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Aos 6 anos de idade, Novak Djokovic já sabia o que queria ser quando crescer: Pete Sampras. Não pela personalidade ou pelo estilo do norte-americano. Simplesmente porque o ídolo era o campeão de Wimbledon, o número 1 do ranking, o melhor do mundo. Djokovic queria tudo isso, ainda na infância. Ao virar adulto e repetir quase todos os feitos do antigo ídolo, o sérvio sonha mais alto. Quer pavimentar o caminho para se tornar o maior da história. E ele já sabe como fazer isso.

Seu segredo? O número 1 do mundo não conta para ninguém. Mas as decisões tomadas nos últimos anos indicam a fórmula ideal para alcançar uma temporada quase perfeita, como a que faz neste ano, com 3 títulos de Grand Slam e 13 finais consecutivas.

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Estes resultados, claro, não vieram do acaso. Tudo foi planejado pelo próprio tenista e por sua competente equipe. Mas a reviravolta de Djokovic no circuito começou antes, nos meses finais de 2010. Foi quando o sérvio tomou uma decisão que mudou sua vida.

"Não foi uma nova raquete, um novo exercício, um novo treinador e nem mesmo um novo saque que me ajudou a perder peso, encontrar foco mental e desfrutar a melhor saúde da minha vida. Foi uma nova dieta", explicou o tenista no livro "Sirva para vencer", uma mistura de autobiografia com lições de autoajuda e um guia de dieta celíaca. Sim, Djokovic era intolerante a glúten e não sabia.

Feito o diagnóstico, o tenista atribuiu seus recorrentes problemas físicos em quadra à alergia. Eram dores de estômago, vômitos e até falta de ar durante jogos decisivos. Contudo, admite que somente a mudança alimentar não seria suficiente para explicar o crescimento que exibiu em 2011, quando emplacou uma sequência de 43 vitórias consecutivas, a terceira maior da história do tênis.

A nova dieta permitiu ao tenista colher os frutos do seu intenso preparo físico, antes sabotado pela intolerância alimentar. O treino de Djokovic inclui, além do trabalho técnico em quadra, sessões de musculação, corrida, bicicleta e até remo. Ioga e tai chi complementam todo este esforço. "Novak é um dos atletas com o melhor preparo físico do mundo, em qualquer esporte. É extremamente dedicado", afirmou o também sérvio Blaza Popovic, autor de "A Biografia de Novak Djokovic", em entrevista à reportagem por telefone, de Belgrado.

Com o físico em condições ótimas, o sérvio só precisava equilibrar a parte mental para se tornar o fenômeno que derrubou o suíço Roger Federer em duas finais seguidas de Wimbledon. "O grande diferencial dele são o lado físico, que o torna muito rápido e ágil em quadra, e o lado mental, que é simplesmente absurdo. É um jogador que não tem altos e baixos. Isso é o mais difícil no tênis: manter a excelência durante toda a partida", apontou Fernando Meligeni, dono de três títulos de ATP e aposentado em 2003.

A confiança, oscilante depois de tropeços em 2012, foi reconstruída nos últimos anos com a ajuda do alemão Boris Becker, contratado em dezembro de 2013. "O que ele precisava era de um técnico que dissesse a ele: você não joga para vencer, você joga para se tornar o melhor de todos os tempos. E esse técnico é o Becker. Ele trouxe essa fome ao Djokovic", analisou Meligeni. "Becker pouco mudou o jogo de Novak. Sua influência maior é como conselheiro", opinou Popovic.

Com este novo impulso, rompeu a barreira dos 16 mil pontos no ranking da ATP, mais que o dobro do segundo e do terceiro colocado, o escocês Andy Murray e Federer, respectivamente. Becker foi bem-sucedido ao conquistar a mente de Djokovic. Agora o sérvio quer conquistar o coração dos fãs de tênis, ainda divididos entre Federer e o espanhol Rafael Nadal.

EM BUSCA DA TORCIDA - A última grande conquista de Djokovic, o troféu do US Open, mostrou como ainda enfrenta forte resistência da torcida. Os fãs de Nova York apoiaram Federer em massa. O sérvio chegou a ser vaiado, apesar da conhecida simpatia que costuma esbanjar nas competições.

