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A mudança de local do jogo entre Petrolina e Sport, que aconteceria no estádio Paulo Coelho e foi transferido para a Arena de Pernambuco, segue tendo desdobramentos. Isso porque o Rubro-negro passa por reforma na Ilha do Retiro e vai mandar seus jogos no Campeonato Pernambucano no estádio de São Lourenço da Mata, o que pode caracterizar inversão de mando de campo.

Em contato com a reportagem do LeiaJá, através de nota, a Prefeitura de Petrolina disse que conseguiria entregar o estádio a tempo da partida ser realizada. O confronto está marcado para o próximo dia 13, às 16h.

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O Sport é o atual campeão do Campeonato Pernambucano, totalizando 43 troféus erguidos. Já o Petrolina vem de campanha histórica no ano passado, quando chegou até a semifinal, conquistando vagas na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro.

Confira abaixo a nota da Prefeitura de Petrolina:

“A Secretaria Executiva de Esportes esclarece que está cumprindo todas as recomendações feitas pela Federação Pernambucana de Futebol para adequar o Estádio ao novo regulamento. Em 4 de dezembro, a Federação veio à Petrolina e fez um conjunto de orientações para manutenção e readequação do estádio.

A Secretaria, imediatamente, iniciou os procedimentos e já está na fase final de serviços como troca do gramado, manutenção de vestiários, alambrados, traves, iluminação, entre outros. Tudo que a Federação solicitou está sendo cumprido à risca e a meta é deixar o estádio pronto, seguindo todas as recomendações do regulamento do campeonato, até o início da competição, programado para 13 de janeiro.

A Secretaria segue em esforço máximo para concluir os serviços e aguarda que a direção do campeonato reconsidere a posição após a nova vistoria, agendada para o final da próxima semana.”

Apoiador do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o escritor Paulo Coelho disse que se arrepende de ter se empenhado na campanha do petista em 2022 e afirmou que seu mandato à frente do governo federal está "patético". Em manifestação no Twitter, Coelho argumentou que as altercações de Lula com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e as críticas ao Banco Central não são sinais de uma boa gestão.

"Décadas apoiando @LulaOficial, noto que seu novo mandato está patético. Cair na trampa de ex-juiz desqualificado, incapacidade de resolver problema do BC, etc. Não devia ter me empenhado na campanha. Perdi leitores (faz parte) mas não estou vendo meu voto ter valido a pena", escreveu neste domingo, 26 de março, na rede social.

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Na última semana, Lula se envolveu em uma série de polêmicas após ter dito que pensava em se vingar de Moro quando esteve preso. O presidente também desacreditou uma operação da Polícia Federal para desarticular um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra o ex-juiz da Lava Jato e disse que as suspeitas são uma "armação".

Em menos de três meses de governo, Lula acumula uma série de falas distorcidas e contestadas que renderam acusações de adversários e críticas até entre aliados.

As declarações ocorrem no momento em que o presidente da República ainda patina para formar uma base de apoio no Congresso e não conseguiu emplacar uma marca na agenda do governo.

Lula também lidera uma cruzada contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Questiona a política adotada pela autoridade monetária, pressionando pela redução dos juros e motivando aliados a fazerem críticas públicas.

Esta não é a primeira vez que Paulo Coelho critica a comunicação de Lula. Em maio de 2022, Coelho afirmou que "incontingência verbal" de Lula poderia levar à reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, o escritor cobrava uma reformulação da comunicação do petista e maior investimento nas redes sociais.

Coelho é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e é um dos escritores brasileiros mais conhecidos internacionalmente. Autor de obras best-sellers como O Alquimista, O Diário de um Mago e 11 Minutos, ele vendeu mais de 320 milhões de livros, com tradução para cerca de 83 idiomas.

Nascido no Rio de Janeiro, hoje (24) o escritor, dramaturgo e membro da Academia Brasileira de Letras Paulo Coelho faz 75 anos. Para celebrar, o Leia Já separou uma lista alguns dos livros que figuraram por anos na listas dos best sellers em portugues. Confira:

O Alquimista 

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Foi publicado originalmente em 1988. Quinze anos depois, a obra bateu o recorde de livro mais traduzido, segundo o “The Guinness Book”, em mais de 53 idiomas diferentes. O best-seller acompanha Santiago, um jovem pastor da Andaluzia que viaja em busca de um tesouro escondido entre as Pirâmides do Egito. Ao longo do caminho, ele encontra uma cigana, um homem que se diz rei e um alquimista - que lhe indicam o caminho a seguir e o ajudam a encontrar o verdadeiro tesouro.

Maktub

Paulo Coelho teve uma coluna diária chamada “Maktub” no jornal Folha de São Paulo, onde publicava textos curtos sobre os pensamentos e as inquietações de diversas culturas. O autor recebia diversas cartas dos leitores dizendo que as colunas os inspiravam e que eles recortavam o jornal para guardar seus textos preferidos.

