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Com evolução constante nos treinos oficiais, o quarteto brasileiro do bobsled está preparado para a estreia nos Jogos Olímpicos de Pequim-2022, na China. Tanto que até abriu mão da sexta descida a que teria nesta sexta-feira para o início da competição neste sábado - serão duas descidas no primeiro dia. A equipe formada por Edson Bindilatti, Edson Martins, Erick Viana e Rafael Souza, além de Jefferson Sabino como reserva, sonha alto na despedida do piloto do trenó como atleta de alto rendimento.

"Depois de finalizarmos os treinos, objetivo segue o mesmo, é pegar a final. E se conseguirmos, já vai ser histórico pro bobsled do Brasil. Vamos sair daqui com a sensação de dever cumprido por todo o trabalho que fizemos ao longo desses quatro anos", comentou Bindilatti.

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"Conseguimos fazer um push forte hoje (sexta-feira), caprichar na pilotagem, pra gente poder descansar um pouquinho mais. Não teve intervalo entre a disputa do 2-man e os treinos do 4-man. Então, achamos prudente deixar os atletas descansarem, passar na fisioterapia para o Ronaldo (Aguiar) fazer a soltura da musculatura e preparar para amanhã dar tudo na competição", contou.

Os treinos oficiais confirmam que ter participado da competição de 2-man (trenó com dois atletas) foi muito importante para buscar um melhor desempenho no quarteto. As posições finais foram evoluindo a cada descida. No primeiro dia de treinos oficiais, o Brasil ficou em 26.º lugar com o tempo de 1min00s81 na primeira descida, e em 24.º na segunda, marcando 1min00s57. A terceira descida rendeu o 23.º lugar (1min00s12) e a quarta, o 19.º (1min00s32). Fechando o período pré-competição, o 18.º melhor tempo na quinta descida com o melhor desempenho até então: 1min00s09.

"Foi uma evolução bem grande desde o primeiro dia. Tivemos uma boa preparação no 2-man, na pilotagem. No 4-man, conseguimos ter uma pressão maior nas curvas, ter o trenó mais na mão. Esse último treino foi fantástico em termos de pilotagem e push. E ainda não estamos com a lâmina de competição. Sabemos que todos os times vão vir fortes porque estão todos bem preparados, mas hoje vimos que estamos igualmente preparados. Vamos dar o nosso melhor", disse Bindilatti.

O bobsled é considerado a Fórmula 1 dos esportes de inverno porque o carrinho com quatro integrantes pode ultrapassar 150km/h. E o Brasil já não pode mais ser considerado um estranho no esporte. O país esteve representado na modalidade em cinco Jogos Olímpicos: 27.º em Salt Lake City-2002; 25.º em Turim-2006; 28.º em Sochi-2014; e 23.º em Pyeongchang-2018, o melhor desempenho em termos de posição final até o momento. Para chegar à final em Pequim-2022, os brasileiros, comandados pelo técnico Bryan Berghorn, precisam ficar entre os 20 melhores.

"O time está completamente motivado, empolgado. Os cinco estão com muita vontade. Os homens estão parecendo aqueles cavalos selvagens presos querendo ir para o campo como vemos nos filmes", contou, rindo, Bindilatti. "A torcida do Brasil pode ter certeza que vamos dar tudo para fazer um grande desempenho", completou.

O palco da modalidade é o Centro de Nacional de Esportes de Pista, em Yanqing. Serão duas descidas no percurso que tem 1,9 km, com 16 curvas com diferentes ângulos e inclinações no primeiro dia de provas. No dia seguinte haverá uma terceira e, se ficar entre os 20 melhores, descerão para a quarta e definitiva bateria.

Rafael Souza é o caçula do quarteto brasileiro de bobsled, que tentará nesta sexta-feira uma posição honrosa nos Jogos Olímpicos de Inverno, que estão sendo disputados em Pyeongchang, na Coreia do Sul. Ele vai competir ao lado de Edson Bindilatti, Odirlei Pessoni e Edson Martins (Erick Vianna é reserva) e sonha conseguir muitas posições à frente de outras grandes potências do gelo.

"A gente está bem preparado e queremos ser Top 15 no bobsled. Não é passeio", avisou o rapaz de 21 anos, carioca de Vaz Lobo, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele sabe que a medalha é quase impossível, mas se apega à grande evolução que a equipe teve nos últimos anos, quando saiu da 36.ª para a 21.ª colocação no ranking internacional.

