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Enquanto o torcedor do Santa Cruz aguarda pela partida decisiva diante do Altos, no Piauí, outros pernambucanos já garantiram sua participação no segundo e último mata-mata antes da fase de grupos da Copa do Nordeste. O Retrô foi até Aracaju e eliminou o Confiança, após empate no tempo normal e vitória nos pênaltis.

A Fênix de Camaragibe saiu na frente no começo do segundo tempo, com gol de Fernandinho, que aproveitou o bate rebate dentro da área e de canhota mandou pro fundo das redes. O time pernambucano contou com milagres do goleiro Paulo Ricardo mas não conseguiu evitar o gol de empate.

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Nos penâltis, porém, Paulo Ricardo foi decisivo. Ele pegou duas cobranças e contou com os 100% de aproveitamento dos batedores do Retrô, que venceu por 4 a 2 e avançou para a segunda fase da Pré-Copa do Nordeste.

Agora, a Fênix encara o tradicional ASA, de Arapiraca, no próximo final de semana, ainda sem dia e horário definidos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 11, que o governo está confiante em relação às votações que ocorrerão no Congresso nesta semana, após intensa negociação dos textos com os parlamentares. O Congresso deve analisar projetos de arrecadação, a reforma tributária e a lei de diretrizes orçamentárias. As declarações foram feitas após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e os líderes do governo no Congresso, os senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), e o deputado José Guimarães (PT-CE).

"A gente definiu a semana, será uma semana de muitas votações. Estamos confiantes no mérito, negociamos muito os textos, todas as medidas foram muito negociadas. Deve ter um senador, um deputado que possamos ainda conversar, mas está consolidado um texto bem avançado de entendimento", disse Haddad ao retornar à Fazenda.

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Um dos projetos mais importantes que podem ser votados nesta semana é a medida provisória que regulamenta a subvenção estadual na base de cálculo de tributos federais, que pode gerar arrecadação de R$ 35,3 bilhões ao governo. A esse texto, deve ser incorporado um dispositivo para atacar o planejamento tributário no mecanismo de Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Questionado se as mudanças no texto representariam uma perda muito grande de arrecadação, Haddad disse não acreditar que a expectativa diminua tanto. "Se aprovadas essas medidas, se der tudo certo, temos de começar a fazer trabalho de coordenar com a política monetária para o País voltar a crescer. O crescimento vai trazer de todos os remanescentes. O crescimento, com o marco fiscal, é o que acomoda a situação e trajetória macroeconômica do País", disse.

Haddad também foi questionado sobre a manutenção da meta fiscal zero para o ano que vem caso o pacote de receitas não some os R$ 168,5 bilhões necessários para incrementar as receitas. "Isso é uma construção a fazer mês a mês. Vamos acompanhar a arrecadação. Se tiver de tomar novas medidas, vamos tomar. A Fazenda está sempre seis meses a um ano adiantada em relação à agenda de hoje. Se precisar tomar novas medidas, vamos tomar, tanto do ponto de vista da receita quanto da despesa", afirmou.

Milei na Argentina

Também nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda não quis comentar as declarações do presidente da Argentina, Javier Milei, sobre o tratamento de choque na economia por desconhecer as medidas. Reiterou, no entanto, que torce pelo país vizinho.

"Não acompanhei o discurso, não posso comentar sem saber as medidas, é um assunto interno da Argentina e a gente torce para a Argentina se resolver", disse Haddad.

O presidente chinês, Xi Jinping, exaltou nesta quarta-feira (18) a crescente "confiança política mútua" entre Pequim e Moscou, em uma reunião com o homólogo russo Vladimir Putin em Pequim.

"A confiança política mútua entre os dois países está em crescimento constante", declarou Xi a Putin, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também pediu um esforço conjunto de China e Rússia para "salvaguardar a equidade internacional" e a "justiça", ao exaltar a "coordenação estratégica próxima e efetiva" entre os dois países.

Os dois líderes se reuniram em Pequim durante um fórum internacional que marca o 10º aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda, uma reunião com a participação de representantes de 130 países.

"O volume de comércio bilateral atingiu um nível histórico, que avança para a meta de 200 bilhões de dólares estabelecida pelas duas partes", acrescentou Xi.

Ele destacou que se reuniu com Putin "42 vezes nos últimos 10 anos e desenvolvemos uma boa relação de trabalho e uma profunda amizade".

- Sem "confrontos ideológicos" -

Ao inaugurar o fórum, o presidente chinês afirmou que a China é contra "as sanções unilaterais, a coerção econômica, a dissociação e a redução dos laços econômicos"

Também destacou que Pequim não participará em "confrontos ideológicos, jogos geopolíticos e confrontos de blocos".

Xi acrescentou que "considerar o desenvolvimento de outros como uma ameaça e a independência como um risco não vai melhorar sua vida ou acelerar seu desenvolvimento".

Ele afirmou que as Novas Rotas da Seda "pretendem aumentar a conectividade política, de infraestruturas, comercial, financeira e entre as pessoas, para injetar um novo ímpeto na economia global".

O projeto Novas Rotas da Seda é emblemático do governo Xi e pretende promover o comércio e as infraestruturas globais.

Putin elogiou a iniciativa chinesa em seu discurso na abertura do fórum em Pequim.

"Com as dimensões globais da iniciativa que o presidente chinês lançou há uma década, francamente, era difícil acreditar que funcionaria", admitiu Putin.

"Os nossos amigos chineses estão fazendo com que funcione. Estamos felizes de ver esta história de sucesso porque significa muito para muitos de nós", acrescentou o presidente russo.

- Modernização mundial -

Xi Jinping afirmou que "apenas por meio de uma cooperação em que todos ganham é possível fazer as coisas e fazê-las de modo bem feito".

"A China está disposta a aprofundar a cooperação com os seus parceiros na iniciativa (...) e trabalhar sem trégua para concretizar a modernização de cada país do mundo", disse.

Ele recordou que o projeto de infraestrutura e comércio nasceu na China, mas que as "conquistas e oportunidades pertencem ao mundo".

Xi e Putin participaram juntos na fotografia oficial do evento.