Neste livro, o escritor se inspirou em temas de sabedoria universal e que tratam da busca da felicidade.

O Diário de Mago

Relata a peregrinação do autor pelo Santiago de Compostela em forma de uma parábola. Ele narra sua jornada mística e as lições que aprendeu com o guia Petrus.

Também descreve as paisagens e perigos que Paulo Coelho encontra durante os 700 quilômetros entre o sul da França e a Espanha. Além de lembrar da história dos cruzados e figuras religiosas marcantes que passaram pelo local. 

Palavras-chave: Paulo Coelho, Literatura brasileira, Livros, Aniversário, Listas

Relembre três livros de Paulo Coelho

O autor brasileiro mais traduzido do mundo completa aniversário esta semana 

Nascido no Rio de Janeiro, hoje o escritor, dramaturgo e membro da Academia Brasileira de Letras, Paulo Coelho faz 75 anos. Para celebrar, o Leia Já separou uma lista alguns dos livros mais vendidos do autor:

O Alquimista 

Foi publicado originalmente em 1988. Quinze anos depois, a obra bateu o recorde de livro mais traduzido, segundo o “The Guinness Book”, em mais de 53 idiomas diferentes. O best-seller acompanha Santiago, um jovem pastor da Andaluzia que viaja em busca de um tesouro escondido entre as Pirâmides do Egito. Ao longo do caminho, ele encontra uma cigana, um homem que se diz rei e um alquimista - que lhe indicam o caminho a seguir e o ajudam a encontrar o verdadeiro tesouro.

Maktub

Paulo Coelho teve uma coluna diária chamada “Maktub” no jornal Folha de São Paulo, onde publicava textos curtos sobre os pensamentos e as inquietações de diversas culturas. O autor recebia diversas cartas dos leitores dizendo que as colunas os inspiravam e que eles recortavam o jornal para guardar seus textos preferidos.

Neste livro, o escritor se inspirou em temas de sabedoria universal e que tratam da busca da felicidade.

O Diário de Mago

Relata a peregrinação do autor pelo Santiago de Compostela em forma de uma parábola. Ele narra sua jornada mística e as lições que aprendeu com o guia Petrus.

Também descreve as paisagens e perigos que Paulo Coelho encontra durante os 700 quilômetros entre o sul da França e a Espanha. Além de lembrar da história dos cruzados e figuras religiosas marcantes que passaram pelo local. 

Na manhã deste sábado (18) o escritor Paulo Coelho publicou em suas redes sociais um pedido para que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, barre a entrada da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na assembleia-geral da entidade. O evento se inicia na próxima semana em Nova York (EUA).

Para Coelho, o fato do presidente brasileiro não ter tomado a vacina contra a Covid-19 seria um argumento válido para que Bolsonaro não participasse do encontro. A prefeitura de Nova York, inclusive, tem implementado regras que exigem o comprovante de vacinação para entrar em locais fechados da cidade, a exemplo do prédio onde acontecerá a assembleia-geral.

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Apesar disso, António Guterres disse que não pode exigir o imunizante de chefes de Estado. Ele também citou o fato de que o edifício da instituição é considerado território internacional. Em resposta, Paulo Coelho pediu que o secretário-geral proíba, pelo menos, a comitiva do governo brasileiro, que segundo ele, também não estaria vacinada.

Desde 2017, o escritor brasileiro é “mensageiro da paz” da ONU. Em seu Twitter, ele disse que “seria uma vitória proibir a comitiva do pres brasileiro de entrar”. Ele ainda anexou um link de uma reportagem do jornal Independent, que classifica a não imunização de Bolsonaro como um desafio "às regras de vacinação para reunião da cúpula”.

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Paulo Coelho se ofereceu na madrugada desta quarta-feira (14), via redes sociais, para cobrir os gastos do Festival de Jazz do Capão, evento que solicitou verba pela Lei Rouanet e acabou sendo reprovado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Para apoiar, o escritor disse que a condição é o evento “seja antifacista e pela democracia”.

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O que aconteceu?

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), ligada ao Ministério da Cidadania, emitiu um parecer técnico desfavorável a um projeto de captação na Lei Rouanet do Festival de Jazz do Capão por causa de uma postagem contra o fascismo e o preconceito.

Trechos do parecer técnico foram divulgados pela organização do festival nas redes sociais. 

"No dia 01/06/2020, o Festival de Jazz do Capão decidiu se posicionar, na sua página do Facebook, a favor da Democracia e contra o Fascismo. Passado um ano, a referida postagem foi citada como motivo principal para que o nosso projeto de captação na Lei Rouanet tivesse um parecer desfavorável para a sua aprovação", critica o festival. “Não podemos aceitar o fascismo, o racismo e nenhuma forma de opressão e preconceito”, diz a publicação de 2020.

