Criado na década de 1960 nos salões dos bailes, na cena periférica dos Estados Unidos, o movimento Vogue é definido pelo empoderamento, transmitindo a mensagem de que todo mundo, não importa cor, sexo ou religião, é igual. O nome da dança é inspirado na revista de moda mundialmente conhecida, onde os gays reproduziam com personalidade as poses e expressões das modelos.

Quem assistiu à apresentação de Madonna no Video Music Awards (VMA), em 1990, percebeu que a dança se consolidou. O passista Edson, ou melhor, Edson Vogue, mergulhou no estilo há três anos. Para o pernambucano, acolher as pessoas e mostrar que elas podem ser o quiser é a chave do sucesso para o movimento expandir cada vez mais.

Na última quarta-feira (29), no Paço do Frevo, no Bairro do Recife, teve início a primeira edição do Festival Internacional Vogue Fever, celebrando a dança através dos pilares da autoafirmação e resistência. Neste sábado (1º), o evento segue com a sua programação através de oficinas e batalhas com coreografias, essa última intitulada de Hellcife Ball, com direito a entrega de prêmios e troféus.

Trabalhando literalmente as linhas do corpo, e buscando sempre o bem-estar, Edson contou para o LeiaJá sobre a ideia que teve, por meio de pesquisas, de juntar o frevo com o Vogue em suas apresentações. Confira a entrevista e, ao final, uma coreografia exclusiva transformada em videoclipe pela reportagem:

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