Apesar da presença de dois líderes de potências mundiais, o fórum de Pequim foi ofuscado pelo conflito entre Israel e a organização palestina Hamas.

O governo dos Estados Unidos pediu à China para usar sua influência e tentar conter o conflito no Oriente Médio, que provocou a fuga de mais de um milhão de pessoas do norte da Faixa de Gaza diante dos bombardeios incessantes de Israel.

O Exército israelense bombardeia o enclave palestino em resposta ao ataque do Hamas contra seu território em 7 de outubro, que provocou 1.400 mortes.

A China anunciou que enviará seu representante para o Oriente Médio, Zhai Jun, à região em conflito, mas não informou a data da viagem nem os locais que ele visitará.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou, na manhã desta quinta-feira (17), o desconforto com os líderes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e disse confiar na aprovação do novo arcabouço fiscal na próxima semana.

"Não tem arestas (com Lira), está tudo resolvido. O presidente Lira é um homem responsável e disse que vai pautar. Temos um novo marco fiscal elogiado no mundo inteiro, muito negociado. Trabalhamos internamente três meses com a área econômica, o presidente Lula validou, a Câmara fez várias alterações pactuadas conosco, e vai sair um bom marco fiscal", respondeu ao sair do ministério para uma reunião na sede da Advocacia-Geral da União (AGU).

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Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Lira disse esta semana que o texto final do arcabouço fiscal pode ser apreciado em plenário na próxima terça-feira (22), se houver consenso entre os deputados, em reunião agendada para segunda-feira (21), em torno da emenda do Senado que autoriza a previsão de despesas condicionadas no Orçamento de 2024. A medida, defendida pelo governo, garante um espaço de cerca de R$ 30 bilhões na peça orçamentária, que deve ser enviada ao Congresso até 31 de agosto.

Também como mostrou a reportagem, a cúpula da Câmara avalia lançar mão de um parecer técnico da consultoria da Casa para tirar a taxação de investimentos feitos por empresas e fundos offshore da Medida Provisória de correção do salário mínimo. A ideia é dar um carimbo de "jabuti" ao plano, ou seja, tratá-lo como algo estranho à MP que trata do mínimo, já que o texto original não faz referência ao assunto.

Haddad argumentou nesta quinta-feira ainda que essas medidas de arrecadação não são diferentes das adotadas por outros países emergentes e desenvolvidos. Ele reconheceu, porém, que as negociações são difíceis, como foi no projeto do Carf. "Tudo que está sendo feito está completamente sintonizado com a OCDE. No caso do Carf, foi uma longa discussão, isso é natural da democracia. As pessoas têm o seu tempo para amadurecer as ideias, e temos que levar informação", afirmou.

O ministro disse ter pedido aos parlamentares abertura de diálogo para que o governo possa apresentar as soluções de receita que, segundo ele, são condizentes com o padrão internacional. "Estamos adotando as melhores práticas", avaliou. "São questões até menores que o Carf, mas importantes para atualizarmos a legislação. Estamos sentados à mesa e vamos conversar", completou.

Além do projeto do Carf, o ministro lembrou a aprovação da reforma tributária na Câmara. "Olha a quantidade de coisas que já foram negociadas. Não podemos olhar para frente com medo tendo um histórico tão bom de negociação. Não podemos temer a negociação e nenhum tema pode virar tabu. O mundo inteiro faz o debate, por que não podemos fazer?", concluiu.

A confiança da indústria cresceu em 21 dos 29 setores no mês de julho, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta segunda-feira, 24, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nos outros oito setores, houve um recuo do indicador.

Segundo a pesquisa, no mês, a indústria demonstra confiança em 20 dos 29 setores, em todos os portes (pequenas, médias e grandes empresas) e em todas as regiões, exceto o Sul do País. Segundo a CNI, esse é o melhor resultado mensal da confiança da indústria desde novembro de 2022.

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Os setores de Farmoquímicos e farmacêuticos e Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos se destacaram pelo aumento da confiança. No caso de Farmoquímicos e farmacêuticos, o ICEI passou de 54,9 pontos para 61,7 pontos. O de Equipamentos de informática subiu de 46,0 para 50,1 pontos. O ICEI varia de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança.

Além do setor de informática, outros três setores saíram de um estado de falta de confiança para o de confiança: calçados e suas partes, produtos químicos e vestuário e acessórios. A pesquisa de julho mostra que apenas a metalurgia fez o movimento contrário, passando de uma situação de confiança para a falta de confiança.

"Quando observamos a composição do índice de confiança, o entendimento que as condições atuais da economia estão desfavoráveis é unânime entre as regiões, entre os diferentes portes industriais e é fortemente disseminado entre os setores. O fator que tem atuado como contrapeso são as expectativas para os próximos seis meses, em particular o componente de expectativa relativo às empresas, em que o otimismo abrange todos os portes, todas as regiões e praticamente quase todos os setores", explica a economista da CNI, Larissa Nocko.

O levantamento aponta que os setores menos confiantes da economia, com ICEI abaixo de 50 pontos, são: Madeira, Produtos de Borracha, Móveis e Produtos de minerais não-metálicos.

Nos primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a confiança dos brasileiros no presidente da República atingiu o maior patamar desde 2012, segundo levantamento do Ipec divulgado nesta terça-feira, 18. O petista somou 50 pontos no Índice de Confiança Social, que possui uma escala de zero, que representa nenhuma confiança, a cem, muita confiança. O número atual é nove pontos percentuais maior do que o registrado em 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, o índice foi de 48. Em 2020, ano em que começou a pandemia de covid-19, a confiança no chefe do Executivo registrou uma leve queda para 46 pontos e, posteriormente, passou para 32 pontos em 2021. No ano eleitoral, em 2023, foram 41 pontos.

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Mesmo com o melhor resultado desde 2012, Humberto Dantas, cientista político da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP), disse que a figura do presidente da República ainda está "muito longe de recuperar" o que era entre os anos de 2009 e 2012, quando o índice de confiança nos chefes do Executivo estavam acima de 60 pontos. Durante o primeiro ano de mandato, em 2011, por exemplo, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) alcançou um patamar de 60 pontos.