Paulo Coelho, um dos escritores mais renomados no mundo, surpreendeu os seguidores ao dar pistas do seu gosto musical. Por mais de uma vez, Coelho demonstrou carinho e admiração pelo grupo coreano BTS, chegando a chamá-lo de “maior banda do mundo”. Na última quinta (27), ele voltou a mencionar os coreanos pedindo que seus ‘haters’ dessem uma chance a eles. 

Em outras ocasiões, Paulo já havia compartilhado com o público seu apreço pelos astros do kpop. Ele já enviou livros seus autografados para os artistas e já fez algumas postagens dizendo o quanto gosta da banda, como: “O BTS está sempre sendo atacado apenas por ser a banda de maior sucesso no planeta.” Ele também postou vários corações da cor roxa, símbolo do grupo.

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Na última quinta (27), o escritor voltou a defender os coreanos e fez um apelo. “Para aqueles que estão sempre criticando o BTS, a banda mais importante do mundo: assistam a alguns de seus vídeos. Tenho certeza de que vão mudar de ideia”. Foi o suficiente para ganhar um lugar nos Trending Topics e gerar muitos comentários. “Paulo coelho kpopeiro, por essa ninguém esperava”; “Vivi pra ver o Paulo Coelho defendendo o BTS”;”Toda vez que o paulo coelho fala do bts eu sinto que o espaço tempo tá sofrendo alterações”.  

O escritor e jornalista brasileiro, Paulo Coelho, usou sua conta no Twitter, durante a madrugada desta segunda-feira (3), para desabafar a respeito do Brasil. Desde as eleições de 2018, o escritor vem usando suas plataformas sociais para criticar o atual governo e suas medidas. 

No tuíte, Coelho escreveu: "O mundo já amou, já invejou, já desejou o Brasil. Mas nunca sentiu pena; agora sente".

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Usuários responderam com notas de apoio e lamentações, principalmente, relacionadas às vítimas da Covid-19, no pais. Até esta segunda (3), o número de mortos pela doença passa de 94 mil no País.

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Em carta aberta publicada na noite desta sexta-feira, 7, no site do jornal inglês The Guardian, artistas, intelectuais e personalidades afirmam que as instituições democráticas do Brasil estão "sob ataque" desde que Jair Bolsonaro assumiu a Presidência da República, em janeiro de 2019. Intitulado "Democracia e Liberdade de Expressão sob ameaça no Brasil", o artigo é assinado pelos cantores Chico Buarque, Caetano Veloso e Arnaldo Antunes, os escritores Milton Hatoum, Paulo Coelho e Djamila Ribeiro, o historiador Boris Fausto, o fotógrafo Sebastião Salgado, a cineasta Petra Costa e mais de 2.700 pessoas.

A campanha também ganhou o apoio de intelectuais e artistas de outros países, como o filósofo Noam Chomsky, o cientista político Steven Levitsky, o cantor Sting, o ator William Dafoe, o compositor Philip Glass e o escritor Valter Hugo Mãe.

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"O regime de extrema direita do Brasil quer censurar livros didáticos, espionar professores e reprimir minorias e grupos LGBTI+. Precisamos de apoio da comunidade internacional", afirma o texto, que pede apoio da comunidade internacional para "condenar as tentativas do governo Bolsonaro de pressionar organizações artísticas e culturais" e "pressionar o Brasil a respeitar completamente a declaração universal dos direitos humanos e, assim, respeitar liberdade de expressão, pensamento e religião".

No texto, os autores fazem referências a episódios recentes do governo Bolsonaro, como o filme gravado pelo ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, que copiava temática nazista e citava textualmente trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels. A repercussão do caso levou Alvim a ser demitido horas após a publicação do filme em suas redes sociais no dia 17 de janeiro. "Alvim estava apenas dando voz ao projeto político de extrema direita de Bolsonaro, que continua com força total", diz a carta publicada no The Guardian.

A campanha também ganhou o apoio de intelectuais e artistas de outros países, como o filósofo Noam Chomsky, o cientista político Steven Levitsky, o cantor Sting, o ator William Dafoe, o compositor Philip Glass e o escritor Valter Hugo Mãe.

"O regime de extrema direita do Brasil quer censurar livros didáticos, espionar professores e reprimir minorias e grupos LGBTI+. Precisamos de apoio da comunidade internacional", afirma o texto, que pede apoio da comunidade internacional para "condenar as tentativas do governo Bolsonaro de pressionar organizações artísticas e culturais" e "pressionar o Brasil a respeitar completamente a declaração universal dos direitos humanos e, assim, respeitar liberdade de expressão, pensamento e religião".

No texto, os autores fazem referências a episódios recentes do governo Bolsonaro, como o filme gravado pelo ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, que copiava temática nazista e citava textualmente trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels. A repercussão do caso levou Alvim a ser demitido horas após a publicação do filme em suas redes sociais no dia 17 de janeiro. "Alvim estava apenas dando voz ao projeto político de extrema direita de Bolsonaro, que continua com força total", diz a carta publicada no The Guardian.

