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Ex-vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro promete mostrar ao Conselho Deliberativo documentos para provar irregularidades do presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, em casos de transferências de jogadores. Ataíde comunicou o objetivo a pessoas próximas e vai elaborar um dossiê com acusações graves ao mandatário do time do Morumbi.

O plano é forçar Aidar a renunciar ao cargo e começar uma reformulação completa no comando do São Paulo. Os dois dirigentes romperam relação na segunda-feira, quando tiveram uma discussão ríspida em uma reunião. O conflito fez o presidente exonerar o então vice de futebol, cargo de confiança da gestão e responsável pelas contratações e por organizar o elenco.

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Ataíde quer mostrar os documentos que tem para comprovar irregularidades da gestão e provar também que a culpa seria de Aidar e não dele. O material contempla informações sobre transferências de jogadores, como a saída do lateral Douglas para o Barcelona, a chegada do ex-palmeirense Wesley, fora a contratação de Iago Maidana, que vai a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Após romper com Ataíde, Aidar viu os diretores começarem um ato de demissão coletiva. O presidente, então, solicitou para que todos pedissem para sair e, desde terça-feira, está isolado no cargo. O mandatário aposta em um encontro com ex-presidentes do São Paulo para buscar apoio e evitar a crise, que pode levá-lo ao processo de impeachment ou à renúncia.

Dentro do clube conselheiros afirmam que a pressão é muito grande para a saída de Aidar. A oposição promete protocolar até esta sexta-feira uma representação contra o presidente e tenta convencer demais membros a não aceitarem convites para retornarem à diretoria, medida que forçaria o isolamento do presidente do São Paulo.

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, admitiu que o clube negocia com o Mônaco a venda do meia Boschilia, mas disse que as conversas ainda estão longe do fim. Segundo o dirigente, existe uma grande diferença nos valores que precisa ser acertadas entre as duas diretorias para que haja acordo.

"Nesse momento existe uma diferença grande entre o que o São Paulo quer receber e o Mônaco quer pagar. Estamos em início de conversas", disse Ataíde em entrevista à ESPN Brasil ao deixar o Mineirão, onde o time perdeu por 3 a 1 para o Atlético-MG, pelo Brasileirão. Boschilia participou da partida ao entrar no segundo tempo na vaga de Luis Fabiano.

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O meia de 19 anos é alvo do clube francês há três meses e, segundo o dirigente, na última semana algum funcionário da diretoria de futebol do São Paulo vazou para a imprensa a informação de um dos e-mails trocados com o Mônaco sobre a negociação do jogador. "A janela fica aberta até 30 de agosto. Estou com sangue frio na negociação e o Mônaco também está. Pode ser que demore", comentou.

Antes de Boschilia, a diretoria vendeu nas últimas semanas o zagueiro Paulo Miranda e os volantes Denilson e Souza. Outro jogador a sair foi o zagueiro Dória, que retornou ao Olympique de Marselha, da França, com o fim do contrato de empréstimo.

Uma semana depois de colocar o cargo à disposição, Muricy Ramalho não deve repetir o gesto e vai se manter como técnico do São Paulo. A promessa é do vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, que nesta quinta-feira garantiu que o treinador não está pressionado no clube, mesmo depois da derrota por 1 a 0 para o San Lorenzo, pela Copa Libertadores.

O resultado deixou o grupo 2 da competição muito embolado e com São Paulo e San Lorenzo empatados em seis pontos. "O Muricy não vai pedir para sair e vai fim até o fim do contrato dele. Queremos que o time se recupere e passe de fase na Libertadores. Não chegamos a conversar sobre nada e ele vai continuar conosco", disse o dirigente no começo da tarde, durante o desembarque da equipe no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

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Na quinta-feira da semana passada, Ataíde e Muricy estiveram em uma reunião para discutir o que o time precisava mudar para reagir e evitar novos vexames. Na véspera, a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista, deixou o clube desnorteado e o próprio treinador demonstrou abatimento.

O técnico chegou a colocar o cargo à disposição e admitir que pouco sabia o que fazer para fazer o São Paulo evoluir. A derrota na Libertadores para o San Lorenzo, em Buenos Aires, sufocou a expectativa de resultados melhores. "O São Paulo jogou relativamente bem. Nós ainda temos todas as condições de passar de fase. O Muricy continuará conosco até o fim do contrato (em dezembro)", afirmou Ataíde.

O São Paulo voltou a treinar nesta sexta-feira pela manhã no CT da Barra Funda, mas antes de ir a campo o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, teve uma conversa com o elenco para cobrar os jogadores após a péssima exibição na eliminação diante do Bragantino.

Ataíde é um dos mais inconformados com a postura passiva da equipe na partida da Copa do Brasil e exigiu uma reação rápida dos atletas e também do técnico Muricy Ramalho. Depois das críticas, no entanto, voltou a reforçar a confiança no grupo, que joga o clássico contra o Palmeiras neste domingo no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro.

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"É o apoio da diretoria para os jogadores depois de uma eliminação dura como a de quarta. Foram palavras de incentivo, mas precisamos mostrar isso dentro do campo. Uma conversa de rotina", disse Muricy.

O treino se limitou a toques de bola em campo reduzido e deu um susto em todos. O lateral-esquerdo Alvaro Pereira levou uma pancada no joelho e aparentou sentir muitas dores. No entanto, ele voltou às atividades após colocar uma atadura no local.

Alan Kardec treinou normalmente e está confirmado para a partida. Será o primeiro reencontro do atacante com o Palmeiras, clube que defendeu até maio, quando se transferiu para o São Paulo em negociação turbulenta. Ele será uma das principais atrações do duelo.

Em sua primeira entrevista como vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro fez questão de mostrar autoridade e disse que ele tomará conta de todo o departamento. Recém-empossado pelo presidente Carlos Miguel Aidar, ele diz que não tolerará palpites de outras pessoas no departamento e mostrou que o setor deve ganhar uma cara mais dura de agora em diante.

"O que não abro mão é de autoridade, não aceito pessoas dando palpite no futebol a partir de agora. É do temperamento. No futebol, quem manda a partir de hoje sou eu. Só dou satisfação a uma pessoa, ao presidente. Não admito interferência e ele me deu liberdade", disse o dirigente.

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A mudança de postura do departamento é um desejo particular de Aidar para que ele sofra menos interferências externas como chegou a acontecer na época de Juvenal Juvêncio. O ex-presidente tinha um ciclo pequeno de influência, mas ainda assim era diversas vezes abordado por diretores para falar sobre contratações e em muitos momentos acabou contrariando as próprias vontades, como por exemplo quando renovou contrato com Denilson, de quem nunca gostou.

A primeira atitude de Ataíde será uma conversa com Muricy Ramalho na segunda-feira para avaliar o elenco para o segundo semestre. O técnico diz que ainda faltam peças para deixar o São Paulo em condições de disputar o título e o clube já procura jogadores no mercado.

"Quem vai comandar o processo é o Muricy. Ele que vai dizer o que precisamos para o time ser campeão Brasileiro. Não dou palpite, vou fazer o que ele quiser. Se ele disser que está tudo ótimo, não vamos atrás de ninguém. Se ele disser que faltam uma ou duas peças, vamos atrás."

O restante do departamento será mantido. Dessa forma, Rubens Moreno segue como diretor de futebol e Gustavo Vieira de Oliveira continuará como gerente executivo. O sobrinho de Raí centralizará as negociações com reforços como já vinha fazendo anteriormente.

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