O esporte de alto rendimento no Brasil está em uma “espiral de crescimento”, segundo avaliação do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Em entrevista ao programa 'Por Dentro do Governo', transmitido pela TV NBR nesta terça-feira (30), o ministro deu como exemplo o desempenho do Brasil nos últimos jogos olímpicos e paralímpicos, no Rio, em 2016.
Para Picciani, o País registrou “a melhor participação da história” nas edições dos jogos devido aos investimentos diretos do Governo Federal no esporte de alto rendimento. “No Brasil, o maior investidor em esporte é, sem dúvida, o governo, seja por meio de programas como o Bolsa Atleta, como investimentos em infraestrutura, pesquisa, etc. O esporte deve ocupar, cada vez mais, a posição de política pública de destaque”, defende.
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Picciani afirmou ainda que os jogos olímpicos e paralímpicos – juntamente à Copa do Mundo de Futebol, que o Brasil sediou em 2014 – deixaram um legado para todo o País. Ele citou a construção de equipamentos e estruturas para a preparação dos atletas. “Todas as capitais receberam pistas e complexos de atletismo. Piscinas olímpicas de primeira linha foram enviadas a Manaus, Salvador e São Paulo.”
Ele mencionou também a herança social conquistada com esses eventos. “O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, sediou mais de 100 eventos no ano passado, em sua maioria de natureza social. Isso permitiu que o legado estivesse mais próximo da população sem perder de vista a necessidade de uso dos equipamentos do parque, que estão entre os melhores do mundo para a preparação de atletas de alto rendimento”, afirmou.
Incentivo ímpar
A participação do Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em 2020, também vai contar com o apoio do Governo do Brasil, por meio do programa Bolsa Atleta. “É o maior programa de incentivo direto do mundo e um fator importante para o desenvolvimento do esporte brasileiro de alto rendimento”, declarou Picciani.
O ministro informou também que cerca de 80% dos atletas olímpicos e 90% dos atletas paralímpicos em 2016 eram bolsistas do programa. “Eles representam o Brasil, são o orgulho do nosso país. Então, esses investimentos não somente serão mantidos como também pretendemos ampliá-los.”