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Desde março de 2019 proibido de voar após duas tragédias deixarem 346 mortos, a aeronave 737 Max, da Boeing, ainda terá muitos desafios para retomar os voos. Do lado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a liberação só virá depois do sinal verde nos Estados Unidos, segundo o superintendente de aeronavegabilidade da agência, Roberto Honorato. A expectativa é que o retorno do modelo se dê apenas em 2021.

A agência brasileira está participando, desde abril de 2019, de um grupo de reguladores em contato direto com a FAA (agência de aviação civil dos Estados Unidos) para avaliar a retomada do Max. A volta é uma passo importante para aéreas no mundo tudo, incluindo a Gol, única a operar o modelo no Brasil.

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Imagens de satélite apontam semelhanças entre os dois acidentes, em outubro de 2018 (da Lion Air, na Indonésia) e em março de 2019 (Ethiopian Airlines, na Etiópia). Uma das principais hipóteses é de falha no sistema de pilotagem chamado MCAS. Diante disso, a Boeing revê hoje todo o sistema de controle de voo da aeronave. Para garantir que haja um retorno global da aeronave, a FAA está trabalhando em conjunto com outras entidades reguladoras, como a brasileira Anac, para fechar as recomendações à Boeing.

Segundo o sócio-fundador do Fenelon Advogados, Ricardo Fenelon Junior, o convite para que outras agências participem do processo é importante. "O objetivo é exatamente passar uma mensagem única de que, quando a FAA entender que o MAX está pronto para voltar a voar, há consenso entre as outras autoridades."

Fenelon, que foi diretor da Anac por quatro anos, destacou que é difícil estimar um prazo. A Boeing já divulgou diversos prazos, todos fracassados. "A expectativa é que o processo de certificação da FAA seja concluído neste ano. E os voos retornem no final de 2020, mais provavelmente no início de 2021."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Reguladores americanos revelaram nesta quinta-feira uma proposta que exige que drones operados por indivíduos devem adotar um sistema de identificação remota, uma espécie de matrícula eletrônica, como parte de um esforço para preservar a segurança do espaço aéreo.

Este plano, promovido pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), agora será submetido a um período de comentários públicos de 60 dias antes da eventual aprovação.

A nova normativa ajudaria a identificar potenciais ameaças às forças de segurança e a responder a elas, disseram funcionários do governo.

"As tecnologias de identificação remota melhorarão a segurança e a proteção, permitindo que as Forças Armadas, as autoridades policiais e as agências federais de segurança identifiquem drones que voam em suas jurisdições", disse Elaine Chao, secretária de Transportes dos EUA.

De acordo com o texto da proposta, a exigência de uma identificação remota para essas aeronaves permitiria monitorar qualquer drone em tempo real e auxiliar as organizações federais de segurança na detecção de ameaças e na tomada de decisões quando a segurança estiver em risco.

O texto explica que a FAA deseja ter o poder de agir contra atividades como contrabando de drogas e de substâncias perigosas, invasão de privacidade ou vigilância ilegal.

Um bombardeiro da Segunda Guerra Mundial caiu nesta quarta-feira com 13 pessoas a bordo em um aeroporto de Conecticut, no nordeste dos Estados Unidos, deixando vários mortos e feridos, informaram as autoridades e a imprensa local.

O Boeing B-17 tentava pousar por volta das 10H00 local (11H00 Brasília) no Bradley International Airport quando ocorreu o acidente, informou a Agência Federal de Aviação (FAA) em sua conta no Twitter.

O jornal local The Hartford Courant revelou que ao menos cinco pessoas morreram e nove ficaram feridas gravemente.

Segundo informes locais, ao menos dois óbitos foram confirmados e, até o momento, se desconhece a causa do acidente.

Um porta-voz da polícia de Connecticut disse à AFP que o acidente envolveu 14 pessoas: dez passageiros, três tripulantes e uma pessoa que estava em terra.

"Recebemos seis pacientes, sendo três em estado crítico. Não temos mais informação neste momento", declarou um funcionário do Hartford Hospital à AFP.

Imagens que circularam nas redes sociais e em alguns canais de TV mostram uma grossa coluna de fumaça subindo do local do acidente.

A Força Aérea informou que o avião estava registrado como uma aeronave civil e não era operado por militares.

O aeroporto permaneceu fechado por várias horas antes de voltar a operar.

O B-17, também conhecido como "fortaleza voadora", foi criado na segunda metade da década de 1930 e atuou amplamente na Segunda Guerra Mundial como bombardeiro estratégico das forças americanas e britânicas.

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) anunciou que um time de especialistas de nove países, incluindo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do Brasil, dará início em 29 de abril a revisão técnica conjunta do novo sistema de controle de voo do Boeing 737 Max. O processo deve durar 90 dias.

Segundo comunicado da FAA, além do Brasil, especialistas da Austrália, Canadá, China, União Europeia, Japão, Indonésia, Cingapura e Emirados Árabes Unidos confirmaram participação no processo de revisão do sistema.

