Tópicos | Copa das Confederações

Em reunião do Conselho da Fifa realizada na Índia, nesta sexta-feira (27), a entidade anunciou que está reabrindo a discussão sobre o formato do Mundial de Clubes, já que o atual não agrada aos times e nem atrai torcedores como se deseja. Uma das opções seria a de voltar a ter uma disputa entre sul-americanos e europeus, mas a Fifa quer algo mais global e pode suprimir a Copa das Confederações para colocar, no lugar, um amplo Mundial de Clubes.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, admite que o atual modelo de definição de quem é o melhor do mundo precisa mudar e que uma decisão será tomada em março de 2018. "O mundo não é só mais América do Sul e Europa. É bom debater novos modelos e talvez tenhamos de abolir algumas competições. Vamos debater isso nos próximos meses", disse.

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Nos últimos meses, os clubes da Europa têm pressionado a Fifa para acabar com a competição, enquanto ganha força a ideia de que uma disputa uma vez mais entre sul-americanos e europeus, em um jogo único, seria comercialmente mais vantajoso. Infantino, porém, é contra e quer a manutenção de algum tipo de torneio que envolva outros continentes. "Nos anos 60, só existiam duas regiões. Agora, precisamos olhar aos clubes de todo o mundo para encontrar algo positivo", disse.

"Entre 1960 e 2004, havia uma competição entre os dois continentes, com a aprovação da Fifa. Isso evoluiu para o Mundial do Clubes", disse. "Estamos começando uma reflexão de como deve ser realizada. Temos ligas fortes pelo mundo e outras que querem ser fortes", insistiu.

"Por isso, devemos analisar essa situação e ver como poderemos criar algo especial, novo e que não afete o calendário internacional e, ao mesmo tempo, ajude a desenvolver os clubes", disse. "Se a Fifa embarca em algo, deve ser algo especial. Caso contrário, melhor não realizar", alertou.

Infantino ainda admite que uma das propostas que está sob análise é a de acabar com a Copa das Confederações e a trocar pelo Mundial de Clubes. Em um dos cenários apresentados, o Mundial de Clubes teria 16 equipes, com quatro delas sendo sul-americanas.

"Essa era uma das opções", disse. "Assim, não teríamos novas datas e novo peso no calendário, e ainda ajudaríamos a desenvolver o futebol de clubes", explicou. Para ele, o atual modelo "não tem o impacto esperado" para os clubes.

A Alemanha confirmou neste domingo a sua supremacia no futebol mundial e aumentou a coleção de conquistas em competições organizadas pela Fifa. Com um elenco jovem, cuja média de idade beira os 24 anos e com apenas três remanescentes do Mundial no Brasil, o time comandado pelo técnico Joachim Löw bateu o Chile por 1 a 0, na Arena Zenit, em São Petersburgo, na Rússia, e comemorou o título da Copa das Confederações.

Se era para ser um teste para os meninos de Joachim Löw, todos eles foram aprovados. A competição realizada em quatro cidades (além de São Petersburgo, Moscou, Kazan e Sochi receberam jogos), que serviu de base para a Copa do Mundo de 2018, terminou com o Chile em segundo lugar e Portugal, sem Cristiano Ronaldo na luta pelo bronze, na terceira colocação - a equipe bateu o México por 2 a 1, em Moscou.

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Desta forma, e com uma festa bonita de encerramento, destacando a sua cultura nacional, os russos se apresentaram ao mundo de maneira simpática, elegante e eficiente. A Fifa anunciou ocupação máxima de 57 mil torcedores na Arena Zenit neste domingo.

Em campo, a Alemanha foi fria e letal diante dos "calientes" chilenos. Duas escolas diferentes de jogar futebol. Dois times fortes que ainda precisam confirmar vaga na Copa do Mundo do ano que vem. O Chile teve a torcida, o estádio e a bola nos seus pés. Foram 61% contra 39% dos atuais campeões do mundo. Chutou mais vezes e teve mais escanteios. Mesmo assim, não conseguiu furar o paredão germânico. Tentou sem sucesso pelo alto e descobriu que não era esse o caminho. Tentou por baixo e não teve qualidade de finalização. Tentou ainda catimbar, como se fosse possível ganhar uma decisão no grito e na manha. Nada disso funcionou diante da determinação, frieza e ataque letal do time alemão.

Não seria demais afirmar que o primeiro bom ataque da Alemanha foi o do gol. Antes disso, era encurralada em sua própria defesa, derrapando em seus erros na saída de bola e espanando como podia na área. Arturo Vidal e Eduardo Vargas tiveram chances. Mas em uma bobeada do zagueiro Marcelo Díaz aos 20 minutos, perto de sua área, Werner roubou a bola e a entregou para Stindl marcar. Díaz era o último homem chileno.

O gol esfriou os chilenos. No fim do primeiro tempo, foram os alemães que tiveram as melhores oportunidades de gol. O Chile fez a bola rondar a área do goleiro Ter Stegen sem que ninguém a empurrasse para dentro. A vantagem não fez a Alemanha mudar o seu propósito na decisão em São Petersburgo. Ela continuou atrás de uma segunda bola certeira. Foi assim até o fim. Não deu chutões nem se apavorou diante da catimba sul-americana. Joachim Löw passou tempo de mais na Bahia, em 2014, para não preparar suficientemente bem os seus garotos diante de rivais da América.

As provocações se acentuaram no segundo tempo, mas nada parecia tirar a concentração do time alemão. O Chile, empurrado por sua torcida e por um Arturo Vidal querendo ganhar a todo custo, continuou desperdiçando gols, chutando para cima e para fora. Nos acréscimos, as bolas levantadas na área pelo goleiro Claudio Bravo pareciam ser a única jogada capaz de mudar o cenário. Não foi. No apito final, com cinco minutos de acréscimos, uma festa que os brasileiros conhecem bem. Alemanha campeã.

FICHA TÉCNICA

CHILE 0 X 1 ALEMANHA

CHILE - Bravo; Isla, Madel, Jara e Beausejour; Marcelo Díaz (Valencia), Aránguiz (Sagal), Pablo Hernández e Arturo Vidal; Vargas (Puch) e Alexis Sánchez. Técnico: Juan Antonio Pizzi.

ALEMANHA - Ter Stegen; Ginter, Rüdiger e Mustafi; Kimmich, Goretzka (Süle), Rudy, Stindl, Draxler e Jonas Hector; Werner (Can). Técnico: Joachim Löw.

GOL - Stindl, aos 20 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bravo, Vidal, Vargas e Jara (Chile); Rudy e Kimmch (Alemanha).

ÁRBITRO - Milorad Mazic (Fifa/Sérvia).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 57.000 pagantes.

LOCAL - Arena Zenit, em São Petersburgo (Rússia).

A seleção de Portugal suou para conquistar o terceiro lugar na Copa das Confederações, neste domingo, na Rússia. Sem Cristiano Ronaldo, o time português precisou de um gol aos 46 minutos do segundo tempo para arrancar o empate com o México. E, depois, buscou a virada na prorrogação para vencer por 2 a 1 no Spartak Stadium, em Moscou. Mais tarde, às 15 horas, Alemanha e Chile vão decidir o título em São Petersburgo.

Em jogo mais movimentado do que o esperado, portugueses e mexicanos deixaram a desejar no primeiro tempo. Mas fizeram um segundo tempo de bons lances, defesas decisivas dos goleiros e emoção, principalmente nos segundos finais, quando Pepe empatou para Portugal. Neto, contra, abrira o placar para o México, no início da etapa final.

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Na prorrogação, o duelo equilibrado ganhou ainda mais em emoção, lances mais renhidos e até desentendimentos em campo. Adrien Silva, de pênalti, virou o placar no primeiro tempo da prorrogação.

Mais uma vez, a arbitragem recorreu ao vídeo para tomar decisão importante nesta Copa das Confederações. Aconteceu no primeiro tempo, em penalidade sobre André Silva. O português acabou desperdiçando a cobrança. Ochoa, um dos melhores jogadores em campo, fez a defesa.

