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A polícia queniana agiu rápido e prendeu, nesta quinta-feira (14), Emmanuel Rotich, marido da maratonista e recordista mundial Agnes Tirop, de 25 anos, encontrada morta a facadas em sua casa na quarta-feira (13). Ele é o principal suspeito do crime e foi detido quando tentava fugir do Quênia.

"Quanto mais cedo fizermos com que ele revele as circunstâncias que levaram ao assassinado da jovem, melhor para todos nós", disse George Kinote, diretor das investigações criminais no país africano. "O suspeito foi preso em Mombaça. Está detido e foi preso enquanto fugia", acrescentou o responsável policial.

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Medalha de bronze nos 10.000 metros nos Mundiais de 2017 e 2019 e quarta colocada nos 5.000 metros na Olimpíada de Tóquio, Tirop foi encontrada morta em Iten, cidade de alta altitude no oeste do Quênia, na qual treinam muitos atletas de fundo.

As autoridades quenianas logo miraram em Emmanuel Rotich após o mesmo ter ligado para os pais alegando "ter feito algo errado" e pedindo desculpas.

Depois do crime, o suspeito foi declarado desaparecido. Os policiais, contudo, seguiram os passos de Emmanuel Rotich em Mombaça e não tiveram dificuldades em realizar a prisão.

Recordista mundial dos 10 mil metros, a corredora queniana Agnes Tirop foi encontrada morta em sua casa, nesta quarta-feira. A atleta de 25 anos teria sido assassinada pelo marido, de acordo com a federação queniana de atletismo. O caso está sob investigação das autoridades locais.

O corpo de Tirop foi encontrado em sua própria casa, na cidade de Iten, conhecida por ser uma base de treinamento para corredores de longa distância, no Quênia. De acordo com a imprensa local, ela sofreu facadas no abdômen. A polícia afirmou apenas que está investigando o caso.

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"Quênia perdeu uma joia", disse a federação, em comunicado. Tirop conquistou duas medalhas de bronze em Mundiais na prova de 10 mil metros, em 2017 e 2019. E ficou em quarto lugar nos 5 mil metros na Olimpíada de Tóquio. Em grande fase, ela quebrou o recorde mundial dos 10 mil metros, em corrida de rua, no mês passado, na Alemanha.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, lamentou em comunicado a morte da grande promessa do atletismo do país. "É ainda mais doloroso saber que Agnes, uma heroína queniana, perdeu sua vida de forma dolorosa e tão jovem por causa de um crime perpetuado por uma pessoa egoísta e covarde".

O político cobrou agilidade das autoridades na investigação do suposto assassinato. "Eu peço a nossa polícia que apure a fundo o caso e prenda os criminosos responsáveis", disse o presidente do país.

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