Tópicos | Marcelinho Huertas

Com quase 70 jogos na última temporada com o Tenerife, da Espanha, o armador Marcelinho Huertas, capitão da seleção brasileira de basquete, juntou-se ao grupo em Gliwice, cidade polonesa onde a equipe faz a última etapa de preparação para o Pré-Olímpico de Split, na Croácia. Após um ano desgastante, o jogador ganhou alguns dias a mais de folga e nesta segunda-feira já fez seu segundo treino com o elenco.

"A sensação é sempre boa, voltar para a seleção com meus companheiros de longa data, outros que chegaram agora, mas que já tem uma história na seleção. É sempre especial voltar para os treinos", disse Marcelinho Huertas.

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O armador terminou o ano como o melhor jogador sul-americano da Liga Endesa, na Espanha, pela terceira vez na carreira e fez médias de 14,2 pontos, 6,1 assistências e dois rebotes, além de 14,9 de eficiência. De volta ao time nacional, ele espera contribuir para ajudar o Brasil a se classificar para a Olimpíada de Tóquio-2020.

"Espero fazer o trabalho que estou acostumado a fazer, ser líder dentro da quadra, um bom diretor de jogo, a voz do técnico dentro da quadra e estar inspirado. A temporada foi muito boa e espero poder trazer isso para a Seleção, contribuindo com tudo que eu puder para trazer essa vaga olímpica para o Brasil", garantiu o capitão.

Marcelinho Huertas foi revelação do Campeonato Brasileiro em 2002, pelo Paulistano-SP. Em 2004, teve sua primeira convocação e desde então não saiu mais da seleção.

"Foi em 2004, faz tempo. Foi uma surpresa, existia uma expectativa, mas não sabia quando teria essa convocação. E fui para uma seleção B, depois a principal para jogar alguns torneios amistosos. E desde então, nunca mais saí. A gente sonha em chegar na seleção e é difícil se manter em um grupo seleto de atleta. Passaram-se muitos anos e eu ainda estou aqui. Espero ficar mais um tempinho, vestindo essa camisa e defendendo o meu país", contou.

Nesta terça e quarta-feira, a partir das 15 horas (de Brasília), a seleção brasileira encara a Polônia em dois amistosos de preparação para o Pré-Olímpico. Os jogos acontecem na Arena Gliwice, na cidade do mesmo nome. Já o torneio na Croácia será entre o próximo dia 29 e 4 de julho.

Para o técnico croata Aleksandar Petrovic, os jogos contra a Polônia servem muito mais como observação para que possa definir os cortes do que no próprio resultado em si.

"Quero tirar algumas dúvidas. E esse primeiro jogo principalmente me servirá para isso. A Polônia já fez quatro amistosos, e claro que isso fará a diferença, mas quero demonstrar nossa cara e característica. É um jogo importante, por várias razões. Atletas como Anderson Varejão e Cristiano Felício que não jogaram tanto. E preciso colocá-los para produzir dentro da quadra. Tirar dúvidas. E começar a colocar nosso ritmo. Penso que estamos preparados", citou.

Após os dois jogos contra a Polônia, Petrovic fará um corte na equipe, ficando com 14 atletas para a viagem a Split. Na Croácia, após os protocolos da Covid-19, mais dois jogadores serão cortados, chegando ao grupo de 12 que estreia na competição no dia 29 diante da Tunísia. O Brasil joga no dia 30 contra a Croácia. Desse mini-grupo, dois times avançam para a semifinal, cruzando com Alemanha, Rússia ou México. A final acontece no dia 4 e apenas o campeão vai para Tóquio-2020.

Armador da seleção brasileira de basquete, Marcelinho Huertas tem se destacado na Europa e continuará no Velho Continente por um bom tempo. Nesta quarta-feira, o Iberoestar Tenerife, que disputa a Liga Espanhola e a Euroliga, anunciou a renovação de contrato com o jogador até junho de 2022. O antigo vínculo seria encerrado no mesmo mês de 2021.

"Estou muito confortável aqui em Tenerife. Além disso, acho que temos um projeto muito sólido, com pilares que continuarão por muitos anos, começando pelo treinador. Isso, como jogador, oferece segurança e confiança", disse Marcelinho Huertas em um comunicado oficial divulgado pela equipe das Ilhas Canárias nesta quarta-feira.

