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Fazendo um panorama dos índices de violência no país, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) disse que o diagnóstico negativo atual vem da adoção de políticas completamente erradas para a área. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o parlamentar criticou medidas garantidas pelos direitos humanos, a não redução da maioridade penal e ponderou que, se for necessário, a violência deve ser combatida com atos violentos, inclusive, com a legalização do porte de arma.

“É a política dos direitos humanos, que tem espaço para quem está contra a lei e ao lado dos bandidos. É a política do desencarceramento, é a política do politicamente correto, não as audiências de custódia, que muitas vezes acabam prendendo ou processando o policial e não o marginal. É a falta da redução da maioridade penal. É falta de dar retaguarda jurídica para o policial poder bem trabalhar e a resposta está aí. Nós temos que desconstruir tudo isso daí”, declarou, durante passagem pelo Recife, nessa terça-feira (30).

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Ele ainda chegou a dizer que a violência se combate com energia, mas que se for necessário, com violência também. “Não tem outra linguagem que esse pessoal que está a margens da lei possa entender. Daí passarão a respeitar o cidadão de bem. O cidadão não tem como sequer dormir em paz dentro de casa. Exatamente por ter um estatuto do desarmamento que praticamente impede do cidadão ter uma arma dentro da sua própria residência”. 

Bolsonaro ainda disse que as pessoas precisam “investir” nos valores que foram perdidos ao longo do tempo e que é e necessário valorizar a família brasileira, além de modificar o currículo escolar. “A escola não é o lugar que a criança tem que ficar à vontade e satisfazer os seus desejos. Resgatar o poder de autoridade do professor em sala de aula. É muita coisa errada para você poder sonhar com um país civilizado no futuro”.

Homenagem ao ex-jogador do Santa Cruz

O deputado veio ao Recife para participar do velório do ex-jogador do Santa Cruz Sebastião Tomaz de Aquino, conhecido como “Paraíba, o Canhão do Arruda”, que sobreviveu a um atentado no ano de 1966, no Aeroporto Internacional dos Guararapes. 

O parlamentar afirmou, durante entrevista à imprensa, que o então jogador e guarda civil não foi vítima de um acidente e, sim, de um atentado terrorista. “Ele foi ferido por uma bomba da Ação Popular, da esquerda brasileira, essa esquerda que dizia que lutava por democracia”, afirmou.

“Mesmo sem querer, de forma fortuita, ele faz parte da história. Com esse episódio de meados de 66 é que, na verdade, o Brasil mergulhou na luta armada. Até esse momento vivíamos uma certa normalidade aqui no Brasil e vocês devem saber da história, melhor do que eu, já que são daqui. Ele era um guarda civil, estava no aeroporto a serviço aguardando a chegada do general Costa e Silva, que estava vindo fazer campanha, alguns falam em ditadura, mas ele estava vindo fazer campanha junto a bancada de parlamentares porque as eleições eram indiretas naquele momento. Não foi um acidente, foi um ato terrorista”, contou. 

Bolsonaro disse que esteve há pouco tempo com Tomaz. “Mesmo ele com bastante dificuldade para conversar e se expressar, fiz amizade especial com a filha dele e lamentavelmente aconteceu o passamento dele e resolvi antes de chegar em Brasília passar por aqui”, declarou. 

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