Além disso, Dantas ressaltou a proximidade entre os índices alcançados por Lula e Bolsonaro nos respectivos primeiros anos de mandato. "O presidente da República agora tem 50 pontos. É o melhor resultado desde 2012, mas o novo patamar é muito parecido com o primeiro ano de Bolsonaro com 48 pontos e muito longe daquele Lula e Dilma maior ou igual a 60 pontos, no pico de 2009 a 2012", afirmou.

A pesquisa também mostra um cenário positivo para organizações políticas. O Congresso Nacional, pela primeira vez na série histórica, alcançou a marca de 40 pontos no índice de confiança. Os partidos políticos, por sua vez, chegaram aos 34 pontos, também o maior nível. O Índice de Confiança Social começou a ser mensurado em 2009.

O nível de confiança dos brasileiros no presidente da República atingiu o maior nível desde 2012. É o que aponta o Índice de Confiança Social (ICS), que realiza a aferição desde 2009. Segundo o levantamento do Ipec, o cargo ocupado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 50 pontos, nove pontos acima do último ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL). O índice afere o nível de confiança em uma escala de 0 a 100.

De acordo com o Ipec, os eleitores entrevistados no Nordeste são os que mais confiam no atual presidente. Na região, Lula atingiu 66 pontos. Em contrapartida, os menores índices de confiança estão entre os que responderam ser de classe A e B (39 pontos) e os evangélicos (43 pontos).

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O Ipec entrevistou 2.000 pessoas de 127 municípios entre 1° e 5 de julho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos e a confiança é de 95%.

O Náutico vai pedir no Superior Tribunal de Justiça (STJD) para contar com a presença da torcida nas partidas contra Figueirense e Remo pela Série C do Campeonato Brasileiro, nos Aflitos, nos dias 15 e 23 de julho. A informação foi dada pelo portal NE45 e confirmada pelo LeiaJá, em contato com o vice-presidente jurídico alvirrubro, Luiz Gayão. 

O clube foi punido pelo STJD com dois jogos de portões fechados, por conta de confusão entre torcedores na partida contra o Confiança, na Arena Batistão, em Aracaju, no dia 12 de junho, pela 8ª rodada da terceira divisão. Segundo Luiz Gayão, o clube vai tentar, ainda nesta semana, um efeito suspensivo junto ao STJD para diminuir a punição.

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Torcedores de Náutico e Confiança entraram em conflito antes da partida entre os clubes na última segunda-feira (12), pela Série C do Campeonato Brasileiro. A confusão aconteceu nas arquibancadas do estádio Batistão, em Aracaju, depois que integrantes da Trovão Azul e da Fanáutico derrubaram as divisórias que separaravam as torcidas. 

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Imagens de transmissão de TV registraram o momento em que torcedores de ambos os clubes parecem trocar provocações. Em seguida, membros da Trovão Azul, em maior número, avançam para o setor reservado para a torcida visitante e espancam um torcedor do Náutico. Na sequência, um grupo de integrantes da Fanáutico também agride um torcedor do Confiança. 

O conflito durou cerca de três minutos e só acabou quando a Polícia Militar chegou, dispersando o grupo com bombas de efeito moral. Um torcedor do Confiança foi detido. Durante o jogo, a PM manteve os integrantes da Fanáutico isolados dentro do estádio.

A partida terminou empatada pelo placar de 2 a 2. Os gols do Náutico foram marcados por Souza, enquanto Negueba e Salazar igualaram o marcador para o dragão. 

É um clichê do futebol, mas a expressão 'dois tempos distintos' é perfeita para descrever Confiança x Náutico, nesta segunda-feira (12), na Arena Batistão, em Aracaju. Na primeira etapa, o Timbu brilhou e Souza marcou dois golaços. Já na segunda, só deu Dragão. Resultado: empate pelo Campeonato Brasileiro da Série C. O clube pernambucano caiu para terceiro lugar na tabela, agora com 14 pontos.

O Jogo

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O começo alvirrubro não poderia ser melhor. Com apenas 5 minutos jogados, Paul Villero foi derrubado na meia lua da grande área. Souza nem queria. O meia cobrou a falta, a barreira abriu, o goleiro ainda tocou na bola, mas ela morreu no fundo das redes.

Aos 18, no entanto, quase a sorte alvirrubra cai por terra. Juan Gauto derrubou Negueba dentro da área, e o árbitro marcou a penalidade. Só que na cobrança, Dione escorregou e mandou a bola nas alturas.

O que a torcida do Confiança não sabia naquela hora era que o pior estava por vir. Souza, o dono absoluto do primeiro tempo, foi levando a bola, ninguém apareceu para atrapalhar sua vida, e ele soltou uma bomba no ângulo esquerdo para fazer 2x0. 

Na segunda etapa, porém, o Dragão acordou. Logo aos 3, Negueba costurou a zaga pernambucana e tocou na saída do goleiro. E a pressão azul quase rendeu o empate no lance seguinte, mas Vágner pegou o chute de Diego Cardoso.

A coisa desandou mesmo para o Timbu, aos 23, quando Danilo Cardoso tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. A partir daí, Vágner começou a operar verdadeiros milagres em Aracaju. Só de Negueba, ele evitou duas chances claras. Mas, nos acréscimos, não evitou que Salazar aproveitasse cruzamento e, de cabeça, deixasse tudo igual.

Ficha Técnica

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: Arena Batistão (Aracaju)

Confiança: Paulo Gianezini, Lenon, Adryan, Adalberto (Salazar) e Felippe Borges; Lucas Gabriel, Cesinha (Riquelmo), Betinho (Bruno Camilo) e Dione; Negueba e Diego Cardoso (Tcharles). Técnico: Vinicius Eutrópio

Náutico: Vágner; Victor Ferraz, Denilson, Rennan Siqueira, Danilo Cardoso e Diego Matos; Souza, Juan Gauto (Eduardo) e Gabriel Santiago (Régis Tosatti); Paul Villero (Odivan) e Thiaguinho. Técnico: Fernando Marchiori

Gols: Negueba e Salazar (CON); Souza 2x (NAU)

Arbitragem: José Mendonça da Silva Júnior (PR)

Assistentes: Rafael Trombeta (PR) e Roberto Rivelino dos Santos Junior (PR)

Cartões amarelos: Lucas Gabriel (CON); Danilo Cardoso (NAU)

Cartão vermelho: Danilo Cardoso (NAU)

A confiança do consumidor caiu 0,2 ponto em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (25), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 86,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto, após quatro meses seguidos de quedas.

