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O Recife continua sendo o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Nordeste, segundo relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (15). Os dados, por sua vez, mostram um movimento importante da economia da cidade. Em 2021, o PIB per capita da capital pernambucana foi de R$ 33.094,37, revertendo o resultado do ano mais crítico da pandemia (2020, quando fechou com R$ 29.935,42) e superando o período pré-pandêmico, em 2019 (R$ 32.494,86). Em todos esses anos, o Recife se manteve na liderança desse indicador, que mostra a rápida recuperação da economia da cidade em reverter um panorama adverso.

“Fazendo uma análise da economia do Recife, a gente percebe a importância de manter ações que garantam a solidez da economia, tanto com investimentos públicos quanto no fomento ao setor privado em todos os segmentos. É nesse cenário difícil que esse tipo de economia se mostra forte para reverter o quadro negativo e se recuperar mais rapidamente. Vale ressaltar que os dados são de 2021, quando a gestão municipal ainda não tinha acessado as operações de crédito para fazer os grandes investimentos que vêm sendo realizados na cidade. Ainda assim, continuamos sendo a cidade líder no Nordeste no PIB per capita”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Joana Portela Florêncio.

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A estimativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sdecti) do Recife é que os anos seguintes analisados pelo IBGE sejam de geração de riquezas ainda mais expressivas. A justificativa é que, somando 2021, 2022 e 2023, o Recife realizou o maior ciclo de investimentos da década, reunindo aportes de mais de R$ 1,5 bilhão. “Considerando que o investimento público é um dos itens importantes para o motor da economia nas cidades, isso vai refletir fortemente no indicador do PIB”, complementou a secretária.

O PIB per capita é um medidor importante do bem estar econômico porque mostra a relação da riqueza gerada na cidade e a sua população. O resultado do Recife se mostra ainda mais expressivo quando se considera que a cidade vem reduzindo a desigualdade social e econômica, a partir do índice de Gini.   

PIB NOMINAL - Em termos nominais, o Recife apresenta o terceiro maior PIB do Nordeste, com a marca de R$ 54.970.305,43, atrás de Fortaleza e Salvador. A capital pernambucana registrou aumento de R$ 4,65 bilhões na soma de todos os bens e serviços finais produzidos em 2021, com crescimento de 9,26% em comparação a 2020. O setor de serviços é o principal gerador de riqueza da cidade, com 69,07% do valor total de produção, seguido por serviços públicos (17,05%) e Indústria (13,75%). 

No ranking nacional, o Recife ocupa a 19ª posição entre todos os municípios brasileiros, com participação de 0,61% da riqueza nacional. Em 2020, a posição ocupada era a 16ª, mas a maioria das concentrações urbanas seguiram a tendência histórica de redução da importância econômica.

Através das suas redes sociais, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que a economia do país poderá crescer 3,1% em 2023 e que o Brasil poderá superar a média econômica mundial. O comentário da ministra veio após resultado do Produto Interno Bruto (PIB), apurado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5). 

“Com a informação de hoje do IBGE sobre a economia no terceiro trimestre, o PIB de 2023 deve crescer cerca de 3,1%, caso a economia fique estável no último trimestre do ano. Isso é mais do que a média mundial. Crescimento da economia e da renda traz melhoria de vida aos brasileiros, razão maior do nosso trabalho”, escreveu em sua conta oficial no X, antigo Twitter. 

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Segundo o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores. Essa é a terceira taxa positiva seguida, após a variação de -0,1% nos últimos trimestre de 2022. O resultado surpreendeu analistas do mercado, que esperavam retração na economia do país neste período.  O Ministério do Planejamento e Orçamento destacou, em nota, a continuidade do bom desempenho do setor de serviços e o crescimento do setor industrial. 

“O PIB acumulado nos últimos quatro trimestres apresentou alta de 3,1% em relação ao mesmo período anterior, e 3,2% no acumulado do ano. O PIB nominal do terceiro trimestre foi de R$ 2,7 trilhões, o que faz com que o PIB brasileiro permaneça acima de R$ 10 trilhões nos quatro últimos trimestres. Com a atividade estável no último trimestre de 2023, o PIB brasileiro deverá crescer cerca de 3,1%, acima da média mundial projetada pelo FMI de 3% para 2023 (último relatório WEO de outubro)”, diz a nota da pasta.

A elevação de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre coloca o Brasil na 28ª colocação no ranking de crescimento para o período. Com dados de 51 países, o ranking foi elaborado pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

O primeiro colocado no ranking de expansão da economia no terceiro trimestre foi a Indonésia, com crescimento de 3,3%.

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Em seguida, aparecem Malásia (2,6%); Nigéria (2,3%); Taiwan (1,9%); Indonésia (1,6%); Polônia (1,5%); Cingapura (1,4%); China (1,3%); Estados Unidos (1,3%) e México (1,1%).

O desempenho do Brasil no período ficou abaixo da média dos 51 países do ranking, de expansão de 0,2%.