Foi a segunda partida entre as duas seleções na competição. Na fase de grupos, houve empate em outro jogo equilibrado, por 2 a 2. Desta vez, era esperado que os dois treinadores fizessem testes em suas equipes, visando as rodadas finais das Eliminatórias da Copa do Mundo. Mas Fernando Santos e Juan Carlos Osorio promoveram menos alterações do que o esperado em suas seleções.

O JOGO - Em um jogo que não vale título, numa competição sem maior prestígio, Portugal e México fizeram um primeiro tempo burocrático neste domingo, horas antes da final. Sem Cristiano Ronaldo em campo, as atenções estavam voltadas para André Silva, pelo lado português, e Chicharito, da equipe mexicana.

No primeiro tempo, somente o português esteve sob os holofotes, numa etapa arrastada e de poucas emoções. Aos 13 minutos, Silva foi derrubado na área. O árbitro hesitou e precisou da ajuda do vídeo para confirmar o pênalti. O próprio atacante foi para a cobrança, mas parou na defesa de Ochoa, no cantinho direito.

Logo na sequência, Portugal teve outra boa chance de abrir o placar, com Nani. Mas ele bateu longe e desperdiçou a oportunidade, aos 17 minutos. Do outro lado, o México praticamente só ameaçou uma vez o gol português. E foi justamente com Chicharito, em chute forte de longe. Rui Patrício fez grande defesa aos 30.

O segundo tempo foi mais movimentado, principalmente a partir dos 8 minutos. Foi quando o México abriu o marcador, contando com ajuda da defesa portuguesa. No lance, Chicharito investiu pela esquerda na linha de fundo e cruzou rasteiro na área. O zagueiro Neto, pego de surpresa, desviou contra as próprias redes.

Portugal, então, cresceu no jogo e passou a ameaçar mais a defesa mexicana. Ochoa, que costuma brilhar com a camisa da seleção, começou a mostrar serviço. Aos 15, fez linda defesa, quase à queima-roupa, em cabeçada de Gelson. Em seguida, Nani também tentou de cabeça, para fora.

A partir dos 30, porém, o ritmo de Portugal começou a cair. O cansaço pesou em cima dos jogadores que estiveram em campo durante 120 minutos na partida da semifinal contra o Chile, fora as cobranças de pênalti, que decidiram o confronto.

O duelo se encaminhava para o apito final quando Quaresma, que vinha apostando demais nos "chuveirinhos", acertou cruzamento na área. André Silva falhou, mas Pepe, não. De sola, ele saltou na pequena área para mandar a bola para as redes aos 46 minutos, forçando a disputa da prorrogação.

O empate no fim trouxe novo combustível para o confronto. A prorrogação foi ainda mais movimentada, com desentendimentos entre os jogadores em campo e duas expulsões, por Lanes mais ríspidos. Semedo e Jimenez foram os excluídos.

A partida acabou sendo decidida em outro pênalti. Aos 12 minutos da etapa inicial do tempo extra, Layún desviou a bola com a mão dentro da área. Na cobrança da penalidade, Adrien Silva acertou forte chute no alto e virou o placar para os portugueses, sacramentando a vitória.

 

FICHA TÉCNICA:

PORTUGAL 2 x 1 MÉXICO

PORTUGAL - Rui Patrício; Eliseu, Luis Neto, Pepe e Nelson Semedo; Gelson Martins, Danilo (André Gomes) e João Moutinho (Adrien Silva), Pizzi (William Carvalho); Nani (Quaresma) e André Silva. Técnico: Fernando Santos.

MÉXICO - Ochoa; Layún, Nestor Araujo, Héctor Moreno, e Diego Reyes; Rafa Marquez (Marco Fabián), Andrés Guardado (Jonathan dos Santos) e Héctor Herrera; Carlos Vela, Chicharito Hernández (Jimenez) e Oribe Peralta (Lozano). Técnico: Juan Carlos Osorio.

GOLS - Neto (contra), aos 8, e Pepe, aos 46 minutos do segundo tempo. Adrien Silva (pênalti), aos 14 minutos do primeiro tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Rafa Marquez, Héctor Moreno.

CARTÕES VERMELHOS - Nelson Semedo e Jimenez.

ÁRBITRO - Fahad Al-Mirdasi (Fifa/Arábia Saudita).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Spartak Stadium, em Moscou (Rússia).

O técnico da seleção da Alemanha, Joachim Löw, anunciou neste sábado que deverá fazer alterações na equipe para o duelo deste domingo contra o Chile, em São Petersburgo, na Rússia, na decisão da Copa das Confederações. "Farei algumas mudanças. Talvez também precisarei fazer algumas correções em relação ao duelo na primeira fase", comentou durante a entrevista coletiva de imprensa. Alemanha e Chile se enfrentaram na fase na primeira fase e ficaram no empate por 1 a 1, pela segunda rodada do Grupo B.

O treinador quer a sua seleção mais ofensiva do que no embate anterior. "No outro jogo perdemos o controle da partida nos 15 primeiros minutos. Depois reagimos e podíamos ter marcado dois gols no primeiro tempo. Na segunda parte, não criamos tanto. É importante ter o controle da partida. Por isso, temos que pressionar", afirmou.

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Sobre o adversário, Joachim Löw destacou o poder ofensivo e classificou o Chile como "equipe mais flexível do mundo". "Eles são excelentes. Os jogadores estão acostumados a jogar juntos. É um time que mantém a posse de bola e também sabe infiltrar e criar situações de gol", disse.

Por isso acha que não foi à toa campeã da Copa América, conseguindo superar seleções tradicionais como Brasil e Argentina. "O rendimento deles é espetacular. Têm nove, 10, 11 jogadores que atuam nas melhores equipes do mundo", observou.

Entre todo o elenco chileno, ele destacou o atacante Alexis Sánchez e o meio-campista Arturo Vidal. Mas também sabe que Claudio Bravo é um grande goleiro e que pode ajudar a equipe em uma eventual disputa por pênaltis. O Chile eliminou Portugal na semifinal justamente nos pênaltis com o placar de 3 a 0, com três defesas do jogador do Manchester City.

"Ele pode ser um especialista nesse quesito, mas também temos jogadores em excelentes condições para cobrar e um grande goleiro para defender. Por isso não tenho o que temer. Depois de empatar com o Chile, a Alemanha venceu os dois jogos seguintes: 3 a 1 sobre Camarões no fechamento da fase de grupos e 4 a 1 em cima do México nas semifinais.

"Alemanha e Chile foram as melhores equipes do torneio. Amanhã veremos uma partida muito intensa, com muita entrega", considerou Joachim Löw. "Se quisermos ganhar teremos que nos entregar 100% em campo", finalizou.

Em clima de aquecimento para a final da Copa das Confederações, o meia Arturo Vidal surpreendeu neste sábado ao afirmar que o Chile deverá ser considerada a melhor seleção do mundo se vencer a Alemanha, na decisão deste domingo, em São Petersburgo.

"Já provamos o nosso valor em campo. Vencemos a Argentina, que é uma das melhores seleções do mundo. E há alguns dias derrotamos Portugal, os atuais campeões europeus. Então, amanhã, se vencermos, seremos a melhor seleção do mundo", declarou o jogador do Bayern de Munique.

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Para Vidal, a referência é a seleção alemã, por ser a atual campeã mundial. O chileno, contudo, evitou comentar que a rival deste domingo não conta com seus melhores jogadores na competição, que é evento-teste para a Copa do Mundo de 2018, também na Rússia.

Confiante, o meio-campista minimizou qualquer cansaço na sua equipe, que já disputou oito partidas nos últimos 30 dias. E, contra Portugal, na semifinal, precisou jogar a prorrogação, até vencer nos pênaltis.

"Nosso combustível nunca acaba em campo. Hoje estamos diante da final e este prazer é uma situação única no futebol", declarou o jogador, que atua como volante e como meia na seleção chilena.

