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Dois trens se chocaram na manhã desta terça-feira na região da Bavaria, no sul da Alemanha, provocando a morte de ao menos nove pessoas e deixando mais de 150 feridos, de acordo com informações da polícia local alemã. A causa do acidente ainda não foi revelada.

O acidente ocorreu por volta das 7h na Alemanha (4h pelo horário de Brasília) em uma linha férrea de mão única perto da cidade termal de Bad Aibling, a cerca de 50 quilômetros de Munich. O trecho da linha na qual os dois trens se chocaram fica entre o rio Mangfall e uma área de floresta, o que tornou mais difícil a operação de salvamento.

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De acordo com a polícia, todos os sobreviventes já foram retirados do local e levados para hospitais da região para receber atendimento. "Este é o maior acidente de trem ocorrido nesta região nos últimos anos", informou o porta-voz da polícia local Stefan Sontag.

A empresa responsável pela operação dos trens, Bayerische Oberlandbahn, do grupo Transdev, publicou nota em seu site dizendo que os trens da chamada linha Meridian descarrilaram parcialmente, mas não informou a causa do acidente. Até o momento, autoridades se recusam a comentar o assunto.

O centro de doação de sangue da cidade de Munique divulgou há pouco um comunicado solicitando com urgência aos moradores locais que fossem ao local para doar sangue para atender ao aumento de demanda em função do acidente. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a atual parceria entre os Estados Unidos e a Alemanha "como uma das fortes alianças que o mundo já viu", durante discurso após chegar à cidade de Krün, próximo ao hotel Schloss Elmau, na Bavária, onde acontecerá o encontro do G-7. Obama citou o conflito entre a Rússia e a Ucrânia como uma das discussões do grupo.

O presidente da União Europeia, Donald Tusk, paralelamente em Schloss Elmau, comentou que a única questão a ser discutida pela União Europeia é quando tornar as sanções contra a Rússia ainda mais rígidas, diante do rompimento do acordo de paz fechado em fevereiro. "Se alguém quer dar início a um debate sobre mudanças no regime de sanções, a discussão só pode ser sobre fortalecê-las", disse Tusk, que foi primeiro-ministro da Polônia.

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Em Krün, a acompanhado da chanceler Angela Merkel e cercado por locais sustentando jarros de cerveja e trajados com tradicionais shorts de couro e suspensórios, Obama disse que, além da crise da Rússia e Ucrânia, os representantes das economias líderes mundiais irão discutir temas como o comércio, o extremismo e as mudanças climáticas. Os líderes mundiais estão agradecidos pela "liderança e parceria com sua chanceler", disse Obama.

Do lado de fora do hotel, grupos protestavam contra o capitalismo e o G-7. Um grupo soltou balões com os rostos dos líderes do G-7, pedindo que cumprissem os compromissos de combate a pobreza no mundo.

Um grupo de 100 policiais faz a segurança para evitar que 200 manifestantes se aproximem demais do local onde acontece o encontro, que pediam por "liberdade e paz, fim do G-7" e carregavam slogans como "medidas para o povo, não para o mercado".

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