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O ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês), Chris Hart, irá liderar o grupo, que também será integrado por especialistas da FAA e da Nasa. A intenção é avaliar detalhes do sistema automatizado de controle de voo do avião, incluindo sua interação com os pilotos. A equipe também decidirá sobre possíveis melhorias necessárias no processo de aprovação da FAA.

O avião da Boeing está com as operações suspensas em todo o mundo desde meados de março, após dois acidentes que resultaram na morte de 346 pessoas. As investigações estão concentradas no software anti-stall, que teria empurrado o nariz do avião para baixo com base em uma leitura errônea de dados dos sensores.

A companhia norte-americana tem trabalhado no software para corrigir o erro do sistema anti-stall desses aviões, conhecido como MCAS. Nos dois acidentes, um ocorrido na costa da Indonésia e outro na Etiópia, uma leitura incorreta dos sensores acionou o MCAS indevidamente e os pilotos não tiveram tempo suficiente para corrigir a falha.

Os pilotos das companhias aéreas dos EUA alegam que não tinham conhecimento sobre o MCAS até o primeiro acidente, em outubro. Desde então receberam um treinamento sobre o sistema explicando seu funcionamento e como reagir caso algo saia do controle.

Na quarta-feira, o presidente da Boeing, Dennis Muilenburg, anunciou que a companhia concluiu na semana passada o último voo teste com o software atualizado do sistema de controle de voo. Segundo o executivo, os pilotos de teste realizaram 120 voos com o novo software, totalizando 203 horas. A companhia espera realizar em breve um voo de certificação com um piloto de testes da FAA a bordo, possivelmente na próxima semana.

(Fabiana Holtz, com informações da Associated Press)

As autoridades americanas exigiram que a Boeing realize reparações "urgentes" de um dos motores que equipam seus 787, seu avião de nova geração em materiais compostos, que é suscetível de apagar em pleno voo.

Esta ordem foi divulgada depois de um incidente em 29 de janeiro passado em um 787 da Japan Airlines que voava entre Vancouver e Tóquio, explica a agência de aviação americana (FAA) em uma declaração de navegabilidade em sua página da internet. A ordem se aplica somente ao motor direito do 787, mais novo que o motor esquerdo, que não demonstrou problemas.

A declaração da FAA, que unicamente tem autoridade sobre as companhias aéreas americanas, inclui 43 aviões nos Estados Unidos. Mas a nível mundial, 176 Boeing 787 pertencentes a 29 companhias aéreas se veem afetados. 

O motor direito do 787 da Japan Airlines parou repentinamente enquanto voava a 20.000 pés (6.096 metros) de altitude. A tripulação não conseguiu reiniciá-lo, mas o avião conseguiu aterrizar com apenas um motor alguns minutos depois do incidente.

"A eventualidade de uma falha em pleno voo nos dois motores devido ao mesmo problema é uma questão de segurança urgente", explica a FAA. O 787, batizado "Dreamliner" teve um começo difícil por problemas de bateria que levaram as autoridades internacionais a impedir seu funcionamento durante vários meses no início de 2013.

Os voos com chegada e partida dos principais aeroporto de Chicago foram interrompidos nesta sexta-feira após um incêndio no principal centro de controle de tráfego aéreo da Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês), no subúrbio de Aurora.

A instalação, que controla os voos em altas altitudes que chegam e partem do espaço aéreo de Chicago, foi esvaziado e os bombeiros estavam no local, disse a FAA. A agência disse que estava transferindo o controle do tráfego aéreo para instalações próximas.

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Mas, por enquanto, a FAA interrompeu de voos em Chicago, disse ele.

Segundo informações de emissoras locais de televisão, o fogo teve início no porão da instalação e 20 pessoas foram retiradas. Uma pessoa ficou intoxicada por causa da fumaça e foi levada ao hospital.

Trata-se da segunda vez desde maio que um incêndio num dos principais centros de controle da região de Chicago leva ao fechamento dos aeroportos internacionais de O'Hare e Midway. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A  Federal Aviation Administration (FAA), órgão regulamentador da aviação norte-americana, em breve deve administrar mudanças nas regras de voo dos Estados Unidos. Segundo o The Wall Street Journal, a agência irá receber a recomendação de abrandar o uso de dispositivos móveis durante viagens, permitindo sua utilização durante pousos e decolagens.

Há décadas que as regras não são modificadas. Segundo um estudo publicado em maio deste ano no Los Angeles Times, quase um terço dos passageiros admitiram ter deixado seus celulares ligados durante todo o voo, ainda que acidentalmente, em 2012.

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A recomendação oficial não deve chegar antes de setembro, mas a FAA deve receber a sugestão de permitir o uso de tais aparelhos ligados no modo avião durante todo o voo ininterruptamente. A nova regulamentação vai também definir quais aparelhos poderão ser usados. Atualmente, o uso de dispositivos móveis é permitido dentro de aeronaves, exceto nas partidas e aterrissagens.

 

Apesar do pedido para que os passageiros desliguem o celular e outros aparelhos eletrônicos no avião, 30% deles deixam os mesmos ligados, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9).

A pesquisa, realizada pela Airline Passenger Experience Association e a Consumer Electronics Association, sugere que os legisladores norte-americanos amenizem a proibição, que supõe que os aparelhos eletrônicos podem interferir no equipamento de navegação da aeronave.

