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Bairros do centro de São Paulo registraram na noite desta terça-feira (7), a partir das 19h, panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro, após atos favoráveis ao governo irem às ruas da capital paulista manifestar apoio a ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), autoridades do Judiciário e do Legislativo.

O panelaço durou cerca de 20 minutos em alguns bairros e contou com gritos de "Fora, Bolsonaro", bem como "Fora, fascista", "genocida" e "miliciano". Os protestos foram registrados em bairros do centro e zona oeste de São Paulo, como Bela Vista, Vila Buarque, Barra Funda, Pompeia, Perdizes, Santa Cecília e Barra Funda. Em Brasília, também houve registro de panelas batendo nas quadras 312 e 212 norte.

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Nesta terça-feira, Feriado da Independência no Brasil, Bolsonaro participou de manifestações populares em Brasília e São Paulo onde reforçou ataques a membros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Manifestantes contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, discursam nos carros de som durante protesto na Avenida Presidente Vargas, região central do Rio de Janeiro. Movimentos sociais e políticos da oposição revezam-se ao microfone cobrando mais cultura, educação, vacinação e respeito à democracia, além de criticarem o avanço da inflação.

Uma das vozes foi do professor e vereador do Rio de Janeiro Tarcísio Motta (PSOL). "O mundo e a vida deviam ser muito melhores. Por isso, a gente diz: 'Fora, Bolsonaro'. Com esse genocida, o povo seguirá excluído", disse o vereador, em discurso no carro de som da Central Sindical e Popular (CSP).

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Entre gritos de "Fora, Bolsonaro", o professor Tulio, vereador também pelo PSOL, queixou-se do preço dos alimentos. "O peito de frango está R$ 20. É a política do ministro Paulo Guedes da Economia. Queremos comida na mesa, vacina no braço, educação. Não queremos essa política liberal", protestou o vereador.

Tatianny Araújo, do movimento Resistência Feminista, discursou que "nenhuma liberdade democrática vai cair". "Bolsonaristas movidos pelo dinheiro colocaram caminhões novinhos na Esplanada dos Ministérios para fazer uma fake news. Mas vamos resistir. Sete de Setembro é um dia nosso, do povo. Com máscaras, vamos resistir e gritar a palavra democracia", disse ela.

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