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O Paquistão suspendeu a execução de um paraplégico, nesta terça-feira, poucas horas antes de seu enforcamento, que teria sido o executado número 300 em menos de um ano, segundo a Anistia Internacional.

Abdul Basit foi condenado por homicídio em 2009. Sua execução foi adiada três vezes pelos questionamentos sobre a possibilidade de se enforcar um homem incapaz de ficar de pé.

Em um comunicado, o presidente paquistanês, Mamnoon Husain, disse que a execução foi adiada por dois meses e determinou uma investigação exaustiva sobre o estado de saúde de Basit. O presidente garantiu que "os direitos humanos serão respeitados".

Hoje, a Anistia Internacional informou que já chega a 299 o número de execuções desde o fim da moratória sobre a pena de morte, em dezembro de 2014. Já o grupo de defesa dos direitos humanos Reprieve disse à AFP que as execuções passam de 300.

"Mesmo que as autoridades suspendam a execução de Abdul Basit, que é paraplégico, o Paquistão continua executando quase uma pessoa por dia", afirmou o diretor da Anistia para o sul da Ásia, David Griffiths.

Em 2014, 607 pessoas foram executadas em 22 países, segundo a Anistia. Esse número não inclui a China, onde o número de execuções por pena capital é segredo de Estado.

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