Após encerrar a 8ª edição de maneira exitosa, a Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) lança o tema do próximo ano. “A Literatura é um jogo” é a temática que irá embalar os dias festivos da Fliporto na cidade de Olinda. O tema escolhido embarca, sobretudo, na Copa das Confederações e, também, na Copa do Mundo, que acontece em 2014.
Além disso, a Fliporto, uma das maiores festas literárias nacionais, irá abranger outros esportes, tais como as artes marciais. A ideia é unir a arte literária às demais categorias dos esportes, sem se esquecer dos games virtuais.
O escritor alagoano Graciliano Ramos completaria 120 anos, no próximo dia 27, caso estivesse vivo. Para celebrar a data, haverá o lançamento de uma nova edição da biografia “O Velho Graça”, de Dênis de Moraes, além da obra “Garranchos”, coletânea de textos inéditos organizada por Thiago Mia Salla.
A importância de Graciliano Ramos para a literatura brasileira é indiscutível. O autor de obras como “Caetés”, “São Bernardo”, “Vidas Secas”, “Memórias do Cárcere”, entre outras, era louvável no que fazia com as letras. A Academia Pernambucana de Letras também promove homenagens aos 120 anos do escritor com seminários realizados nos próximos dias 29 e 30 de outubro, com Ronaldo Correia de Brito, Lourival Holanda, Alcides Villaça e Raimundo Carrero. Um momento oportuno para relembrar a rico legado literário deixado por Graciliano Ramos.
O argentino Jorge Bucay está sendo considerado, pela mídia, o novo Paulo Coelho. E isto se deve ao fato do escritor já ter vendido mais de 6 milhões de livros com a temática sobre relacionamentos e autoajuda. Recentemente, Bucay lançou a obra “As histórias que me ensinaram a viver”, pela Editora Sextante. Ele tem realizado uma verdadeira terapia com milhões de leitores que buscam a felicidade em meio à leitura dos seus livros.
As histórias se passam no escritório de um fictício terapeuta, mostrando a relação dele durante o tratamento de um jovem paciente, o que faz com que os leitores de Bucay se tornem seus pacientes e, junto a eles, aprendam valiosas lições.
Há mais de três anos, o escritor uruguaio Mario Benedetti falecia e deixava para os seus fãs um inestimável legado de cerca de 80 obras. A maioria, no entanto, ligada às suas memórias emocionais e afetivas, passadas no cenário de Montevidéu, cidade onde morou.
Só agora chega ao Brasil o livro “A Borra de Café”, lançado no exterior em 1993, romance que resgata a infância e a adolescência do escritor. A obra, editada pela Alfaguara, remete, também, ao período onde Benedetti viveu as suas primeiras experiências com o amor e o sexo. Um livro imperdível, de belíssimas memórias.
No último dia 6, a Arte Contemporânea mundial lamentou a morte do australiano Robert Hughes, ilustre crítico de arte. Também conhecido como o Dante da Austrália, o ensaísta Hughes atuou, durante 30 anos, na revista Time. Foi um fervoroso crítico, às vezes até tido como um destruidor de egos e carreiras.
Escreveu importantes ensaios sobre artistas como Francisco Goya e Lucian Freud. Publicou, também, uma obra sobre a história do seu país, denominada “A Costa Fatal”. Aos 74 anos, Hughes deixa um magnífico e influente legado para os adoradores e críticos de arte mundial.
No último dia 1, o mundo se despediu de um grande escritor norte-americano. Gore Vidal, ensaísta, roteirista e dramaturgo, faleceu em Los Angeles. Exímio intelectual, Vidal escreveu obras como “Juliano”, “Lincoln”, “Empire” e “Hollywood”.
Autor de 25 romances, o norte-americano dedicou boa parte da sua literatura aos romances históricos e de costumes. Crítico fervoroso da política internacional americana, Vidal não poupou ataques ao ex-presidente George W. Bush. Em 2009, ganhou o National Book Awards, onde fez a sua última aparição em público. São 86 anos de vida que, agora, se acumulam no hall dos escritores inesquecíveis, cujo legado torna-se um verdadeiro tesouro mundial para a literatura.
O novo livro de Paulo Coelho, “Manuscrito Encontrado em Accra”, é um verdadeiro hino de paz às religiões em um mundo que caminha para o fundamentalismo religioso. Lançado no último dia 25, a obra é a 22ª lançada pelo escritor, um dos brasileiros mais lidos mundialmente, com tradução do seu trabalho para 73 idiomas.
Em carta ao amigo, apresentei-lhe a minha satisfação ao ler o seu livro,uma obra que é um novo O Profeta, mas com um olhar contemporâneo. Paulo Coelho, gentilmente, agradeceu e pediu o meu livro “Diálogos no Mundo Contemporâneo - Por uma Cultura de Paz”, que também trata da luta contra a intolerância e incompreensão. O mundo precisa ler e compreender o manuscrito encontrado em Accra. E a chave ou resposta desse enigma contido no manuscrito é: coragem para o diálogo e a tolerância.
Do estado do Ceará veio o primeiro campeão mundial, no Brasil, do estilo Garra de Águia do Kung Fu. Francisco Nobre, também campeão brasileiro 12 vezes e bi-campeão sul-americano, é adepto da filosofia desta milenar arte marcial que preza pela disciplina, reverência, paciência, transparência, persistência, respeito, combate às más intenções e, ainda, o zelo pela arte marcial e a ser um exemplo para os seus discípulos.
Seguir os fundamentos do Kung Fu, nascido há cerca de 1500 anos, é uma prova de resistência física e, sobretudo, de equilíbrio – emocional e, claro, físico. E, hoje, não é mais tido como uma arte direcionada, meramente, para a guerra, mas, sobretudo, torna-se um instrumento de combate à nossa guerra interna, ou seja, em busca do equilíbrio emocional.
Copacabana Palace e Ritz Paris. Esses são os nomes mais cobiçados por hóspedes, famosos ou não, do mundo inteiro. A rede hoteleira mundial inspira-se nesses verdadeiros ícones do Turismo. Agora, ambos irão reformular, parcial ou completamente, diversos ambientes dos seus luxuosos prédios.
O Ritz Paris ficará fechado por dois anos, pela primeira vez na sua história. Da reforma, um segredo guardado a sete chaves, sabe-se apenas que deverá recriar vários espaços do hotel, tais como quartos suítes. O mito carioca, por sua vez, deverá terminar o ano inteiramente reformado.
No próximo sábado, 30 de junho, transcorre o 98º aniversário de nascimento do mais importante físico teórico do Brasil, mundialmente conhecido, o recifense do bairro de Casa Forte: Mário Schenberg. Sua vida e sua obra serão temas de uma fotobiografia que estou preparando, junto ao fotógrafo e jornalista Marcus Prado, para o centenário do cientista, em 2014.
Um dos momentos culminantes da vida desse genial cientista, crítico de arte, amante da Filosofia, político de esquerda duas vezes cassado, preso e torturado, além de grande Fotógrafo, é um depoimento que Albert Einstein deu em carta dirigida a amigos: “Se eu tivesse de escolher um cientista como continuador de minha obra, seria o brasileiro Schenberg.”