Tópicos | 787 Dreamliner

O órgão governamental britânico que está investigando o incêndio na aeronave 787 Dreamliner estacionada no aeroporto de Heathrow, em Londres, na sexta-feira (12), afirmou que não há evidência de que ele tenha sido causado por um defeito da bateria.

A Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos disse em comunicado neste sábado (13), que estava claro que o incêndio no avião da Ethiopian Airlines ocorreu longe da área onde as baterias estão localizadas.

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Os investidores na Boeing, que fabrica o avião, temiam que a empresa não tivesse conseguido resolver o problema de bateria que desencadeou a paralisação dos voos com o modelo 787 Dreamliner em janeiro. Fonte: Associated Press.

A LAN Airlines realizou nesta quarta-feira o primeiro voo-teste do 787 Dreamliner, avião da Boeing que apresentou mau funcionamento da bateria no início do ano, levando ao cancelamento dos trajetos com esse modelo, após a aprovação da Federal Aviation Administration (FAA) para que o aparelho volte a operar. De acordo com a LAN Airlines, o voo de duas horas de duração transcorreu conforme o planejado e a companhia espera retomar as operações da aeronave "nos próximos dias".

Em nota, a companhia afirmou que o voo foi acompanhado pela autoridade aeronáutica do Chile, após a aérea implementar as modificações necessárias no sistema de baterias do avião. "O avião operou dentro da normalidade. Cumprimos com todas as exigências da Direção-Geral de Aeronáutica Civil do Chile e da autoridade norte-americana, implantando junto aos técnicos da Boeing o plano certificado por ambas", disse em nota o diretor presidente da LAN Airlines, Ignacio Cueto.

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A LAN destacou que, desde o início das operações, não registrou qualquer ocorrência no sistema de baterias da frota de aparelhos 787, que faziam voos para Buenos Aires, Lima e Los Angeles. "Após a realização de diversos voos-teste com os seus pilotos, a LAN espera retomar as operações nos próximos dias", declarou a companhia, lembrando que outras empresas aéreas também já voltaram a operar a frota comercialmente. No fim de abril, a LAN já havia indicado que pretendia retomar os voos com o avião 787 Dreamliner em junho.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) aprovou uma série de consertos na bateria do 787 Dreamliner, o que abre caminho para o cancelamento da proibição do uso comercial de todos 787 Dreamliner, que já dura três meses.

A FAA informou que o próximo passo é emitir instruções a operadores, "o que permitirá que o 787 volte a operar com as modificações do sistema de bateria". A proibição entrou em vigor em janeiro, após baterias de íon-lítio de duas aeronaves novas terem queimado em pouco mais de uma semana.

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A Boeing afirmou que a aprovação da FAA permitirá a retomada das entregas do 787 aos novos clientes. A companhia continuou montando os aviões e mantendo-os guardados em estoque até o fim da proibição. A Boeing, no entanto, não divulgou quando as entregas vão começar.

As informações são da Dow Jones.

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