A elevação do PIB brasileiro também ficou abaixo da média dos países que compõem o G7, de elevação de 1,1%, mas acima do desempenho médio das nações que compõem o Brics (-0,2%).

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 0,1% no terceiro trimestre de 2023 ante o segundo trimestre de 2023, informou nesta terça-feira (5)o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio mais forte do que a mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. Ela apontava queda de 0,2%, com o intervalo das estimativas indo desde uma queda de 0,6% a uma alta de 0,9%.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 2,0% no terceiro trimestre de 2023, também superando a mediana das previsões, de alta de 1,8%, com intervalo de projeções que ia de elevação de 0,8% a 2,8%.

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Ainda segundo o instituto, o PIB do terceiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,7 trilhões.

O Ministério da Fazenda reduziu a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. De acordo com a grade de parâmetros divulgada nesta terça-feira, 21, pela Secretaria de Política Econômica (SPE), a estimativa para a expansão da atividade em 2023 passou de 3,2% para 3%. Para 2024, a revisão também foi para baixo, e a projeção para a expectativa de crescimento foi para 2,2%, ante 2,3% - estimativa usada na elaboração da peça orçamentária do próximo ano, que aguarda aprovação no Congresso Nacional.

De acordo com o Boletim Macrofiscal deste mês, o recuo na projeção de alta do PIB deste ano repercute a revisão na expectativa de crescimento da economia do terceiro trimestre, que caiu de 0,1% em setembro para 0,0%. Pesaram também as projeções menos otimistas para o setor de serviços no restante do ano. A Fazenda ponderou que, apesar dessas alterações, a perspectiva ainda é de aceleração no ritmo da atividade no último trimestre de 2023, motivada pelo crescimento de alguns subsetores menos sensíveis ao ciclo e pela resiliência do consumo das famílias, em função do aumento da massa de renda real do trabalho e das melhores condições no mercado de crédito.

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Para a projeção do ano cheio, esse menor crescimento esperado para o setor de serviços foi parcialmente compensado por um aumento na projeção de alta para a indústria, destacou a SPE. Para o setor agropecuário, a projeção de crescimento em 2023 permaneceu em 14%. Para a indústria, o crescimento esperado avançou de 1,5% para 1,9%, enquanto para serviços a projeção recuou de 2,5% para 2,2%.

Segundo a SPE, com o resultado projetado para o terceiro trimestre, o PIB deverá desacelerar de 3,2% para 2,8% no acumulado em quatro trimestres. Nessa mesma métrica de comparação, o PIB agropecuário deverá acelerar de 11,2% para 12,4% do segundo para o terceiro trimestre, o PIB industrial passará de 2,2% para 1,9% e o PIB de Serviços deverá desacelerar de 3,3% para 2,5%.

"Para o terceiro trimestre de 2023, a perspectiva é de desaceleração da atividade. Indicadores coincidentes, sobretudo relacionados à evolução da atividade em serviços e vendas, apontaram para menor crescimento nesse trimestre. Na comparação interanual, projeta-se crescimento de 2,0% para o PIB do terceiro trimestre, ante alta de 3,4% no segundo trimestre", explicou a secretaria.

Especificamente sobre o setor de serviços, a Fazenda pontuou que a desaceleração nos meses de julho, agosto e setembro (cuja expectativa de crescimento na margem foi revisada de 0,5% para 0,1%) acontece em decorrência dos resultados abaixo do esperado observados na PMS para Transportes terrestres; Armazenagem; e Serviços prestados às famílias em agosto e para Serviços Técnicos-Profissionais em setembro.

"Na PMC, também desapontou o desempenho de vendas de produtos alimentícios no atacado em agosto. Em parte, esses resultados repercutem o fim dos spillovers positivos vindos da forte colheita agrícola no primeiro semestre desse ano. Na comparação interanual, projeta-se desaceleração de 2,3% no 2T para 1,3% no terceiro trimestre, repercutindo, ainda nessa base de comparação, menores taxas de crescimento projetadas para Outros serviços; Informação e comunicação; e Atividades financeiras e queda para Comércio", pontuou a Fazenda.

Diferentemente de 2023 e 2024, as projeções da SPE sobre a variação do PIB foram mantidas em 2025 (2,8%), em 2026 (2,5%), e em 2027 (2,6%). No último relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central projetaram uma alta de 2,85% para o PIB de 2023. Para 2024, a estimativa no Focus é de alta de 1,50%. As projeções de mercado para os anos de 2025 e 2026 estão em 1,93% e 2,00%, respectivamente.

Passado o choque inicial provocado pela pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2021 cresceu, mas um pouco menos do que o inicialmente estimado: a alta passou para 4,8%, ante um avanço anteriormente calculado em 5%, segundo dados revisados com base no Sistema de Contas Nacionais, divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estimativa anterior tinha como base as Contas Nacionais Trimestrais. Com a revisão definitiva, com base nas Contas Nacionais Anuais, o PIB somou R$ 9 trilhões em 2021. O PIB per capita foi de R$ 42.247,52.

