twitter restabeleceu o selo azul para alguns veículos de comunicação e celebridades neste sábado (23), depois de remover o selo azul de usuários que não pagaram por ele, uma medida contestada por muitas partes interessadas.

Elon Musk, que comprou o Twitter no final de outubro por 44 bilhões de dólares, havia prometido se livrar da marca azul que um usuário obtinha após verificar sua identidade e cumprir certas condições.

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A empresa começou a remoção em massa do selo azul na quinta-feira.

Para ter o distintivo azul é necessário pagar mensalmente 8 dólares, valor que permite acessar outras vantagens do “Twitter Blue”, que incluem mais visibilidade e menos anúncios.

Mas menos de 5% dos 407.000 perfis verificados se inscreveram no novo plano, de acordo com Travis Brown, um desenvolvedor de software que monitora plataformas de mídia social de Berlim.

Musk tuitou na sexta-feira que estava "pagando algumas [assinaturas] pessoalmente".

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um evento em Orlando, na noite da última terça-feira (31), e já começou seu discurso de cerca de vinte minutos afirmando que não falaria nada polêmico para dar manchetes à imprensa.

"A imprensa está aqui esperando uma pequena frase minha para fazer um tumulto amanhã, mas não terá esse prazer", frisou.

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Apesar disso, logo depois avaliou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e projetou que a gestão petista não deve durar muito. 

"Pode ter certeza, em pouco tempo teremos notícias. Por si só, se este governo continuar na linha que demonstrou nesses primeiros 30 dias, não vai durar muito tempo”, disparou Jair Bolsonaro.

Também no evento, o ex-presidente falou sobre a importância, para a sua base, de eleger o senador Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado. Além disso, comentou sobre os atos terroristas do dia 8 de janeiro e disse ter "muita gente injustiçada". 

"A gente lamenta o que alguns inconsequentes fizeram no 8 de Janeiro. Aquilo não é a nossa direita, não é o nosso povo”, declarou. “Aquilo não é terrorismo pela nossa legislação. Tem gente que tem que sim ser individualizada, invasão, depredação, e cada um que pague por aquilo que fez”, emendou. 

Bolsonaristas que estavam acampados em uma avenida de Belo Horizonte, capital mineira, agrediram uma equipe de jornalistas do jornal O Tempo, durante a cobertura de uma ação da Guarda Municipal, que desarticulava o acampamento por ordem da Prefeitura. O caso aconteceu nesta sexta-feira (6) e foi registrado por pedestres e outros veículos de imprensa em trabalho, à ocasião.

Nas imagens, uma mulher é flagrada derrubando o equipamento de um repórter. Ela se afasta, mas o profissional a acompanha e antes mesmo que ele pudesse se manifestar, foi agredido por um outro bolsonarista. A situação escala para uma confusão generalizada e, além do jornalista, o cinegrafista também é agredido com socos, tapas e chutes. A agressão só é interrompida após intervenção da Guarda Municipal. 

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A retirada do acampamento, instaurando desde o segundo turno das eleições em frente da 4ª Região Militar do Exército, na avenida Raja Gabáglia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi autorizada pela prefeitura da cidade após a escalada da violência e a obstrução das vias pelos manifestantes.  

Nessa quinta-feira (5), um outro jornalista, do Hoje em Dia, foi agredido pelos manifestantes. Essa agressão motivou a desmobilização do acampamento. De acordo com o veículo que representa os profissionais agredidos, o prefeito Fuad Noman (PSD) marcou um pronunciamento na prefeitura para falar sobre as agressões e a desmobilização. 

Além do episódio de agressão, há registros de outros bolsonaristas dificultando a ação da Guarda. Uma dupla chegou a abraçar a estrutura de uma tenda, se negando a sair do local, enquanto as equipes aguardavam a retirada voluntária, mas sem tratamento ostensivo. Um outro homem foi visto pedindo "socorro" a Deus, gritando, de joelhos no chão. Os vídeos circulam nas redes sociais (confira ao fim da matéria).

Através do site oficial, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se posicionou sobre o caso e afirmou que "enviou ofícios solicitando providências ao Ministério da Justiça e dando ciência dos casos à Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom)." 

Veja a nota na íntegra 

“O ano de 2023 já começou com uma onda de violência contra os profissionais da mídia, com o registro de agressões a equipes de reportagem em pelo menos seis estados: Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e, agora, o segundo caso em Minas Gerais. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) acompanha com preocupação os recentes ataques a jornalistas por parte dos grupos bolsonaristas que, mesmo depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não se desmobilizaram totalmente no entorno de quartéis do Exército. 

Os acampamentos bolsonaristas viraram zona de risco para profissionais da imprensa desde o resultado do segundo turno das eleições, quando levantamento conjunto da FENAJ e da Abraji apontaram 70 episódios de agressão contra a categoria no país. Diante do nível de hostilidade dos manifestantes, solicitamos às empresas jornalísticas que pautem a cobertura desses acampamentos somente com a garantia de segurança para seus profissionais. Também orientamos os profissionais agredidos a registrarem boletim de ocorrência. Pedimos, ainda, que as autoridades de segurança pública estaduais reforcem a vigilância em atos antidemocráticos. 

A FENAJ já enviou ofícios solicitando providências ao Ministério da Justiça e dando ciência dos casos à Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal (Secom). Solicitaremos providências aos governos estaduais e ao Ministério Público Federal.” 

Mais vídeos 

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O papa emérito Bento XVI, para quem seu sucessor Francisco pediu orações na quarta-feira (28), encontra-se em estado grave, mas estável, de acordo com fontes do Vaticano citadas pela imprensa italiana nesta quinta-feira (29).

"O estado de saúde não mudou desde ontem, quarta-feira", afirmaram as fontes, que estão em contato com o mosteiro Mater Ecclesiae, a residência do papa emérito nos jardins do Vaticano.

Joseph Ratzinger, de 95 anos, passou a noite sob supervisão constante dos médicos e a vigilância prosseguirá, afirmaram fontes do Vaticano.

Procurada pela AFP, a Sala de Imprensa do Vaticano se negou a confirmar ou desmentir a informação.

O papa Francisco anunciou na quarta-feira que o antecessor estava "muito doente" e pediu orações pelo papa emérito, cuja renúncia em 2013, por motivos de saúde, surpreendeu o mundo.

"A saúde dele piorou há três dias. As funções vitais falham, inclusive o coração", disse uma fonte do Vaticano à AFP na quarta-feira, antes de explicar que não está prevista uma hospitalização, já que a residência de Bento XVI dispõe dos equipamentos médicos necessários.

Francisco visitou Bento XVI, cada vez mais frágil e em cadeira de rodas, ontem.

As fotos de uma visita anterior, em 1º de dezembro, mostram o papa emérito debilitado.

No último vídeo de Bento XVI, divulgado pelo Vaticano em agosto, ele apareceu magro, com aparelho auditivo e sem condições de falar.

O pontificado de oito anos de Bento XVI (2005-2013) foi marcado por várias crises, incluindo as revelações sobre abusos sexuais de religiosos contra menores de idade em vários países.

Sua renúncia, anunciada em latim em 11 de fevereiro de 2013, foi uma decisão pessoal motivada pela saúde debilitada e não à pressão dos escândalos, afirmou o ex-pontífice em um livro de memórias publicado em 2016.

O Brasil tem 106.948.663 pessoas (49,8% da população) imunizadas com reforço ou a dose adicional da vacina contra a covid-19.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19. Os números estão sujeitos a revisões.

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