"A confiança dos consumidores acomodou em abril em patamar considerado baixo em termos históricos. Assim como no mês anterior, a heterogeneidade dos resultados torna difícil uma sinalização mais clara sobre as perspectivas futuras. Há um aumento do pessimismo das famílias com renda familiar mais baixa e redução para as famílias de maior poder aquisitivo. Esse cenário pode estar relacionado ainda a um alto endividamento das famílias, principalmente de menor renda, junto com um aumento das perspectivas de inflação para os próximos meses e dificuldade de acesso ao crédito. Ainda que o novo arcabouço fiscal tenha sido apresentado, isso está gerando incerteza, o que afeta as decisões no curto prazo", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Em abril, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 0,1 ponto, para 72,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE) caiu 0,4 ponto, para 97,6 pontos.

O componente que mede intenção de compras de bens duráveis foi o que mais influenciou a queda do índice de confiança em abril, com redução de 4,3 pontos, para 80,5 pontos, "perdendo 55% dos ganhos obtidos no mês anterior, principalmente nas faixas de renda mais baixas", apontou a FGV. O item que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia recuou 0,4 ponto, para 112,4 pontos. Por outro lado, as perspectivas sobre a situação financeira futura da família teve alta de 3,5 pontos, para 100,1 pontos.

Nas avaliações sobre o momento atual, a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias caiu 0,5 ponto, para 63,6 pontos. Já a avaliação sobre a situação econômica atual avançou 0,7 ponto, para 81,1 pontos.

A análise por faixa de renda mostra resultados heterogêneos entre os níveis de renda. A queda da confiança em abril foi puxada pela piora entre os consumidores com renda familiar abaixo de R$ 2.100,00 mensais, recuo de 7,9 pontos, e no grupo que recebe de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00, redução de 1,1 ponto. O grupo com renda familiar entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 registrou aumentou de 1,2 ponto na confiança. Entre as famílias com renda mensal acima de R$ 9.600,01, houve alta de 2,8 pontos.

"O avanço é resultado da melhora nas expectativas para os próximos meses, acompanhada de relativa estabilidade na percepção da situação atual", apontou a FGV.

A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 19 de abril.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,6 ponto em fevereiro deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu 89,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, e interrompeu uma sequência de quatro quedas seguidas.

O ICE consolida os quatro índices de confiança setoriais medidos pela FGV: indústria, comércio, serviços e construção.

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O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, subiu 1,9 ponto e chegou a 87,9 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que mede a percepção dos empresários sobre o presente, caiu 1 ponto e atingiu 89,9 pontos, menor nível desde fevereiro do ano passado (88,1 pontos).

A alta do ICE em fevereiro foi puxada pela confiança do comércio, que cresceu 3 pontos. Apesar do avanço o setor continua tendo o menor índice de confiança entre os quatro segmentos pesquisados (85,8 pontos).

Também teve alta o setor da construção (0,8 ponto), o qual se mantém como o segmento com maior confiança (94,4 pontos).

Por outro lado, a indústria recuou 1,1 ponto e atingiu 92 pontos, enquanto os serviços caíram 0,4 ponto e chegaram a 89,2 pontos.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,1 ponto em fevereiro, após queda de 0,2 ponto em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atingiu 92,0 pontos, o menor nível desde julho de 2020, quando havia atingido 89,8 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) cedeu 0,1 ponto porcentual, a 78,7%, o pior resultado desde maio de 2021 (77,8%).

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O Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 0,3 ponto, para 92,8 pontos. Dentro dos quesitos do ISA, o resultado foi puxado pelo indicador que mede o nível de estoques, que recuou 3,6 pontos, para 106,6 pontos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável). Em contrapartida, ainda dentro do ISA, a percepção dos empresários em relação à situação atual subiu 2,0 pontos para 92,9 pontos, o que, segundo a FGV, parece estar relacionado a uma ligeira melhora da demanda, que avançou 0,9 ponto, para 92,8 pontos.

Houve queda da confiança em 8 dos 19 segmentos industriais monitorados em fevereiro, de acordo com a FGV. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,8 ponto para 91,4 pontos. A tendência dos negócios para os próximos seis meses também apresentou queda, de 2,5 pontos, para 89,4 pontos, ainda abaixo dos 100 pontos desde setembro de 2021 (102,7 pontos).

No horizonte mais curto, de três meses, as perspectivas sobre emprego caíram 0,8 ponto, para 94,8 pontos, pior patamar desde julho de 2020 (93 pontos). Apesar disso, o indicador se mantém abaixo dos 100 pontos, ainda sinalizando uma desaceleração das contratações à frente. O indicador que mede as perspectivas sobre a produção para os próximos três meses também apresentou retração, recuando 2,0 pontos para 90,5 pontos.

"Em fevereiro, a confiança da indústria apresentou nova queda refletindo maior cautela dos empresários quanto ao futuro dos negócios. O resultado, contudo, é bem heterogêneo com perspectivas mais favoráveis para a categoria de bens não duráveis. Apesar de ligeira melhora da demanda interna, os resultados mostram aumento do nível dos estoques" afirma o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini, em nota.

"As perspectivas futuras voltam a ficar mais pessimistas com empresários projetando queda na produção e nas contratações para o primeiro semestre. O cenário ainda parece indefinido para a indústria, com sinais diversos entre os diversos segmentos", acrescenta o economista.

Vidros quebrados, obras de arte estragadas, móveis danificados e até incêndio. Há um mês, na tarde do dia 8 de janeiro, acontecia a invasão dos prédios dos Três Poderes. Era um domingo. Manifestantes antidemocráticos invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) para protestar contra a eleição do presidente Lula. No Senado, os atos antidemocráticos foram reprimidos pela Polícia Legislativa da Casa e pela Polícia Militar. Com imagens sendo transmitidas para o Brasil e para o mundo, os golpistas deixaram para trás um rastro de destruição.