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O brasileiro falou ainda sobre os desafios que terá pela frente na equipe. "Todos nós temos que fazer um esforço para que o clube continue a crescer e que o projeto não dure apenas o que estamos aqui, mas que vá além. Temos que tentar alcançar pouco a pouco algo além do que foi feito nas temporadas anteriores e sonhar alto, mas para isso é preciso trabalhar muito duro", completou.

Marcelinho Huertas foi contratado pelo Tenerife em junho de 2019, vindo do Baskonia, para se tornar um dos pilares do projeto. Durante a temporada 2019/2020, o brasileiro obteve média de 13,1 pontos e 8,1 assistências na Liga Espanhola. Além disso, tem bons números na Euroliga: 12 pontos e 8,6 assistências.

Aniano Cabrera, diretor de esportes da equipe, valorizou a renovação de contrato com o armador brasileiro. "(Vai) Sustentar ainda mais a estrutura e a solidez do nosso projeto para continuar sendo o mais competitivo possível, graças a um jogador que contribuiu muito e que está totalmente envolvido desde o primeiro dia", comentou.

Os jogadores da seleção brasileira masculina de basquete admitiram que o time foi mal na derrota para a República Checa (93 a 71), neste sábado, na China, em duelo do Grupo K da segunda fase do Mundial. Ao mesmo tempo, demonstraram confiança para o confronto contra os Estados Unidos, segunda-feira, às 9h30 (de Brasília), quando estará em jogo a passagem para as quartas de final da competição.

"Ofensivamente não tivemos paciência nenhuma, defensivamente cometemos muitos erros. No primeiro tempo demos muitas cestas fáceis para eles, cometemos muitos erros, não fizemos a nossa estratégia, a gente trabalhou isso antes do jogo, sabia como eles jogavam e mesmo assim não fomos capazes de neutralizar", disse o armador Marcelinho Huertas.

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Cestinha brasileiro na partida com 12 pontos, o ala Benite reconheceu que a derrota foi muito dura, mas afirmou que é hora de união para encarar os EUA. "A República Checa deu hoje uma pancada muito forte na gente e nos fez voltar à realidade após todas as emoções da primeira fase. Eles foram muito superiores, ofensivamente e defensivamente, porém, da mesma forma que não podemos comemorar muito quando tudo sai bem, não podemos baixar a cabeça agora. Só depende de nós contra os EUA. Então temos que ter muito foco agora, saber que o Brasil não jogou defensivamente, não atacou bem, temos que ter o pé no chão, trabalhar muito, concentrar muito porque os EUA já mostraram que não são imbatíveis e a gente tem tudo para jogar diferente na segunda, mas temos que mudar a mentalidade. Hoje não fomos o Brasil que vínhamos sendo nessa Copa do Mundo."

O pivô Anderson Varejão fez uma análise semelhante. "O Brasil não começou o jogo da maneira certa e eles fizeram uma excelente partida, rodando a bola, infiltrando, na verdade eles jogaram bem e a gente jogou mal. Parabéns pra eles pela vitória, mas a gente não pode baixar a cabeça, temos que pensar no próximo jogo e ir em busca da vitória."

Apesar do primeiro resultado negativo, após três vitórias na primeira fase, Huertas demonstrou otimismo para a "decisão" contra os norte-americanos. "O jogo contra os EUA vai ser completamente diferente, temos que esquecer o quanto antes isso aqui, trabalhar para não repetir os erros e jogar para ganhar. Os EUA não vieram com o time principal e eles podem sentir a falta de alguns líderes, então temos que ir pra cima deles com confiança."

A seleção brasileira masculina de basquete encerrou a primeira fase do Mundial, que está sendo realizado na China, com três vitórias em três jogos - contra Nova Zelândia, Grécia e Montenegro. Depois do triunfo sobre os montenegrinos nesta quinta-feira, o técnico croata Aleksandar Petrovic festejou os 100% de aproveitamento que o time carregará para a segunda fase, na qual jogará contra República Checa e Estados Unidos.

