Tópicos | 5 bilhões

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) terá R$ 65,5 bilhões para financiamentos na área de habitação em 2020, oriundo de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Outros R$ 4 bilhões do fundo serão disponibilizados para obras de saneamento.

A regulamentação dos recursos do FGTS foi aprovada pelo Conselho Curador do Fundo e publicadas nesta terça-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU), por meio das Instruções Normativas nº 44 e nº 45.

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Para a área de habitação, do montante de R$ 65,5 bilhões, mais de 95% serão destinados para financiamentos de moradias populares a famílias com renda mensal de até R$ 7 mil – faixas 1,5, 2 e 3 do programa de habitação social do governo federal. Para os descontos, estão assegurados R$ 9 bilhões. Do total de R$ 65,5 bilhões, R$ 40,2 bilhões estão reservados para financiamentos, a pessoas físicas ou jurídicas, que beneficiem famílias com renda mensal bruta limitada a R$ 4 mil.

A estimativa do MDR é que sejam contratadas 526 mil unidades habitacionais em todo o país, com potencial para geração de 1,3 milhão de empregos. Em 2019, foram destinados R$ 73 bilhões do FGTS para a habitação popular.

Saneamento

O setor de saneamento básico terá R$ 4 bilhões do FGTS para a contratação de operações de financiamento, no âmbito do Programa Saneamento para Todos. Os recursos são para atendimento da categoria Mutuários Público e Privado. A previsão do governo é beneficiar 4,9 milhões de pessoas e gerar 92,4 mil empregos com esses créditos.

Segundo o MDR, os projetos podem ser voltados para a garantia de abastecimento de água, esgoto sanitário, manejo de resíduos sólidos e de águas pluviais, redução e controle de perdas de águas, drenagem urbana, preservação e recuperação de mananciais, além de estudos e projetos para o setor.

Ainda de acordo com o governo, os valores disponíveis para financiamentos em habitação e saneamento podem sofrer alterações de acordo com as demandas das regiões. Também pode haver emanejamento de fundos de outras áreas ou suplementações de créditos aprovados pelo Conselho Curador do FGTS, ao longo do ano.

Se você olhar para uma única prova dos Jogos Olímpicos do Rio pela televisão ou por um telefone celular durante 30 minutos, pertencerá a um grupo de 5 bilhões de consumidores cuja paixão rendeu bilhões de dólares.

Esses são os cinco pontos-chave para entrar nos bastidores da maior operação audiovisual planetária e compreender suas mudanças tecnológicas e econômicas em plena revolução digital.

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1. Como viram Bolt?

Em Tóquio, Bogotá ou Los Angeles as pessoas saltaram de seus sofás vendo o "Raio" Usain Bolt ganhar os 100 metros. O sinal saiu do Rio, foi enviado para quatro satélites e depois para o reduto do Olympic Broadcasting Services (OBS), um apêndice do Comitê Olímpico Internacional (COI) que realiza "a maior operação de produção audiovisual do mundo". Mais de 7.000 especialistas em som e imagem com camisas azuis e calças ocre trabalham neste "Cabo Canaveral" das estrelas olímpicas. Nas imensas salas de vidro tomadas de televisão, tratam as imagens filmadas pelos 1.200 repórteres em todos os locais olímpicos. No total, são produzidas 7.000 horas de conteúdo.

2. Um negócio de mais de 3,5 bilhões de dólares

É aqui que os "right-holders" (emissoras de televisão tradicionais, televisão a cabo, por internet) fazem suas compras. Eles adquiriram a preço de ouro os direitos exclusivos de retransmissão por país, fazendo um zapping de um canal direto para outro. Pois os Jogos Olímpicos não são vistos da mesma forma pelos brasileiros, chineses e jamaicanos. Cada país vibra com seus campeões. E, junto com eles, vibra a audiência e as receitas de publicidade.

"A receita dos direitos de transmissão continuam aumentando para cada combinação dos Jogos de verão e de inverno. Com o Rio, isso representará mais de 3,5 bilhões de dólares", explicou à AFP o grego Yiannis Exarchos, presidente da OBS. Com os patrocinadores, é a maior fonte de receita do movimento olímpico. O COI guarda cerca de 9%, o resto financia as federações internacionais, os comitês nacionais etc. "O mundo do esporte, excetuando as raras modalidades comercialmente muito rentáveis, teria grandes dificuldades para sobreviver sem isso", disse Exarchos.

3. Primeiros Jogos "massivamente digitais"

"Os Jogos do Rio são os primeiros massivamente digitais da História, onde sua visualização pela internet terá sido tão importante como nas emissoras de televisão", afirmou o chefe da OBS.

Ao final de quatro dias de competições no Rio, mais pessoas terão visto imagens filmadas dos Jogos na internet que em todos os Jogos de Londres. "Os números definitivos serão verdadeiramente enormes", acrescentou. Não só em termos de quantidade de pessoas, mas também de tempo e de quantidade de conexões graças à proliferação de tablets e smartphones.

