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Após muitos protestos dentro e fora de campo, o Botafogo retornou ao Campeonato Carioca contra a sua vontade e derrotou a Cabofriense com muita facilidade, pelo placar de 6 a 2, na manhã deste domingo (28), no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Rio.

Os protestos por parte do time alvinegro começaram fora de campo. Apesar de ter recebido uma liminar para comandar o Botafogo neste domingo, o técnico Paulo Autuori compareceu ao Engenhão, mas não ficou no banco de reservas com o claro intuito de alfinetar a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), a quem fez duras críticas ao longo da semana.

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O Botafogo entrou em campo com uma camisa com os dizeres 'vidas negras importam', em referência ao jovem João Pedro e a George Floyd, ambos mortos em ação da polícia, no Brasil e nos Estados Unidos, respectivamente. Antes da bola rolar, foi decretado um minutos de silêncio em homenagem às vítimas do novo coronavírus.

Assim que o árbitro apitou o início do jogo, os jogadores do Botafogo esperaram dois minutos para se ajoelharem com a mão para o alto, em manifestação contra o racismo. Apenas um atleta da Cabofriense teve a mesma atitude.

O jogo recomeçou e o Botafogo abriu o placar no minuto seguinte. Luis Henrique avançou em velocidade pela esquerda, deixou o adversário para trás, invadiu a área e chutou cruzado. Pedro Raul chegou de carrinho para empurrar para o fundo das redes.

Apesar do ritmo intenso imposto pelo time da casa nos minutos iniciais, a partida caiu de produção com o decorrer do tempo. Sem o ritmo de jogo ideal, muitos atletas pediram atendimento médico. O Botafogo, no entanto, seguiu melhor e ampliou aos 38 minutos. Cícero arriscou de longe e contou com um desvio do zagueiro para fazer 2 a 0.

A Cabofriense foi colocar fogo na partida apenas no segundo tempo. Logo aos quatro minutos, Watson recebeu pelo lado direito e cruzou na medida para Emerson Carioca, que subiu sozinho para diminuir. A resposta, no entanto, foi imediata. Pedro Raul recebeu de Bruno Nazário e chutou sem chances para George.

O time visitante não desistiu e fez o segundo aos 15 minutos. Diego Sales invadiu a área e acabou sendo puxado por Luiz Fernando dentro da área. O próprio atleta foi para a batida e fez 3 a 2. Mas a superioridade seguiu sendo do Botafogo. Aos 29 minutos, Caio Alexandre deu lindo lançamento para Bruno Nazário, que teve dificuldade em fazer o domínio, mas chutou bonito para superar George.

Com a Cabofriense batida, o Botafogo ainda fez o quinto aos 34 minutos. Luis Henrique recebeu na esquerda, fez fila na defesa adversária e chutou forte na entrada da área para marcar. O sexto veio aos 44, em uma linda jogada de Caio Alexandre, que selou sua grande atuação na partida com um golaço.

Na próxima rodada, o Botafogo, terceiro colocado do Grupo A, com sete pontos, enfrenta a Portuguesa na quarta-feira, no Luso Brasileiro. No mesmo dia, a Cabofriense, lanterna, ainda sem pontuar, pega o Bangu, em Moça Bonita.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 6 X 2 CABOFRIENSE

BOTAFOGO - Diego Cavalieri; Marcelo Benevenuto, Ruan Renato, Cícero (Luiz Otávio) e Danilo Barcelos; Alex Santana (Caio Alexandre), Honda e Bruno Nazário (Lecaros); Luiz Fernando (Fernando), Luis Henrique e Pedro Raul. Técnico: Renê Weber (auxiliar).

CABOFRIENSE - George; Watson, Lucas Cunha, Fábio Amaral e Luan (Uelliton); Victor Feitosa, Gama (João Pereira) e Kaká Mendes; Diego Sales (Fabiano), Emerson Carioca e Pedrinho Menezes (Natan). Técnico: Luciano Quadros.

GOLS - Pedro Raul, aos três, e Cícero, aos oito minutos do primeiro tempo. Emerson Carioca, aos quatro, Pedro Raul, aos oito, Diego Sales, aos 15, Bruno Nazário, aos 29, Luis Henrique, aos 34, e Caio Alexandre, aos 44 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Luiz Claudio Regazone

CARTÕES AMARELOS - Cícero (Botafogo)

LOCAL - Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

Caiu o último invicto do futebol carioca. Jogando no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), o time misto do Vasco foi superado por 2 a 0 pela Cabofriense neste domingo e, além de perder a invencibilidade de 13 jogos no ano, se complicou na briga pela classificação às semifinais da Taça Rio.