"Parabéns a todos os jogadores, pois muitos não acreditavam que o Brasil fosse sair desse grupo com os seis pontos. Depois de uma partida tão emocionante contra a Grécia, hoje (quinta-feira) entramos com, não sei, 60% da nossa intensidade, mas foi o suficiente para vencermos esse jogo importante. Tivemos um segundo tempo muito bom contra a Nova Zelândia e 35 minutos contra a Grécia", disse o treinador.

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Aleksandar Petrovic destacou a possibilidade de dar tempo de quadra a alguns jogadores que não haviam participado muito dos dois primeiros jogos. "Hoje (quinta-feira) conseguimos administrar com uma certa tranquilidade e uma coisa boa é que tivemos três jogadores que não participaram muito das duas partidas anteriores. Marcelinho, Benite e Felicio ficaram em quadra por mais de 20 minutos e foram bem. Isso é fundamental. Agora é descansar bem porque no sábado já temos a primeira guerra em busca de uma vaga nas quartas de final", afirmou.

Destaque da partida com 16 pontos, Marcelinho Huertas comentou sobre o momento de instabilidade da equipe brasileira no último quarto. "No basquete tudo muda muito rápido, a gente teve três ataques ruins, eles meteram quatro bolas de três pontos. Então temos que ter tranquilidade nessa hora, saber a característica de cada jogador, como eles estão nos atacando e a gente precisa saber se ajustar na quadra, sem depender dos pedidos de tempo do Petrovic. Felizmente conseguimos ajustar no final e sair com a vitória que era o mais importante", analisou.

Apesar de levar as três vitórias para a segunda fase, o armador sabe que o que o Brasil fez na primeira tem de ficar para trás. "Agora é mentalizar o próximo jogo (contra a República Checa). Essa é a oportunidade que a gente tem. Temos que pensar nesse primeiro jogo para só depois pensarmos nos Estados Unidos. É um jogo em que a vitória garante a nossa presença nas quartas de final e isso é um passo muito grande para a vaga olímpica", avaliou o brasileiro.

O Houston Rockets anunciou na madrugada deste domingo que abriu mão de contar com o brasileiro Marcelinho Huertas no seu elenco. O armador, que foi envolvido em uma troca pelo jovem canadense Tyler Ennis na última quinta-feira, passou a ficar sem time na NBA, a liga norte-americana de basquete profissional.

"Atualização de elenco: o gerente-geral Daryl Morey anunciou hoje que o time renuncia ao armador Marcelo Huertas", anunciou o Houston Rockets pelo Twitter. A dispensa do brasileiro era esperada desde que a troca havia sido realizada.

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Após se destacar no basquete europeu, o que incluiu uma passagem de sucesso pelo Barcelona, Huertas se transferiu para defender o Los Angeles Lakers na temporada 2015/2016. O brasileiro, porém, não conseguiu se destacar no seu ano de estreia. E na atual temporada também vinha sendo pouco aproveitado, tanto que só disputou 23 jogos.

No atual período de negociações da NBA, outro jogador brasileiro trocado foi Tiago Splitter, que foi cedido pelo Atlanta Hawks ao Philadelphia 76ers. Além de Huertas, Anderson Varejão foi dispensado pelo Golden State Warriors e é outro brasileiro sem time na NBA no momento.

A seleção de basquete masculino do Brasil fez a sua parte e venceu nesta segunda-feira a Nigéria por 86-69, pela quinta e última rodada do Grupo B dos Jogos Olímpicos Rio-2016, mas está eliminada do torneio.

Para avançar às quartas de final, o Brasil precisava da vitória da Argentina sobre a Espanha, mas os espanhóis conseguiram uma vitória tranquila de 92-73 sobre o time de Manu Ginóbili.

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Em Londres-2012, a seleção brasileira conseguiu chegar às quartas de final, fase em que foi eliminada pela Argentina.

Depois de estrear com derrota para a Lituânia, vencer a Espanha e sofrer novas derrotas para Croácia e Argentina, o Brasil entrou na Arena Carioca 1 com a obrigação da vitória para continuar sonhando com uma vaga às quartas de final dos Jogos Olímpicos.