A final entre Chile e Alemanha está marcada para as 15 horas (horário de Brasília) deste domingo.

Em entrevista de avaliação final da Copa das Confederações, o homem forte do futebol russo e um dos principais líderes políticos do país, Vitaly Mutko, não escondeu a irritação neste sábado diante de perguntas sobre doping no esporte da Rússia, principalmente no futebol, às vésperas da Copa do Mundo.

Vice-primeiro-ministro da Rússia, Mutko se irritou ao ouvir perguntas sobre denúncia recente do advogado Richard McLaren sobre supostos casos de doping no futebol do país. "Se eu fizer uma dança típica russa agora em frente de você, você vai parar de fazer este tipo de pergunta?", disse o político a um dos jornalistas presentes na entrevista coletiva realizada em São Petersburgo.

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Segundo a mesma denúncia, Mutko é acusado de acobertar casos de doping no futebol. Há suspeitas de que atletas olímpicos usaram substâncias proibidas nos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, em 2014. Mesma suspeita recai sobre jogadores da seleção na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Por conta disso, dezenas de amostras russas serão reexaminadas nas próximas semanas e podem gerar eventuais punições ao país-sede da próxima Copa.

"Estamos esperando pelo resultado destes relatórios", garantiu o presidente da Fifa, Gianni Infantino, também presente na coletiva. Ele assegurou que haverá punições, caso sejam comprovados os casos de doping. "Se algo surgir da investigação, haverão sanções, obviamente."

Vitaly Mutko, mais uma vez, negou qualquer irregularidade na política antidoping do seu país. "Nunca iríamos decepcionar uma organização tão poderosa e tão respeitável como essa", afirmou, em referência à Fifa. Ainda não há prazo para a revelação do resultado dos novos testes.

O novo compressor alemão na Rússia atende pelo nome de Goretzka. Em menos de 10 minutos, o meio-campista acabou com a graça dos mexicanos na semifinal da Copa das Confederações, disputada em Sochi, e credenciou a Alemanha para a final contra o Chile, domingo, em São Petersburgo. Seu time ganhou por 4 a 1. Em duas arrancadas com bons passes e tramas perfeitas, Goretzka fez os primeiros gols que deixariam seu time em posição confortável na partida. Eles foram marcados aos 5 e 7 minutos.

Goretzka é um destes meninos levados para a Rússia para ganhar experiência em jogos oficiais da seleção adulta. No caso dele, nem precisava tanto. Aos 22 anos, o meia do Schalke 04 veste a camisa nacional desde o sub-16, passando por categorias superiores até cair nas mãos do treinador campeão do mundo. Ele nunca jogou por times fora da Alemanha. Goretzka conhece o Brasil. Ele estava na equipe que perdeu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016 para a seleção de Neymar.

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Contra México, nesta quinta-feira, ele fez o que foi preparado para fazer desde as bases. Em duas avançadas rápidas da Alemanha, não hesitou em mandar para as redes, destruindo o esquema do técnico Osório, que, na véspera, tentava jogar a responsabilidade para o elenco europeu mesmo a despeito de o grupo na Rússia ter idade média de 24 anos apenas e ocupar lugar de boa parte dos titulares que está de férias. Löw queria rodar mais seus meninos. Se foi um teste, todos eles foram aprovados. A Alemanha chega à final como favorita.

Os alemães deram uma aula de posicionamento e movimentação. E de como destruir seu oponente em minutos. O México marcou mal, mas sempre foi arisco no ataque, rodando a bola e tentando furar o goleiro Ter Stegen. No primeiro tempo, os mexicanos ficaram com a bola durante 61% da disputa. Chicharito Hernández perdeu gol feito. Poderia ter mudado a história do confronto, ou diminuído a dor da surra. A bola rondou a área dos alemães nem sempre a ponto de assustá-los. Com a boa vantagem, o time europeu diminuiu o ritmo.

O segundo tempo foi uma repetição do primeiro. Em uma nova trama, com tabelinha dentro da área, Werner fez o terceiro da Alemanha, aos 13, arrancando aplausos de Löw e seus auxiliares. Os mexicanos continuaram ariscos, acertaram o travessão com Jimenez, ficaram com a bola e nunca se entregaram. Foram valentes. A premiação veio no gol de Fabian, num belo chute de longe. Pena que não demorou para os alemães, com Younes, aumentarem a contagem para 4 a 1. O México disputa agora o terceiro lugar com Portugal, domingo, em Moscou.

 

FICHA TÉCNICA:

ALEMANHA 4 X 1 MÉXICO

ALEMANHA - Ter Stegen; Kimmich, Ginter e Ruediger; Henrichs, Goretzka (Can), Rudy e Hector; Stindl (Brandt), Werner e Draxler (Younes). Técnico: Joachim Löew

MÉXICO - Ochoa; Layun, Nestor Araujo, Moreno e Alanis; Jonathan dos Santos (Rafael Marquez), Herrera e Giovani dos Santos (Fabian); Jimenez, J.Hernandez e Aquino (Lozano). Técnico: Juan Carlos Osorio.

GOLS - Goretzka, aos 5 e aos 7 minutos do primeiro tempo; Werner, aos 13, Fabian, aos 44, e Younes, aos 45 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Jimenez e Emre Can.

ÁRBITRO - Néstor Pitana (ARG).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 37.923 pagantes.

LOCAL - Estádio Olímpico de Sochi, em Sochi (Rússia).

Bravo tirou Portugal da Copa das Confederações ao defender três pênaltis seguidos na decisão por tiros livres depois do empate sem gols no jogo e prorrogação na semifinal desta quarta-feira. Fez o que poucos em sua posição conseguiram em anos de carreira e deu a vitória ao Chile. Foi eleito o melhor da noite. Negou-se a tomar gol de Cristiano Ronaldo nos 120 minutos de bola rolando. Negou-se também a buscar a bola no fundo das redes nas penalidades cobradas por Quaresma, João Moutinho e Nani.

Em suas mãos, Portugal sofreu e parou em Kazan. Deu adeus ao título da competição. De suas mãos, e dos tiros certeiros de Vidal, Aranguiz e Sanchez, saiu a classificação do Chile para a final do torneio na Rússia. Os chilenos agora aguardam o outro finalista do duelo entre Alemanha e México, que jogam nesta quinta, em Sochi. Após o milagre de Bravo, o goleiro foi atirado para o ar pelos companheiros e aplaudido pela torcida.

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Portugal foi valente durante o jogo. Enquanto a torcida chilena, mais de 12 mil no país-sede, fazia festa nas numeradas da Arena Kazan, a seleção portuguesa tratou de jogar bola. Nos primeiros 45 minutos, o time comandado por Cristiano Ronaldo foi mais efetivo, esteve mais tempo no campo do adversário e teve as mais claras chances de gol. Portugal foi mais encorpado. O Chile jogou por uma bola enfiada entre a linha de marcadores do rival europeu. Ora para Alexis Sanchez, ora para Vargas.

O técnico Juan Antonio Pizzi cumpriu sua promessa de não fazer marcação individual em Cristiano Ronaldo. Foi seu maior erro. O atacante do Real Madrid ganhava todas as bolas, fazia passes para seus companheiros, como o que cruzou a área da esquerda para a direita até encontrar André Silva aos 7 minutos. O português parou na defesa de Bravo. Minutos antes, Vargas recebeu de Sánchez na primeira jogada ofensiva que deu certo para o Chile. Não fosse também a saída providencial de Rui Patrício, a festa dos chilenos teria aumentado desde o começo.

A partir daí, Portugal e Cristiano Ronaldo tomaram conta da partida. Pressionaram mais, tiveram as melhores oportunidades e não deram tréguas à defesa do time sul-americano. Não demorou para Pizzi corrigir seu erro e deixar ao menos uma sobra na marcação de Ronaldo. Fernando Santos fez com que o garoto André Silva combinasse bem com o astro, feito a dupla que o atacante faz com Benzema no Real Madrid. Eles foram perigosos. O Chile jogou melhor do que foi contra a Austrália (1 a 1), mas esteve longe de mostrar o poder ofensivo que o levou para a Copa das Confederações.