Em 30 dias, o trabalho de recuperação do Senado avançou em ritmo acelerado. Vidros trocados, espelhos reinstalados, carpetes substituídos e obras de arte restauradas. Era preciso deixar a Casa em condições para a posse dos 27 novos senadores, em 1º de fevereiro, e para a abertura do Ano Legislativo, no dia 2.

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Em entrevista à Agência Senado, o secretário-geral da Mesa, Gustavo Saboia, declarou que em menos de um mês os estragos foram quase todos recuperados. Na visão do secretário, todo ato do Congresso agora será uma demonstração de que as instituições seguem funcionando.

"Esses atos criminosos podem ferir a democracia, mas não vão matar. A grande mensagem que se pode passar é que as instituições seguem funcionando normalmente", ressaltou.

De acordo com o diretor da Secretaria de Infraestrutura do Senado (Seinfra), Nélvio Dal Cortivo, o trabalho de recuperação da parte de engenharia está praticamente completo. Entre as exceções, as pedras de mármore, que demandam um tempo maior para a troca, para garantir textura exatamente igual à da peça original. Segundo o diretor, porém, essa questão já está bem encaminhada. Para Dal Cortivo, recuperar as obras e os prédios é uma forma de mostrar que a democracia existe e deve seguir firme e forte.

"É um simbolismo, sim! A democracia tem que existir sempre, em qualquer situação", disse.

Recuperação

A diretora geral do Senado, Ilana Trombka, classificou as invasões aos prédios dos Três Poderes como uma violência. Para Ilana, é como se o "corpo institucional do Senado” tivesse sido violado. Ela ressaltou que os vândalos atacaram o coração da República, quando depredaram os edifícios do Congresso, do Palácio do Planalto e do STF. Ela disse que ainda sofre com as lembranças, mas apontou que o Senado e as instituições deram uma rápida resposta aos ataques, como forma de mostrar a importância dos papéis institucionais e de reafirmar o compromisso do país com a democracia.

Para Ilana, o primeiro sentimento ao saber da invasão foi o de estar diante de uma situação inesperada. A diretora contou que estava correndo em uma praia de Alagoas no momento do acontecido e admite que nunca pensou que uma invasão como aquela pudesse ocorrer. Diante das informações, Ilana voltou de imediato para Brasília. Quando chegou ao Senado e viu os estragos, disse que só pensava em começar logo os trabalhos de recuperação — que se iniciaram após a perícia policial. Ela fez questão de ressaltar que o Senado espera que os culpados paguem pelos prejuízos ao patrimônio público. Agora, passado um mês da invasão, Ilana avalia como positivo o trabalho de recuperação.

"Administrativamente, nós fomos muitíssimo bem. Hoje, se você caminha pela Casa, não percebe o que ocorreu. Os vândalos fizeram um bom estrago, mas não nos pararam e nem nos pararão. Nunca passou pela cabeça de nenhum senador que aquilo fosse correto e que tivéssemos que sair do nosso papel institucional", comemora Ilana.

Ato

O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) vai promover nesta quarta-feira (8) um ato para lembrar o primeiro mês da invasão ao prédio do Congresso Nacional. A cerimônia ocorrerá a partir das 14h, instante aproximado do início dos ataques, e vai começar pelo Salão Negro, que une as duas casas do Parlamento, primeiro espaço invadido. Deputados, senadores e servidores do Legislativo estão sendo convidados para o evento.

Os participantes do ato vão descer a rampa do Congresso em direção ao gramado, carregando "destroços cênicos" da depredação dos prédios, que serão utilizados para formar a palavra democracia. O presidente do Sindilegis, Alisson de Souza, disse considerar simbólico realizar o trajeto contrário ao das pessoas que invadiram o Congresso. Em sua visão, é uma forma de mostrar “que com os destroços reconstruiremos, juntos, uma democracia ainda mais sólida”.

Segurança

Os atos de vandalismo de janeiro impactaram também a rotina de segurança do Senado. Nas cerimônias de posse dos novos senadores e da abertura do ano legislativo, foi providenciado um credenciamento específico de visitantes para os eventos. O coordenador-geral da Polícia Legislativa do Senado, Gilvan Viana, contou que aumentou o número de detectores de metal para utilizar na entrada de servidores no Senado. Antes, apenas visitantes e terceirizados tinham que passar pelos pórticos de segurança.

Gilvan Viana disse que os cursos e os treinamentos com equipamentos realizados pela polícia legislativa se mostraram eficazes no enfrentamento dos invasores. Ele ainda informou que estão sendo realizados estudos para que a segurança no Senado melhore cada vez mais. Segundo o coordenador, o trabalho da polícia legislativa revelou-se essencial para que os estragos não fossem maiores no dia da invasão. Ele lembrou que alguns policiais tiveram ferimentos leves e outros passaram mal, por conta dos gases de efeito moral lançados contra os manifestantes. No entanto, destacou, a ação dos servidores da segurança mostrou-se eficiente diante da situação.

"Estamos fazendo relatórios e outros estudos ainda estão em andamento. Vamos tomar todas as medidas possíveis para que isso não aconteça mais. O Legislativo é uma das bases da democracia, e nossa função é deixar o Parlamento protegido", assinalou Viana.

Representação

O advogado-geral do Senado, Thomaz Gomma de Azevedo, informou que a Casa já representou contra 39 pessoas junto à Procuradoria Geral da República (PGR) copm vistas a uma ação penal e de reparação de danos. A expectativa, para os próximos dias, é que mais 23 invasores sejam identificados. Segundo Azevedo, várias imagens estão sendo analisadas, para individualizar as ações dos vândalos. Ele ressaltou que não é fácil, nem rápido, mas que é o caminho que a Casa vai buscar. Para o advogado, os invasores e os financiadores dos atos democráticos poderão responder à Justiça de forma solidária.

"À medida que as provas vêm chegando, a gente já pode buscar uma recuperação de danos", afirmou.