Outra demissão lembrada pelos autores é a do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim, Banco do Brasil. Em abril do ano passado, uma campanha publicitária que representava a diversidade racial e sexual do País foi tirada do ar a pedido de Bolsonaro.

Os autores criticam a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra o jornalista Glenn Greenwald, pela suposta invasão de conversas de autoridades, que ele nega, e a publicação de um vídeo na conta oficial do Twitter da Secretaria de Comunicação que chama Petra de "militante anti-Brasil". Eles citam, ainda, relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que afirma que os ataques à imprensa cresceram 54% em 2019. "Tememos que esses ataques a instituições democráticas possam se tornar irreversíveis em breve.

Além das críticas à política cultural e à ideologia do governo Bolsonaro, há, no texto, queimadas na Amazônia, que levaram o Brasil a ser cobrado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, no mês passado. "O governo está engajado numa perigosa guerra cultural contra ameaças internas artificiais. Ele nega o aquecimento global e as queimadas na Amazônia, despreza líderes que lutam pela preservação do meio ambiente e desrespeita comunidades indígenas".

Entre as personalidades que lamentaram a morte de Kobe Bryant, um dos maiores jogadores de basquete da história, está o escritor Paulo Coelho. Em sua mensagem, o brasileiro revelou que estava escrevendo um livro para crianças em parceria com o astro e afirmou que iria "deletar o rascunho" após a trágica notícia.

"Você era mais do que um grande jogador, querido Kobe Bryant. Eu aprendi muito interagindo com você. Vou deletar o rascunho agora, esse livro perdeu a razão de existir", escreveu Paulo Coelho em sua conta no Twitter.

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A publicação do escritor conta com mais de dezenas de milhares de interações. Entre os comentários estão pedidos para que ele publique o livro. "Talvez fosse uma maneira de honrá-lo se você ainda o escrevesse. Mas somente se você tiver vontade", disse um dos fãs.

"Dê tempo suficiente à esposa para lamentar e então deixe-a decidir. Oro para que haja compaixão para não forçá-la a tomar decisões prematuras neste momento inacreditavelmente difícil de ter perdido o marido e a filha. Estou até surpreso que isso seja publicado", comentou outro internauta.

Em 2016, o astro do basquete já havia afirmado que tinha o sonho de fazer um livro voltado para crianças e teria entrado em contato com Paulo Coelho. Depois disso, o ex-jogador e o escritor não comentaram sobre o desenvolvimento do projeto.

Antes de morrer, Bryant chegou a lançar dois livros. O "Mamba Mentality", que comenta sobre a preparação para o jogo, e o "Wizenard Series", uma série contando a história de cinco jovens jogadores de basquete.

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Nesta terça-feira (23), o escritor Paulo Coelho desabafou no Twitter. O autor se pronunciou na rede social para esclarecer sobre a suspeita de que Raul Seixas, seu parceiro em diversas composições, teria lhe dedurado para a ditadura militar. "Fiquei quieto por 45 anos. Achei que levava segredo para o túmulo", escreveu.

"Não confirmei e não confirmo nada. Eu apenas vi o documento e me senti abandonado na época", emendou, negando o assunto em uma matéria publicada na Folha de São Paulo. A mensagem de Paulo Coelho está ligada ao jornalista Jotabê Medeiros, que escreveu o livro "Não diga que a canção está perdida", sobre Raul Seixas.

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O livro relata que Raul foi chamado para ir ao Dops (Departamento de Ordem Policial e Social) dias antes de Paulo Coelho ser detido. Ainda no microblog, Paulo afirmou que leu a documentação enviada por Jotabê, mas que prefere não revisitar o passado.

"Eu vi os documentos que Jotabê me enviou, já tinha conversado com Raul a esse respeito (um dia que ele estava, digamos...) e águas passadas não movem moinhos", tuitou. Jotabê Medeiros vai lançar "Não diga que a canção está perdida" no próximo dia 1º de novembro.

"Perdão, perdão mil vezes": o escritor brasileiro Paulo Coelho pediu desculpas após os insultos e as declarações polêmicas a respeito da França do presidente Jair Bolsonaro, em meio à crise pelos incêndios na Amazônia.

"Este é um vídeo um pouco triste para pedir perdão aos meus amigos franceses pela crise, eu diria que a histeria de Bolsonaro a respeito da França, do presidente da França, da esposa do presidente da França", afirmou em francês Paulo Coelho em um vídeo publicado no Twitter.

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O escritor, nascido em 1947 no Rio de Janeiro, é um dos autores mais lidos do mundo.

"Enquanto a Amazônia está queimando, eles não têm nenhum argumento e apenas insultam, negam, dizem qualquer coisa para evitar assumir (sua) responsabilidade", acrescentou o escritor em referência às autoridades brasileiras.

A reunião do G7 de Biarritz deu origem a um confronto diplomático entre Bolsonaro e seu colega francês, Emmanuel Macron, a respeito dos incêndios devastadores na Amazônia.

