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As mudanças no ensino médio brasileiro anunciadas nesta quinta-feira (22) devem instigar muitas discussões. Por meio de medida provisória, o governo federal pretende instalar escolas integrais em todo o Brasil, aumentar a carga horária de 800 horas para 1,4 mil horas anuais, além de possibilitar que o aluno escolha qual área do conhecimento focará durante o aprendizado. Essa última novidade pode render indecisões para os estudantes.

Em Brasília, o ministro da Educação, Mendonça Filho, foi questionado se os jovens poderão ficar indecisos no momento da escolha. As opções são linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Objetivo, Mendonça respondeu: “Ele é dono do seu destino. Ele vai ser protagonista do seu percurso”, declarou.

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Apesar da resposta do ministro, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps, esclareceu que haverá certificações parciais que comprovarão os conhecimentos dos estudantes para inserção no currículo. “O que ele cursou não vai perder. Hoje, se o aluno reprova, praticamente tem que fazer tudo de novo, mas no novo ensino médio vai ser construído um conjunto de conhecimentos e competências para ir certificando”, explicou Deschamps.  

A expectativa do Ministério da Educação (MEC) é que o novo ensino médio seja implantado nas escolas a partir do primeiro semestre de 2017. Porém, caberá aos sistemas de ensino de cada estado o cumprimento das novidades, o que poderá estender o prazo para a aplicação das medidas.

Buscando agilizar o processo, o Consed deverá realizar, já a partir de novembro, seminários nas secretarias de Educação de todo o País. A ideia é qualificar gestores e principalmente os professores sobre as ações do novo ensino médio.

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