Thomas de Azevedo relatou que, ao pensar no que ocorreu no dia 8 de janeiro, tem dificuldade de entender por que um grupo de pessoas decide invadir um prédio e quebrar tudo. Em sua opinião, é difícil compreender o que se almejava conseguir com esse tipo de ação. Ele disse que não se tratou de uma “simples invasão, mas de um crime maior”. O advogado fez questão de destacar a atuação da polícia legislativa, que evitou que os estragos no Senado tivessem uma dimensão ainda maior.

"A principal expectativa é que não permaneça na sociedade a ideia de que o aconteceu é razoável. [Devemos] sobretudo afirmar as instituições, que são a base da democracia brasileira", declarou Azevedo.

Museu

Em entrevista aos veículos de comunicação da Casa, a coordenadora do Museu do Senado, Maria Cristina Monteiro, lembrou que estava em sua residência quando viu as notícias da invasão ao Congresso no dia 8 de janeiro. Ela disse que teve calafrios e que o coração disparou, ao pensar nas obras de decoração do Salão Negro. Para a coordenadora, foi como se fosse uma agressão pessoal, como se tivesse sua própria casa invadida. Maria Cristina relatou que teve um sentimento de tristeza profunda, ao chegar ao museu no dia seguinte. Segundo ela conta, o trabalho de recuperação começou de forma imediata. 

Conforme Maria Cristina, quatro quadros não poderão ser recuperados por conta do nível dos estragos e terão de ser repintados. Cadeiras históricas, puxadores especiais (em forma de brasão) e um tapete vermelho já foram restaurados. Um painel de Athos Bulcão será recuperado em parceria com restauradores da Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Uma tapeçaria e um quadro, acrescentou a coordenadora, demandam um trabalho próprio de especialistas e ainda não tiveram a recuperação iniciada. 

Maria Cristina disse que o museu está parcialmente aberto à visitação. Ela ainda contou que a tristeza inicial com a situação vem dando lugar a sentimento de felicidade: "Um mês depois, eu fico feliz com o número de peças que a gente já conseguiu entregar. Recolocar essas peças em seus locais também é simbólico, como a gente retomar o espaço democrático que foi invadido".

Arte

Na semana passada, o Senado voltou a expor o quadro “Trigal na Serra”, de Guido Mondin (1912-2000). A obra, danificada durante o vandalismo do dia 8, retornou à recepção da Presidência da Casa, depois do trabalho do restaurador Nonato Nascimento.  Ele se disse emocionado com o trabalho de recuperação do quadro.

"Quando terminei o trabalho de restauração, foi uma alegria no laboratório. Ela ficou linda de novo, está perfeita!", afirmou Nascimento.

Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a recolocação dessa obra nas paredes da Casa representa a capacidade de recuperação do Senado e da democracia. Ele chamou a atenção para o simbolismo do gesto: “esta obra que foi vilipendiada, danificada, vandalizada, está recuperada, como recuperados estarão os outros espaços do Senado Federal na sua plenitude muito brevemente”.

"É também um símbolo de que a democracia está de pé e de que nós somos capazes de reestabelecer a democracia, apesar do que, em algum momento, quiseram tomá-la de assalto", disse o presidente.

Custos

Nélvio Dal Cortivo informou que as obras de recuperação na parte de engenharia devem ficar em torno de R$ 1 milhão. Essa estimativa, destacou o diretor, não inclui equipamentos de segurança e obras de arte, ficando restrita à parte de engenharia, como carpetes e vidros. O reparo das obras de arte do acervo histórico deve demandar até R$ 1,7 milhão. Inicialmente, a gestão do acervo identificou 14 obras danificadas. Esse número chegou a 21 no último levantamento. A previsão da diretora geral do Senado, Ilana Trombka, é que o custo total das obras de recuperação deve ficar entre R$ 3 e R$ 4 milhões.

*Da Agência Senado

O final do ano chegou e com ele fazemos a tão conhecida retrospectiva sobre o que foi realizado e o que faremos no ano que se aproxima. O que fiz e aprendi em 2022? Quais os meus objetivos e planos para 2023?

É nesta época que começamos a refletir sobre isso, o que certamente provoca inúmeros sentimentos e atitudes, ansiedade, estresse, expectativa…. Especialmente neste momento em que vivemos, de tantas incertezas, de crise económica, política e ideológica. Este é o momento de preparar-nos para realidades inesperadas e ameaçadoras. Tempo de (re)estruturação e organização dos nossos projetos, muitas vezes “engavetados”.

Ao planejar, não crie altas expectativas, pois isso poderá lhe causar um elevado nível de estresse. Quando esperamos algo e isto é frustrado, o resultado é muita tensão e preocupação. Aprenda, então, a gerenciar as suas expectativas e a controlar toda ansiedade que decorre durante a implementação dos seus planos, desta forma conseguirá reduzir suas frustrações e desilusões, quando estes não forem concretizados ou forem realizados de forma diferente daquilo que idealizou.

Um novo ano se aproxima, e se deseja que 2023 seja com menos estresse e com mais confiança, ao pensar em suas metas futuras, leve em consideração estas três rápidas sugestões:

1 - Analise o Contexto – Ao fazer os seus planos para 2023, considere não apenas os seus interesses e decisões, mas leve em conta o que as pessoas ao seu redor pensam e as experiências daqueles que já passaram pelo mesmo contexto. Assim poderá gerenciar melhor as suas expectativas e transformá-las em situações mais concretas.

2 - Defina o seu Plano de Ação – Após analisar os prós e contras da sua decisão e planos, estabeleça as ações pensando nas condições favoráveis e adversas. Seu objectivo é assegurar ao máximo a capacidade de implementação do seu plano, mesmo em tempo de incertezas.

3 - Estabeleça Prazos e Execute – Ao definir as ações, estabeleça prazos realistas para cada ação e coloque em prática. A organização de um cronograma facilita, mas não adiantará nada se não cumprir com os prazos definidos para realização e conclusão de cada tarefa. No seu plano de ação, faça opção por períodos de curto prazo (meses), como já dito e visto, na atual conjuntura, não podemos fazer planos de longa duração (1 ano).