As declarações ofensivas do presidente brasileiro a respeito da primeira-dama francesa Brigitte levaram Macron a desejar abertamente, diante das câmeras, que o "povo brasileiro tenha muito rapidamente um presidente que se comporte à altura do cargo".

"Esse é um momento de escuridão no Brasil, vai passar como a noite passa (...) e peço desculpas", acrescentou o autor de "O Alquimista".

"Mensageiro da paz" da ONU, o escritor fundou no Rio de Janeiro o Instituto Paulo Coelho, que oferece oportunidades a pessoas em dificuldades, em particular idosos e crianças.

Às vésperas de completar 55 anos do início da ditadura militar no Brasil e com a recomendação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que a data seja comemorada pelos militares, brasileiros que foram torturados e exilados na época têm se posicionado e relatado o que passou. Nesta semana, o escritor Paulo Coelho, relatou em um artigo publicado no jornal americano The Washington Post o que fez quando esteve na iminência de ser torturado com choques elétricos.

Coelho conta que quando foi pego pelos agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), em 28 de maio de 1974, pensou: “não posso morrer tão cedo”, e lembrou dos amigos que desapareceram após os interrogatórios do Dops.  

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“Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira… Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais”, relata, dizendo que ali entendeu que passaria a levar choques.

“Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz”, acrescenta.

No fim do relato, o escritor ainda manda um recado para Jair Bolsonaro: “E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março”.

Confira a íntegra do relato:

28 de maio de 1974: um grupo de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.

Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.

No caminho, o táxi é fechado por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel diante de mim e penso: “não posso morrer tão cedo.” Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque um capuz.

O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.

Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.

Entendo que, além das pancadas que não sei de onde vêm (e portanto não posso nem sequer contrair o corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.

No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem, confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da “geladeira” (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.

Quando acordo estou de novo na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo e não falava.

Já não sou mais interrogado. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala. Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não sei em que parte do Rio.

Vou para a casa de meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde ao meus telefonemas. Estou só: se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um preso. Saí da prisão, mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se recuperaram.

Décadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado.

E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.

Leston Júnior queria falar apenas da vitória do seu time pelo Campeonato Pernambucano, nesta quarta-feira (6), quando venceu o Petrolina por 2 x 1. Porém, após a partida, o treinador foi questionado sobre duas polêmicas.

A primeira, seu julgamento, nesta quinta (7), no TJD-PE, por conta das críticas que fez ao gramado do estádio Áureo Bradley, em Arcoverde, quando jogou lá. A segunda, foi o pênalti incomum marcado contra o Santa Cruz. O zagueiro William teria voltado sem autorização do árbitro e, ao tocar na bola, foi assinalada a penalidade máxima para o Petrolina.

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O técnico, porém, não quis mais problema para si e desconversou. “Eu entendi (o pênalti), mas prefiro nem falar. Não quero tirar o foco da vitória dos meninos. Também vou me dar ao direito de não falar sobre esse assunto (julgamento). Estou tranquilo, tenho o respaldo do clube, vamos lá seguir nosso trabalho, não posso perder o foco. As adversidades vão surgir e temos que ter serenidade”, disse.

Sobre a partida, Leston era só satisfação com sua equipe alternativa e revelou já pensar no clássico. “O jogo foi dentro do que eu esperava: dificuldade. Quando se muda a equipe toda falta o encaixe, mas estivemos organizado. A pré temporada fez bem e o jogador tem a ideia do jogo na cabeça, parabenizo todos eles. Estamos na liderança, mas é temporário, importante é se manter sempre no bloco de cima. É bom para a autoestima, mas não tira a serenidade. Foco agora é no sábado, espero contar com o melhor time possível”, afirmou.

Preocupado com o desgaste que o Santa Cruz vem tendo, o treinador Leston Júnior mandou um time alternativo para encarar o Petrolina, fora de casa, nesta quarta-feira (6), pelo Campeonato Pernambucano. Pipico jogou, mas não fez gol e acabou expulso. Mesmo assim, os tricolores venceram por 2 x 0 e retomaram a liderança da competição, agora com 10 pontos.

O JOGO

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O primeiro tempo teve de tudo, mesmo com as duas equipes emperradas em campo. Pipico era quem mais assustava pelo lado coral, mas acabou mudando o jogo de outra maneira. Aos 37 minutos, o atacante se estranhou com o zagueiro adversário e levou o cartão vermelho direto.

Quando tudo parecia que ficaria ruim para o Santa Cruz, Raphael Soares arrancou pela esquerda e cruzou. Jeremias, que tinha começado no banco e entrado no lugar de Sillas, pegou sem deixar a bola cair e acertou o canto direito de Pezão para fazer 1 x 0.

