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O Campeonato Brasileiro deste ano já tem a sua primeira demissão de técnico. Trata-se de António Oliveira, que não resistiu à primeira rodada da competição no comando do Coritiba. O time paranaense, que anunciou a demissão nesta terça-feira, estreou com derrota por 3 a 0 para o Flamengo, no domingo, fora de casa.

"António Oliveira deixa o comando do Coritiba. O Conselho Administrativo do Coritiba Foot Ball Club informa que António Oliveira não é mais o treinador do clube. Assume interinamente a função o auxiliar técnico Leomir de Souza, até a contratação de um novo profissional", comunicou o clube.

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O treinador português de 40 anos já vinha pressionado pela ausência de vitórias. O time não vence há seis jogos, contando Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e agora o Brasileirão. António Oliveira chegou ao Coritiba em dezembro para substituir Guto Ferreira e deixa o clube após quatro meses. Foram 17 jogos, sete vitórias, sete empates e três derrotas.

O Coritiba volta a campo no domingo, às 18h30, quando faz sua estreia em casa, no estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR), diante do Fortaleza, pela segunda rodada do Brasileirão.

O time também está vivo na terceira fase da Copa do Brasil e empatou o primeiro jogo com o Sport, em casa, por 3 a 3. A partida de volta será realizada no dia 26, às 19h, na Ilha do Retiro, no Recife (PE).

Depois de alguns dias de negociação, o técnico português António Oliveira foi anunciado como novo comandante do Coritiba para a temporada de 2023. Ele desembarcou no Couto Pereira na manhã desta terça-feira (13) e assinou contrato até o final do ano.

"Seja bem-vindo, António Oliveira! António é o primeiro treinador europeu da história do Coritiba e o 12º estrangeiro a ocupar o comando técnico. Muito sucesso nessa jornada!", postou o clube nas redes sociais ao fazer o anúncio.

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António falou pela primeira vez como treinador do clube. "Estou muito feliz pelo convite e pela oportunidade de comandar uma das maiores equipes do futebol brasileiro. Agora é tempo de planejar, avaliar e trabalhar para podermos todos juntos cumprir os objetivos do Coritiba", afirmou o treinador António Oliveira.

Aos 40 anos, António Oliveira desembarcou no futebol brasileiro em 2020 e foi auxiliar técnico de Jesualdo Ferreira no Santos. Depois, recebeu a oportunidade de treinar o Athletico-PR em 2021, durante 40 jogos, com 21 vitórias, seis empates e doze derrotas.

Neste ano de 2022, foi técnico do Cuiabá na elite do Campeonato Brasileiro, a partir do meio da temporada. Ao todo, esteve por 29 jogos à frente do clube do centro-oeste, com oito vitórias, nove empates e 12 derrotas, terminando na 16ª colocação, salvando o time do rebaixamento. Apesar de ter recebido proposta para renovação, preferiu não continuar no Cuiabá. Também foi sondado pelo Vasco, mas aceitou a proposta do Coritiba.

As desconfianças se confirmaram e, nesta quinta-feira, o técnico António Oliveira pediu demissão do Athletico-PR. A decisão foi tomada um dia após a eliminação para o FC Cascavel, em Cascavel (PR), na semifinal do Campeonato Paranaense. Na oportunidade, o clube rubro-negro cancelou a entrevista coletiva do comandante português.

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Sem vencer há seis jogos no Campeonato Brasileiro, António Oliveira deixa o Athletico-PR após 40 jogos com 21 vitórias, sete empates e 12 empates. Teve um aproveitamento de 58,3%. Apesar da queda no Estadual, o clube paranaense segue firme no Brasileirão, na Copa do Brasil (está nas quartas de final contra o Santos) e na Copa Sul-Americana (joga pelas quartas contra o Peñarol, do Uruguai).

O experiente Paulo Autuori, enquanto não há um consenso entre a diretoria se haverá a contratação de um novo técnico, deve exercer as funções de diretor e treinador, ao lado dos auxiliares Bruno Lazaroni e Bernardo Franco.

O próximo desafio do Athletico-PR será neste sábado, às 16 horas, contra o América-MG, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 20.ª rodada do Brasileirão. Na sequência, na terça-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba, o desafio será o duelo de volta contra o Santos - na ida, em Santos, derrota por 1 a 0.

A votação do impeachment do prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB), agendada para esta quinta-feira (23) foi suspensa por uma liminar concedida pela juíza Anna Regina de Barros, da 2ª Vara Cível do município. A decisão judicial foi proferida nessa quarta, mas o presidente da Câmara, Antônio Oliveira (PTB), só foi notificado na manhã de hoje, poucos minutos antes da sessão, marcada para às 9h, iniciar.