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Sob a ótica da oferta, a variação do PIB da indústria de 2021 em relação a 2020 passou para uma alta de 5%, ante um avanço anterior estimado em 4,8%. O PIB da agropecuária registrou estabilidade (0,0%) em 2021, ante uma alta anteriormente estimada de 0,3%. A variação do PIB de serviços de 2021 passou a aumento de 4,8%, ante um avanço estimado antes de 5,2%.

Segundo o IBGE, a revisão no PIB de 2021 decorreu principalmente da incorporação de novos dados sobre as atividades de Serviços, disponibilizados pela Pesquisa Anual de Serviços (PAS). O destaque foi a revisão na atividade Transporte, armazenagem e correio, que saiu de uma alta estimada de 12,9% para um avanço de 6,5%.

O crescimento do PIB de 2021 foi decorrente de um aumento de 4,5% do valor adicionado bruto, sendo 3,4 pontos porcentuais advindos dos Serviços e 1,1 ponto porcentual da Indústria.

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 2,9% em 2021, e o consumo do governo avançou 4,2%.

"Comparando-se a participação de bens e serviços no consumo final das famílias, observa-se que, em 2021, os serviços cresceram 4,0%, enquanto os bens cresceram 1,9%. O crescimento maior dos serviços não chega a recuperar toda a queda observada em 2020 em decorrência da pandemia, quando os serviços, mais afetados, caíram 10,2% e os bens caíram 0,7%", apontou o IBGE, em nota.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) cresceu 12,9% em 2021, após ter recuado 1,7% em 2020. A taxa de investimento foi de 17,9% em 2021.

Entre os componentes da FBCF, as máquinas e equipamentos avançaram 11,1%, construção cresceu 11,9%, produtos de propriedade intelectual subiram 23,9%, e os outros ativos fixos avançara, 7,7%.

"Em 2021, o grupo Máquinas e equipamentos superou a Construção como o maior peso na Formação Bruta de Capital Fixo, e sua participação subiu de 41,5% para 43,8%. A Construção respondeu por 41,9% da FBCF, os Produtos de propriedade intelectual por 12,1% e os Outros ativos fixos, por 2,2%", apontou o IBGE.

O instituto frisou ainda que a participação da remuneração do capital no PIB atingiu em 2021 o maior patamar da série histórica.

"O PIB pela ótica da renda é medido pela soma das remunerações dos fatores de produção, ou seja, a renda gerada no período mais os impostos líquidos de subsídios sobre a produção e a importação. Em 2021, verificou-se aumento da participação no PIB do excedente operacional bruto (de 35,3% em 2020 para 37,5% em 2021) e dos impostos líquidos de subsídios sobre a produção e a importação (de 14,5% para 15,5% do PIB). Em contrapartida, houve redução nas parcelas referentes às remunerações (39,2% do PIB) e ao rendimento misto bruto (7,8%)", explicou a nota do IBGE.

Necessidade de financiamento

A necessidade de financiamento da economia brasileira foi de R$ 213,5 bilhões em 2021, aumento de 165% em relação a 2020, quando ficou em R$ 80,5 bilhões.

O setor de empresas não financeiras registrou uma necessidade de financiamento recorde de R$ 321,8 bilhões a preços correntes em 2021, a maior da série iniciada em 2000.

O resultado foi puxado por um aumento de 35,0% na Formação Bruta de Capital fixo das empresas não financeiras em 2021, que alcançou R$ 940,9 bilhões, maior valor a preços correntes da série.

Já o setor empresas financeiras teve aumento nominal na capacidade de financiamento de 2,8%, ao passar de 216,9 bilhões em 2020 para R$ 222,9 bilhões em 2021.

PIB definitivo

Como em diversos países do mundo, o IBGE divulga os primeiros resultados oficiais da atividade econômica trimestralmente, com base em dados preliminares, nas Contas Nacionais Trimestrais. Mais tarde, com base em informações mais completas, colhidas em pesquisas estruturais feitas anualmente, o instituto informa o resultado definitivo para a medição do PIB, nas Contas Nacionais Anuais. Esse resultado definitivo é divulgado com dois anos de defasagem.

Com o cálculo do PIB definitivo de 2021, o IBGE ajustará também as variações da atividade econômica, trimestre a trimestre, do início de 2022 em diante. Esses dados serão divulgados no início de dezembro, quando o órgão informará o cálculo preliminar do PIB do terceiro trimestre deste ano.

Os economistas do Boletim Focus divulgaram nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central (BC) a estimativa do Índice de Preços ao Consumidor ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023. Após quatro semanas seguidas em manutenção, as projeções da inflação foram reduzidas de 4,86% para 4,75%. A previsão da inflação para o ano que vem permaneceu em 3,88%.  