Aos 10 minutos da segunda etapa, as coisas ficaram melhor ainda para os tricolores. Augusto foi derrubado na área, cobrou o pênalti e aumentou a vantagem para 2 x 0. Um minuto depois, Lucão foi expulso e acabou com a vantagem numérica dos donos da casa.

Aos 43, porém, veio um susto. Pênalti para o time sertanejo em um lance bizarro. William voltou ao gramado sem autorização da arbitragem e quando tocou na bola, o árbitro marcou a penalidade máxima. Jefferson Petrolina cobrou com categoria para diminuir. Mas foi só.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Paulo Coelho (Petrolina)

Petrolina: Pezão; Lucão, Jefferson Petrolina, Danilo Cerqueira e Rogério (Bibi); Marcelo, Jefferson Pimpim e Alan (Fernandinho); Raniel (Magno), Jean Carlos e Williams. Técnico: Lima

Santa Cruz: Anderson; Cesinha, João Victor, William e Raphael Soares; Lucas Gonçalves, Eduardo e Luiz Felipe (Guilherme Queiróz); Sillas (Jeremias), Augusto (Augusto Potiguar) e Pipico. Técnico: Leston Júnior

Gols: Jefferson Petrolina (PET), Jeremias e Augusto (SAN)

Arbitragem: José Woshington

Assistentes: Clóvis Amaral e Fernando Antônio

Cartões amarelos: Raniel, Fernandinho e Jefferson Petrolina (PET); William e Eduardo (SAN)

Cartões vermelhos: Lucão (PET); Pipico (SAN)

Uma operação liderada pelo Exército Nacional Líbio apreendeu dezenas de livros tidos como “eróticos” ou contra o islã na região de Al Marj, no leste do país à margem do Mar Mediterrâneo. Segundo autoridades ligadas ao ato, comandado pelo marechal Califa Haftar, “a ‘invasão cultural’ através dos livros sobre cristianismo e bruxaria, além de romances com passagens "eróticas", são contrárias aos preceitos do islamismo sunita”.

Dentre as obras apreendidas e incineradas, edições de livros de escritores como Paulo Coelho, Dan Brown, Friedrich Nietzsche, Najeeb Mahfouz, dentre outros. A informação foi compartilhada pelo jornalista líbio Ghaith Shennib no Twitter. Outros usuários da rede social comentaram a publicação e confirmaram a ação sistemática do Exército Nacional, que confiscou e queimou livros em diversas regiões da cidade.

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Representantes da classe artística da Líbia publicaram um comunidade de protesto contra a ação do serviço de segurança local. Azia Maghur e Idriss Al Tayeb, dois dos mais renomados escritores do país, afirmaram que o confisco e incineração dos livros é “uma tentativa de amordaçar as vozes e confiscar a liberdade de opinião e pensamento”.

O romancista brasileiro Paulo Coelho usou sua página oficial no facebook para defender o Islã e criticar os fundamentalistas. “O Islã é uma religião que merece nosso respeito. O povo líbio também merece o nosso respeito. Não podemos julgar os muçulmanos baseados no que estes fundamentalistas estão fazendo”, concluiu o autor. 

O Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira (28), o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (SISBRACE), com o intuito de classificar os estádios do país através de uma série de elementos. As principais praças esportivas do país foram avaliadas entre 1 e 5 bolas, assim como é feito em hotéis que recebem determinada quantidade de estrelas de acordo com sua qualidade. Foram vistoriados durante dois anos 115 estádios de 129 cidades de todos os Estados.

De acordo com o ministro do esporte, George Hilton, a criação desse sistema irá contribuir para o crescimento da qualidade do futebol nacional, trazendo melhorias em pontos que foram avaliados como negativos. “A intenção não é criar um ranking dos estádios de futebol. O que queremos é mostrar a qualidade de cada um deles e estabelecer critérios para aprimorar o que já é bom e melhorar o que precisa ser aperfeiçoado”, disse em entrevista ao site do ministério.

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A validade da avaliação é de três anos, porém os gestores dos estádios podem solicitar uma nova vistoria antes do término do prazo. Há ainda o intuito de classificar outras 140 praças ainda neste ano.

As áreas classificadas são divididas entre segurança, conforto e acessibilidade e vigilância sanitária. Entre todos estádios avaliados, apenas 13 receberam nota máxima do SISBRACE. Um deles foi a Arena Pernambuco, construída para a Copa atendeu bem a todos os critérios de avaliação e recebeu cinco bolas.

Além da arena, outros sete estádios de Pernambuco também aparecem nessa lista. O melhor colocado é a Ilha do Retiro com três bolas no geral, se destacando no quesito de segurança. Em seguida, vem outros cinco, todos com duas bolas: o Arruda, que tem como pior quesito a higiene; os Aflitos, ao inverso do Arruda tem como melhor ponto a higiene e pior o conforto e acessibilidade; o Ademir Cunha, o Cornélio de Barros e o Paulo Coelho também aparecem com a mesma nota tendo como critérios negativos higiene e acessibilidade. A pior posição no estado fica com o Luiz Lacerda, recebendo nota mínima de apenas uma bola.