Há pouco tempo, as televisões tradicionais se sentiam intimidadas com o digital, cuja monetização continua sendo aleatória. "Mas hoje, a maioria tem suas próprias plataformas digitais. E percebemos que levam o público até suas emissoras tradicionais. O digital nutre a TV tradicional e vice-versa", explicou.

Mas o surgimento muito agressivo de alguns veículos, em particular nas redes sociais que modificam completamente o ambiente, representa um risco para alguns meios de comunicação tradicionais, destacou Exarchos. Assim, a distribuição da renda irá evoluir entre os atores.

4. As TV-Jogos Olímpicos do futuro?

Nos espaços da OBS já pode-se testar de maneira experimental os Jogos Olímpicos do futuro.

A emissora japonesa NHK testa em algumas competições a retransmissão em formato 8K, definição 16 vezes superior à alta definição atual. Em uma tela de cinema, podemos ver a final dos 100 metros com uma nitidez incrível, inclusive a dois metros da tela. Dá realmente a impressão de que se está dentro do estádio.

Em outra sala, pode-se colocar um óculos de grossas lentes de plástico. Um smartphone fica encaixado nele, conectado a um aplicativo de realidade virtual alimentado por múltiplas câmeras posicionadas na piscina olímpica. Girando a cabeça podemos ver os espectadores sentados ao nosso lado. Se olharmos para cima, veremos o teto. À esquerda os nadadores se aquecendo. No centro, os fotógrafos. A imagem ainda não é boa. Mas em alguns anos, poderemos viajar para qualquer estádio olímpico do mundo sem sair de nossa casa no Canadá.

5. Estádios vazios e gladiadores

Quem, então, correrá o risco de se arriscar pagando passagens de avião, hotel e ingressos? Será que os atletas correrão em estádios vazios? Exarchos diz que não, porque nada substitui a emoção de viver o que está acontecendo. Mas é verdade que as arquibancadas quase vazias, como as vistas algumas vezes no Rio, é o pior para as emissoras e para os anunciantes. "Sou partidário de estádios menores e mais cheios. Não estamos mais na época dos gladiadores, onde toda Roma era colocada no Circo para ver os Jogos", concluiu o chefe da OBS.

O Coliseu, hoje em dia, é a televisão.

Relator da comissão especial do Senado que fiscaliza as obras da transposição do Rio São Francisco, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) deve cortar R$ 7,5 bilhões dos recursos previstos pelo programa criado para dar continuidade à intervenção. Segundo o parlamentar, o montante serviria, entre outras ações, para recuperar nascentes e áreas degradadas, além da gestão e fiscalização ambiental. 

“Cortar investimentos na obra é de uma insensibilidade não só com Pernambuco, mas com toda a nossa região. Não vamos deixar que um governo provisório atrapalhe o andamento deste projeto”, disparou o líder do PT na Casa.

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“Quando o presidente Lula encampou esse projeto, era para mudar uma história que ele mesmo viveu como pernambucano. Uma história de seca e de governos que vivam desta indústria. A transposição veio para mudar essa realidade e é de importância vital para o desenvolvimento de todo o Nordeste”, acrescentou.

De acordo com Humberto, a obra está 80% concluída e deveria ser entregue até o fim deste ano. A expectativa é de que a transposição beneficie 390 municípios de quatro estados nordestinos: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. 

Nos últimos meses, pelo menos 30 países vêm sofrendo assaltos digitais a bancos, segundo informações de um relatório obtido pelo The New York Times. Estima-se que até o momento, 900 milhões de dólares tenham sido roubados, o equivalente a R$ 2,5 bilhões.

“Esse é provavelmente o mais sofisticado ataque que o mundo já viu até hoje em termos de tática e método que os cibercriminosos têm usado para se manterem escondidos,” afirmou o gerente do Kaspersky Labs – responsável pelo relatório -, em depoimento ao The New York Times.

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Segundo o relatório, os criminosos parecem ser pacientes e se infiltram em computadores de funcionários das instituições financeiras por meio de malwares. Eles monitoram por um determinando período todas as atividades realizadas no computador, com o objetivo de achar padrões de transações.

A partir do momento que as informações são reunidas, os hackers começam a agir no sistema dos bancos. De acordo com o relatório, nenhuma quantia maior que 10 milhões de dólares foi transferida para que não fossem levantadas suspeitas. Os valores roubados são distribuídos em diversas contas de laranjas.

Apesar de ainda não haver um relatório completo divulgado, o Kaspersky Labs acredita que cerca de 100 bancos tenham sido roubados. A maioria deles está na Rússia. Estados Unidos, Japão e Suíça também estão na lista dos países que tiveram bancos roubados. Segundo a publicação do Tecmundo, até o momento, não há informações sobre casos do tipo no Brasil.

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