Tópicos | Almizeiros de Plantão

Há cinco anos, o técnico de telecomunicações e dono de uma rádio online especializada em música pernambucana, Givaldo Santiago, estava na estrada rumo a Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, onde iria assistir a um show de Almir Rouche. No caminho, ao lado de sua esposa, Cristina Torres, e sua irmã, Gisele Santiago, ele avistou um carro com o adesivo que exibia a frase “Sou chicleteiro”, em referência à banda de axé Chiclete Com Banana. “Ora, se existem os chicleteiros, por que não Almizeiros?”, indagou. E desse acaso surgiu o fã clube do artista local, batizado de “Almizeiros de Plantão”, cuja página no Facebook já se aproxima da marca de 600 membros. 

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O grupo que originou o fã clube compareceu ao show que Almir Rouche fez nesta sexta-feira (12), na Praça do Arsenal, no Recife Antigo, como parte da gravação do DVD que será lançado este ano. Ansiosos e emocionados, os almizeiros conversaram com a reportagem do Portal LeiaJá, e contaram como se desenhou essa história de carinho com o artista pernambucano, revelando que, somente no Carnaval de 2016, acompanharam mais de 20 apresentações do seu ídolo.

 “Logo que tivemos a ideia, naquela ida para Garanhuns, criamos nossa página no Facebook, e já temos quase 600 membros, dos quais cerca de 50 nos acompanham em praticamente todos os shows dele. Inclusive, Almir participa altivamente das nossas interações online e ajuda a fazer nossa divulgação”, introduziu Givaldo. 

Já sobre o emblemático show desta noite, o fundador do fã clube não escondeu o frio na barriga enquanto aguardava a entrada do artista. “Estávamos muito ansiosos, pois acompanhamos o trabalho dele desde o dia 5 de novembro de 1987. Além disso, ele sempre faz tudo de forma muito correta. Só nesse Carnaval, já fomos acompanhá-lo em lugares como Igarassu, Tamandaré e Bezerros, dentre muitos outros”, disse. E destacou: “No Galo da Madrugaga, quando ele cantou a música ‘Recifolia’, fomos às lágrimas, pois é uma canção que marca bastante nossa trajetória. Todo o caminho que percorremos veio como um filme na cabeça”.

Em retribuição ao calor dos almizeiros e demais foliões que compareceram à Praça do Arsenal, Almir Rouche declarou, em entrevista à nossa reportagem, que considera sua relação com os fãs – acima de tudo – como uma troca de carinho respeitosa. “Faço questão de atender a todos que me procuram. Sempre tive muito cuidado com isso”, garantiu. “O pessoal costuma colocar alcunhas nos cantores. ‘Rei disso’, ‘Rei daquilo’...mas a nossa majestade é o povo. O artista que não quiser ser fotografado ou dar um autógrafo deve mudar de profissão, pois está no lugar errado”, decretou o pernambucano.

O discurso de Almir ganhou ressonância na voz da almizeira Cristina Torres, última a conversar com o Portal LeiaJá. “Ele retrata muito bem a cultura do nosso Estado. É sempre muito carinhoso com todos. Dá toda a atenção necessária. Não só com o fã clube, mas com todos que gostam de sua música. É aquele tipo de ídolo que gosta de valorizar o público”, finalizou.

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