Foi mais perigoso no segundo tempo, arriscando mais e saindo com mais vontade para o ataque. Jogou melhor. Portugal deu espaço sem, em nenhum momento, desistir da batalha. Qualquer erro poderia ser fatal. E tanto Chile quanto Portugal não deram bobeira. Foi um jogo bem disputado, de muita marcação, entrega e movimentação. Faltou talento, drible, jogadas individuais. Cristiano Ronaldo tentou, mas esteve mais para o time do que para ele próprio. Os goleiros tiveram boas atuações quando acionados. Rui Patrício defendeu voleio de Sánchez aos 12. Na sequência, Ronaldo obrigou Bravo a fazer o mesmo em chute forte.

Em alguns momentos, o jogo ficou mais rápido e franco. Mas só em alguns momentos. As defesas se sobressaíram diante dos atacantes. A torcida chilena, que começou barulhenta, diminuiu o ritmo, certamente entendendo a dureza do jogo. O empate sem gols abriu a prorrogação pela primeira vez nesta Copa das Confederações.

PRORROGAÇÃO - O Chile deu a bola para Portugal nos dois tempos. Preferiu atacar somente quando tinha chances. E teve duas. No fim do segundo tempo da prorrogação, duas bolas na trave em sequência. A primeira num tiro de Arturo Vidal, que se entregou de corpo e alma à decisão. No rebote, Martín Rodríguez acertou o travessão. Seria um castigo para os portugueses se a bola tivesse entrado, mas um prêmio para a equipe chilena por sua persistência. A vaga para a final sairia nos pênaltis. E das mãos de Bravo.

 

FICHA TÉCNICA:

PORTUGAL 0 (0) X (3) 0 CHILE

PORTUGAL - Rui Patrício; Cédric, Bruno Alves, José Fonte e Eliseu; William Carvalho, Adrien Silva (João Moutinho), André Gomes (Gelson Martins) e Bernardo Silva (Quaresma); Cristiano Ronaldo e André Silva (Nani). Técnico: Fernando Santos.

CHILE - Claudio Bravo; Mauricio Isla (Fuenzalida), Gary Medel, Gonzalo Jara e Beausejour; Marcelo Díaz, Aránguiz, Pablo Hernández (Francisco Silva) e Arturo Vidal; Eduardo Vargas (Martín Rodríguez) e Alexis Sánchez. Técnico: Juan Antonio Pizzi.

ÁRBITRO - Alireza Faghani (Fifa/Irã).

CARTÕES AMARELOS - William Carvalho, André Silva, Cédric, Bruno Alves, José Fonte (Portugal); Gonzalo Jara, Pablo Hernández (Chile).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Kazan, em Kazan (Rússia).

Na véspera de enfrentar Portugal pelas semifinais da Copa das Confederações, o volante chileno Marcelo Díaz avaliou nesta terça-feira que Cristiano Ronaldo é o principal responsável pela classificação da equipe europeia ao mata-mata do torneio e reconheceu que pará-lo será a prioridade da sua seleção no confronto agendado para Kazan.

"Ele jogou uma temporada maravilhosa na Espanha e acho que está jogando aqui com a mesma força. Esse é o motivo pelo qual eles também estão nas semifinais", afirmou o jogador do Chile. "Vamos tentar detê-lo e reduzir o espaço que ele tem para se movimentar, evitar que pegue a bola e marque", acrescentou.

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Mas se Portugal tem Cristiano Ronaldo, o Chile também conta com suas armas ofensivas, sendo a principal delas Alexis Sánchez, autor de um gol na Copa das Confederações, na partida contra a Alemanha. E o atacante disputa o torneio na Rússia ao mesmo tempo em que está envolvido em especulações sobre uma possível saída do Arsenal.

Na avaliação do técnico do Chile, Juan Antonio Pizzi, a situação não tira a concentração do jogador, com o interesse de outros clubes até servindo como estímulo para o atacante brilhar na Copa das Confederações com a camisa chilena.

"Suponhamos que ele esteja muito feliz porque está passando por uma situação muito especial e acho que todos gostariam de estar nessa situação porque os melhores clubes do mundo desejam tê-lo em seus elencos", afirmou, em opinião compartilhada por Díaz. "Ele poderá se manter desenvolvendo durante este verão (europeu) e acho que sua situação pessoal vai ajudá-lo a crescer", acrescentou.

Além de enfrentar Cristiano Ronaldo, Pizzi vai se reencontrar o técnico Fernando Santos, que o dirigiu há 17 anos no Porto. "Ele merece nosso maior respeito, sua experiência é incrível e acho que todos os que conhecem futebol o respeitam. Ele é

Ótimo para o futebol português", disse.

A jovem seleção alemã segue com excelente desempenho na Copa das Confederações. Neste domingo, em jogo disputado no Estádio Olímpico de Sochi, na Rússia, a equipe até fez um primeiro tempo apático, mas despertou na etapa final e venceu Camarões com tranquilidade, por 3 a 1.

O resultado não apenas garantiu a Alemanha na semifinal da Copa das Confederações, como assegurou a primeira colocação do Grupo B, após o empate entre Chile e Austrália por 1 a 1, também neste domingo. Os europeus, assim, chegaram aos sete pontos, dois a mais do que os sul-americanos.

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Na quinta-feira, novamente no Estádio Olímpico de Sochi, a seleção alemã faz a semifinal contra o México. Um dia antes, por sua vez, o Chile enfrenta Portugal, primeiro colocado do Grupo A.

Em busca do bicampeonato mundial, o técnico Joachim Löw poupou suas principais estrelas e levou jovens promessas para a Copa das Confederações, em uma tentativa de dar mais experiência ao elenco.

E, com a equipe precisando apenas do empate para se classificar, ele ainda poupou alguns titulares neste domingo, buscando dar uma oportunidade para todos os jogadores convocados.

As mudanças, contudo, diminuíram o ímpeto alemão. A equipe foi chegar com perigo apenas aos 21, em bom chute de Emre Can, e aos 23, em perigosa cabeceada de Kimmich. Já Camarões teve grande chance aos 44, com Anguissa, mas Ter Stegen salvou.

Tudo mudou no segundo tempo. Logo aos dois minutos, Demirbay tabelou com Draxler, carregou e finalizou no ângulo, com perfeição, marcando um belo gol. A seleção alemã seguiu desperdiçando oportunidades até que, aos 18, após consulta ao vídeo, Mabouka acabou expulso.

Camarões, então, perdeu qualquer poder de reação. E a Alemanha aproveitou para construir um bom resultado. Apenas dois minutos depois, Kimmich avançou pela direita e cruzou para Timo Werner fazer o segundo em um desengonçado peixinho.

Aboubakar ainda descontou aos 33, aproveitando falha de Ter Stegen. Mas, dois minutos depois, Werner marcou novamente e liquidou o duelo. A Alemanha ainda seguiu desperdiçando oportunidades e perdeu chance de construir uma goleada. O resultado, porém, já demonstrou que o time está no caminho certo em sua renovação.

FICHA TÉCNICA

ALEMANHA 3 x 1 CAMARÕES

ALEMANHA - Ter Stegen; Joshua Kimmich, Antonio Rüdiger, Matthias Ginter e Niklas Sule; Marvin Plattenhardt, Emre Can, Sebastian Rudy (Henrichs), Julian Draxler (Younes) e Kerem Demirbay (Brandt); Timo Werner. Técnico: Joachim Löw.

CAMARÕES - Fabrice Ondoa; Ernest Mabouka, Adolphe Teikeu, Michael Ngadjui e Collins Fai; Sebastien Siani, Arnaud Djoum (Ngamaleu) e Andre-Frank Anguissa; Christian Bassogog (Ekambi), Vincent Aboubakar e Benjamin Moukandjo (Guihoata). Técnico: Hugo Broos.