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O escritor Paulo Coelho ofereceu US$ 100 mil pelos direitos da comédia "A entrevista" e prometeu divulgá-la gratuitamente em seu blog, depois que a Sony desistiu de estreá-la em meio a ameaças de atentados contra quem for vê-la.

"Ofereço a @SonyPictures 100k [US$ 100 mil] pelos direitos de 'A entrevista' Vou postá-la grátis no meu blog. Pf entrem em contato comigo via @SonyPicturesBr", publicou Paulo Coelho, em inglês, em sua conta do Twitter.

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Paulo Coelho acrescentou que sua oferta vale até meio-dia de sexta-feira. "Vocês recuperam 0,01% do orçamento e eu posso dizer 'não' às ameaças terroristas", tuitou, também em inglês.

Na quarta-feira, a Sony Pictures capitulou e decidiu cancelar o lançamento natalino de "A entrevista", uma paródia sobre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, enquanto crescem as suspeitas de que Pyongyang ordenou o ciberataque de novembro passado contra os estúdios de Hollywood.

As principais redes de cinema se recusaram a projetar o filme, e a Sony admitiu "não ter planos para estrear no futuro".

O filme trata de um complô orquestrado pela Agência Central de Inteligência (CIA) para matar Kim Jong-un, aproveitando que dois jornalistas americanos interpretados por James Franco e Seth Rogen conseguem uma permissão para entrevistar o líder norte-coreano.

O Salão do Livro de Paris divulgou nesta terça-feira a lista dos 48 escritores brasileiros que representarão o país convidado de honra da 35a. edição da feira literária que prestará uma homenagem a sua cultura miscigenada.

Na lista de de autores que foi difundida na presença da ministra da Cultura brasileira, Ana Cristina Wanzeler, e do embaixador da França, José Mauricio Bustani, se destaca a presença de Paulo Coelho.

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Também estarão na feira, que acontece entre 21 e 24 de março de 2015, os renomados Paulo Lins, Leonardo Boff e Fabio Moon, autor de comics books que recebeu o Prêmio Eisner.

A lista também conta com nomes como o da ganhadora do Prêmio Andersen, da escritora de literatura juvenil Ana María Machado, e da antropóloga Betty Mindlin, cujo trabalho se centra na conservação de relatos orais indígenas.

A lista foi realizada em conjunto entre a França e o Brasil, com a participação do Centro Nacional do Libro, da Câmara Brasileira do Livro, da embaixada e dos ministérios da Cultura e das Relações Exteriores brasileiros, informou a organização.

O escritor Paulo Coelho foi o grande nome do primeiro dia da Feira do Livro de Frankfurt, na tarde dessa quarta-feira, 9. Não pelos pedidos de fotos e autógrafos, aos quais já está acostumado, mas pelo seu discurso explosivo: diante de 200 pessoas, entre jornalistas, escritores e editores de várias artes do mundo, ele criticou o mercado editorial justamente no maior evento da indústria do livro do planeta. "Cutuquei o leão em sua jaula, não?", comentou ao jornal o Estado de S.Paulo depois de sua fala. "Mas, foi um alerta: ou eles se adaptam aos novos tempos ou não sobreviverão como estão hoje."

Coelho foi convidado pelo diretor da feira, Jürgen Boos, que, ressentido com sua ausência na edição do ano passado, justamente quando o Brasil foi o país homenageado (o assunto rendeu mais comentários ácidos, que você poderá ler mais abaixo), telefonou para o escritor e o colocou no panteão das honras.

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Assim, com as honras da casa garantida, Boos manteria uma conversa de 45 minutos com Coelho, período em que tratariam do futuro da leitura. O dirigente alemão esperava, por certo, uma charla literária, mas o escritor brasileiro, que agora comemora a fantástica marca de 165 milhões de livros vendidos em todo o mundo, preferiu um caminho mais tortuoso. "São duas as grandes razões que fazem alguém ler:a busca de entretenimento e a de conhecimento", afirmou. "Mas, no mundo tecnológico em que vivemos, esse leitor não necessita mais da cadeia intermediária entre ele e o conteúdo. Assim, editores, distribuidores e livreiros tornam-se, muitas vezes, dispensáveis para esse leitor, pois encarecem o produto."

Como exemplo, ele citou um livro hipotético que custasse US$ 20 - em alguns sites, a mesma obra, no formato digital sairia por US$ 0,99. "Isso se não for pirateado, o que não custaria nada para esse leitor", comentou Coelho que, numa medida arrojada e corajosa, há alguns anos liberou seus livros gratuitamente na internet, o que ainda acontece hoje - menos nos EUA. "E, nem por isso, minhas vendas caíram. Aliás, um livro que sai a US$ 0,99 vende até dez vezes mais que o por US$ 20, o que, no final das contas, sai mais lucrativo."