Dos passageiros que responderam à pesquisa, 59% disseram que sempre desligam seus aparelhos completamente quando é solicitado, 21% disseram que colocam seus aparelhos em "modo avião", 30%, que deixam seus aparelhos ligados acidentalmente e 5% que desligam às vezes.

Entre os 30% que deixam o celular ligado, 61% possui um smartphone. A Administração Federal de Aviação (FAA) já começou a revisar as regras.

O presidente da Boeing, Jim McNerney, afirmou nesta quarta-feira, 24, em teleconferência após a apresentação de resultados da companhia, que espera retomar as entregas da aeronave 787 Dreamliner no início de maio e completar a maior parte dos consertos em sua bateria até o fim deste mês. A empresa informou que pretende entregar mais de 60 aviões 787 este ano, após os reguladores aprovarem as propostas de consertos das problemáticas baterias da aeronave.

Na semana passada, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) aprovou a série de consertos na bateria do 787 Dreamliner, o que abriu caminho para o cancelamento da proibição do uso comercial da aeronave, que já dura três meses.

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O diretor financeiro da Boeing, Greg Smith, recusou-se a especificar exatamente quanto o episódio custou à Boeing, mas afirmou que a companhia ficou absorvida com pesquisas e desenvolvimento durante o primeiro trimestre, o que totalizou um custo de US$ 705 milhões.

O presidente da empresa afirmou que a companhia completou o trabalho de engenharia para o lançamento de um segundo e maior modelo do Dreamliner, o 787-9, e a Boeing pretende introduzi-lo no mercado até o meio do ano.

Mais cedo, a Boeing informou que seu lucro líquido subiu 20% no primeiro trimestre deste ano, à medida que a empresa foi beneficiada pelos custos menores que compensaram um declínio modesto das vendas. O lucro da Boeing aumentou para US$ 1,11 bilhão, ou US$ 1,44 a ação, no primeiro trimestre, do lucro de US$ 923 milhões, ou US$ 1,22 a ação, em igual período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) aprovou uma série de consertos na bateria do 787 Dreamliner, o que abre caminho para o cancelamento da proibição do uso comercial de todos 787 Dreamliner, que já dura três meses.

A FAA informou que o próximo passo é emitir instruções a operadores, "o que permitirá que o 787 volte a operar com as modificações do sistema de bateria". A proibição entrou em vigor em janeiro, após baterias de íon-lítio de duas aeronaves novas terem queimado em pouco mais de uma semana.

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A Boeing afirmou que a aprovação da FAA permitirá a retomada das entregas do 787 aos novos clientes. A companhia continuou montando os aviões e mantendo-os guardados em estoque até o fim da proibição. A Boeing, no entanto, não divulgou quando as entregas vão começar.

As informações são da Dow Jones.

Um voo da JetBlue Airways foi desviado nesta terça-feira nos Estados Unidos, após os passageiros terem que conter o piloto da aeronave, que aparentemente teve um surto psicótico, correu pelo corredor do avião e disse que iraquianos ou afegãos haviam plantado uma bomba na aeronave e todos iriam morrer. Um piloto da empresa que estava no voo como passageiro assumiu o controle do avião, que viajava de Nova York para Las Vegas, e pousou a aeronave em segurança em Amarillo, no Texas, às 10h da manhã. Uma porta-voz da JetBlue, empresa de baixo custo com sede em Nova York, disse que o voo 191 partiu do aeroporto John F. Kennedy e viajava normalmente para Las Vegas, quando teve que pousar em Amarillo por causa de "de uma situação médica que envolveu o capitão".

Os passageiros deram uma versão diferente. Grant Hepper, diretor de marketing de uma empresa nova-iorquina de 22 anos que estava no voo 191, disse que estava lendo um livro na sua poltrona quando um homem uniformizado saiu da cabine dos pilotos correndo e gritando. Então o homem voltou e começou a bater na porta da cabine, "e o outro piloto disse no sistema de som: 'não deixem ele entrar. Contenham ele'", disse Heppes. Ele disse que vários passageiros seguraram o piloto. Outro passageiro, Tony Antolino, de 40 anos, disse que o piloto correu para o fundo do avião e parecia desorientado e começou a gritar que existiam ameaças não especificadas da rede Al-Qaeda, do Irã e do Iraque contra o voo.

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"Ele dizia: 'eles vão nos derrubar, nos derrubar'", disse Antolino. A JetBlue disse que o capitão foi levado a uma clínica em Amarillo. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) do governo dos EUA disse que por causa do incidente o certificado de saúde do capitão do voo 191 será revisado. A identidade e a idade do homem foram mantidas em sigilo pela empresa aérea e pelo governo americano.

Surtos de pilotos não são frequentes, mas acontecem. Em 2008, um piloto da Air Canadá teve um colapso mental durante um voo de Toronto a Londres. Ele teve que ser retirado da cabine pelo resto da tripulação, foi sedado e uma aeromoça com experiência de pilotagem auxiliou o copiloto a pousar a aeronave na Irlanda.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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