GOLS - Demirbay, aos dois, Timo Werner, aos 20 e aos 35, e Aboubakar, aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Plattenhardt (Alemanha).

CARTÃO VERMELHO - Ernest Mabouka (Camarões)

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Olímpico de Sochi, em Sochi (Rússia).

Em partida com chances esporádicas de gol, o Chile empatou por 1 a 1 com a Austrália, neste domingo, no Estádio Spartak, em Moscou, e garantiu sua classificação às semifinais da Copa das Confederações.

O time de Juan Antonio Pizzi, que poderia perder por até um gol de diferença, saiu atrás no placar. A partir de um erro na saída de bola de Claudio Bravo e de uma divida dentro da área, Troisi recebeu livre e encobriu o goleiro.

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A igualdade veio na primeira metade do segundo tempo, em pressão no campo de ataque. Após dois cruzamentos seguidos de Hernández, Vargas escorou para o meio e Rodríguez completou na saída de Mat Ryan.

O resultado em Moscou combinado com a vitória por 3 a 1 da Alemanha sobre Camarões, em Sochi, fez com que o Chile avançasse na segunda colocação do Grupo B, com cinco pontos. Assim, enfrentará a seleção de Portugal na semifinal, na próxima quarta-feira, em Kazan. Já os alemães, com sete pontos, permanecerão em Sochi, onde jogarão contra o México, na quinta.

O JOGO - Tentando forçar o erro chileno, a Austrália começou o primeiro tempo pressionando a saída de bola e induzindo chutões. A alternativa encontrada pelo Chile foi a troca de passes rápidos, que resultavam em saídas pelas laterais, principalmente pela direita, com Jose Fuenzalida.

Após aproveitar rebote de Mat Ryan em cabeçada de Vidal, Alex Sánchez teve a chance mais clara do jogo aos 25 minutos do primeiro tempo. Lançado nas costas de Milligan, o atacante do Arsenal ainda ficou cara a cara com o goleiro e foi ao chão após bote do zagueiro. Na sequência, a defesa afastou para a lateral e, antes da cobrança do arremesso, o juiz consultou os árbitros de vídeo, que não viram pênalti na jogada.

Com a Austrália mostrando dificuldades na armação, Claudio Bravo fez sua primeira defesa faltando dez minutos para terminar a primeira etapa. Mas, mesmo com problemas, os australianos abriram o placar justamente ao pressionar a saída de bola. Aos 41, Sainsbury se adiantou a Vidal em passe Bravo, tabelou com Kruse e recebeu de volta dentro da área. O chute bloqueado sobrou para o meia, que dividiu com Jara. A bola espirrada atravessou a área e sobrou do outro lado, para Troisi, sem marcação. Com calma, ele apenas deu um toque leve, encobrindo Claudio Bravo.

Buscando o empate, a seleção chilena ficou mais aberta na defesa e mais veloz no ataque. E foi dessa maneira que conseguiu o gol. Em jogada que atravessou o meio campo, Hernández, que entrou no intervalo no lugar de Aránguiz, tentou cruzar para dentro da área, mas a bola bateu na defesa e foi recuperada por Vidal, com um peixinho na entrada da grande área. Hernández, então, levantou mais uma vez, Vargas escorou para o meio e Rodríguez, substituto de Fuenzalida, tocou na saída de Ryan.

A virada quase veio dois minutos depois. Sánchez foi lançado na esquerda, deixou o zagueiro para trás e, na saída do goleiro, passou para Vargas. O atacante buscou o gol livre com um toque de cabeça, mas a bola passou rente à trave.

Se no primeiro tempo a Austrália não dosou a força nas jogadas, e chegou a receber quatro cartões amarelos, o Chile foi truculento na segunda etapa e viu dois dos seus jogadores serem pendurados.

Precisando de dois gols para se classificar, a Austrália parecia conformada nos minutos finais e pouco forçou. Já o Chile apenas administrou o placar e confirmou a vaga nas semifinais.

FICHA TÉCNICA

CHILE 1 X 1 AUSTRÁLIA

CHILE - Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gonzalo Jara, Paulo Díaz e Eugenio Mena; Francisco Silva, José Pedro Fuenzalida (Martin Rodríguez) e Charles Aránguiz (Pablo Hernández); Arturo Vidal; Alexis Sánchez e Eduardo Vargas (Marcelo Diaz). Técnico: Juan Antonio Pizzi.

AUSTRÁLIA - Mat Ryan; Mark Milligan, Trent Sainsbury (Bailey Wright) e Ryan McGowan; Jackson Irvine, Massimo Luongo, Robbie Kruse, Tim Cahill (Mathew Leckie), James Troisi e Aziz Behich; Tomi Juric (Jamie MacLaren). Técnico: Ange Postecoglou.

GOLS - James Troisi, aos 41 minutos do primeiro tempo; Martin Rodríguez, aos 22 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Arturo Vidal e Pablo Hernández (Chile); Massimo Luongo, James Troisi, Tim Cahill e Aziz Behich (Austrália).

ÁRBITRO - Gianluca Rocchi (Fifa/ Itália).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 33,639 pagantes.

LOCAL - Estádio Spartak, em Moscou (Rússia).

Rússia e Portugal se enfrentam nesta quarta-feira ao meio-dia (de Brasília), no Spartak Stadium, em Moscou, pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações. De um lado, estarão os anfitriões russos, embalados pela vitória na estreia contra a Nova Zelândia. Do outro, um time português abalado pelas polêmicas envolvendo seu principal astro, Cristiano Ronaldo.

Melhor jogador do mundo eleito pela Fifa, o astro do Real Madrid desembarcou na Rússia ainda mais visado por imprensa e torcedores por conta da acusação de fraude fiscal que enfrenta na Espanha e que teria lhe gerado o desejo de deixar o clube. Por isso, o craque recusou falar com os jornalistas durante o torneio, o que só aumentou as especulações.

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Mesmo depois do futebol oscilante apresentado no empate da estreia contra o México por 2 a 2, o assunto continuou sendo Cristiano Ronaldo. Por isso, o técnico Fernando Santos e os companheiros do jogador saíram em sua defesa e fizeram questão de exaltar o comprometimento do craque com a seleção.

"Cristiano é um jogador que está completamente motivado para ajudar Portugal, como sempre", garantiu o zagueiro Pepe, colega do jogador também no Real Madrid. Já o técnico Fernando Santos, depois de garantir que "colocaria a mão no fogo" por Cristiano Ronaldo, garantiu que o jogador está "completamente concentrado" no jogo contra a Rússia.

Uma boa atuação de Cristiano Ronaldo pode ser fundamental para Portugal encaminhar a vaga às semifinais da Copa das Confederações. Com um ponto no Grupo A, a seleção ficaria em ótima situação em caso de vitória contra a Rússia. Afinal, na última rodada encara a frágil Nova Zelândia, neste sábado, em São Petersburgo.

Só que do outro lado, Portugal terá pela frente uma Rússia que ganhou moral após a estreia. Diante da equipe mais fraca do torneio, justamente a Nova Zelândia, o país-sede fez o dever de casa e apresentou um bom futebol para vencer por 2 a 0 e, mais do que isso, ganhar a torcida, que estava desconfiada.

Isso porque a Rússia chegou para a Copa das Confederações pressionada por resultados pífios. Do início de 2016 até o começo da competição, disputou 16 partidas, com apenas quatro vitórias. A um ano para a Copa do Mundo, o torcedor se via desconfiado também pelas eliminações precoces na Eurocopa em 2012 e 2016 e no Mundial de 2014.

Assim, a partida diante de Portugal, atual campeão europeu, é a chance da Rússia de encaminhar a classificação para a próxima fase da Copa das Confederações, mas também trazer de vez a torcida para seu lado. A equipe da casa encerra a sua participação na primeira fase do torneio contra o perigoso México, neste sábado, em Kazan, e pode chegar para o confronto praticamente classificada se bater os portugueses.