Com essa queda, pela primeira vez em mais de um ano, o nível esperado da inflação pode findar o ano dentro da estimativa da meta calculada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O foco da meta é 3,25% com tolerância de 1,5 para baixo ou para cima, ou seja, 4,75% estão dentro dessa faixa. O mercado financeiro permaneceu a expectativa em 2,92% para o crescimento da economia, calculada pelo Produto Interno Bruto (PIB), como na semana anterior.   

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A projeção para 2023 está em 2,92% há três semanas, enquanto a projeção para 2024 se manteve em 1,50% nas últimas pesquisas. A projeção para 2025 também se manteve em 1,90%, enquanto a de 2026 permaneceu nos mesmos 2%. Já no câmbio, a estimativa para o dólar em 2023 continuou nos mesmos R$5,00 da semana passada. Já a projeção para 2024 subiu de R$ 5,02 para R$ 5,05, enquanto a de 2025 ficou nos mesmos R$5,10. A projeção para 2026 permaneceu em R$5,20.  

Os especialistas continuaram com a taxa Selic em 11,75%. Para 2024, a estimativa da taxa básica também se manteve estável, em 9% ao ano. Para 2025 e 2026, a previsão está em 8,5%. Atualmente, a taxa está em 12,75% após dois cortes consecutivos do Comitê de Política Monetária (Copom).

O estado de São Paulo é considerado um dos grandes mercados de viajantes do Brasil. Dados do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens de SP, apresentam que o setor possui resultados positivos por fechar 2023 com a marca de R$ 276,5 bilhões em movimentação financeira em comemoração ao Dia Mundial do Turismo, na última quarta-feira (27). 

O Governo do Estado de São Paulo anunciou também as 210 vagas abertas para cursos gratuitos em gestão pública e agenciamento. Os primeiros passos da Academia do Turismo foram colocados pela Setur-SP com o objetivo de promover o empreendedorismo e conhecimento em turismo. Além de oferecer 33 mil empregos no estado neste ano, o setor da atividade turística é responsável por uma parte do PIB do estado, chegando a 9,2% e, é considerado um dos melhores resultados nos últimos cinco anos.  

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As mais de 200 vagas estão acessíveis em cursos presenciais de curta duração nas cidades no qual foi identificada a falta de produção e oferta de vaga profissional. Os três cursos são resultados de uma parceria das secretarias estaduais, instituições de ensino, associações de classe, hotéis, bares, restaurantes e empresas do setor. Os cursos também estão direcionados às dificuldades enfrentadas por 52 segmentos que estão relacionados ao setor. 

“A força do turismo pode ser ainda maior se considerarmos que temos uma carência de mão-de-obra acentuada pela pandemia. A qualificação é uma necessidade urgente”, disse em nota o secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 1º de setembro, que a Pasta vai aumentar a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, atualmente em 2,5%. De acordo com ele, a economia brasileira deve crescer algo em torno de 3%, dado o desempenho visto no primeiro semestre.

Haddad afirmou que a pasta está feliz de ver que as projeções que fizera no início do ano também estão sendo superadas. "O resultado do PIB realmente surpreendeu positivamente."

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No segundo trimestre, o PIB cresceu 0,9% em relação ao primeiro, acima da mediana das estimativas colhidas pela pesquisa do Projeções Broadcast, de 0,3%. Mais cedo, o Ministério afirmou em nota que o dado coloca um viés de alta na projeção de crescimento.

"Vamos rever o PIB para cima, mas a Secretaria de Política Econômica tem um modelo e vai fazer isso de forma ordenada", disse ele a jornalistas nesta sexta-feira, na sede do Ministério na capital paulista, afirmando ainda que todo o mercado financeiro deve revisar as projeções no sentido positivo. "O segundo trimestre veio forte, e isso deve garantir um crescimento no ano em torno de 3%."

Haddad afirmou que os dados mostram que o crescimento está disseminado entre vários setores da economia, gerando um padrão saudável. Ainda de acordo com ele, há preocupações com a atividade no terceiro trimestre, mas que não devem mudar o quadro geral para o ano.

Segundo o ministro, a arrecadação de julho permite antever uma atividade mais fraca naquele mês, mas ele considera que os números foram afetados por uma arrecadação excepcionalmente baixa por parte de algumas empresas. "Agosto está melhor do que julho, mas os números ainda não estão fechados", disse.

O titular da Fazenda afirmou que não espera que o crescimento acima do esperado da economia venha acompanhado de uma aceleração da inflação, o que poderia afetar o ritmo do corte na taxa de juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). "Eu não acredito em pressões inflacionárias acima do esperado no segundo semestre", disse ele.

O ministro disse ainda que o crescimento dá força à agenda econômica do governo, que ainda depende da aprovação de uma série de pontos pelo Congresso. Ele voltou a afirmar que a equipe econômica está à disposição dos parlamentares para discutir os projetos.