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"Eu sempre tive o sonho, mas não imaginava que chegaria tão novo numa Olimpíada. Minha mãe fica um pouco nervosa, pois sabe que o bobsled tem alguns tombos, mas ela está super emocionada com tudo isso. É uma honra para a família", disse Rafael Souza, que tem origem em família humilde.

Ele começou a sua trajetória no esporte no atletismo, mas sentia sempre dores no músculo posterior da coxa direita. As idas e vindas para o departamento médico estavam cansando o rapaz, que praticava no projeto da Mangueira. Foi quando ele ficou sabendo de seletivas do bobsled e resolveu tentar a sorte no esporte de inverno.

"Eu conhecia um pouco a modalidade por causa do filme Jamaica Abaixo de Zero, mas não tinha muita noção do que realmente era. Meus amigos nem sabiam que existia o bobsled. Comecei há dois anos e tinha de explicar para todo mundo o que era", contou Rafael Souza, que é considerado um atleta de grande futuro na modalidade.

Suas características físicas chamaram atenção da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG). "Como sou rápido e forte, posso me encaixar em qualquer lugar do carro. O pessoal me ajudou muito nessa parte de prática e técnica", comentou. Ele também é menor que os seus companheiros, o que facilita na hora de entrar no trenó.

A competição será realizada nesta sexta-feira a partir das 21h30 (de Brasília) e 30 quartetos estarão na disputa da medalha. Após três descidas de cada conjunto, os 20 mais bem colocados na soma dos tempos avançam para a prova final, neste sábado, também a partir das 21h30.

Para Rafael Souza, o sonho está sendo construído a cada descida e ele sabe que terá uma torcida particular no verão quente de Vaz Lobo. "O brasileiro, por onde passa, recebe um carinho especial. O pessoal torce muito pela gente, é uma euforia quando competimos", concluiu.

Literalmente metade da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno, os atletas do Bobsled devem ter a maior parte da audiência durante as provas. Isso porque foi revelado - em um levantamento realizado pelo Google - que o esporte é, dentre os que fazem parte das Olimpíadas de inverno, o favorito no país.

A pesquisa usou por base as pesquisas mais realizadas nos últimos 12 meses pelo YouTube. Cada país teve um resultado diferente, baseado nas modalidades de maior tradição a depender da cultura local. Na América do Sul, o Bobsled foi o favorito, ocupando a maior parte do território. Em PyeongChang, onde estão sendo realizados os Jogos de Inverno, o Brasil conta com 10 representantes. Cinco deles pertencem ao esporte do filme 'Jamaica Abaixo de Zero'.

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Cada país no globo tem uma modalidade favorita para acompanhar nos Jogos Olímpicos de Inverno (Reprodução/Google)

Confira a delegação que representa o Brasil e as respectivas modalidades.

Rafael Souza, Odirlei Pessoni, Edson Bindilatti, Edson Martins e Erick Vianna (bobsled)

Isadora Williams (patinação artística)

Michel Macedo (esqui alpino)

Jaqueline Mourão e Victor Santos (esqui cross-country)

Isabel Clark (snowboard)

Integrante da equipe de bobsled, Edson Bindilatti vai carregar a bandeira do Brasil durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de PyeongChang 2018. Bindilatti estará à frente dos outros nove atletas brasileiros que estão na Coreia do Sul para as competições.

A cerimônia de abertura dos jogos começa às 9h de 9 de fevereiro (sexta-feira). Bindilatti é o mais experiente da equipe nacional de bobsled, com participações nos jogos de Salt Lake City 2002, Turim 2006 e Sochi 2014. No esporte, as equipes usam um trenó para tentar bater o melhor tempo em uma pista de gelo.

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Os atletas brasileiros que participam dos Jogos já estão na Coreia do Sul. A comissão brasileira foi recebida pelo responsável pela Vila Olímpica de PyeongChang, nesta segunda-feira (5). A bandeira brasileira foi entregue ao prefeito da Vila pelo chefe da delegação, Stefano Arnhold, presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve. 

O quarteto masculino do Brasil terminou a disputa do bobsled nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi na 29ª colocação. Neste domingo (23), Edson Bindilatti, Edson Martins, Odirlei Pessoni e Fábio Silva fizeram a terceira descida e a concluíram na penúltima colocação, não se classificando para a rodada final, que contou com a participação de 20 trenós.

Após realizarem duas descidas no sábado, os atletas brasileiro terminaram o dia em 28º lugar, com um tempo somado de 1min53s60, à frente do segundo quarteto da Coreia do Sul e do terceiro do Canadá. Assim, eles voltaram para uma terceira tentativa neste domingo.

