Os jogadores da seleção brasileira masculina de basquete admitiram que o time foi mal na derrota para a República Checa (93 a 71), neste sábado, na China, em duelo do Grupo K da segunda fase do Mundial. Ao mesmo tempo, demonstraram confiança para o confronto contra os Estados Unidos, segunda-feira, às 9h30 (de Brasília), quando estará em jogo a passagem para as quartas de final da competição.
"Ofensivamente não tivemos paciência nenhuma, defensivamente cometemos muitos erros. No primeiro tempo demos muitas cestas fáceis para eles, cometemos muitos erros, não fizemos a nossa estratégia, a gente trabalhou isso antes do jogo, sabia como eles jogavam e mesmo assim não fomos capazes de neutralizar", disse o armador Marcelinho Huertas.
##RECOMENDA##Cestinha brasileiro na partida com 12 pontos, o ala Benite reconheceu que a derrota foi muito dura, mas afirmou que é hora de união para encarar os EUA. "A República Checa deu hoje uma pancada muito forte na gente e nos fez voltar à realidade após todas as emoções da primeira fase. Eles foram muito superiores, ofensivamente e defensivamente, porém, da mesma forma que não podemos comemorar muito quando tudo sai bem, não podemos baixar a cabeça agora. Só depende de nós contra os EUA. Então temos que ter muito foco agora, saber que o Brasil não jogou defensivamente, não atacou bem, temos que ter o pé no chão, trabalhar muito, concentrar muito porque os EUA já mostraram que não são imbatíveis e a gente tem tudo para jogar diferente na segunda, mas temos que mudar a mentalidade. Hoje não fomos o Brasil que vínhamos sendo nessa Copa do Mundo."
O pivô Anderson Varejão fez uma análise semelhante. "O Brasil não começou o jogo da maneira certa e eles fizeram uma excelente partida, rodando a bola, infiltrando, na verdade eles jogaram bem e a gente jogou mal. Parabéns pra eles pela vitória, mas a gente não pode baixar a cabeça, temos que pensar no próximo jogo e ir em busca da vitória."
Apesar do primeiro resultado negativo, após três vitórias na primeira fase, Huertas demonstrou otimismo para a "decisão" contra os norte-americanos. "O jogo contra os EUA vai ser completamente diferente, temos que esquecer o quanto antes isso aqui, trabalhar para não repetir os erros e jogar para ganhar. Os EUA não vieram com o time principal e eles podem sentir a falta de alguns líderes, então temos que ir pra cima deles com confiança."