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O destaque deste fim de semana na cidade de São Paulo é a 24ª edição da Festa do Imigrante, que reúne diversas opções gastronômicas e apresentações artísticas de mais de 40 países. O evento ocorre no Museu da Imigração, no tradicional bairro da Mooca, na zona leste da capital, e o ingresso custa R$ 10.

Além das comidas italianas, portuguesas e espanholas, que fazem parte do legado migratório dos séculos 19 e 20, os visitantes podem conhecer a culinária de países como Venezuela, Síria, Camarões e Moçambique.

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Os interessados em aprender as receitas também podem participar do projeto "Sabor Paulista", que realizará 18 oficinas culinárias, ministradas por representantes sírios, austríacos, indianos e japoneses, entre outros.

Já as apresentações artísticas, como de costume, serão no jardim do complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás. No total, são 46 shows, com apresentações de países como Palestina, Rússia, Portugal, Coreia do Sul, Chile, Cabo Verde e Peru.

Serviço:

24ª Festa do Imigrante

Quando: 8 e 9 de junho, das 10h às 17h30

Onde: Museu da Imigração - Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, São Paulo - SP

Ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)

À venda somente na bilheteria do evento

Informações: (11) 2692-1866

A Virada Cultural do Teatro do Parque, ato realizado com várias apresentações artísticas como forma de protesto e tentativa de chamar a atenção para a situação de abandono em que o teatro se encontra, está sendo realizada desde as 10h e segue até as 23h30 deste sábado (26). As apresentações reúnem várias formas de expressão artística, que muitas vezes têm teor crítico ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que na visão de muitos dos artistas não quer liberar os recursos para a realização das obras necessárias para a reabertura. Durante todo o sábado, várias atrações estão programadas para serem realizadas em quatro palcos montados na Rua do Hospício, preenchendo todo o dia com atividades culturais sem intervalos.

Na terça-feira (22), aniversário de 102 anos do teatro, a prefeitura do Recife abriu uma licitação para a conclusão da reforma e ampliação do equipamento cultural e na quinta-feira (24) foi anunciado, durante uma audiência pública na Câmara de Vereadores, que a conclusão da obra e reabertura do teatro está prevista para o ano de 2019. A classe artística, no entanto, vê com cautela e parcimônia as respostas da prefeitura, que já deu prazos e abriu licitações antes sem, no entanto, concluir a obra do espaço que já foi símbolo de resistência cultural a preços populares e se encontra fechado há sete anos.

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Oseas Borba, do movimento Teatro do Parque (RE)xiste, afirma que vê na atitude da prefeitura de dar respostas sempre em datas próximas aos dias de protesto a possibilidade de uma tentativa de esfriamento dos ânimos dos militantes e artistas. “Sempre que a gente anuncia uma ação eles tentam fazer alguma coisa para dar uma resposta, talvez até para tentar desmobilizar o movimento, vemos essa atitude como uma tentativa de desmobilização”, explicou Oseas.

Ele também conta que poucas vezes foi possível entrar no teatro para ver como estava a situação, mas que espera que a abertura de uma comissão, conforme anunciado na audiência pública, permitirá que as obras sejam acompanhadas, mesmo lembrando que após denúncias em 2015 da perda de pianos, o diálogo foi fechado. Oseas também acredita que a falta de recursos para pagar as obras que a prefeitura alega se deve à falta de prioridade que o poder público municipal dá à cultura, mas que tanto a oposição como o governo do prefeito Geraldo Julio querem resolver o problema, devido à pressão popular e do Ministério Público. 

Já o ator Cláudio Ferrário tem uma posição distinta e acredita que uma das razões de o espaço permanecer fechado está na sua história. “Eu via filas enormes que começavam na Conde da Boa Vista e terminavam na bilheteria do teatro, que tinha mil lugares e ingressos a preços acessíveis no centro do Recife, esse é um teatro mais ‘criminoso’ do que os outros e parece que isso ainda empurra mais a prefeitura a não dar valor a esse teatro, pois na minha opinião e uma prefeitura completamente antipopular e elitista”. 

De acordo com ele, em tentativas de entrar no teatro para averiguar a situação realizadas depois de 2015, os participantes do movimento da virada eram impedidos. “É um portão que ninguém entra, ninguém tem acesso, ninguém vê como está. Pode ser que numa próxima virada a gente traga uns alicates”, ironizou o ator, que também afirma que, caso as promessas feitas na audiência sejam cumpridas, a sociedade civil sempre terá acesso ao acompanhamento das obras através de uma comissão. 

Para o vereador Ivan Moraes (Psol), que convocou a audiência pública de debate sobre a situação do espaço, receber uma resposta da prefeitura é uma coisa positiva que deve servir não para esfriar mas para dar mais força aos movimentos em prol da reabertura do equipamento cultural para continuar exigindo o cumprimento das promessas. “Ninguém é obrigado a acreditar no prefeito, mas é sempre bom lembrar que o resultado desse processo vai ser tão bom quanto for a capacidade de luta, a resposta do poder público tem que ser um fator de mais mobilização pelo teatro e pela cultura do Recife”, pontuou o vereador.

Ivan também considera positivo que o movimento de resistência tenha obtido uma resposta com promessa de participação em uma comissão com membros da sociedade civil. “Eu acho ótimo ter resposta com editais de licitação e a montagem de uma comissão com artistas, com membros do legislativo municipal, e conselhos de cultura que nos darão prerrogativa de visitar a obra do teatro todo mês”.

Confira fotos da Virada Cultural: 

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