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A equipe, porém, cometeu um erro na largada, o que comprometeu a participação e acabou custando uma posição na classificação final, pois acabou sendo ultrapassado pelo segundo quarteto da Coreia do Sul. Os brasileiros registraram a marca de 57s11 e terminaram com um tempo total de 2min50s71, na penúltima colocação entre os 30 quartetos que competiram.

A participação em Sochi foi a terceira de um quarteto do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Em 2002, em Salt Lake City, a equipe do País ficou em 27º lugar. Já em 2006, em Turim, garantiu a 25ª colocação.

A Rússia conquistou a medalha de ouro na disputa do bobsled, com o seu primeiro quarteto, formado por Alexey Negodaylo, Alexey Voevoda, Dmitry Trunenkov e Alexander Zubkov, que ficou com o tempo de 3min40s60 em quatro descidas. A Letônia garantiu a medalha de prata, com 3min40s69, e o bronze foi para os Estados Unidos, com 3min40s99.

Além da participação do quarteto masculino, o Brasil também participou com uma dupla feminina no bobsled. Fabiana dos Santos e Sally Mayara ficaram na 19ª e última posição na última quarta-feira.

O Comitê Olímpico Italiano (CONI) revelou nesta sexta-feira (21) que o atleta William Frullani foi excluído dos Jogos de Inverno de Sochi após ser reprovado em um exame antidoping. Por meio de um comunicado, o organismo disse que o integrante da equipe de bobsled da Itália testou positivo para a substância proibida dymetylpentylamine.

O teste em questão foi realizado na Vila Olímpica dos atletas, no último dia 18, na Rússia. O CONI também confirmou que Frullani pediu para realizar um novo exame, mas informou que a contraprova "confirmou o resultado positivo, resultando na sua exclusão da delegação italiana".

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Para completar, o CONI revelou que Frullani será substituído na equipe de bobsled da Itália na Olimpíada de Inverno de Sochi por Samuele Romanini. Os quatro atletas italianos que formam o time do país nesta modalidade competirão neste domingo, dia final de disputas do grande evento na Rússia.

Substância proibida encontrada no exame antidoping do atleta italiano do bobsled, o dymetylpentylamine é um estimulante cuja composição também é encontrada em descongestionantes nasais.

Esse foi o segundo caso de doping destes Jogos de Inverno, sendo que o anterior também foi revelado nesta sexta-feira. O Comitê Olímpico Alemão informou que foi notificado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no fim da noite de quinta de que um dos seus atletas testou positivo na primeira amostra. A contraprova ainda vai ser analisada, explicou a entidade, que ainda não revelou a identidade do competidor, em qual esporte ele está na Olimpíada ou a substância proibida utilizada.

Os atletas que compõem as equipes masculina e feminina de bobsled do Brasil foram os primeiros competidores do País a desembarcarem em Sochi, sede dos Jogos Olímpicos de Inverno, que terá a sua cerimônia de abertura realizada na próxima sexta-feira. E eles já se instalaram na Vila da Montanha, a maior das três vilas olímpicas de Sochi.

Edson Bindilatti, Edson Martins, Fabio Gonçalves e Odirlei Pessoni formam a equipe masculina titular do bobsled do Brasil, enquanto Fabiana dos Santos e Sally Mayara compõem a dupla feminina. Os reservas Davidson de Souza e Larissa Antunes também estão na Vila Olímpica, mas só poderão ser utilizados em caso de lesão.

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O técnico Cristiano Paes afirmou que essas equipes de bobsled são as melhores formadas pelo Brasil. "O nosso desenvolvimento essa temporada foi muito bom e os resultados comprovam isso. Levei a Fabiana para morar e treinar em Calgary e realizamos vários campings de treinamento com todos eles também no Canadá. Tudo isso ajudou para o desenvolvimento das equipes nesses últimos anos", disse.

Com participações nos Jogos de Salt Lake City, em 2002, e de Turim em 2006, Edson Bindilatti espera conquistar um bom resultado em Sochi. "O objetivo inicial era qualificar para os Jogos e levar o Brasil de volta ao cenário mundial do bobsled. Mas a gente não se contenta só com isso. Já que classificamos, queremos mais. A vontade de fazer o nosso melhor é muito grande", afirmou.

A disputa feminina de bobsled será realizada em 18 e 19 de janeiro e a masculina nos dias 22 e 23. A partir de quarta-feira serão realizados treinos livres na pista de Sochi, enquanto as atividades oficiais estão programadas para a semana seguinte. Todas as equipes precisam completar ao menos duas das seis descidas para obter a classificação para a competição.