"Estamos à disposição das lideranças da Câmara, e do Senado", disse ele. "Se nós aprovarmos as medidas que foram para a Câmara, vamos continuar colhendo os frutos."

Um dos exemplos nesta seara, segundo ele, é o marco das garantias de crédito, que voltou para a Câmara após ser aprovado pelo Senado com alterações.

O projeto deve alavancar o mercado de crédito no País, afirmou Haddad, que ressaltou ainda o início de uma nova fase do programa Desenrola, de renegociação de dívidas, criado pelo governo federal em parceria com os bancos.

"A partir do mês que vem setembro teremos encontro de contas no Desenrola", disse ele, referindo-se ao cadastro de dívidas dos brasileiros em uma plataforma online, onde os bancos farão uma espécie de leilão para oferecer descontos.

A alta de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022 foi a oitava seguida na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB cresceu 3,7% no primeiro semestre do ano.

Ainda segundo o IBGE, o PIB alcançou o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996, e está 7,4% acima do patamar pré-pandemia, do quarto trimestre de 2019.

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A igual alta de 0,9% no PIB da indústria no segundo trimestre do ano ante o primeiro foi a mais acentuada desde o segundo trimestre de 2022, quando o segmento cresceu 1,2%, segundo o IBGE. No primeiro trimestre, a indústria havia ficado estável (0,1%) ante os últimos três meses de 2022.

O PIB de Serviços, que avançou 0,6% no segundo trimestre, completou 12 trimestres sem variações negativas. O comportamento repete o verificado pelo IBGE no primeiro trimestre (0,6%).

O consumo das famílias, que cresceu 0,9% no segundo trimestre contra o primeiro, teve a alta mais acentuada desde o segundo trimestre de 2022 (1,6%).

Já a alta de 0,7% no Consumo do Governo na mesma base de comparação é a mais acentuada desde o terceiro trimestre do ano passado (1,5%).

Outro destaque foi a alta de 4,5% nas importações no segundo trimestre contra o primeiro, a mais acentuada desde o terceiro trimestre de 2022 (5,2%). As importações se recuperam após duas quedas seguidas.

Por fim, as exportações, que subiram 2,9% na margem no segundo trimestre, se reaproximaram do crescimento verificado no fim de 2022 (3,5%), após terem crescido apenas 0,3% nos três primeiros meses deste ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou na manhã desta sexta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam alta de 0,3%. O intervalo das estimativas ia de queda de 0,1% a uma alta de 1,1%.

Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 3,40%, resultado que também superou a mediana das previsões do mercado, que apontava avanço de 2,7%. O intervalo das projeções, neste caso, ia de elevação de 0,4% a 3,6%.

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Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões.

O Produto Interno Bruto da indústria registrou alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 1,50%.

O PIB da agropecuária registrou baixa de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 17,00%.

Já o PIB de serviços registrou alta de 0,60% no segundo trimestre de 2023 ante o trimestre anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 2,30%.

O consumo das famílias registrou alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o consumo das famílias apresentou avanço de 3,00%.

O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,70% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o consumo do governo teve alta de 2,90%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou alta de 0,10% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a FBCF apresentou recuo de 2,60%. Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do segundo trimestre ficou em 17,20%.

O índice da bolsa de valores de São Paulo, o Ibovespa (IBOV) voltou a operar em baixa, sendo a queda de 0,94% aos 114.325 pontos, nesta segunda-feira (21). O movimento ocorreu em paralelo à resposta semanal do Boletim Focus (relatório do Banco Central). Além disso, com as novas projeções do mercado de inflação para o Brasil e com investidores interessados na China, por causa da que passa por um momento de crescente desaceleração econômica.  

Os investidores também estão interessados na ida do presidente Lula à cúpula de líderes dos países do Brics (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na última sexta-feira (18), a estimativa de alta do Ibovespa fechou em alta de 0,37% aos 115.409 pontos, após presenciar uma série de 13 semanas apontando queda – considerada a maior sequência de baixas da história.

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Agora, as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passaram de 4,84% para 4,90% e se distanciando da meta do BC, de 3,25% e podendo variar entre 1,75% e 4,75%. Já para o ano que vem, as projeções se mantiveram em 3,86%, enquanto a meta é de 3,00%, podendo oscilar entre 1,50% e 4,50%. Na última segunda-feira (14), a empresa UBS rebaixou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país asiático de 4,8% para 4,2%. Além disso, o banco visualiza a recessão imobiliária mais prolongada. 

De acordo com a agência de notícias chinesa Caixin, o Banco Popular da China resolveu cortar uma das principais taxas de juros do país em 0,10% na última segunda, com o objetivo de estimular o consumo dentro do país. Agora, a taxa de empréstimo de um ano está em 3,45% ao ano. O corte veio abaixo das expectativas do mercado, que esperavam uma redução de 0,15%, com a taxa chegando a 3,40% ao ano. No entanto, a agência também explicou que Pequim possui outras estratégias para tentar estimular mais a atividade na segunda maior economia do mundo.

