Tópicos | 20 de junho

Nas últimas semanas o Brasil foi palco de grandes mobilizações. Ruas de várias cidades brasileiras foram tomadas por manifestantes que lutam por melhores condições do transporte público, mobilidade urbana, passe livre e um país sem corrupção.

No Recife não foi diferente. No último dia 20 de junho o centro da capital pernambucana se transformou em um mar de gente, provocando cancelamento de aulas, fechamento do comércio e até interrupção do transporte público via ônibus nos principais corredores do centro. Estima-se que mais de 50 mil pessoas tenham participado do “1° Grande Ato Nacional: à luta, Recife!”.

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O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) realizou um levantamento para saber o que a população pensa a respeito desses protestos. A “Pesquisa de Opinião Manifestações Popular” ouviu 813 pessoas, maiores de 16 anos, na última quarta (26) e quinta-feira (27).

De acordo com o estudo, 90,8% dos entrevistados afirmaram concordar com as manifestações, enquanto 7,6% disseram ser contra os atos públicos. No entanto, os motivos dos protestos no Recife não ficaram muito claros para a maioria dos recifenses. Diferente de São Paulo, onde os protestos começaram devido à uma ação de um grupo, o Passe Livre, os protestos em Pernambuco não tiveram um único foco. A pesquisa mostra que 18,4% acham que o protesto foi pela melhoria na saúde, seguido pelos que entenderam como um apelo pela diminuição do preço das passagens de ônibus (16,6%), investimentos em educação (9,7%) e mais transportes (6,8%).





Durante os protestos, alguns momentos foram marcados por atos de violência. No Recife, manifestantes foram presos e agredidos. Policiais também foram atacados, sendo um deles esfaqueado. Para 74% dos entrevistados, os atos de violência ocorridos nas manifestações enfraquecem o movimento. Já 17,9% acreditam que eles fortalecem os protestos.

 

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