Tópicos | 4º trimestre 2013

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) rebaixou a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre de 2013 de 0,3% para 0,1%, na comparação com o terceiro trimestre. Segundo relatório da instituição, um dos motivos para a revisão foram os dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o acumulado do ano, a previsão é de alta de 2,1%.

O IBGE divulga o resultado do PIB do 4º trimestre nesta quinta-feira, 27. Na pesquisa do AE Projeções com 52 instituições do mercado, as estimativas vão de estabilidade a crescimento de 0,55%, com mediana de 0,23%, na série com ajuste sazonal. Para o PIB fechado de 2013, as expectativas do levantamento vão de expansão de 2,07% a 2,30%, o que gerou mediana de 2,20%.

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A queda do Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN) no Brasil, de 71 pontos no terceiro trimestre deste ano para 70,1 pontos no quarto, baixa de 1,3%, veio em linha com a tendência de arrefecimento do avanço da economia brasileira no segundo semestre, de acordo com Adriana Dupita, economista do Banco Santander, citando que a atividade deve encerrar o ano em alta de aproximadamente 2% pela expectativa do mercado.

O recuo da confiança foi observado em cinco das seis áreas apuradas pela pesquisa: economia, faturamento, lucro, empregados e investimento - apenas o item ramo de atividade registrou alta. O destaque de baixa foi o quesito investimento, segundo a sondagem, ao cair de 68,1 pontos para 65,6 pontos entre os dois períodos.

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Para o professor e pesquisador do Insper, José Luiz Rossi, a baixa da confiança de pequenos e médios empresários no investimento reflete um crescimento da economia brasileira em um ritmo menor no segundo semestre ante o primeiro. Contribuem ainda para a queda da confiança, segundo Rossi, "o maior endividamento da população, o aumento dos juros - que representa alta de custos -, o processo inflacionário e a incerteza quanto ao câmbio".

O diretor de Segmentos do Santander, José Roberto Machado, também citou a incerteza como o principal fator para o recuo da confiança nos investimentos. "É mais incerteza do que dificuldade de obtenção de crédito", afirmou.

O IC-PMN foi lançado em novembro de 2008 e tem frequência trimestral. O indicador, apurado pelo Insper em parceria com o Santander, mede a confiança dos empresários de pequenos e médios negócios e reflete suas perspectivas em relação ao futuro da economia, do seu setor e do seu próprio negócio. A pesquisa mais recente ouviu 1.403 empresários de todo o Brasil e de todos os setores da economia. Os dados foram coletados nos meses de agosto e setembro.

O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) caiu de 71 pontos no terceiro trimestre deste ano para 70,1 pontos no quarto, baixa de 1,3%, de acordo com pesquisa do Insper realizada em parceria com o Banco Santander. O resultado também é inferior ao registrado no quarto trimestre de 2012 (74,6 pontos).

"A pesquisa mostra que os empresários encontram-se menos otimistas em relação à economia brasileira, principalmente devido ao cenário macroeconômico de incertezas e de baixo crescimento", de acordo com o professor e pesquisador do Insper, José Luiz Rossi.

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A queda na confiança pode ser observada em cinco das seis áreas apuradas pela pesquisa: economia, faturamento, lucro, empregados e investimento. O único que teve alta foi ramo de atividade, de 74,7 pontos no terceiro trimestre para 75,0 pontos no quarto. O destaque de baixa foi o quesito investimento, segundo a sondagem, ao cair de 68,1 pontos para 65,6 pontos entre os dois períodos.

Por ramo de atividade, a maior queda na confiança foi verificada entre os empresários da indústria, ao passar de 71,8 pontos para 69,1 pontos. O setor de comércio recuou de 70,7 pontos para 69,9 e o de serviços manteve a confiança estável em 71,2.

Segundo o levantamento, os empresários das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste se mostraram menos otimistas com a economia nacional. Na região Centro-Oeste, por exemplo, a queda da confiança foi de 5,2%. Já os empresários das regiões Norte e Sul se encontram mais otimistas. A região Sul apresentou o aumento mais significativo da confiança, de 1,8%.

O IC-PMN foi lançado em novembro de 2008 e tem frequência trimestral. O indicador mede a confiança dos empresários de pequenos e médios negócios e reflete suas perspectivas em relação ao futuro da economia, do seu setor e do seu próprio negócio. A pesquisa mais recente ouviu 1.403 empresários de todo o Brasil e de todos os setores da economia. Os dados foram coletados nos meses de agosto e setembro.

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