O Banco Central (BC) postergou o calendário de divulgação do Boletim Focus nesta semana e as proeminências financeiras serão divulgadas nesta terça-feira (25) às 8h30. Normalmente, o boletim é publicado pelo BC semanalmente às segundas-feiras. A justificativa foi a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina 2023. 

Na última semana, a mediana das expectativas dos economistas do BC apontou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) será de 4,95% neste ano e sem alteração em relação à semana passada. Para 2024, a projeção para a inflação foi mantida em 3,92%. Para 2026, também mantém a projeção para 3,5%. Apenas a estimativa para 2025 teve uma queda de 3,60% para 3,55%. Já para a projeção dos juros também ficou sem mudanças e em 12%. Nos três anos seguintes, as estimativas são de 9,5%, 9% e 8,75% ao ano, respectivamente. 

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Para o avanço econômico, há um otimismo nas projeções revisadas nesta semana. A mediana das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passa de 2,19% para 2,24% em 2023; de 1,28% para 1,30% em 2024; de 1,805 para 1,88% em 2025; e de 1,88% para 1,90% em 2026.

O crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado situa o País em 4º lugar em termos de avanço da atividade em um ranking de 49 economias compilado pela Austin Rating. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro, que indicava expansão de 1,2% para a atividade no período.

Nessa comparação, a expansão do PIB brasileiro ficou acima da média geral dos 49 países analisados, de 0,2%, conforme a Austin Rating.

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Os países do Brics - que incluem, além do Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul - tiveram crescimento médio de 1,9% no período, puxado pela China (2,2%), que ocupa o terceiro lugar do ranking.

Além do Brasil e da China, completam a lista dos dez países com maior expansão do PIB na margem Hong Kong (5,3%), Polônia (3,8%), Tailândia (1,9%), Portugal (1,6%), Colômbia (1,4%), Croácia (1,4%), Estados Unidos (1,3%) e as Filipinas (1,1%).

Nos últimos lugares do ranking, aparecem Indonésia (-0,9%), Arábia Saudita (-1,3%), Lituânia (-2,1%), Irlanda (-2,7%) e Nigéria (-15,7%).

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 1,9% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado, informou nesta quinta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio acima da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, positiva em 1,2%, e dentro do intervalo, de alta entre 0,4% e 2,4%.

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Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 4,0%, dentro das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de uma elevação de 0,9% a 4,3%, mas novamente acima da mediana positiva de 3,1%.

Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,6 trilhões.

Agropecuária se destaca

O PIB da agropecuária registrou forte alta de 21,60% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 18,80%.

Já o Produto Interno Bruto de serviços registrou alta de 0,60% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 2,90%.

O PIB da indústria registrou baixa de 0,10% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022, de acordo com o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB da indústria apresentou avanço de 1,90%.

Já o consumo das famílias registrou alta de 0,20% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o consumo das famílias apresentou avanço de 3,50%.

O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,30% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o consumo do governo teve alta de 1,20%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou baixa de 3,40% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, a FBCF apresentou avanço de 0,80%. Segundo o IBGE, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do primeiro trimestre ficou em 17,70%.

A Suíça, um dos países mais dependentes do sistema financeiro, terá agora apenas um banco global após a compra às pressas do Credit Suisse, a segunda maior instituição financeira doméstica, pelo arquirrival UBS. Se já era o principal banco suíço, após a ação de resgate ficará ainda maior, com cerca de US$ 1,75 trilhão em ativos - do tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, e uma instituição com risco sistêmico ainda mais alto. Considerando o dinheiro que administra dos ultrarricos ao redor do globo, a cifra sobe para US$ 5 trilhões.

Se nos Estados Unidos a atual turbulência bancária reacendeu os medos de 2008, do outro lado do Atlântico a história mudou. Na crise anterior, foi o UBS que precisou ser socorrido com dinheiro do governo suíço, enquanto o Credit enfrentou relativamente bem o tsunami dos mercados. De lá para cá, o banco reduziu seu tamanho à metade. Em 2008, seus ativos somavam US$ 1,3 trilhão. Seu rival também era maior, com US$ 2,2 trilhões.

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A última crise foi a gota d’água e fez as autoridades suíças agirem para evitar que as incertezas se espalhassem pelo sistema, que por anos foi visto como o mais seguro do mundo. A questão da concorrência, sempre levada em consideração em transações de fusões e aquisições, em especial quando envolve bancos, foi deixada em segundo plano. No lugar, os reguladores suíços ofereceram uma linha de liquidez de mais de US$ 100 bilhões, outros US$ 9 bilhões para determinadas situações e mais tempo para o UBS ajustar o capital.

DÚVIDAS DO NEGÓCIO. Rápida e complexa, a venda ao UBS foi fechada às pressas no último fim de semana, em um negócio ainda cercado de muitas dúvidas. Nas principais cidades suíças, há agências dos dois bancos em quase todos os quarteirões, o que indica muita sobreposição de negócios e demissões em massa. Em Nova York e em Londres, o Credit tem milhares de funcionários em seu banco de investimento - negócio que será reduzido nas mãos do UBS.

