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Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta segunda-feira (27) no Diário Oficial da União suspendeu, em todo o território nacional, a fabricação, a distribuição, o comércio, a divulgação e o uso do produto Zene Progress Defrizagem Temporária, usado para alisamento temporário de cabelos. O alisante é fabricado pela empresa Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.

De acordo com o texto, um laudo de análise fiscal emitido pela Fundação Ezequiel Dias referente ao lote LC11D0087, apresentou resultado insatisfatório no ensaio de PH. Ainda segundo a Anvisa, o produto não possui registro.

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A agência determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque existente em mercado de todos os lotes do produto. A resolução entra em vigor na data da publicação.

A polícia de Barreiras, no extremo oeste da Bahia, investiga se foi um creme para alisar cabelos que causou a morte da dona de casa Maria Cleide Lopes da Silva, de 36 anos. De acordo com familiares, ela começou a se sentir mal no dia 25, quando aplicou o produto, e teve piora no dia 30, depois de fazer uma escova.

Levada a um posto de saúde no dia 31, com inchaços no rosto e no tórax, ela ficou em observação e foi liberada. Sem melhora na condição clínica, ela foi internada no Hospital Eurico Dutra, na manhã desta quinta-feira (2). Morreu na madrugada desta sexta-feira (3), na unidade. O atestado de óbito, assinado pelo médico Carlos José de Souza, informa que a causa da morte foi intoxicação seguida de choque anafilático.

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Em depoimento, o marido da vítima, o cabeleireiro Matire Lima de Oliveira, de 46 anos, contou que Maria Cleide usava o mesmo produto havia muitos anos e gostava de fazer o procedimento por conta própria. A vigilância sanitária do município está recolhendo cremes da mesma marca nos salões de beleza da cidade para análise.

Segundo o delegado Francisco Carlos de Sá, a perícia técnica deve identificar a substância que causou a intoxicação da dona de casa. De acordo com ele, representantes da empresa que fabrica o produto, da marca Salon Line, serão chamados para depor. A empresa, com sede em São Paulo, ainda não se pronunciou sobre o caso.

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