Em um primeiro quarto nervoso, com os jogadores visivelmente tensos com a partida decisiva, o Brasil cometeu erros, incluindo duas violações do tempo de posse de bola, e permitiu que a Nigéria comandasse o placar, que chegou a marcar 13-8, mas no final do período, com o apoio da torcida, a seleção perdia por apenas um ponto, 16-15.

No segundo quarto, após várias mudanças no time realizadas pelo técnico Rubén Magnano, o Brasil conseguiu botar os nervos no lugar e obteve a virada. Benite, que saiu do banco, terminou o primeiro tempo como cestinha da equipe, ao lado de Rafael Hettsheimer, com 10 pontos cada.

Assim, o Brasil foi para o intervalo com vantagem de 42-31 no placar.

- Nenê rouba a cena -

Do lado nigeriano, um time que abusa do arremessos da linha de três pontos e que surpreendeu ao vencer a Croácia na penúltima rodada, o principal nome da etapa inicial foi Ben Uzoh, com oito pontos.

No terceiro quarto, a Nigéria tentou pressionar e chegou a diminuir a diferença no placar, graças a Alade Aminu, mas o Brasil conseguiu manter a vantagem, com direito a uma incomum cesta de três pontos de Nenê, até o minuto final, quando a seleção voltou a cometer erros.

O último período da partida começou com vantagem brasileira de 59-52, mas nos primeiros minutos do quarto parecia que a seleção voltaria a demonstrar sua dificuldade os finais de partida. Depois de uma cesta de três pontos de Josh Akognon, a Nigéria encostou no placar, 61-57.

Nenê estava no banco e a torcida gritou seu nome. Magnano atendeu o pedido e o pivô do Houston Rockets da NBA voltou à quadra.

Os minutos seguintes foram marcados por uma série de erros dos dois lados, até que aos três minutos e meio do período Nenê sofreu falta, converteu os dois lances livres e no lance seguinte evitou uma cesta nigeriana com um toco.

Marcelinho Huertas também acertou dois lances livres, depois recuperou uma bola perdida e partiu para bandeja: a 4 minutos e 56 segundos do fim do jogo o Brasil voltava a ter 10 pontos de vantagem, 67-57.

Depois de um pedido de tempo da Nigéria, Nenê roubou uma bola, fez a cesta e voltou a ter o nome gritado pela torcida. O pivô mostrou que estava em um grande dia, com novas roubadas de bola e assistências nos últimos minutos, o que levou o Brasil a abrir 16 pontos de vantagem.

Nenê terminou como o cestinha, com 19 pontos, além de quatro rebotes e três assistências. Nos segundos finais, o Brasil administrou a vantagem para concretizar a vitória por 86-69.

O armador Marcelinho Huertas demorou alguns anos para realizar o sonho de atuar na NBA e, quando conseguiu, ganhou uma bela história para contar. Contratado pelo Los Angeles Lakers para esta temporada, o brasileiro foi testemunha ocular da última temporada de Kobe Bryant.

Após 20 temporadas na principal liga de basquete do mundo, todas com o Lakers, Kobe se despedirá do esporte nesta quarta-feira, diante do Utah Jazz. Será o adeus de um dos grandes nomes da história do basquete, vencedor de cinco títulos da NBA e terceiro maior cestinha da liga em todos os tempos. Por isso, Huertas sabe que participará de um momento inesquecível.

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Como foi participar como testemunha ocular do "Farewell Tour" do Kobe?

Está sendo um privilégio acompanhar de dentro as despedidas e as homenagens calorosas que ele recebeu por onde passou, inclusive onde o Lakers não é bem-vindo e o Kobe sempre foi odiado, ver as pessoas se rendendo por tudo que ele fez pelo basquete e pela franquia do Lakers. Pela admiração, mesmo que muitas vezes com esse ódio de não poder contar com ele no seu time, pelo profissionalismo, pela carreira mais que brilhante e vencedora que construiu.

Como imagina que será este último jogo?

Não sei como será, só imagino que será uma festa, talvez até difícil de se preparar, tendo em conta que o mais importante será a última homenagem jogando no ginásio em que conquistou títulos e fez história diante do público que tanto o apoiou e o idolatra. Esse jogo será uma caixinha de surpresas provavelmente para todos nós.

