Não sei bem o tamanho da crise, mas, um caminho é, trabalhar

Paulo Alcantara, | sex, 15/04/2016 - 17:35
Compartilhar:

 

“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.

Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

Albert Einstein

http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1752195/jewish/Albert-E...

 

Venho confessar um segredo para vocês, sou um grande admirador de Albert Einstein e resolvi começar e terminar a nossa coluna quinzenal, sob a sua orientação e dedicar a coluna o tema — TRABALHAR — começando com um texto que fala sobre o que fazer em momentos de crise.

É certo que, sob o meu olhar, esse texto cabe como uma luva, para a situação caótica em que a nossa sociedade ou País se encontra.

Sim, trabalhar é o tema de nossa coluna, pois, nos vemos numa situação, como País, bastante delicada. É certo que na próxima quinzena, não podemos dizer como estará o País, sob o ponto de vista institucional, político e quem está no comando presidencial, entretanto, é certo dizer que a receita, ou, o caminho será com o trabalho de cada uma de nós para superar tão grave momento. Cada um na sua atividade e visão social tem o dever de trabalhar. Será inocência alguém acreditar que está sozinho e basta cuidar de sua vida. Até concordo com a segunda parte, no que se refere a cuidar de sua vida e o nome disso é ser autossuficiente, uma derivação de trabalhar.

Mas, para atingir essa autossuficiência será necessária uma preparação, dedicação, estudo, desenvolver uma profissão e muito trabalho, durante todas essas etapas e, por toda a vida. Como iniciamos a coluna, não ocorrerá mudanças, se fazemos sempre a mesma coisa e não são minhas palavras. O trabalho sempre esteve na arquitetura da civilização e, ao que parece, nunca em outra época da história da humanidade, ele se fez tão presente e necessário.

Pulando de autor, lembro-me de uma frase de Adam Smith quando afirmou que “não foi com o ouro nem com a prata, mas com o trabalho, que toda a riqueza do mundo foi inicialmente comprada”.[i] É certa a afirmação e hodiernamente o trabalho ocupa posição de destaque.

Alguns amigos dizem que sou otimista ou visionário demais. Pode até ser, mas não tenho alternativa. Sou Pai de três Amados filhos e tenho esperança de ser avô. O que estou fazendo, para deixar pessoas melhores, em um mundo melhor? O nosso modo de vida, informa o mundo que queremos e essa ideia me impulsiona para frente e avante.

As dificuldades e obstáculos não devem, até podem, superar nossa capacidade de superação e o próprio Einstein dá outra dica — dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer sociedade — isso deve nos fazer refletir sobre esse momento e mais do que refletir, arregaçar as mangas e tomar a atitude de escrever a história de cada um de nós. Somos o artífice na construção e lapidação da pessoa que sou ou quero ser. Acredito na força que a juventude tem e que dentro de nossas veias corre muito mais do que sangue, corre energia. Sim, uma energia que tem muitas faces.

Uma hora, essa energia nos impulsiona para frente e nos faz avançar, trabalhar, construir, mudar uma realidade por outra.

Noutro momento, essa energia nos conforta e nos repara por dentro, nos dando alento com uma paz interior.

Em outra ocasião, mostra a nossa saúde interna e é o instrumento de nossa cura de doenças, pois, a saúde vem de dentro para fora e não de fora para dentro, pelo menos acredito nisso.

Enfim, essa energia no presente momento, deve nos orientar para trabalhar e sermos o artífice de nossa própria existência.

Como disse anteriormente, acredito na força da Juventude e com Educação & Trabalho, poderemos construir alguém melhor, em nós mesmos e ajudar a edificar uma família, um bairro, uma cidade, um Estado e um País melhor.

Por fim, quero deixar esse outro pensamento de Einstein, “lembre-se que as pessoas podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento.”

Sinta-se desafiado e venha jogar conosco, o jogo da sua vida.

Até mais.

 



[i] Hunt, E. K. História do pensamento econômico; Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 504p.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Carregando