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Proibir o consumo de bebidas alcoólicas em qualquer horário, em locais públicos, para evitar perturbação em Passo Fundo, localizado no interior do Rio Grande do Sul. É esse o projeto de lei que o prefeito do município, Luciano Azevedo (PSB), sancionou no início do seu segundo mandato. O gestor foi radical já que, a princípio, o projeto [n° 52/2016] de um vereador da cidade era que a proibição fosse no período entre às 23h e 6h, o que foi vetado pelo socialista. Um veto significa que o chefe do pode executivo não autorizou, seja parcialmente ou totalmente, uma lei votada pelo Legislativo. 

Ele também foi contra outro artigo que previa a multa apenas para aqueles que estivessem “perturbando o sossego público” enquanto consome bebidas alcoólicas. Segundo a secretária municipal de Administração, Marlise Lamaison Soares, não foram aprovados os dois artigos para que a lei tenha “uma maior abrangência”. 

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Ainda de acordo com Marlise, a multa somente para os que estivessem causando algum tipo de desordem iria “descaracterizar e dificultar a sua aplicação”. Desse modo, o projeto irá voltar à Câmara Municipal de Passo Fundo para que os vereadores possam examinar os vetos feitos por Luciano Azevedo. 

Mais polêmica - Na última terça (10), a Prefeitura de Passo Fundo anunciou outra medida que também poderá causar descontentamento por alguns. Foi informado o cancelamento do desfile de rua do Carnaval 2017. O argumento apresentado foi que “a falta de patrocínio da iniciativa privada, que sustenta o modelo anunciado ainda em 2013, foi decisiva para optar por não realizar o evento”. 

O secretário de Cultura, Pedro Almeida, chegou a declarar que “a administração segue com a postura de não repassar dinheiro público para as escolas de samba, conforme o prefeito determinou”.  O modelo apresentado por Azevedo, em 2013, é a de que a iniciativa privada que deve custear os gastos das escolas de samba. Ele foi reeleito com 76,22% dos votos.

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