Na Suíça, o setor bancário emprega 5% da força de trabalho, e o total de ativos do sistema somava US$ 3,83 trilhões ao fim de 2022, nada menos do que 448% do PIB do país. Só a combinação do UBS e do Credit responde por mais de 200% do PIB suíço, um alerta para a forte concentração que marcará agora o sistema bancário local. "Vemos muito risco de concentração e também de controle de participação do mercado", escreveram os analistas do JPMorgan.

A agência de classificação de risco Moody’s também alertou para o maior risco bancário na Suíça. O tamanho do banco resultante significa que o sistema enfrenta riscos de concentração ainda maiores, o que levou a agência a aumentar a avaliação do risco do setor bancário do país. Só os depósitos dos dois bancos respondem por quase metade (45%) do PIB suíço, um número elevado mesmo para países desenvolvidos.

"Um fato contundente permanece quando você se afasta de todos os detalhes do acordo do Credit Suisse e UBS. O segundo maior banco da Suíça - um banco que abriu suas portas para negócios em 1856 e foi um dos 30 bancos sistemicamente importantes em todo o mundo - não existirá mais como autônomo", avaliou o economista e principal conselheiro econômico da Allianz, Mohamed El-Erian, na esteira do anúncio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta (2), que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) mostra que a economia brasileira não cresceu "nada" no ano passado. Segundo ele, o compromisso agora é fazer o País voltar a crescer e fazer investimentos, para gerar empregos e renda.

"A economia brasileira não cresceu nada, nada, no ano passado. Então, o desafio que temos agora é fazer a economia voltar a crescer, e temos que fazer investimentos", disse.

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Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desaceleração da economia em 2022 está relacionada com uma reação do Banco Central ao aumento de gastos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Houve uma reação do Banco Central às atitudes do governo anterior no período eleitoral", afirmou. "Tudo que nós estamos fazendo agora é para reverter esse quadro."

A riqueza permanecia concentrada no País no primeiro ano da pandemia de Covid-19. Em 2020, dez municípios detinham cerca de um quarto (25,2%) da economia brasileira, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os maiores geradores de riqueza naquele ano foram: São Paulo (com uma fatia de 9,8% do PIB brasileiro), Rio de Janeiro (4,4%), Brasília (3,5%), Belo Horizonte (1,3%), Manaus (1,2%), Curitiba (1,2%), Osasco/SP (1,0%), Porto Alegre (1,0%), Guarulhos/SP (0,9%) e Campinas/SP (0,9%).

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Quando somados os 25 municípios brasileiros mais ricos em 2020, chegava-se a 34,2% do PIB nacional.

"Mais de um terço da economia brasileira está concentrada em apenas 25 municípios", ressaltou Luiz Antonio de Sá, analista de Contas Regionais do IBGE.

Os 82 municípios mais ricos detinham metade (49,9%) do PIB nacional, mas concentravam apenas 35,8% da população brasileira. Os 100 municípios mais ricos somavam 52,9% do PIB do Brasil em 2020.

Por outro lado, os 1.275 municípios mais pobres responderam por apenas 1,0% do PIB nacional, mas 2,9% da população do País. Nesse grupo de menores participações no PIB, os municípios pertencentes ao Piauí (148) e Paraíba (135) representavam mais de 60% do total de municipalidades de seus respectivos estados.

O IBGE ressalta que houve redução relativa da importância econômica dos grandes centros urbanos no PIB de 2020. Em 2019, aproximadamente um quarto da produção econômica estava localizada somente em São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ, mas, em 2020, essas duas concentrações urbanas somaram 23,7% do PIB nacional. A concentração urbana de São Paulo/SP correspondeu a 16,2% do PIB, queda de 0,7 ponto porcentual, e a do Rio de Janeiro/RJ, 7,4%, recuo de 0,5 ponto porcentual.

"Ademais, é possível verificar que todas as 10 maiores Concentrações Urbanas brasileiras tiveram redução em suas participações relativas na economia nacional. Em 2020, essas Concentrações Urbanas somaram 40,5% do PIB, uma redução de 2,3 pontos porcentuais ante o peso de 2019", frisou o IBGE.

Segundo Luiz Antonio de Sá, do IBGE, as capitais registraram em 2020 a menor participação no PIB desde o início da série histórica.

"Foi a menor participação das capitais em 19 anos de série", observou Sá. "As capitais sentiram mais o peso do impacto econômico da pandemia do que as não capitais em geral."

Em 2002, as capitais respondiam por 36,1% do PIB, ante uma fatia de 63,9% das não capitais. Em 2019, no pré-pandemia, essa participação das capitais tinha se reduzido a 31,5%, enquanto a das não capitais subiu a 68,5%. Em 2020, a fatia das capitais caiu a 29,7%, enquanto a das não capitais aumentou a 70,3%.