O que conseguiu aprender neste período que conviveu com ele?

Esse ano o Kobe, em muitos momentos, esteve meio "afastado", não podia ter carga de treinos e o contato que tivemos em geral foram em dias de jogos e um pouco no vestiário. É um cara que quando fala todo mundo abaixa a orelha e escuta, um estudioso do jogo que sempre pode dar um conselho para qualquer jogador e que sempre pode acabar te servindo, um líder dentro e fora da quadra, um exemplo.

Você conversavam no dia a dia? Do que falavam? Como é esse Kobe que poucos conhecem?

Como disse anteriormente, não tivemos tanta proximidade devido a sua condição física, esse ano ele não pôde participar de muitos treinos por causa das fortes dores, mas sempre que tinha a oportunidade conversava com ele sobre qualquer coisa. Na maioria das vezes sem ser de basquete, muitas vezes de futebol, falando em espanhol ou italiano, que ele gosta, e muitas vezes puxava um papo sem ser em inglês.

Qual o legado que o Kobe deixa para o basquete?

Seu legado é invejável, é um mito do basquete, deixará um vazio grande na quadra e no coração dos torcedores, mas que sempre terão seu nome na ponta da língua e jamais será esquecido por tudo que fez pelo basquete e principalmente pelos Lakers.

Marcelinho Huertas disputou na noite da última segunda-feira apenas seu segundo jogo de pré-temporada com o Los Angeles Lakers, mas este início de trajetória na NBA já foi suficiente para impressionar a exigente torcida californiana. Diante do Portland Trail Blazers, o armador brasileiro voltou a se destacar na vitória por 104 a 102, em sua primeira partida no tradicional Staples Center.

Huertas começou no banco e permaneceu em quadra por 20 minutos, nos quais anotou oito pontos e distribuiu oito assistências. A visão de jogo do armador, aliás, foi o que impressionou, com jogadas dignas do melhor basquete do mundo, como um passe por baixo das pernas para uma bola de três de Nick Young e uma conexão na ponte aérea para Tarik Black.

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Se a torcida se impressionou com o armador, a imprensa local não ficou atrás. O jornal Los Angeles Times, por exemplo, o destacou na matéria do jogo. "Responda rápido: quem é o único verdadeiro armador do Lakers? Não Jordan Clarkson, não D'Angelo Russell. Marcelo Huertas vai ficar no elenco do Lakers porque é único armador puro. Nunca jogou na NBA, negou um salário de milhões de euros por um contrato não garantido no Lakers, mas já mostrou um arsenal de belos passes", dizia o início do relato.

Sem Kobe Bryant, o destaque da vitória do Lakers, além de Huertas, ficou por conta de Jordan Clarkson, cestinha da equipe com 17 pontos. Nick Young e D'Angelo Russell marcaram 12 cada um. O maior pontuador da noite, no entanto, saiu do lado do Blazers: o armador Damian Lillard, com 20 pontos.

Ainda na última terça-feira, o Cleveland Cavaliers derrotou o Dallas Mavericks, em casa, por 103 a 97, mesmo sem LeBron James. O astro voltou a ser desfalque depois de tomar uma injeção de anti-inflamatório nas costas na semana passada. Apesar disso, o técnico David Blatt garantiu que ele estará pronto para o início da temporada, terça que vem, contra o Chicago Bulls.

Sem o astro, e também sem o poupado Anderson Varejão, o destaque da vitória do Cavaliers ficou por conta de J.R. Smith, autor de 19 pontos, auxiliado pelos 13 de Matthew Dellavedova. Pelo Mavericks, o melhor em quadra foi o armador John Jenkins, que busca um espaço no elenco e terminou com 26 pontos e seis rebotes.

Em preparação para a Copa América de Basquete, que será disputada na Venezuela a partir do dia 30 de agosto, a seleção brasileira masculina sofreu um revés na noite de domingo. Na decisão do Torneio Super Four, em Anápolis (GO), a equipe dirigida por Ruben Magnano perdeu para a Argentina por 85 a 80. Capitão do Brasil, Marcelinho Huertas lamentou o resultado, mas acredita que ele servirá como uma importante lição.

