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Buscando ressignificar a morte, um grupo de empresas brasileiras investiu em BioParques. A proposta é transformar as cinzas do ente querido em parte de um substrato preparado para o plantio de árvores a serem escolhidas por quem presta a homenagem, tentando ressignificar um cemitério comum, transformando em bosques. 

O serviço, chamado de "cemitério do futuro", funciona assim: após escolher uma entre várias espécies típicas regionais, em cerimônias especiais, as famílias realizam o plantio de sementes em BioUrnas, isto é, em urnas ecológicas patenteadas pelo BioParque e desenvolvidas na Espanha por designers catalães. Essas urnas são monitoradas de 12 a 24 meses por uma equipe de especialistas no IncubCenter, uma espécie de viveiro tecnológico. Após esse período, uma nova cerimônia é agendada para o plantio definitivo da árvore no solo do parque.

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Todas as árvores são identificadas por um QRcode e o seu crescimento pode ser acompanhado por uma plataforma desenvolvida pelo BioParque. Ela possibilita, ainda, a inserção de imagens, textos e áudios, para que cada família (re)construa, de forma personalizada, a história de seu homenageado.

Segundo informado pela assessoria do BioParque, a iniciativa é pioneira na América Latina. Para a implementação do projeto foram investidos R$ 150 milhões. A primeira unidade está localizada em Nova Lima, Minas Gerais e ainda não foi totalmente inaugurada. Uma outra unidade do BioParque deve ser lançada em São Paulo, em 2021.

O esgoto doméstico pode se tornar um aliado da agricultura. Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) estão desenvolvendo um adubo, feito com lodo produzido em estações de tratamento de esgoto, que se mostrou mais eficiente que os fertilizantes comerciais. Fruto de parceria da UFF com a prefeitura de Volta Redonda (RJ) e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) da cidade, os experimentos vêm sendo conduzidos em uma estação de tratamento do município desde 2011.

Segundo a pesquisadora Fabiana Soares dos Santos, que coordena a equipe de cinco professores da UFF e alunos de iniciação científica, o uso agrícola do lodo é uma boa ideia porque "alia o baixo custo com o impacto ambiental extremamente positivo".

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O lodo de esgoto doméstico é o resíduo gerado no tratamento do esgoto sanitário e pode causar sérios problemas ambientais se disposto de forma inadequada. Em vez de ser descartado nos aterros, ele vira matéria-prima para a produção do fertilizante, por ser fonte de matéria orgânica e nutrientes para as plantas.

Mas esse lodo pode conter certas substâncias que, em determinadas concentrações, são nocivas ao meio ambiente e à saúde. Por isso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou em 2006 a Resolução n.º 375, que define quais são os níveis máximos de poluentes que o lodo de esgoto pode ter para ser usado na agricultura.

O fertilizante feito pela equipe da UFF foi criado com base uma mistura desse lodo com resíduos das podas de árvores feitas pela prefeitura. Durante quatro meses, os pesquisadores fizeram a compostagem desses materiais e analisaram se os agentes contaminantes orgânicos, inorgânicos (metais pesados) e biológicos (coliformes, ovos de helmintos, salmonela) estavam adequados aos níveis da resolução.

Concluída essa etapa, iniciaram os experimentos com o cultivo de milho e de aroeira, uma espécie arbórea utilizada em projetos de reflorestamento. Nessa fase, os pesquisadores cultivaram as duas plantas em cinco diferentes tipos de solo: um adubado com o fertilizante desenvolvido por eles, um com o substrato comercial, e os outros três utilizando combinações desses dois adubos em diferentes proporções.

Resultados

A equipe de Fabiana constatou que as plantas se desenvolveram melhor nos tratamentos que continham as proporções mais concentradas do composto de lodo de esgoto. "No caso do milho, a diferença foi bem marcante entre o tratamento com o substrato comercial puro quando comparado com o lodo de esgoto. O lodo teve um efeito significativo no desenvolvimento das plantas."

Agora, eles se debruçam sobre os dados coletados e analisam, em laboratório, os pigmentos e a concentração dos nutrientes nas folhas para comprovar fisiologicamente a diferença que já pode ser constatada só de olhar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Prefeitura de São Paulo estuda a adesão a um programa que recicla bitucas de cigarro jogadas nas ruas. O modelo utiliza caixas coletoras instaladas em postes ou mesmo fachadas de estabelecimentos comerciais, como restaurantes, empresas, universidades e centros de exposição. Depois de retirados, os resíduos passam por um processo de transformação, com o uso de sementes e fertilizantes. O resultado é uma massa pastosa, que vira adubo.

O serviço já é ofertado hoje, mas apenas em endereços privados e mediante pagamentos mensais à empresa que desenvolveu o projeto, chamado de Coletor Ambiental. Se aceitar a proposta de parceria apresentada pela RDias Comunicação, a coleta será levada inicialmente a 20 locais públicos da capital, sem custo à Prefeitura.

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Segundo a empresa, o objetivo é dar um destino sustentável às bitucas de cigarro descartadas incorretamente pelos fumantes. Estima-se que uma bituca demore de 1 a 2 anos para se decompor no ambiente. Já o processo de transformação em adubo é feito em 15 dias.

Para empresas privadas, a instalação do modelo custa R$ 120. Quem aderir ao programa ainda terá de pagar pela coleta, que ocorre de acordo com a quantidade armazenada pelo sistema. Um caminhão pequeno faz o trabalho, preferencialmente à noite. As caixas só são abertas a partir de uma chave de segurança. A RDias não informou quanto cobra pelo serviço nem quanto deve investir na proposta de parceria, caso seja aceita.

A ideia é analisada pela Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, que oficializou o pedido no Diário Oficial da Cidade de sábado, estabelecendo o prazo de três dias para que outro fornecedor possa manifestar igual interesse. Se isso não ocorrer, o termo de parceria poderá ser assinado e os locais serão indicados para instalação.

De acordo com a lei estadual que proibiu o fumo em locais fechados, a reciclagem de bitucas só poderá ser feita em locais abertos, onde o cigarro é permitido. A preferência é por parques, praças e calçadas com grande movimentação de pedestres, que sofrem com a sujeira deixada pelos fumantes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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