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Um dia após confirmar um caso de doping, o velocista Tyson Gay perdeu o apoio da Adidas, seu principal patrocinador. O acordo, firmado em 2005, foi suspenso nesta segunda-feira depois que o próprio atleta revelou ter sido flagrado em teste positivo. O norte-americano antecipou que não disputará o Mundial de Moscou, no próximo mês.

"Estamos chocados com estas alegações recentes. E, ainda que acreditemos na sua inocência até que se prove o contrário, nosso contrato com Tyson está suspenso", declarou em comunicado a Adidas, uma das gigantes do mundo no fornecimento de material esportivo.

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"A Adidas tem uma política muita clara em relação à doping e uso de drogas. Todos os nossos contratos com atletas incluem uma cláusula que prevê o fim do acordo pela Adidas caso o atleta seja flagrado com drogas ou outra qualquer substância proibida", reforçou a empresa alemã.

A patrocinadora não escondeu a surpresa com o doping de Gay, em razão das campanhas protagonizadas pelo próprio atleta em favor do esporte limpo. "Durante o tempo do nosso contrato, ele foi um grande embaixador do esporte nas pistas e no campo e da nossa marca", registrou o comunicado.

Gay, de 30 anos, não revelou qual foi a substância flagrada em teste realizado fora de competições, no dia 16 de maio. Ele revelou neste domingo que havia sido notificado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos e disse que a entidade ainda analisará a amostra B, que pode confirmar ou rejeitar o teste inicial.

O velocista, ex-recordista mundial dos 100 metros, reconheceu o teste positivo, mas alegou inocência. "Eu não tenho uma história de sabotagem. Não sou um mentiroso. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram", afirmara.

A Adidas, uma das patrocinadoras oficiais da Copa das Confederações, avalia que a primeira fase da competição foi positiva, mas espera que as manifestações que tomaram conta das cidades-sede, criticando, principalmente, a utilização de dinheiro público nas arenas, sejam solucionadas rapidamente pelos governantes.

"Esperamos que os governantes e as partes interessadas ouçam as mensagens nacionais e busquem uma solução rápida para os problemas mais urgentes e que programem as saídas para aquelas que necessitam de um tempo maior", avalia Fernando Basualdo, diretor geral da empresa no Brasil. "A primeira fase da Copa foi um êxito total. Não tivemos impactos negativos para a marca", diz o diretor de marketing Rodrigo Messias.

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A empresa tem metas ambiciosas para o ano que vem e espera atingir um novo recorde de vendas na categoria futebol, atingindo a marca de 2 bilhões de euros. "Os grandes eventos trazem inúmeros benefícios para o país organizador", ressalta Basualdo.

Como patrocinadora e fornecedora, a Adidas vai produzir a bola oficial da Copa e os equipamentos dos árbitros, voluntários e gandulas. As avaliações foram feitas na tarde desta terça-feira, quando Herbert Hainer, CEO do Grupo Adidas, esteve no Brasil para apresentar as metas de crescimento da empresa no Brasil e na América Latina.

Os executivos também explicaram a presença de Daniel Alves, Fred e Lucas como protagonistas da nova campanha mundial da marca. "Os valores da marca têm de estar em sintonia com a imagem dos atletas. Também avaliamos a questão técnica, observando o potencial de desenvolvimento que apresentam", explica Messias.

Preocupadas com suas imagens, as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics proíbiram a Amazon e o eBay de venderem seus produtos, revelou uma reportagem do BrandChannel.

Apesar do e-commerce em alta, as empresas acreditam que seus produtos estão sendo desvalorizados  nesses sites, que oferecem os produtos com destaque para as promoções e os vendem a um preço mais baixo do que o cobrado no site oficial ou em lojas físicas das marcas.

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A Adidas alegou que dará maior foco em seus canais próprios de vendas na web, e a restrição de seus produtos na Amazon e no eBay começa em janeiro. A medida também se estenderá à outra marca do grupo, a Reebok. Uma empresa que sempre seguiu essa premissa é a Oakley, e fora do mundo esportivo e da moda o maior exemplo é a Apple. 

“Queremos ter certeza de que nossos produtos com elementos de performance são vendidos apenas por revenderores especializadas com conhecimento e treinamento necessários”, explicou o CEO da Adidas, Herbert Hainer. “Removemos estes sites da nossa rede porque queremos que nossos produtos sejam vendidos por especialistas”.

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