O triunfo leva a Cabofriense à liderança do Grupo C, com os mesmos nove pontos do Bangu, segundo colocado, mas superior no saldo de gols. Já o Vasco, incapaz de repetir as atuações que o levaram ao título da Taça Guanabara, permanece com apenas uma vitória na Taça Rio e está no terceiro lugar do Grupo B, com cinco pontos.

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Escalado com uma zaga toda reserva - Claudio Winck, Luiz Gustavo, Henríquez e Henrique - e sem Maxi López, suspenso, o time cruzmaltino, além de carecer de segurança defensiva, teve grande volume de jogo, mas falhou nas finalizações. Ao contrário da Cabofriense. Muito efetiva na partida, a equipe treinada por Valdir Bigode, ex-jogador e ex-auxiliar técnico do Vasco, marcou um gol em cada tempo aproveitando a fragilidade da defesa adversária.

Rincon abriu o placar na primeira etapa e o capitão Bruno Lima fechou a conta na segunda tempo para deixar Valdir Bigode orgulhoso. Ao final da partida, o agora treinador da Cabofriense foi aplaudido e teve seu nome gritado pelos torcedores vascaínos.

O JOGO - O Vasco sólido defensivamente e letal no ataque da Taça Guanabara ainda não reapareceu no segundo turno do Campeonato Carioca. Em Cariacica, o time cruzmaltino, com uma zaga reserva, sofreu com as poucas investidas do rival de Cabo Frio e martelou muito na frente, mas sem êxito.

A equipe do técnico Alberton Valentim teve de correr atrás do resultado por quase toda a partida, já que levou o primeiro gol aos 11 minutos da etapa inicial, pouco tempo depois de acertar a trave, em cabeceio de Marrony. Quem acertou o gol foi Rincon, atacante habilidoso da Cabofriense. Ele apareceu livre na pequena área e escorou para o gol cruzamento da direita.

Na etapa final, quem foi a Cariacica viu um bombardeio vascaíno em busca do empate. No entanto, sem precisão e atrapalhado pela ótima exibição do goleiro George, o Vasco não encontrou o gol. Ribamar passou perto, mas parou em George, assim como Rossi, duas vezes no mesmo lance, e posteriormente, também no final do jogo.

Marrony, um dos piores em campo, também teve chance de marcar, mas, sozinho, cabeceou inacreditavelmente para fora a assistência que recebeu de Rossi. A ineficácia vascaína contrastou com a precisão da Cabofriense, que, depois de suportar a pressão, fez o segundo gol e selou o triunfo. Em nova falha da defesa vascaína, o zagueiro e capitão Bruno Lima aproveitou cruzamento da direita e tocou para o gol livre.

O Vasco volta a campo em busca da recuperação no Taça Rio na próxima quarta-feira, às 21h30, para enfrentar o Resende, em Volta Redonda. Na quinta, às 19h30, a Cabofriense encara o Volta Redonda, em casa.

FICHA TÉCNICA:

CABOFRIENSE 2 X 0 VASCO

CABOFRIENSE - George; Watson, Bruno Lima, Igor e Marlon; Abuda, Anderson Rosa e Rafael Pernão; Rincón (Kaká Mendes), Marcelo Gama e Marcus Índio (Manoel). Técnico: Valdir Bigode.

VASCO - Fernando Miguel; Claudio Winck (Yago Pikachu), Henríquez, Luiz Gustavo e Henrique; Raul (Thiago Galhardo), Willian Maranhão e Bruno César; Rossi, Ribamar (Tiago Reis) e Marrony. Técnico: Alberto Valentim.

GOLS - Rincon, aos 11 minutos do primeiro tempo. Bruno Lima, aos 33 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique.

CARTÕES AMARELOS - Bruno Lima, Abuda (Cabofriense); Henriquez e Henrique (Vasco).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Kleber Andrade, em Cariacia (ES).

Em sua melhor atuação neste início de temporada, que contou com golaço de bicicleta de Diego e Arrascaeta desencantando, o Flamengo goleou a Cabofriense por 4 a 0, neste domingo, no Maracanã, confirmou o primeiro lugar do Grupo C e vai enfrentar o Fluminense na semifinal da Taça Guanabara.

Como o time rubro-negro, ainda invicto no torneio, fechou a primeira fase na ponta de sua chave, com 13 pontos, e o Fluminense ficou no segundo posto do Grupo B, os rivais se enfrentarão no mata-mata. Por ter melhor campanha, o Flamengo poderá jogar pelo empate para ir à final. A data e horário do confronto ainda serão definidos pela Ferj. Eliminada, a Cabofriense fechou sua participação na Taça Guanabara na lanterna da chave, com quatro pontos.

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Instável nos jogos anteriores, nos quais teve dificuldade para derrotar seus adversários, o Flamengo teve outra postura neste domingo. Por competência própria e fragilidade do rival, que cedeu muito espaço, exibiu uma boa apresentação e fez a festa dos quase 50 mil torcedores no Maracanã.

