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Os contratos futuros de petróleo fecharam com forte alta depois de uma nova tempestade de neve atingir o nordeste dos EUA e alimentar as expectativas do mercado de que a demanda por combustível de calefação continuará crescendo.

O contrato de petróleo para março negociado na Nymex subiu 2,10%, ou US$ 2,13, e fechou a US$ 102,43 por barril. Na ICE o brent para abril avançou 1,20%, ou US$ 1,30, para US$ 110,46 por barril.

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Analistas do Citi Futures calcularam que a oferta de gás natural diminuiu 236 bilhões de pés cúbicos na semana passada em razão do aumento da demanda. O estoque de gás natural continuará caindo nas próximas duas semanas, afirmou Timothy Evans, analista de energia do Citi Futures, em relatório.

Analistas do Commerzbank fizeram comentários similares. "Outra tempestade de neve nos EUA provavelmente vai manter a demanda por combustível de calefação em um nível alto e vai provocar mais declínios nos estoques já bastante diminuídos", escreveram em nota a clientes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços do petróleo recuaram, nesta sexta-feira (29), na Europa e subiram em Nova York, onde a sessão de negócios foi reduzida por causa do feriado do Dia de Ação de Graças. A alta dos preços da energia em Nova York foi liderada pelo gás natural, cujos contratos para janeiro subiram 1,5% em reação às baixas temperaturas na Costa Leste dos EUA, vistas como prenúncio de maior consumo durante o inverno.

Traders também buscaram reduzir o diferencial de preços entre o petróleo WTI (West Texas Intermediate), negociado em Nova York, que é consumido apenas nos EUA, e o Brent, produzido no Mar do Norte e mais consumido na Europa. Na quarta-feira, o spread era de US$ 19,40, o maior em oito meses. "O tema hoje foi o WTI buscando alcançar o Brent; houve um pouco de realização de lucros de um lado e um pouco de correção do outro", disse Carl Larry, da Oil Outlooks and Opinions.

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Na manhã desta sexta-feira, o Wall Street Journal disse que há divergências entre os países membros da Opep sobre reduzir ou não a meta de produção do cartel nos próximos meses, num cenário de crescimento forte da produção dos EUA, de possibilidade de retomada das exportações iranianas, caso sejam suspensas as sanções econômicas contra aquele país, e o aumento recente das exportações iraquianas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para janeiro fecharam a US$ 92,72 por barril, em alta de US$ 0,42 (0,46%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para janeiro fecharam a US$ 109,69 por barril, em baixa de US$ 1,17 (1,06%). Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta na New York Mercantile Exchange (Nymex) nesta quinta-feira (12), em meio a temores crescentes sobre a Síria. O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, avançou US$ 1,04 (0,96%), encerrando a US$ 108,60 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para outubro subiu US$ 1,13 (1,01%), terminando a sessão a US$ 112,63.

Um possível conflito na Síria continua a sustentar os preços da commodity. Mais cedo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, recusou o cronograma de 30 dias para que o presidente da Síria, Bashar Assad, entregue as informações sobre seu arsenal de armas químicas, conforme sugerido pelo governo da Síria mais cedo. "As palavras do regime sírio, em nosso julgamento, simplesmente não são suficientes", disse o chanceler norte-americano, em entrevista à imprensa em Genebra, ao lado do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

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Lavrov disse que o desmantelamento do arsenal "tornará desnecessário qualquer ataque contra a Síria". As duas autoridades continuarão as negociações na sexta-feira, 13. Para o diretor de contratos futuros de energia da Mizuho, Robert Yawger, está se fortalecendo uma percepção de que a negociação sobre a Síria não passa de "fumaça" para que o país possa ganhar tempo. "Quanto mais o relógio corre, mais forte se torna a percepção de que isso levará a algum tipo de ataque dos EUA", afirmou.

A Agência Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês) projetou em seu relatório mensal que a demanda global de petróleo em 2014 aumentará em 1,1 milhão de barris por dia, ou 1,2%, para 92 milhões de barris ao dia. A agência também estimou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) precisará fornecer 1,3 milhão de barris por dia a menos devido ao crescimento da produção nos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo para julho fecharam nesta sexta-feira, 7, cotados a US$ 96,03, em alta de 1,34% no dia e ganho de 4% na semana. O relatório de emprego dos Estados Unidos, as incertezas em relação às decisões do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e os conflitos no Oriente Médio interferiram diretamente nas oscilações de preço da commodity nesta sessão.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para julho, ganhou US$ 1,27 (1,34%) e fechou a US$ 96,03 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para julho subiu US$ 0,95 (0,91%), terminando a US$ 104,56.