Com moral elevado após arrancar um empate com a seleção portuguesa, a atual campeã europeia, nos acréscimos, o México volta a campo nesta quarta-feira pela Copa das Confederações para encarar a Nova Zelândia, um adversário teoricamente bem mais fácil de ser batido, com a esperança de colocar um pé nas semifinais do evento-teste para a Copa do Mundo de 2018.

A chance para isso é boa, não só pelo oponente que os mexicanos terão pela frente, mas também porque o outro jogo da segunda rodada do Grupo A será entre as seleções russa e portuguesa. Assim, a combinação de resultados, desde que com vitória do México, deixará a classificação encaminhada.

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Derrotada pela Rússia na abertura da competição, a Nova Zelândia estará eliminada em caso de novo revés, agora no duelo agendado para as 15 horas (de Brasília) no Estádio Olímpico de Sochi, onde a seleção mexicana entrará em campo com várias alterações, ainda mais que na rodada final terá pela frente a seleção anfitriã.

Conhecido por implementar rodízios nas suas equipes, o técnico Juan Carlos Osorio deverá realizar ao menos seis mudanças na escalação do México. E a principal delas será a entrada do zagueiro Rafa Márquez, capitão eterno da seleção, que não disputa uma partida oficial desde março por causa de uma lesão e já está com 38 anos.

Outra novidade da escalação será o atacante Hirving Lozano, que se reincorporou ao grupo da seleção nesta terça-feira, após uma viagem para a Holanda, onde concretizou a sua transferência ao PSV Eindhoven - ele pertencia ao Pachuca.

Entre os poupados estará Andrés Guardado, advertido com um cartão amarelo diante de Portugal e já pendurado para a sequência da Copa das Confederações. "Vamos mudar um pouco nossa estrutura, renovar a equipe e sair para ganhar o jogo com nossa força e conter a deles", afirmou Osorio.

Assim, após parar Portugal, que tem Cristiano Ronaldo não só como sua principal atração, mas também de toda a Copa das Confederações, agora terá pela frente um adversário modesto, que está em sua quarta participação no torneio, sem nunca ter vencido uma partida na competição. Mais do que isso, são dez derrotas e apenas dois gols marcados. Enquanto isso, os mexicanos estão praticamente garantidos no Mundial de 2018 e são os únicos participantes desta edição da Copa das Confederações que já venceram o torneio.

Apesar disso e do revés para a Rússia na sua estreia, a Nova Zelândia tenta exibir algum otimismo para o confronto em que reencontrará o seu algoz na repescagem das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. "Temos apenas um propósito, e é avançar à próxima etapa do torneio", disse o técnico Anthony Hudson. "Todos sabemos que o México é uma seleção de primeiro nível mundial. Espero uma partida muito boa e que exibamos um grande espírito", concluiu o treinador do atual campeão da Oceania.

As atenções no duelo também estarão voltadas para as arquibancadas. Afinal, a Fifa advertiu o México por grito homofóbico dos seus torcedores na estreia da seleção na Copa das Confederações. Assim, novo ato discriminatório pode render uma punição mais pesada, ainda mais que a entidade prometeu ser dura na reprimenda a esses atos.

A seleção alemã dará um importante passo na tentativa de manter o título mundial a partir das às 12 horas (de Brasília) desta segunda-feira (19), quando estreia na Copa das Confederações diante da Austrália, em Sochi, na Rússia.

Mais preocupado com a Copa do Mundo de 2018 do que propriamente com o título da Copa das Confederações, o técnico Joachim Löw levou apenas três campeões mundiais em 2014: Shkodran Mustafi, Matthias Ginter e Julian Draxler, que sequer eram titulares da equipe que levantou a taça no Brasil.

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A ideia do treinador é desenvolver jovens atletas para o Mundial. Todos os convocados têm menos de 30 anos e sete, inclusive, estão pela primeira vez na seleção. Assim, no lugar de estrelas como Neuer, Toni Kroos, Khedira, Mats Hummels, Jerome Boateng e Mesut Özil, entre outros, a equipe será liderada por atletas como Emre Can e o próprio Julian Draxler.

"Poderemos desenvolver os jogadores que trouxemos para este torneio. Posso testá-los em uma situação competitiva, e é compressível que implementaremos diferentes táticas ao longo da competição", admite Löw. "Queremos vencer, mas isto não é tudo. Podemos aceitar o que acontecer aqui se mantivermos três ou quatro jogadores para 2018."

O discurso de Löw, porém, não convence muito Ange Postecoglou. Concentrado no jogo desta segunda-feira, o técnico da Austrália acredita que a discussão sobre experiência deveria ficar em segundo plano.

Postecoglou, por um lado, avisa que a seleção australiana também tem um time jovem. E, por outro, ele reforça: independentemente de quem for os escalados, o adversário desta segunda é o atual campeão mundial.

"Não quero entrar nessa história (de idade)", avisa o treinador australiano. "Este será um grande jogo de abertura para nosso time. Vamos enfrentar os atuais campeões mundiais, que querem ser campeões no ano que vem e estão muito bem nas eliminatórias. Será um bom teste."

Alemanha e Austrália estão no Grupo B da Copa das Confederações, que é liderado pelo Chile, após a vitória sobre Camarões neste domingo, por 2 a 0.

O Chile sofreu um pouco, mas conseguiu estrear com vitória em seu primeiro jogo em uma edição da Copa das Confederações ao bater Camarões por 2 a 0, neste domingo, em Moscou, no confronto que abriu o Grupo B da competição que é o principal evento-teste para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

A primeira rodada desta chave será completada nesta segunda-feira, às 12 horas (de Brasília), quando a Alemanha, atual campeã do mundo e com uma seleção alternativa sem a presença de suas principais estrelas, enfrenta a Austrália em Sochi.

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Com o triunfo deste domingo, os chilenos já largaram com três pontos na chave, na qual terão como próximos adversários os alemães, na quinta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Kazan. No mesmo dia, Camarões enfrenta os australianos, em São Petersburgo, às 12h, em busca da reabilitação em duelo decisivo para as pretensões de classificação dos africanos à próxima fase.

O JOGO - Atual bicampeã da Copa América, a seleção chilena tratou de tentar justificar desde o início o seu novo status de potência sul-americana ao ir para cima de Camarões e por muito pouco não marcou em seus dois primeiros ataques. Em apenas três minutos, Vargas já havia acertado uma bola na trave e Fuenzalida exigido boa defesa do goleiro Ondoa.

Camarões, embora acuado com o ímpeto chileno e claramente atuando com o objetivo de aproveitar contra-ataques, assustou em sua primeira boa investida ofensiva, aos 11 minutos, quando Jara errou passe aproveitado por Aboubakar, que invadiu pela esquerda e finalizou para boa defesa de Johnny Herrera.

O Chile, porém, tinha muito mais volume de jogo e quase marcou novamente aos 13 minutos, com Isla batendo cruzado da direita e vendo Ondoa praticar outra importante intervenção, o que se repetiria aos 24 minutos após chute de fora da área de Puch, que entrou no jogo como titular pelo fato de Alexis Sánchez estar se recuperando de lesão.

Os chilenos não se cansavam de perder gols e só foram encontrar o caminho das redes aos 45 minutos. Vargas recebeu belo passe nas costas da zaga e, aparentemente com o seu tronco na mesma linha do último defensor camaronês, tocou para marcar na saída de Ondoa.

Porém, após comemoração irreverente dos jogadores chilenos, o gol acabou sendo anulado por meio dos árbitros de vídeo, que ao reverem o lance pela TV enxergaram impedimento de Vargas. A marcação dos juízes gerou muita polêmica e vários protestos da equipe sul-americana, principalmente de Vidal, na saída para o intervalo.

