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Por Juliana Gomes

Há oito dias, anestesiologistas de Belém cruzam os braços por falta de condições de trabalho e de pagamento. Dos 177 médicos que estão sem trabalhar, pelo menos 25 atuam nos hospitais municipais do Guamá e do Umarizal. Eles reivindicam melhores condições da infraestrutura, material para exercerem suas atividades e a regularização dos pagamentos. 

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Os funcionários afirmam estar sem receber os salários pela Secretaria Municipal da Saúde (Sesma) desde o mês de junho. Segundo o presidente da Coopanest-PA, Luiz Paulo Mesquita, a categoria mantém a paralisação por tempo indeterminado, até que sejam apresentadas novas propostas pela Sesma. A Secretaria fala que tem todos os materiais e aparelhos para a realização dos atendimentos nos PSMs. 

A Secretaria Municipal da Saúde informou, em nota, que recebe as reivindicações para que os problemas que motivaram a paralisação sejam resolvidos o mais rápido possível. Também afirma que todas as denúncias apresentadas sobre os equipamentos parados no PSM do Umarizal não procedem. A Sesma disse, ainda, que tem interesse em refazer o contrato de prestação de serviço com a categoria, mas até o momento, a cooperativa não enviou documentos para a renovação do contrato.

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