Importa sempre lembrar que, independentemente da retrospectiva que estamos a fazer agora e dos sentimentos que ela pode trazer ao pensar no futuro, este é momento ideal para juntos construirmos um Ano Novo de muita confiança. E se nos seus planos pretende mudar para Portugal, conte com a gente!

Banqueiros de Wall Street enxergam o Brasil sem grande disrupção à frente, independentemente de quem vença nas urnas no segundo turno: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL). Fontes que participaram das tradicionais reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, além dos diversos eventos paralelos que movimentaram a capital norte-americana entre os últimos dias 10 e 16, disseram ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que executivos de instituições financeiras dos EUA, da Europa e do Reino Unido avaliaram que o Congresso inclinado à direita é "peça-chave" para evitar mudanças mais drásticas no País.

Em meio a um cenário macroeconômico desafiador, a mensagem de encontros que ocorreram às margens das reuniões anuais do FMI foi a de que o Brasil se destaca em relação a pares na América Latina e também no mundo, em alguns aspectos. O País cresce enquanto a recessão assombra o mundo, subiu os juros antes e a inflação começa a dar uma trégua, com três meses consecutivos de queda, mas o fiscal ainda preocupa - e muito.

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"O consenso em Washington foi o de que não há espaço para grandes disrupções no Brasil, independente de troca de governo... Grandes mudanças na economia. Por quê? O fator chave: o Congresso inclinado à direita. O pessoal gostou", afirmou um banqueiro.

Outro, também na condição de anonimato, reforça que parte do risco deixou de existir no 1.º turno, com o equilíbrio das forças no Congresso. "Se for o Lula, o Congresso é mais à direita, então, vai segurá-lo em eventuais movimentos agressivos ou ideias heterodoxas. Ou, se for o Bolsonaro, o Congresso também tem o poder de segurar as suas loucuras", avalia.

Cenário

A percepção que ficou em Wall Street foi de que, enquanto do lado do mundo desenvolvido o tom foi negativo durante as reuniões do FMI, com um nível de incerteza e desconfiança "bastante alto", para Brasil e América Latina em geral, as conversas foram "mais positivas". O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, vendeu este cenário ao comentar sobre os encontros que teve em Washington, nos quais defendeu que o País está "fora de sintonia" com o cenário de "desalento" global.

"Não sei se exatamente no tom e na direção dele. Mas a visão é de que o Brasil já fez a lição de casa, ao subir os juros antes. A inflação está começando a convergir", diz o executivo de uma instituição brasileira.

Apesar disso, a questão fiscal segue no centro das preocupações com o Brasil, uma vez que o efeito positivo de corte de impostos na inflação e o aumento de benefícios sociais tende a pesar mais adiante. O alerta veio de todos os lados nas reuniões do FMI. Há a preocupação de que é preciso apoiar os mais vulneráveis diante do cenário atual, mas sem tirar os olhos do fiscal.

"Quando a política monetária coloca o pé no freio, a política fiscal não deve pisar no acelerador. Se fizerem, correm o risco de entrar em trajetória muito perigosa", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A confiança do consumidor brasileiro está cada vez mais próxima do campo otimista (acima de 100 pontos). De acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) e pela PiniOn, em setembro, o indicador para o Brasil registrou 94 pontos. Houve uma alta de 3,3% em relação a agosto, e 10,6% na comparação com o mesmo mês de 2021.  

A confiança no consumo brasileiro é uma tendência de recuperação da confiança do consumidor que está baseada na melhora das expectativas sobre a situação financeira futura e percepção menos negativa da situação atual. A análise feita pelos economistas do IEGV é de que o resultado reforça a tendência crescente do indicador observada desde maio do ano passado.

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“O aumento da confiança ocorreu em todas as regiões do país, sendo mais pronunciado no Sul e no Nordeste, à exceção do Sudeste, onde o INC se manteve estável na margem de erro”, pontuou o economista da entidade, Ulisses Ruiz de Gamboa. Os dados mostram que, na abertura por classes socioeconômicas, houve elevação geral do índice, em especial para as famílias das classes D e E.  

Quando questionadas sobre a situação financeira, a percepção negativa das famílias ainda se mostra elevada. “Foi possível notar uma melhora relativa mais intensa do que ocorreu na leitura anterior, por causa da segurança no emprego”, esclareceu Ruiz de Gamboa. As expectativas positivas sobre a situação financeira futura das famílias e a evolução do país apresentam aumento mais intenso do que em agosto. O Índice Nacional de Confiança apontou melhora, também, na percepção sobre a situação atual e maior otimismo em relação ao futuro. O reflexo disso é a maior proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa e também bens duráveis, como geladeira e fogão.  

De acordo com os economistas da entidade, a recuperação da confiança se explica pelo ritmo de atividade maior do que se esperava, que impulsiona a geração de postos de trabalho, pelas diversas transferências de renda concedidas pelo Governo Federal, dos reajustes dados aos servidores estaduais e municipais e da ampliação da margem de crédito registrado.  

Sobre a ACSP 

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 127 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região. 

 

 

Palavras-chave: Dia das Crianças, Exposições, São Paulo, Eventos, Programação

SP: Confira exposições para visitar no Dia das Crianças

Mundo Pixar 

Até o dia 23 de outubro, é possível conferir uma exposição imersiva que traz os personagens e os cenários do estúdio de animação da Disney Pixar. Localizado no Shopping Eldorado em São Paulo, o Mundo Pixar possui salas temáticas, por exemplo: a central de emoções de "Divertida Mente" (2015); o quarto do menino Andy de “Toy Story” (1995); a fábrica de sustos de “Monstros S.A” (2001); a casa de Carl de “Up - Altas Aventuras” (2009); entre outros.

Local: Estacionamento do Shopping Eldorado

Endereço: Avenida Rebouças, número 3970 – Pinheiros - São Paulo/SP

Horário: Terça à quinta-feira: 10h às 20:50; 

Sextas, sábados, domingos e feriados: 10h às 22h50 

Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos somente acompanhados de responsáveis.