Na etapa final, Camarões criou mais coragem para buscar o ataque e apresentou maior volume ofensivo, chegando a ter algumas oportunidades de marcar, mas o Chile seguia mais organizado em campo para poder buscar a vitória.

E ela começou a ser desenhada aos 35 minutos. Após receber passe na esquerda, Alexis Sánchez, que havia substituído Puch durante a etapa final, cruzou com precisão para Vidal cabecear para as redes e finalmente abrir o placar para o Chile.

O gol obrigou Camarões a buscar o ataque e permitiu mais espaços para os chilenos matarem de vez o jogo, o que acabou acontecendo aos 45 minutos. E agora com a equipe tendo o auxílio do árbitro de vídeo para o ter o gol validado após o bandeira anulá-lo. No lance, Sánchez invadiu a área livre, passou pelo goleiro e bateu. Um defensor salvou o gol na linha da meta em um primeiro momento, mas deu rebote para Vargas, que finalizou para as redes.

O gol, entretanto, só foi ser validado após auxílio dos árbitros de vídeo, que anularam a marcação do bandeira, que viu impedimento, inexistente, de Vargas no rebote da finalização de Sánchez.

FICHA TÉCNICA

CAMARÕES 0 x 2 CHILE

CAMARÕES - Ondoa; Massoussi; Ngadjui, Teikeu e Fai; Siani (Ngamaleu), Anguissa (Mandjeck) e Sutchuin; Bassogog, Aboubakar e Bile. Técnico: Hugo Broos.

CHILE - Johnny Herrera; Isla, Medel, Jara e Beausejor; Vidal, Marcelo Díaz e Aránguiz (Francisco Silva); Fuenzalida (Valencia), Vargas e Puch (Alexis Sánchez). Técnico: Juan Antonio Pizzi.

GOLS - Vidal, aos 35, e Vargas, aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Damir Skomina (ESL).

CARTÃO AMARELO - Jara (Chile).

PÚBLICO - 33.492 torcedores.

LOCAL - Spartak Stadium, em Moscou (RUS).

Portugal e México estrearam com empate em 2 a 2 na Copa das Confederações. As seleções jogaram na Kazan Arena neste domingo, 18, pelo Grupo A do torneio disputado na Rússia. O time português vencia por 2 a 1 até os 46 minutos do segundo tempo de jogo, quando Héctor Moreno fez de cabeça após cobrança de escanteio. Depois de uma primeira etapa onde as duas equipes jogaram de forma ofensiva, o segundo tempo só esquentou nos últimos 10 minutos de jogo.

Grande astro desta Copa das Confederações, Cristiano Ronaldo se destacou apenas no primeiro tempo de jogo. O craque deu assistência para o gol de Quaresma e acertou um passe de calcanhar que por pouco não resultou no segundo gol da seleção portuguesa. Após uma cobrança de falta, ele ainda acertou o travessão numa pancada da entrada da área.

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O resultado deixa a anfitriã Rússia na liderança isolada do grupo com três pontos, depois da vitória por 2 a 0 sobre a Nova Zelândia, no sábado. Na próxima quarta-feira, Rússia e Portugal jogam no Estádio do Spartak às 12h (de Brasília), enquanto México e Nova Zelândia duelam no Estádio Olímpico de Sochi, às 15h.

O JOGO - Antes da partida, as equipes fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do incêndio florestal que provocou a morte de pelo menos 60 pessoas em Portugal na última madrugada. O time português jogou com braçadeiras pretas em sinal de luto pelas vítimas e, em nota antes do jogo, a Federação Portuguesa de Futebol informou que vai arrecadar recursos para ajudar o município de Pedrógão Grande, onde aconteceu o incêndio.

A equipe mexicana pressionou e dominou os primeiros dez minutos de jogo, dando poucas oportunidades de ataque aos portugueses. Em busca da posse de bola, o time europeu investiu nos passes curtos no meio-campo e deixou o jogo mais equilibrado.

Aos 20 do primeiro tempo, Cristiano Ronaldo acertou uma bomba no travessão, da entrada da área. Na sobra, Nani chutou cruzado, a bola desviou em Pepe, e balançou as redes. Porém, o gol foi anulado por impedimento anotado pelo árbitro de vídeo.

O gol anulado animou a seleção de Portugal, que passou a jogar de forma mais ofensiva. Criou oportunidades com André Gomes e William Carvalho. O time mexicano teve chance de marcar em cobrança de falta de Vela e em cabeçada de Hernández, o Chicharito.

Aos 34, Cristiano Ronaldo invadiu a área pela esquerda e achou Quaresma sozinho. O atacante driblou Ochoa e abriu o placar para os portugueses. Cinco minutos depois, o ídolo do Real Madrid repetiu a dose e mais uma vez deixou Quaresma na cara do gol com um belo toque de calcanhar, mas dessa vez a bola não entrou.

No final do primeiro tempo, Guerreiro furou e a bola sobrou para Vela, que levantou na pequena área para Chicharito cabecear sem chances para Rui Patrício e marcar para os mexicanos aos 41. O primeiro tempo terminou empatado em 1 a 1.

Nos primeiros vinte minutos do segundo tempo, as equipes não conseguiram criar grandes oportunidades e o jogo esfriou. Aos 24, Adrien Silva fez falta em Giovani dos Santos e levou o primeiro cartão amarelo da Copa das Confederações.

Aos 35, Quaresma mais uma vez recebeu de Cristiano Ronaldo fora da área e chutou nas mãos de Ochoa. No lance seguinte, o México teve oportunidade de virar com Giovanni dos Santos, que arrancou pela direita e chutou para fora.

Com a entrada de André Silva, o time português voltou à ficar mais ofensivo. Ochoa fez bela defesa na cabeçada de André Silva aos 39, mas não conseguiu evitar o gol de Cédric, aos 40 minutos do segundo tempo. O atacante bateu cruzado após passe de Gelson Martins. Depois do gol, mais uma vez o árbitro de vídeo analisou o lance. Desta vez, valeu.

 

FICHA TÉCNICA:

PORTUGAL 2 x 2 MÉXICO

PORTUGAL - Rui Patrício; Cédric Soares, Pepe, José Fonte e Raphael Guerreiro; William Carvalho, João Moutinho (Adrien Silva) e André Gomes; Luis Nani (Gelson Martins), Ricardo Quaresma (André Silva) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Fernando Santos.

MÉXICO - Guillermo Ochoa; Carlos Salcedo (Nestor Araújo), Diego Reyes;, Héctor Moreno e Miguel Layún; Jonathan dos Santos, Héctor Herrera, Carlos Vela (Giovani dos Santos) e Andrés Guardado; Raúl Jiménez (Oribe Peralta) e Javier Hernández. Técnico: Juan Carlos Osório.

GOLS - Quaresma (Portugal), aos 34 minutos do primeiro tempo, e Chicharito (México), aos 41; Cédric (Portugal), aos 40, e Moreno (México), aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELOS - Adrien Silva e André Gomes (Portugal).

ÁRBITRO - Néstor Pitana (Fifa/Argentina).

RENDA - Não divulgada.

PÚBLICO - 34.372 pagantes.

LOCAL - Estádio Kazan Arena, em Kazan (Rússia).

A seleção chilena faz neste domingo contra Camarões, às 15 horas (de Brasília), no estádio do Spartak, em Moscou, um jogo que pode ser considerado histórico. Afinal, será sua primeira partida em uma Copa das Confederações, fruto da também inédita conquista da Copa América para o país, agora atual bicampeão continental.

O jogo, contudo, promete não ser fácil. Ainda mais devido às inúmeras lesões. O goleiro Claudio Bravo, por exemplo, tem uma lesão na panturrilha esquerda e dará lugar a Johnny Herrera, experiente jogador de 36 anos que teve uma estabanada passagem pelo Corinthians.

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Já o atacante Alexis Sánchez, principal nome da seleção chilena ao lado de Vidal, está com um problema no tornozelo e pode ficar de fora do duelo. Se não jogar, o jogador do Arsenal será substituído por Martín Rodríguez ou Edson Puch.