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Os 175 mil empregos gerados em maio nos EUA afetaram diretamente o humor do mercado. Segundo Matthew Parry, analista sênior de petróleo para a Agência Internacional de Energia em Paris, o pessimismo quanto à economia norte-americana foi amenizado e teve impacto na perspectiva para demanda por petróleo.

Os operadores esperam que a recuperação da economia norte-americana possa levar o Fed a reduzir os programas de estímulo, o que poderia afetar os mercados de commodities e ações.

Se por um lado o relatório de empregos foi positivo e valorizou a commodity, a alta da moeda norte-americana fez com que o preço do petróleo sofresse leve queda. Para o analista Timothy Evans, da Citi Futures Perspective, entretanto, a valorização do dólar seria insuficiente para acabar com sentimento de otimismo do mercado.

No Oriente Médio, a combinação da explosão de dois carros-bomba no Iraque e os conflitos nas Colinas de Golã, região fronteiriça entre a Síria e Israel, afetaram as cotações do petróleo. Os combates entre rebeldes sírios e o exército do governo de Bashar al-Assad fizeram com que a missão de paz austríaca anunciasse sua retirada do local e deixaram as forças israelenses em alerta. Fonte: Dow Jones Newswires.

O preço médio por uma cesta de diferentes tipos de petróleo produzidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ficou abaixo de US$ 100 o barril pela primeira vez desde fevereiro, segundo dados divulgados hoje no site da entidade.

O preço médio da cesta de petróleo da Opep caiu para US$ 99,65 o barril em 3 de outubro, US$ 1,92 a menos que o preço anterior, divulgado em 30 de setembro. É o menor preço desde 18 de fevereiro, quando turbulências políticas afetaram a produção de petróleo no norte da África, segundo o próprio site.

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Ontem, a principal autoridade dos Emirados Árabes para a Opep, Ali Obaid al-Yabhouni, advertiu para o potencial de queda na demanda por petróleo. Segundo ele, a demanda e a oferta parecem estar em geral equilibradas, "porém há nuvens de mau agouro no horizonte, que representam um importante risco de queda" na demanda.

O ministro do Petróleo do Irã, Rostam Ghasemi, pediu hoje que a Opep mantenha sua produção de petróleo em 24,8 milhões de barris por dia no próximo encontro do grupo, marcado para dezembro. Em setembro, a produção da Opep - excluindo o Iraque, que não está sujeito a uma cota - foi de 27,8 milhões de barris diários, segundo pesquisa com funcionários de companhias e analistas do setor. As informações são da Dow Jones.

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) precisam que o petróleo custe cerca de US$ 100 por barril no mercado internacional para equilibrarem seus respectivos orçamentos, disse uma autoridade do Golfo Pérsico.

Como a média de preço do petróleo tipo Brent nos últimos meses ainda está em US$ 110 por barril, provavelmente o cartel ainda tem espaço de manobra e não precisará agir para sustentar o valor da commodity. A autoridade disse que, por causa disso, ainda é muito cedo para dizer se haverá uma reunião de emergência do grupo.

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Na quinta-feira, preocupações com o vigor da economia mundial fizeram o preço do petróleo tipo Brent - mais utilizado como referência internacional - cair 5%. Na sexta-feira, houve leve recuperação. A volatilidade dos mercados, no entanto, gerou receios de que os produtores da commodity possam antecipar uma reunião prevista para dezembro.

Se houver uma mudança negativa na direção do mercado, "os membros da Opep vão avaliar" se devem se reunir, mas o grupo "não toma decisões de forma apressada", disse a autoridade do Golfo, acrescentando que os países do cartel precisam do petróleo "na faixa dos US$ 100 por barril para manterem seus orçamentos equilibrados".

Uma outra autoridade da Opep disse que embora ainda seja muito cedo para dizer se haverá uma reunião de emergência do cartel, os membros do grupo vão acompanhar de perto o efeito do rebaixamento no rating de crédito dos EUA sobre o mercado. As informações são da Dow Jones.

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