Ingressos: https://www.eventim.com.br/eventseries/mundo-pixar-3133394/?affiliate=BCO

DINOSSAUROS – Patagotitan, o Maior do Mundo

Até 4 de dezembro, fica em cartaz no Parque Ibirapuera a exibição que traz a réplica do maior dinossauro do mundo, o “Patagotitan Mayorum” e cerca de 20 fósseis originais da Patagônia. A mostra é dividida em três partes das linhagens de dinossauros: Carnívoros, que conta com o Eoraptor, o mais antigo e primitivo do grupo; Gigantes, que fala da evolução, como o alongamento do pescoço; e último foca nas espécies menores e semelhantes a aves. 

Local: Pavilhão das Culturas Brasileiras (Pacubra) - Parque Ibirapuera

Horário: Terça à sexta das10h às 19h40; sábado e domingo das 9h às 19h40

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Vila Mariana - São Paulo/SP - PORTÃO 10

Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos somente acompanhados de responsáveis

Ingressos: https://www.livepass.com.br/artist/dinossauros-patagotitan/

Museu Mais Doce do Mundo

Até o dia 30 de outubro, o “Museu Mais Doce do Mundo” está de volta à São Paulo no Shopping Vila Olímpia. O museu é composto por cenários inspirados em guloseimas de açúcar, com espaços instagramáveis, piscina de bolinhas, degustação de doces e ativações digitais, como realidade aumentada. 

Local: Shopping Vila Olímpia

Horários: Terça à sexta: 12h às 21h; sábados: 10h às 22h; domingos e feriados: 11h às 21h

Endereço: Rua Olimpíadas, número 360 - 2º piso - Vila Olímpia, São Paulo - SP

Classificação Etária: Livre. Menores de 14 anos somente acompanhados de responsáveis

Ingressos:https://www.eventim.com.br/event/o-museu-mais-doce-do-mundo-2022-shopping-vila-olimpia-15782168/

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 0,8 ponto em setembro, após alta de 0,8 ponto em agosto, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atingiu 99,5 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), por sua vez, recuou 1,4 ponto porcentual, a 80,8%.

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A queda do ICI em setembro foi puxada pela avaliação da conjuntura atual, enquanto as perspectivas para o setor se mantiveram estáveis. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,9 ponto, para 100,9 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) cresceu 0,1 ponto, para 98,0 pontos. No mês, houve queda da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais monitorados pelo levantamento.

Nas aberturas do ISA, o indicador que mede o nível dos estoques variou 0,3 ponto em setembro, mantendo resultado favorável abaixo de 100 pontos. Os indicadores que medem a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios e o grau de satisfação das empresas com o nível de demanda caíram, respectivamente, 4,1 pontos e 1,7 ponto, para 97,6 pontos - o menor nível desde março de 2022 (91,9 pontos) - e 101,5 pontos.

Entre os componentes do IE, a tendência dos negócios para os seis meses seguintes subiu 1,7 ponto em setembro, para 98,5 pontos - próximo dos patamares observados no último trimestre de 2021. O otimismo com a evolução da produção física nos três meses seguintes recuou 1,0 ponto, para 91,1 pontos - o pior desempenho desde março de 2022 (90,3 pontos).

"Em setembro, a confiança da indústria recuou influenciada por uma percepção dos empresários de queda na demanda por produtos industriais de todas as categorias de uso, exceto nos produtos de consumo de bens não duráveis. Tal resultado afeta negativamente a avaliação sobre a situação atual dos negócios, apesar de uma descompressão nos custos com a redução dos preços do petróleo e da energia", afirma o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini, em nota.

O economista do Ibre/FGV pondera que as expectativas melhoram um pouco nos próximos seis meses, mas indica cautela considerando um cenário de contenção de investimentos por uma política monetária mais restritiva.

Os Estados Unidos manifestaram confiança no processo eleitoral no Brasil, cuja votação será realizada no próximo dia 2 de outubro.

Um comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Brasília destaca a "integridade" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), jurisdição que fiscalizará a apuração dos votos.

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"Nossa confiança nas eleições brasileiras permanece inalterada", diz a nota, que explica que qualquer reconhecimento vai para quem "ganhar as eleições presidenciais como resultado do processo eleitoral liderado pelo TSE e não com base em uma negociação com qualquer candidato ou partido político".

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), tem manifestado repetidamente reservas ao voto eletrônico e ao TSE, argumentando a necessidade de manter uma contagem paralela.

Uma das preocupações dos especialistas políticos é que o presidente em exercício possa seguir o exemplo do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e se recusar a reconhecer o resultado da eleição.

Segundo o senador Patrick Leahy, um dos cinco aliados de Bernie Sanders na proposta ao Congresso americano de resolução em apoio às instituições democráticas brasileiras, "o destino da democracia brasileira e sua relação com os Estados Unidos será decidido nas eleições" do próximo domingo.

Da Ansa

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) cresceu 4,3 pontos na passagem de julho para agosto, para 99,4 pontos, informou nesta terça-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 2,0 pontos.

"A confiança do comércio voltou a subir em agosto. Ao contrário do que vinha ocorrendo em meses anteriores, a alta desse mês foi toda influenciada pela melhora das expectativas. A desaceleração da inflação, medidas de estímulo do governo e melhora da confiança do consumidor contribuem no ânimo dos empresários do setor com os próximos meses. Contudo, embora mais otimistas, isso não tem se refletido nas avaliações sobre o presente, já que pelo segundo mês consecutivo os indicadores que medem a demanda seguem em queda.

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Para os próximos meses ainda é possível imaginar resultados positivos, mas é necessária cautela considerando o ambiente macroeconômico ainda frágil e com alguma oscilação devido à proximidade das eleições", avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em agosto, houve melhora na confiança em cinco dos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 1,4 ponto, para 104,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) aumentou 9,7 pontos, para 84,8 pontos.

Com a piora no ISA e melhora no IE em agosto, a distância entre o nível de ambos os componentes se reduziu, mas o patamar da avaliação atual ainda é superior ao das expectativas, além de estar acima do nível neutro.

"O maior desafio agora é a manutenção do resultado positivo das expectativas e que isso acabe se confirmando em melhora na percepção da demanda dos empresários nos próximos meses", completou Tobler. A Sondagem do Comércio de agosto coletou informações de 780 empresas entre os dias 1º e 26 do mês.

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