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O Grupo Teatral Drama Rasgado retorna aos palcos com a montagem de “Os fuzis da Senhora Carrar”. A temporada começou no dia 17 e vai até 26 de janeiro, de sexta a domingo, sempre às 19 horas, no espaço artístico alternativo Pérola da Campina, na Rua Aristides Lobo, 40. Ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).

Numa aldeia da Andaluzia, em plena Guerra Civil Espanhola (1936-1939), Tereza Carrar tenta impedir que seus filhos vão para o front lutar ao lado das tropas do exército republicano contra o golpe militar do general Francisco Franco, que derrubara o governo constitucional. “A posição de Tereza pela neutralidade é exposta como um equívoco diante da inevitável violência da guerra movida pelo capitalismo contra os avanços sociais iniciados pelo governo republicano”, diz Larissa Latif, que interpreta a protagonista.

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A pequena tragédia familiar revela o posicionamento do autor de que, diante da injustiça, retirar-se do conflito é ser conivente com o opressor. Ao mesmo tempo, as ideias contrárias às de Tereza, expressas por personagens como o irmão Pedro e a Sra. Pérez, procuram reforçar o poder da resistência e a esperança na vitória popular em um dos textos mais conhecidos e aclamados do dramaturgo alemão Bertold Bretch. “O texto trata-se de uma pungente metáfora da situação da Espanha, um país rural, mergulhado num conflito muito além das suas forças e dos interesses nacionais, objeto da cobiça de potências estrangeiras”, conforme pontua a diretora do espetáculo Karine Jansen.

Escrita em 1937, um ano após a morte de Federico Garcia Lorca, o grande poeta e dramaturgo espanhol, uma das primeiras vítimas da violência franquista, "Os Fuzis da Senhora Carrar" pode ser lida como uma ode esperançosa, ainda que melancólica, à liberdade e à luta por um mundo de justiça e solidariedade. 

Elenco

Augusto Aragão

Claudia Gomes

Danielle Cascaes Dantas

Fernando Sarmento

Isabella Valentina

Larissa Latif

Odin Gabriel

Direção

Karine Jansen

Criação gráfica

Raphael Andrade

Vozes

Aj Takashi

Taís Sawaki

Sonoplastia

Odin Gabriel

Isabella Valentina

Dani Cascaes

Figurino

Isabella Valentina / Coletivo

Cenografia e adereços

Fernando Sarmento / Coletivo

Imagens

Dani Cascaes

Por Lucas Corrêa, especialmente para o LeiaJá.

 

 

O Grupo Teatral Drama Rasgado faz sua estreia nos palcos de Belém neste fim de semana, com a montagem de “Os Fuzis da Senhora Carrar”. Numa aldeia da Andaluzia, em plena Guerra Civil Espanhola (1936-1939), Tereza Carrar luta contra a pressão de todos para impedir que seus filhos vão para o front, lutar ao lado das tropas do exército republicano contra o golpe militar do general Francisco Franco, que derrubara o governo constitucional. “A posição de Tereza pela neutralidade é exposta como um equívoco diante da inevitável violência da guerra movida pelo capitalismo contra os avanços sociais iniciados pelo governo republicano”, diz Larissa Latif, que interpreta a protagonista.

A pequena tragédia familiar revela o posicionamento do autor de que, diante da injustiça, retirar-se do conflito é ser conivente com o opressor. Ao mesmo tempo, as ideias contrárias às de Tereza, expressas por personagens como seu irmão Pedro e a Sra. Pérez, procuram reforçar o poder da resistência e a esperança na vitória popular em um dos textos mais conhecidos e aclamados do dramaturgo alemão Bertold Bretch. “O texto trata-se de uma pungente metáfora da situação da Espanha, um país rural, mergulhado num conflito muito além das suas forças e dos interesses nacionais, objeto da cobiça de potências estrangeiras”, conforme pontua a diretora do espetáculo Karine Jansen.

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Escrita em 1937, um ano após a morte de Federico Garcia Lorca, o grande poeta e dramaturgo espanhol, uma das primeiras vítimas da violência franquista, "Os Fuzis da Senhora Carrar" pode ser lida como uma ode esperançosa, ainda que melancólica, à liberdade e à luta por um mundo de justiça e solidariedade.

A temporada será de 8 a 30 de junho, aos sábados e domingos, sempre às 19 horas, no espaço artístico alternativo Pérola da Campina, na rua Aristides Lobo, 40; com ingressos no valor de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).

Por Lucas Corrêa, especialmente para o LeiaJá.

 

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