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O debate sobre o piso salaria do professor é tema recorrente. No site oficial do Ministério da Educação, o secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Amaro Lins disse que "não há piso salarial de R$ 557,51; Ninguém mais ganha esse salário em uma universidade federal”.  Ele rebateu as informações divulgadas pela presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Marina Barbosa.  

Segundo Lins, 180 professores, de um total de 70 mil profissionais, recebem R$ 1.597,92 por uma jornada de apenas 20 horas. De acordo com secretário, com o aumento de 4%, mais a incorporação das gratificações, o menor salário para um professor, sem nenhum titulo de pós-graduação (doutorado, mestrado ou qualquer especialização), com jornada de 40 horas, é de R$ 2.872,85.  Ainda de acordo com ele, o mínimo superior para um professor com dedicação exclusiva e título de doutorado é de R$ 7 mil.

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Conforme informações do MEC, o reajuste de 4% foi definido em acordo com os representantes dos sindicatos e cumprido por força da Medida Provisória nº 568, assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no último dia 11, sendo publicada no Diário Oficial da União no dia 14. O Ministério esclarece que a ação foi realizada antes da greve que ocorre em várias instituições federais, e com efeito retroativo ao mês de março.

Sobre o  plano de carreira, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão está à frente das negociações. Portanto, o MEC continua a defender que a greve é precipitada.







Foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (05), no Hospital das Clínicas (HC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a reforma do Bloco de Cirurgia Ambulatorial e as novas instalações do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same). Com a inauguração o serviço dobrará o número de atendimentos, passando de 10 para 20 pacientes por dia.

Outra mudança é a realocação do Same - setor responsável pela marcação de consultas e arquivamento de prontuários médicos -, que sairá do térreo para o primeiro andar do hospital, devido ao projeto de instalação da nova Emergência do HC. O setor recebeu um moderno arquivo deslizante que vai proporcionar uma economia de cerca de 40% no espaço ocupado pelos mais de um milhão de prontuários.

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De acordo com o médico Edmundo Ferraz, - fundador do Bloco de Cirurgia Ambulatorial -, lá já foram realizadas mais de 43 mil cirurgias e houve um óbito ao longo dos mais de 20 anos de funcionamento. “O Bloco foi fundado em dois de janeiro de 1983. De lá para cá o serviço vem dando agilidade no sistema SUS, pois os procedimentos realizados aqui são mais rápidos e os pacientes não precisam ficar internados depois das cirurgias. Além de representar enorme diminuição de custo para o governo”, grifou Ferraz.  Ele revelou que o custo por paciente é estimado em 500 dólares, enquanto que em cirurgias que necessitam de internação esse valor sobe para dois mil dólares.’

O médico enfatizou que as intervenções cirúrgicas feitas no Bloco de Cirurgia Ambulatorial são de baixa e média, além do que são destinadas a pessoas com menos de 60 anos. “Aqui são feitas cirurgias de hérnia, operações proctológicas, oftalmológica, ortopédica, de ovário e outras cirurgias ginecológicas de baixa complexidade. Nós não fazemos usos de antibióticos, além de não realizarmos exames, pois os casos que atendemos não necessitam”, avisou.

Para o diretor superintendente do HC, George Teles, à frente do hospital a cerca de quatro anos - desde a saída de Edmundo Ferraz -, a instituição está vivendo um momento de crescimento. “O HC ocupa a sétima posição no ranking nacional, entre os melhores  hospitais universitários. É um foguete calibrado que precisa decolar”, apontou Teles. O diretor ainda enfatizou uma nova possibilidade de conquista. “Este pode ser o primeiro hospital público a ser contemplado com o ISSO 901”, disse.

Já o reitor da UFPE, Amaro Lins, a pouco menos de uma semana de encerrar seu mandato, ficou emocionou ao falar pela última vez como responsável pela instituição. “Só tenho a agradecer aos professores pelo trabalho desenvolvido” e lembrou que a administração da UFPE está firmando parcerias para ampliar os serviços prestados pelo HC.

Adequação
A paralisação do Bloco de Cirurgia Ambulatorial para a reforma de adequação às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) durou seis meses. O setor ganhou novos equipamentos e mais duas salas de cirurgia, contando agora com seis salas para pequenos procedimentos em Ginecologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, entre outros. "O trabalho foi realizado com recursos do próprio HC, cotando com material licitado e mão-de-obra da empresa que já nos presta serviço. Tudo isso contribuiu para uma significativa economia e agilidade na entrega da reforma", afirma o diretor administrativo, Marcos Carvalho.  De acordo com George Teles, iluminação e sistema de gás embutido foram algumas das exigências atendidas.

A reforma a princípio custaria R$ 300 mil, entretanto como o trabalho foi realizado com recursos próprios e usando mão de obra própria, a obra teve um investimento de R$ 70 mil.
 

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