“Por volta das 8h40 chegou o oficial de Justiça e a decisão de um juiz não se discute, cumpre-se. Mas eles deram o prazo de 10 dias para que a gente se manifeste nos autos do processo e o jurídico da Casa já está se organizando para isso. Temos todo interesse de dar continuidade ao processo de impeachment”, disse Antônio em conversa com o LeiaJá.

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“O desespero do prefeito era que no dia de hoje a Câmara ia cassar o mandato dele. Ele sabia que iria ser cassado por 10 votos, a própria base dele ia votar favorável ao impeachment”, acrescentou o presidente da Câmara que, inclusive, é o autor da denúncia que resultou no processo de impeachment do prefeito.

A defesa do prefeito alega que houve irregularidades na aceitação do pedido, que aconteceu no dia 26 de fevereiro. A juíza pediu mais esclarecimentos ao Poder Legislativo Municipal antes de decidir se suspende definitivamente a tramitação da cassação de Meira ou não.

Relembre o caso

O pedido de impeachment contra Meira teve foi acatado na Câmara dos Vereadores de Camaragibe no dia 26 de fevereiro. A solicitação foi baseada no fato de, em 17 de fevereiro, o prefeito ter enviado áudios para grupos de aplicativo de troca de mensagens exigindo a presença dos servidores cargos comissionados em uma prévia carnavalesca em que a noiva dele, Taty Dantas, faria um show.

As mensagens do prefeito foram consideradas uma ameaça ao emprego dos comissionados. Meira chegou a dizer que gravaria vídeos para verificar depois quem eram as pessoas que tinham atendido a convocação dele para prestigiar a apresentação da noiva.

A postura do prefeito repercutiu negativamente pelo Brasil e levou o petebista a ser alvo de uma investigação criminal por parte do Ministério Público de Pernambuco por improbidade administrativa e peculato.

Operação Harpalo - Meira ainda é apontado pela Polícia Civil como membro de uma organização criminosa que fraudou uma licitação de 2017, no valor de R$ 1,2 milhão. O contrato seria para a manutenção das escolas públicas de Camaragibe. A fraude foi alvo da Operação Harpalo, no dia 27 de março. A prisão e o afastamento do prefeito das atividades foi solicitada pela polícia, mas o Tribunal de Justiça de Pernambuco negou. Outros contratos da prefeitura na ordem de R$ 64 milhões também estão sendo investigados.

A comissão especial da Câmara dos Vereadores de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), que analisa o pedido de impeachment do prefeito da cidade, Demóstenes Meira (PTB), aguarda a manifestação da defesa do gestor para finalizar o processo e emitir um relatório que será encaminhado à votação em plenário.

De acordo com informações do presidente da Casa, Antônio Oliveira (PTB), Meira não foi encontrado para receber a citação sobre a tramitação do processo e um edital foi publicado no Diário Oficial na última quinta-feira (21) dando um prazo de dez dias para a manifestação do petebista.

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“Mandaram citar o prefeito, na primeira tentativa não foi possível porque o prefeito e o procurador [Davi Meira] não estavam. Ai a comissão, através de um edital, publicou no Diário Oficial dando prazo para que o prefeito se pronunciasse em 48h e ele não se pronunciou. Houve uma segunda tentativa e foi informado que o prefeito estava nos EUA. Deu-se um prazo de 10 dias para o prefeito se pronunciar e apresentar a defesa”, explicou o presidente.

Os dez dias úteis se encerram em 4 de abril. Após a defesa, um relatório sobre o pedido deve ser elaborado e apresentado ao plenário da Casa para marcar a sessão onde será definido se o mandato do prefeito será cassado ou não. Demóstenes Meira, contudo, viajou para os Estados Unidos e não tem previsão de retorno.

O pedido de impeachment contra Meira teve foi acatado na Câmara dos Vereadores de Camaragibe no dia 26 de fevereiro. A solicitação é baseada no fato de, em 17 de fevereiro, o prefeito ter enviado áudios para grupos de aplicativo de troca de mensagens exigindo a presença dos servidores cargos comissionados em uma prévia carnavalesca em que a noiva dele, Taty Dantas, faria um show.

As mensagens do prefeito foram consideradas uma ameaça ao emprego dos comissionados. Meira chegou a dizer que gravaria vídeos para verificar depois quem eram as pessoas que tinham atendido a convocação dele para prestigiar a apresentação da noiva.

A postura do prefeito repercutiu negativamente pelo Brasil e levou o petebista a ser alvo de uma investigação criminal por parte do Ministério Público de Pernambuco por improbidade administrativa e peculato. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) proibiu a gestão de gastar verbas com os festejos de Carnaval, uma vez que o município ainda não tem uma Lei Orçamentária para 2019 em vigência.

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