Em 2002, em Salt Lake City, a equipe masculina do Brasil ficou na 27ª colocação na disputa do bobsled de quatro, melhorando duas posições em 2006. Já a participação de Fabiana e Sally é inédita para as mulheres brasileiras no bobsled.

Ainda nesta segunda-feira, Josi Santos, do esqui aéreo, e Isabel Clark, do snowboard cross, chegam a Sochi, de acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro. Com 13 atletas classificados, o Brasil tem, na Rússia, a sua maior delegação em uma edição da Olimpíada de Inverno.

O Brasil garantiu duas equipes na disputa da modalidade do bobsled nos Jogos Olímpicos de Inverno, que serão disputados em Sochi, de 7 a 23 de fevereiro, na Rússia. As vagas foram conseguidas após os resultados dos adversários diretos nas competições deste domingo e serão ratificadas nesta segunda-feira, quando a Federação Internacional de Bobsled e Skeleton anunciará oficialmente os classificados.

A dupla feminina, formada por Fabiana Santos e Sally Silva, e o quarteto masculino, com Edson Bindilatti, Edson Ricardo Martins, Fábio Gonçalves Silva e Ordilei Carlos Pessoni, serão os representantes brasileiros no bobsled em Sochi.

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As redes sociais foram utilizadas pelos atletas para comemorar o feito. "Classificadas para a Olimpíada de Inverno. Um sonho que se tornará realidade. Quero agradecer a todos que torceram para nós estarmos lá", escreveu Sally Silva, em sua página no Facebook. "Não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo, é uma emoção única. Agora vamos para cima delas. Rumo a Sochi", continuou.

Edson Bindilatti também usou o Facebook. "Hoje é um dia muito feliz para mim, e para a equipe brasileira de bobsled, porque acabo de saber que estamos qualificados para a Olimpíada. Obrigado a todos que torceram por nós. Isso é apenas o começo, ainda vamos dar muita alegria aos amantes de nosso esporte", postou.

O Brasil já teve representantes de bobsled em duas edições de Jogos de Inverno. A primeira foi em Salt Lake City, nos Estados Unidos, em 2002, quando o quarteto masculino ficou no 27º lugar. Quatro anos depois, em Turim, na Itália, novamente no trenó com quatro ocupantes, os homens brasileiros terminaram na 25ª posição.

A Confederação Brasileira de Desportos do Gelo (CBDG) quer levar equipe para representar o País no bobsled nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi (Rússia), no ano que vem. Por isso, realizou neste domingo, no centro de treinamento do Clube Atletismo BM&FBOVESPA, em São Caetano do Sul, uma seletiva. Queria encontrar velocistas dispostos a participar da campanha por uma vaga na Olimpíada.

O bobsled, no Brasil, é bastante conhecido por conta do filme "Jamaica Abaixo de Zero", que contava a história real de uma equipe jamaicana que, mesmo sem ter neve no país, conseguiu se classificar para uma Olimpíada. O Brasil quer repetir o feito.

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Entre os inscritos na seletiva deste domingo estavam o ex-campeão mundial Jadel Gregório, que compete no salto triplo, e a ex-recordista sul-americana dos 100 e dos 200 metros, Lucimar Moura.

Assim como no salto triplo, a parte de corrida é importante para dar impulso ao trenó no bobsled. Por isso a CBDG, como confederações por todo o mundo, procura atletas já acostumados com as provas de velocidade. Os Estados Unidos, por exemplo, terão Lolo Jones, quarta colocada nos 110m com barreiras nos Jogos de Londres.

Jadel Gregório diz que chegou por acaso à seletiva. "Estava treinando a semana passada no Centro Olímpico (em São Paulo) e ouvi falar do teste. Vim ver o que pode acontecer. Nunca vi esporte de inverno, nunca participei, mas competir em uma Olimpíada é sempre uma emoção única", diz ele.

Entre os critérios de seleção, estão não apenas o aspecto atlético, mas também a experiência e a disponibilidade. Os convocados terão que ajudar o Brasil a superar os critérios de classificação: participar de cinco competições, em três pistas diferentes e em duas temporadas diferentes. Por isso, a CBDG precisa estar com a equipe pronta já para a disputa da etapa da Copa América de Lake Placid, nos EUA, em março. No masculino são 30 países para 14 vagas. No feminino, 20 brigando por nove vagas. A maioria das equipes, obviamente, é de países onde há neve.

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