"Essa resistência precisa ser entendida como uma comparação em patamares distintos", disse Gustavo Kuerten à reportagem. "Nadal e Federer são dois dos principais nomes do tênis mundial e acredito que dentro de dois anos, Djokovic vai chegar a esse mesmo nível, conquistando cada vez mais fãs", apostou o tricampeão de Roland Garros.

Djokovic já tem consciência disso. "Os verdadeiros fãs respeitam alguém que mostra comprometimento com o esporte, não apenas com resultados. Que mostra paixão pelo tênis e respeita eles, os torneios, os adversários. Tudo se resume ao que você representa", afirmou em recente entrevista ao jornal norte-americano The New York Times.

O currículo do zagueiro Fabiano Eller é extenso e recheado de conquistas. Campeonato Brasileiro, Libertadores, Mundial de Clubes e Copa Mercosul são apenas alguns dos títulos levantados pelo defensor. Agora no Náutico, o jogador mira um novo troféu: o da Série B. E de acordo com o Eller, o Timbu tem elenco e condições para alcançar este objetivo.

“Estamos começando uma competição nova e temos de ter grandes ambições sempre. Se a gente entra num campeonato em que apenas um conquistará o título, por que a gente tem que pensar só em subir? Não estou falando da boca para fora. Temos um elenco de qualidade para almejar coisas grandes na competição. Temos bom jogadores e o dia a dia mostra que temos atletas vencedores. Eu penso grande. Tem de ser assim”, garantiu o zagueiro.

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Embora o pensamento maior seja o título da Série B, Fabiano Eller reconhece a importância do acesso para o Náutico. Contudo, até pelo jejum que o clube enfrenta, o defensor espera que todos tenham o mesmo pensamento de levantar o troféu do Campeonato Brasileiro da Série B ao final das 38 rodadas.

“O objetivo principal é o título. Consequentemente, sem a conquista, o acesso está de bom tamanho. Não menosprezando adversário nenhum. É uma competição longa, difícil, mas acho que potencial e planejamento o clube tem para esses dois objetivos. Temos de parar de pensar pequeno. Sei que o clube está há muito tempo sem ganhar, porém, tem de almejar títulos. Me considero um jogador vitorioso porque estou sempre ganhando títulos. Se estou aqui no Náutico com 38 anos é por causa disso”, pontuou.

O meia Pedro Carmona corroborou com a opinião de Fabiano Eller e também está otimista para a Série B.  “Qualquer clube tem de pensar no título. Se chegarmos perto disso, vamos conquistar no mínimo o acesso. Buscar o título é o meu pensamento também. Estamos com o plantel bom, com bastante peças de reposição. É um campeonato longo e é importante ter opções. Não gosto muito de falar a longo prazo, mas acredito que vamos chegar, sim”, completou.

Nas duas últimas Copas, a Costa do Marfim parou fases na fase de grupos. Pela terceira vez em sua história no Mundial, a seleção africana pretende fazer história. Na entrevista coletiva realizada na Arena Pernambuco, nesta sexta-feira (13), no último treinamento antes de enfrentar o Japão, o volante Didier Zokora revelou a meta de seu país.

“Em 2006, conseguimos bons resultados e três pontos. Em 2010, na África do Sul, foram quatro pontos. Agora a nossa intenção é passar de fase. Estamos no grupo de Japão, Grécia e Colômbia e é importante começar bem”, afirmou o jogador Trabzonspor-TUR.

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Os marfinenses estão no equilibrado Grupo C e que conta adversários praticamente do mesmo nível. Por isso, o volante prega respeito aos oponentes na Copa do Mundo, principalmente o da estreia, o Japão, neste sábado (14), às 22h, na Arena Pernambuco. O jogo é tratado como uma decisão.

“Será uma partida muito difícil porque o Japão tem uma equipe forte. Mas, estamos prontos. A partida de amanhã é a mais importante. É a nossa oportunidade de mostrar os talentos que temos como Kalou, Touré e Drogba. Amanhã é como se fosse a final porque nos dará confiança para o restante da Copa”, pontuou.

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