À medida que ouvia, Jürgen Boos buscava manter a fleuma, mas não conseguia disfarçar sua incredulidade, pois, no momento, o mercado alemão trava uma guerra contra a Amazon que, na terça-feira, anunciou, momentos antes da abertura da Feira, o lançamento de uma tarifa única pela qual os usuários alemães poderão ter acesso a 650 mil títulos (dos quais, 40 mil em alemão) em troca de uma mensalidade de 9,99 euros. Com isso, os comentários de Coelho soavam como um incômodo vaticínio.

Curiosamente, terminada a palestra, o escritor foi surpreendido pela presença de um representante da Amazon, que foi felicitá-lo. Depois de conversarem reservadamente, Coelho disse que seu discurso seria reproduzido para todos os cardeais da companhia americana. "E olha que nem citei a Amazon na conversa."

"Não acredito no fim do livro em papel", disse o brasileiro. "Acredito no poder de uma boa história, seja em livro tradicional, digital, cinema, qualquer ferramenta. É esse o caminho que se conquista leitores. Quando comecei a escrever no Brasil, não pensava em ficar rico, mas em compartilhar minhas emoções com um público. Eu expressava a minha alma. É essa verdade do autor, logo identificada pelo leitor, que transforma a obra em best-seller."

"Ele deixou todo mundo em choque", comentou Ruth Geiger, da editora Diogenes, que publica a obra de Coelho na Alemanha. "Ninguém esperava que fosse falar algo assim."

"Meu editor alemão me disse que queria tapar os livros", divertiu-se o escritor, em conversa com o Estado. "Mas, eu tinha que dizer aquilo. Estou tranquilo e, com exceção de duas obras que não foram bem de vendas, eu quase dobrei o total de livros comercializados em seis anos". Segundo suas contas, em 2006, a soma chegava a 100 milhões de exemplares e, até junho deste ano, a cifra atingiu 165 milhões. "Está tudo auditado."

E a pirataria, garante, continua não o incomodando. "Hoje (ontem) vi pela primeira vez meu livro em árabe, que sai na Síria e certamente será pirateado em papel em todo o mundo árabe", conta. "Isso acontece porque a edição libanesa é caríssima para o leitor daquela região. E, na internet, nem tenho noção da quantidade, mas juro que não me incomodo. Só cheguei a ser Paulo Coelho por conta disso e não o contrário. Comecei a escrever para ser lido e continuo assim até hoje."

Desde 2008, Paulo Coelho não voltava a Frankfurt. E a ausência mais sentida foi no ano passado, quando declarou abertamente sua crítica à curadoria da delegação brasileira ao compor a lista dos 70 escritores convidados. À época, Coelho reclamou da falta de nomes como Eduardo Spohr, autor de A Batalha do Apocalipse, livro que esteve entre os mais vendidos em 2010. Spohr, aliás, está agora em Frankfurt, na magra lista de cinco autores nacionais presentes à feira.

Curadoria

Alguma lição da atitude do ano passado? "Acompanho as notícias pelos jornais e percebi que todos criticaram a forma política de como foi organizada a participação brasileira nesse ano", disse. "Uma curadoria ruim, confusa, e o resultado é que as coisas voltaram a ser exatamente como antes, mesmo com o imenso investimento feito no ano passado. Não houve a continuidade que se esperava ter."

Karina Panza, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), discordou do escritor. "No ano passado, tivemos uma curadoria que foi soberana e cujos critérios não foram aceitos pelo Paulo", disse. "Mesmo assim, tivemos um retorno considerável."

Segundo levantamento feito pela CBL e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que busca incentivar a exportação de conteúdo editorial, "as exportações de conteúdo de direitos autorais somadas às vendas de livros impressos evoluíram de US$ 410 mil em 2012 para US$ 750 mil em 2013, um crescimento de 82%". E as editoras participantes do Brazilian Publishers exportaram em 2013 US$ 2,95 milhões, incluindo venda de direitos autorais e exportação de livros físicos (aumento de 11% frente ao montante de US$ 2,65 milhões em 2012).

"Por conta disso, mostramos que o trabalho é correto e frutifica", comentou Karina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Paulo Coelho será o primeiro autor brasileiro a se apresentar na Feira do Livro de Frankfurt este ano. Ele participa de uma conversa com Jüergen Boos, presidente da feira e seu amigo, na quarta, dia 8. Um grupo de cerca de 300 pessoas acompanhará o evento.

Walcyr Carrasco fala na sexta, dia 10, sobre o processo criativo de um autor e a gênese de um personagem. No mesmo dia, Gabriel Chalita faz uma palestra sobre o tema Semiótica na Educação e o Desafio de Criar Novos Leitores.

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Já os autores trazidos pelo Ministério da Cultura - Ana Martins Marques, Bernardo Kucinski, Edney Silvestre e Eduardo Spohr - participam de debates também na sexta-feira, dia 10, mas no Instituto Cervantes de Frankfurt.

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