"Essa derrota vai servir como aprendizado na nossa preparação e a Argentina mostrou que continua sendo um adversário forte. Hoje cometemos uma série de erros e eles fizeram uma apresentação melhor. Perdemos muitos rebotes de ataque e tivemos várias bolas perdidas. Mas temos tempo para corrigir essas falhas até a Copa América", disse.

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Na noite de domingo, o Brasil esteve quase sempre atrás da Argentina no placar, tanto que terminou o primeiro tempo perdendo por 45 a 39. A equipe ainda diminuiu a vantagem dos argentinos para dois pontos (62 a 60) antes do início do último quarto, mas não foi suficiente para evitar a derrota.

O argentino Luis Scola foi o cestinha da partida, com 26 pontos, quatro a mais do que o compatriota Juan Gutierrez. Marcelinho Huertas, com 17 pontos, seis assistências e um rebote, Alex Garcia, com 16 pontos e cinco rebotes, e Larry Taylor, com 12 pontos, quatro rebotes e duas assistências, se destacaram pelo Brasil.

Após o Super Four de Anapólis, a seleção brasileira masculina de basquete segue em preparação para a Copa América. Nesta terça-feira, às 19 horas, a equipe vai enfrentar o México em amistoso no ginásio do Paulistano, em São Paulo.

Foi-se o tempo em que a seleção brasileira de basquete só se preocupava em atacar e marcava bobeira na defesa. Contra um adversário duro, o Brasil fez prevalecer a sua marcação eficiente para vencer a República Dominicana, na noite desta quinta-feira, em Foz do Iguaçu, por 70 a 64, pela segunda rodada do Torneio Tuto Marchand, quadrangular que também tem Canadá e Porto Rico.

Diferente do jogo de um dia antes, em que abriu mais de 20 pontos no primeiro quarto sobre o Canadá, e depois só segurou o placar, desta vez o Brasil variou seus altos e baixos durante toda partida. Contra um adversário mais forte, o técnico Magnano reduziu drasticamente o rodízio de jogadores em quadra. Com exceção de Tiago Splitter, que jogou pouco mais da metade do tempo, todos os demais titulares chegaram perto da casa dos 30 minutos de quadra.

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A partida, porém, mostrou um defeito que dificilmente será consertado até terça-feira, quando começa o Pré-Olímpico de Mar Del Plata: os lances livres. Tiago Splitter foi 11 vezes para a linha do lance livre e só acertou dois arremessos. O aproveitamento da equipe, de forma geral, foi de menos de 50%: 13 em 28. O Brasil também foi mal nos rebotes. Pegou 26 (só dois ofensivos) contra 48 da República Dominicana, do astro da NBA Al Horford.

Assim como contra o Canadá, o Brasil marcou forte nos primeiros minutos e abriu 9 a 2. Só que parou depois na defesa dominicana e ficou mais de cinco minutos sem pontuar. Fechou o primeiro quarto perdendo de 18 a 13. Quando conseguiu encaixar a rotação ofensiva, melhorou bastante e fez 28 a 12 no segundo quarto, indo com 41 a 30 para o intervalo.

Aos poucos, foi deixando a República Dominicana encostar no placar no segundo tempo e só conseguiu respirar em falhas do time adversário. O Brasil teve bom aproveitamento dos chutes de três (sete de 20, sendo quatro de oito de Giovannoni) e nas infiltrações de Marcelinho Huertas. Marcelinho Machado, porém, não foi bem. Errou os cinco arremessos de três que tentou. Só fez dois ponto em 16 minutos.

Huertas, destaque do Brasil, encerrou o jogo com 16 pontos, sendo o cestinha brasileiro. Marquinhos, com 15, e Giovannoni, com 14, vieram logo atrás. Splitter fez só quatro e acabou ofuscado por Rafael Hettsheimer, que marcou 10 em 12 minutos em quadra, apenas. O cestinha do jogo foi o dominicano Martinez, com 19 pontos.

O Brasil volta a quadra no sábado, para pegar Porto Rico, às 21h15. Como os dois times venceram seus dois jogos até aqui, quem vencer esta partida fica com o título.

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