"Entre as trinta maiores perdas de participação, 12 são capitais, e a gente atribui à queda dos serviços", explicou Sá.

Os municípios que mais ganharam participação no PIB foram Parauapebas/PA e Canaã dos Carajás/PA, por causa do avanço na extração de minério de ferro. Manaus teve ganho de participação devido ao desempenho das indústrias de transformação da Zona Franca, e Saquarema/RJ registrou ganho atrelado à extração de petróleo e gás. Outros municípios ligados à agropecuária também ganharam fatia no PIB em 2020.

O mercado financeiro reduziu a expectativa de inflação do país em 2022. No boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (12), o mercado espera que o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano em 5,79% frente aos 5,92% previstos na semana anterior. Para 2023, a pesquisa manteve a expectativa de inflação em 5,08%, a mesma prevista na semana passada.  

O centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5%, para 2023 é de 3,25% e para 2024 é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A previsão para o crescimento econômico do país também se manteve, em relação à pesquisa anterior. Segundo o Focus, o PIB brasileiro deve ser de 3,05% em 2022, enquanto em 2023, o crescimento previsto é de 0,75%, também o mesmo valor esperado na última pesquisa. O levantamento do Banco Central (BC) reúne semanalmente perspectivas dos principais indicadores econômicos calculados pelas maiores instituições do país.  

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Após registrar alta há quatro semanas, a taxa de câmbio (relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas, medido em relação à outra) prevista para o dólar 2022 permaneceu em R$5,25, o mesmo valor projetado na semana anterior. Para 2023, o câmbio também permaneceu estável, no mesmo valor previsto para 2022. A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, também permaneceu estável, em 13,75%. A Selic foi mantida no mesmo patamar pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na última reunião, na semana passada. Para 2023, o mercado espera uma estabilidade da Selic, em 11,75%. 

 Veja as principais previsões desta semana:  

Alta do IPCA de 5,79% em 2022, frente 5,92% na semana anterior; 

Alta do IPCA de 5,08% em 2023, frente 5,08% na semana anterior; 

Selic em 11,75% no final de 2023, ante 11,75% na semana anterior; 

Crescimento do PIB em 2022 de 3,05%, ante 3,05% na semana anterior; 

Crescimento do PIB em 2023 de 0,75%, ante 0,75% na semana anterior; 

Taxa de câmbio de R$5,25 no final de 2022, contra R$5,25 na semana anterior; 

Taxa de câmbio de R$5,25 no final de 2023, contra R$5,25 na semana anterior; 

IPCA em 5,24% nos próximos 12 meses, frente a 5,28% uma semana antes. 

O setor de eventos movimenta, por ano, no Brasil, R$ 334 bilhões, o que representa cerca de 4,5% do PIB. E os últimos meses do calendário ajudam a aquecer esses números. Este ano, além das tradicionais confraternizações, a Copa do Mundo e o retorno sem restrições a cerimônias presenciais também trazem aumento na realização de acontecimentos sociais e empresariais.

No Centro de Eventos Recife, que abriu as portas em setembro de 2021 como um novo espaço para feiras, convenções e eventos, foi registrado um aumento de cerca de 25% de movimentação para os dois últimos meses de 2022, em relação a setembro e outubro do mesmo ano. 

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“Entre novembro e dezembro, estão programados mais de 25 eventos. E ainda somos um local novo, com pouco mais de um ano de operação, mas já bastante procurados pela carência de espaços maiores para eventos empresariais na Zona Sul”, conta o coordenador geral do Centro de Eventos Recife, Antônio Amorim. 

O local oferece um amplo foyer, com espaço para feiras e exposições, é próximo da rede hoteleira e fica a 1,5 km do Aeroporto Internacional dos Guararapes Gilberto Freyre, além de disponibilizar salas de convenção moduladas, estacionamento e um grande auditório para 540 pessoas.

Segundo ele, se considerar o segundo semestre, de julho a dezembro, o espaço sediou e está programado para receber mais de 52 eventos, entre congressos, conferências, palestras, inaugurações, espetáculos, seminários, eventos educacionais, simpósios, entre outros. Durante esta semana, o Centro de Eventos Recife receberá o 24º Congresso Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (CONEST) e a XII Conferência de Gestão, Projetos e Liderança.

Centro de Eventos

Localizado na Avenida Mascarenhas de Moraes, 4831, na Imbiribeira, o Centro de Eventos Recife tem capacidade para 540 pessoas dentro do auditório Fernando Figueira. 

O local dispõe de acessibilidade com 10 espaços para cadeirantes e mais quatro cadeiras para pessoas obesas, dispõe de palco, infraestrutura integrada de iluminação e som. Foyer com espaço para feiras, exposições, congressos, quatro mini auditórios e um espaço de apoio para Empresas de buffet. Além de gerador, internet e estacionamento.

Da assessoria

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