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O enviado do chamado Quarteto (UE, ONU, EUA e Rússia) ao Oriente Médio, Tony Blair, disse que o mundo abandonou a Faixa de Gaza e pediu uma nova abordagem da comunidade internacional para o território destruído pela guerra. Em visita à região neste domingo, o ex-primeiro-ministro britânico se encontrou com famílias palestinas que seguem abrigadas em centros de refugiados após perderem suas casas no conflito mais recente com os israelenses, no ano passado.

Os esforços de reconstrução da região tem progredido em passos lentos, e Blair afirmou que alguns países doadores não cumpriram inteiramente suas promessas de financiamento. Ele chamou a reconstrução estagnada do espaço palestino de "crime".

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O ex-premiê pediu ainda que o grupo islâmico Hamas, que controla Gaza, esclareça se faz parte de um "movimento islâmico mais amplo, com desenho regional" ou se aceitaria um acordo de paz de longo prazo com Israel. Ele também demandou dos israelenses uma "mudança radical de abordagem", com a suspensão das restrições contra a Faixa de Gaza. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que o fracasso do Ocidente em intervir na Síria decorre da violenta insurgência no vizinho Iraque e não da invasão de 2003 que derrubou Saddam Hussein.

Em ensaio publicado neste domingo (15), Blair pediu aos países ocidentais que intervenham na Síria, embora não tenha especificado como. Ele escreveu que os extremistas "têm de ser duramente combatidos" onde quer que estejam lutando.

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Blair liderou o Reino Unido durante a invasão de 2003, liderada pelos Estados Unidos, e atualmente é um enviado para as negociações de paz no Oriente Médio. Ele considera como "simplesmente não verossímeis" os argumentos de críticos que afirmam que o Iraque estaria mais estável hoje em dia se a invasão não tivesse acontecido.

O ex-embaixador britânico Christopher Meyer afirma que Blair está errado e que a campanha contra Saddam é uma razão significativa para a violência sectária no Iraque. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair declarou nesta segunda-feira que as forças do Reino Unido deveriam se orgulhar da invasão do Iraque, sob a alegação de que o país "progrediu muito" desde a deposição da ditadura de Saddam Hussein, em 2003.

Em um raro comentário público sobre o assunto, Blair declarou hoje, durante uma conferência empresarial em Londres, que a economia do Iraque se transformou nos últimos anos, a partir do rápido aumento da receita com petróleo e dos investimentos estrangeiros no país árabe.

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Ainda segundo Blair, houve uma drástica redução na mortalidade infantil. Ele admitiu, no entanto, que "partes do Iraque continuam a sofrer com o terrorismo e a tensão política".

Forças estrangeiras lideradas pelos Estados Unidos invadiram o Iraque em 2003 em busca de armas de destruição em massa que nunca vieram a ser encontradas. A população britânica realizou na época ruidosos protestos contra o envolvimento do país na guerra. A guerra que sucedeu a invasão do Iraque resultou na morte de mais de 100 mil civis. As informações são da Associated Press.

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