Em maio de 2019 a pesquisa agropecuária na Amazônia completa 80 anos de história. Para marcar a data, a Embrapa Amazônia Oriental reunirá especialistas em agronegócio, Amazônia, ciência, tecnologia e mercado para um debate público sobre o presente, o futuro e a inovação na agropecuária da região. Aberto ao público, o evento será nesta quinta-feira (16), das 8h30 às 11h30, na sede da instituição, em Belém.
Uma das 42 unidades da empresa em todo o país, e sucessora direta da primeira instituição de pesquisa agropecuária do Norte do Brasil - o Instituto Agronômico do Norte (IAN), a Embrapa Amazônia Oriental é uma das instituições pioneiras na produção de conhecimento na Amazônia. “O que a Empresa gerou ao longo desses 80 anos foi de fundamental importância para a produção agropecuária e florestal em diferentes escalas na região, como também para a construção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirma o pesquisador Adriano Venturieri, chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental.
##RECOMENDA##Na Amazônia, a empresa atua na agricultura, pecuária e no segmento florestal. Entre os principais resultados de pesquisa figuram novas variedades de cupuaçu, açaí, milho, arroz, feijão-caupi, pimenta-do-reino, além de sistemas de produção de carne e leite e bovinos e bubalinos, pastagem e manejo florestal. Tudo isso para produzir mais, melhor e com sustentabilidade ambiental na Amazônia.
Um dos desafios para a região é aliar a tecnologia da informação à produção agropecuária, o que já é uma realidade em diferentes regiões do país. O tema Agricultura 4.0 está na pauta do debate que acontece na sede da Embrapa Amazônia Oriental, nesta quinta, em Belém.
A Agricultura 4.0 será abordada pela chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), Sílvia Massruhá. Trata-se de um conjunto de tecnologias digitais integradas e conectadas por meio de softwares, sistemas e equipamentos capazes de otimizar a produção agrícola, em todas as suas etapas. Drones, sensores, GPS e softwares de análise de dados já são utilizados para, por exemplo, verificar a necessidade de água ou adubo em uma plantação ou para fazer a gestão da propriedade ou ainda para encontrar pragas e doenças em plantas com precisão.
“Há fazendas já bastante automatizadas. Um próximo passo importante será avançar na convergência dessas tecnologias e na análise e tratamento do grande volume de dados produzidos para a entrega de informação qualificada na forma de serviços para o produtor rural”, explica a especialista.
Programação
O painel “Um olhar para o Futuro” conta com a participação de Cleber Soares, diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, que vai falar sobre a inovação no contexto da pesquisa agropecuária no Brasil; Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que vai abordar as oportunidades para o agronegócio na Amazônia; Judson Valentim, gestor do portfólio de pesquisas da Embrapa para a Amazônia; Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, que vai abordar a Agricultura 4.0; entre outros.
Com informações da assessoria da Embrapa Amazônia Oriental.