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Presidente licenciado do Progressistas, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, vem tentando minimizar o apoio que seu partido tem dado à candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversos Estados. Após o Estadão mostrar que o próprio ministro escondia em sua base eleitoral, o Piauí, a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, o Progressistas desautorizou uma aliança formal com os petistas no Ceará. O gesto, no entanto, foi limitado.

Na sexta-feira passada, último dia das convenções partidárias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou a intervenção e retomou a aliança da sigla com a legenda de Lula. Além disso, o partido governista continua companheiro do PT em várias outras disputas estaduais.

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PT e Progressistas estão juntos em Mato Grosso, no Maranhão, no Espírito Santo, no Pará e em Pernambuco, mas, como o candidato a governador da coligação não é petista, as alianças nem chegaram a ser proibidas pela direção nacional.

Satisfação

Um integrante da Executiva Nacional do Progressistas disse que não haverá "censura" para quem quiser apoiar Lula, mas o partido não permitirá que o ex-presidente apareça na propaganda eleitoral dos candidatos da sigla.

O ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), aliado do PT no Estado, avaliou o veto como uma forma de dar satisfação a Bolsonaro.

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