Ainda assim, depois de conquistar a Copa América e surpreender na Copa do Mundo de 2014, ao eliminar a Espanha na primeira fase, o Chile chega como um dos favoritos ao título. "Conquistamos esses resultados com uma maneira de jogar que não só agrada o povo de nosso país, mas que também é bem falada por outras seleções e técnicos", afirmou o zagueiro Gonzalo Jara.

Depois de conquistar a Copa Africana de Nações em fevereiro, por sua vez, a seleção de Camarões tem apostado em conter a euforia e passar o favoritismo ao adversário. "O Chile ganhou a Copa América, então, em teoria, é melhor que Argentina, Brasil, Colômbia", opinou o técnico Hugo Broos. "Sabemos que enfrentaremos um adversário forte e precisaremos dar o máximo para vencer."

O discurso de Broos foi repetido por outros jogadores, como o atacante Benjamin Moukandjo, capitão da seleção. "Especialmente durante a campanha da Copa Africana de Nações, todos nós ficamos grandes amigos", explicou. "Sabíamos que precisávamos criar esse espírito para competir com outras seleções porque não temos nenhuma grande estrela."

Atual campeã mundial, a seleção alemã vive a expectativa de sua estreia na Copa das Confederações da Rússia, na segunda-feira (19), contra a Austrália, em Sochi. Mas, ao menos neste sábado (17), durante entrevista coletiva do zagueiro Antonio Rüdiger, o futebol ficou em segundo plano.

Convocado pelo time alternativo da Alemanha, que poupou suas principais estrelas do torneio, o zagueiro da Roma afirmou que considera incompreensível a não erradicação do racismo no futebol. E avisou que medidas extremas precisam ser tomadas caso os episódios ocorram durante a Copa das Confederações.

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"O árbitro tem de falar com o locutor do estádio se houver racismo durante jogo. Até aí, acho que uma advertência seria justa. Se ainda assim não terminar, então seria bom se o jogo fosse cancelado", cobrou Rüdiger, um dos poucos negros presentes na seleção alemã.

"Com todo o respeito, é fácil para outras pessoas que não têm a mesma cor de pele dizerem que devemos ficar quietos. Elas jamais saberão como nos sentimos. Essa questão precisa ser tratada com rigor", acrescentou o zagueiro.

O problema tem proporções ainda mais estarrecedoras na Rússia. Um relatório sobre a temporada passada do futebol local feito pela FARE, uma importante rede europeia antidiscriminação, apontou 89 incidentes racistas e de extrema direita.

Preocupada com a gravidade do problema, a Fifa já antecipou que os jogos terão observadores antidiscriminação. Eles vão identificar manifestações de preconceito e comunicar o árbitro para paralisar a partida ou pedir um anúncio público no estádio como advertência.

Não é apenas na Rússia, porém, que a situação preocupa Rüdiger. Acostumado com o racismo no futebol italiano, o zagueiro lamentou a demagogia existente nos estádios. "Jogo na Itália e infelizmente algumas coisas acontecem", destacou o jogador. "Você vê vários cartazes dizendo 'não ao racismo', mas nada de fato acontece na Itália. Em vários jogos gritam macaco para mim, mas nada acontece. Para mim, é incompreensível."

HELMUT KOHL - Ainda neste sábado, a seleção alemã informou que jogará com uma tarja preta como manifestação de luto em memória a Helmut Kohl, que morreu na última sexta-feira aos 87 anos de idade. De 1982 a 1998, ele foi chanceler da Alemanha e arquitetou a unificação do país e a criação da União Europeia.

A anfitriã Rússia estreou na Copa das Confederações neste sábado (17), em São Petersburgo, com uma vitória por 2 a 0 contra a Nova Zelândia.

Com uma boa atuação, a seleção russa abriu o placar com um gol contra do zagueiro Boxall aos 31 minutos do primeiro tempo, logo depois de ter um gol anulado por impedimento. Na segunda etapa, o atacante Fyodor Smolov ampliou o resultado aos 24 minutos.

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A estreia da competição ainda contou com um discurso do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e do chefe de Estado russo, Vladimir Putin, antes do início da partida. O brasileiro Pelé também acompanhou a partida. A classificação do Grupo A fica com os russos em primeiro lugar, com três pontos. Já os neozelandeses ocupam a última posição.

Portugal e México, que fecham a chave, se enfrentam neste domingo, às 12h, na Arena Kazan. Na segunda rodada da Copa das Confederações,a Rússia enfrentará Portugal, em Moscou, na próxima quarta-feira (21).

O evento-teste para a Copa do Mundo da Rússia começa neste sábado, em São Petersburgo, com uma versão reduzida de participantes, estádios, craques e prestígio. A Copa das Confederações se inicia com o confronto entre a seleção da casa e a Nova Zelândia, e sem grandes personagens. Com a atual campeã mundial Alemanha representada por reservas, o torneio tem como grande astro o português Cristiano Ronaldo e a desconfiança sobre o envolvimento do público com a disputa.

Após levar o país à conquista da Eurocopa, no ano passado, o astro do Real Madrid desembarca na Rússia para uma competição desfalcada de nomes importantes. Enquanto na edição anterior, no Brasil, em 2013, as tradicionais Espanha, Itália e Uruguai enviaram os elencos principais para medir forças com a seleção brasileira, agora na Rússia o comitê organizador já sentiu o golpe semanas atrás, ao saber da lista da convocação alemã.

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"O coração dos fãs de futebol sangra quando os atuais campeões do mundo jogam sem suas estrelas. A presença deles atrai pessoas aos jogos. Mas temos de aceitar isso", lamentou, semanas atrás, o chefe do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018, Alexei Sorokin.

A baixa procura por ingressos das Confederações ainda é um temor. Até o começo desta semana, haviam sido vendidos apenas 70% dos cerca de 700 mil bilhetes à disposição dos torcedores.

A Copa das Confederações é organizada pela Fifa para testar o país para a Copa no ano seguinte. Realizada desde 1997, a edição russa será a primeira da história sem a presença do Brasil. Por ter vencido a Copa América em casa, em 2015, o Chile é um dos representantes continentais, assim como México, Portugal, Camarões, Nova Zelândia e Austrália, que disputa os torneios pela Ásia. A Rússia ganhou vaga por ser o país-sede e a Alemanha, por ser a campeã do mundo em 2014.

Por opção do treinador alemão Joachim Löw, nenhum dos titulares da conquista de 2014 foi convocado. As estrelas ganharam descanso. Todos os 23 alemães têm menos de 30 anos. Sete deles estão pela primeira vez com a seleção. Por isso, em termos de renome, o time chileno é quem aparece logo atrás de Portugal, ao levar à Rússia nomes como Alexis Sánchez e Arturo Vidal.

Potência entre as nações vizinhas, o México participa pela sétima vez do torneio e pode surpreender. Camarões venceu a Copa Africana de Nações como zebra e deve ser figurante na competição, assim como as frágeis Nova Zelândia e Austrália.

CLIMA MORNO 

A seleção russa joga para conquistar credibilidade. A equipe vem de eliminações na primeira fase na Copa de 2014 e na Eurocopa de 2016, resultados que causaram troca de técnicos. O futebol não é o esporte preferido do país, apesar de a liga local ter clubes ricos e empregar todos os 23 convocados. Mesmo assim, o elenco não leva confiança ao torcedor. Em quatro amistosos neste ano, a Rússia conquistou só uma vitória, contra a Hungria.

"O torcedor russo é muito crítico. Vamos ter de jogar bem, passar confiança, para só depois conquistar o público para nos apoiar", disse à reportagem do Estado o brasileiro Guilherme, goleiro da seleção russa.

O mineiro de 31 anos está há uma década no país e se naturalizou em 2015. "A Copa das Confederações será muito importante para pegarmos experiência. É difícil fazer alguma previsão agora, mas o time é competitivo", afirmou o jogador.

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