O contestado Willian Arão abriu o placar de cabeça no primeiro tempo, Diego ampliou com uma linda bicicleta, Arrascaeta desencantou ao marcar o terceiro gol e Bruno Henrique selou o placar elástico. Dos reforços, apenas Gabriel, que jogou alguns minutos no segundo tempo, assim como o uruguaio, ainda não balançou as redes.

O JOGO - O Flamengo deixou para a última rodada da primeira fase da Taça Guanabara o seu melhor futebol. Com a escalação que mais atuou em 2019, o time mostrou evolução ao envolver a frágil Cabofriense e chegar à vitória sem esforços.

Maior garçom do time no ano, com cinco assistências, Éverton Ribeiro cobrou escanteio na cabeça de Willian Arão, que inaugurou o placar aos sete minutos. A pressão seguiu e os comandados de Abel Braga não ampliaram o placar no primeiro tempo graças ao iluminado George, que parou Bruno Henrique, Bruno Henrique e Diego.

Sozinho, George, porém, não conseguiu parar o Flamengo na etapa final. Em jogada trabalhada, que começou com Éverton Ribeiro e passou pelos pés de Arão, o Flamengo ampliou com um dos gols mais bonitos do ano. Diego recebeu cruzamento de Arão e, livre dentro da área, acertou uma linda bicicleta.

Com Gabriel e Arrascaeta em campo, ambos muito festejados pela torcida, a equipe rubro-negra transformou parou de desperdiçar chances e transformou o resultado em goleada. Arrascaeta fez o terceiro do jogo e seu primeiro com a camisa do Fla aos 40 minutos. O uruguaio foi acionado por Bruno Henrique e finalizou de primeira no canto esquerdo rasteiro.

Nos acréscimos veio o gol que fechou o triunfo e teve a assinatura dos três reforços do ataque. Arrascaeta puxou contra-ataque e abriu para Gabriel, que cruzou na medida para Bruno Henrique, vindo em velocidade, completar para o gol.

O Flamengo descansa no meio de semana e só volta a jogar no mata-mata da Taça Rio, contra o Fluminense. A data do clássico ainda será definida pela Ferj. Eliminada, a Cabofriense só retorna aos gramados no dia 24 deste mês, na estreia na Taça Rio diante da Portuguesa, em Cabo Frio.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 4 X 0 CABOFRIENSE

FLAMENGO - Diego Alves; Pará, Rhodolfo, Rodrigo Caio e Renê; Cuéllar, Willian Arão (Arrascaeta) e Diego; Everton Ribeiro (Ronaldo), Bruno Henrique e Uribe (Gabriel). Técnico: Abel Braga.

CABOFRIENSE - George; Pedro (Kaká Mendes), Bruno Lima, Roberto Júnior e Manoel; Abuda, Diego Valderrama (Rincon), Marcelo Gama, Watson e Anderson Rosa; Marcus Índio (Dudu Pedrotti). Técnico: Luciano Quadros.

GOLS - Willian Arão, aos sete minutos do primeiro tempo. Diego, aos 11, Arrascaeta, aos 40, e Bruno Henrique, aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Alexandre Vargas Tavares de Jesus.

CARTÕES AMARELOS - Gabriel (Flamengo) e Manoel (Cabofriense).

RENDA - R$ 1.059.495,00.

PÚBLICO - 46.784 pagantes (49.365 presentes).

LOCAL - Maracanã, no Rio.

Sem dificuldades, o Flamengo venceu a Cabofriense por 3x0, na noite desta quarta-feira (27), e encaminhou a vaga para a final do Campeonato Carioca. Em um Maracanã quase vazio, diante de cerca de 5 mil torcedores, o time da Gávea teve tranquilidade para conquistar o resultado positivo. O atacante Alecsandro marcou o décimo gol e se igualou na artilharia da competição junto com Edmilson, do Vasco. As duas equipes voltarão a se enfrentar no Maracanã, sábado, pelo jogo de volta da semifinal.

O time rubro-negro começou o jogo com mais iniciativa, trabalhando bastante a bola no campo de ataque, e apostando principalmente nas jogadas com Luiz Antônio na ponta direita. Com mais cautela, a Cabofriense tentava surpreender nos contra-ataques. E quase marcou em uma bobeira da zaga do Flamengo, em que Felipe recebeu livre na área e chutou na trave.

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Em resposta, João Paulo cruzou na área, Hernane cabeceou na trave e Everton pegou o rebote para marcar. O jogo continuou aberto, com boas chances para ambos os lados.

Mal começou o segundo tempo e, aos 5 minutos, Paulinho marcou mais um após receber um ótimo passe de Hernane. Depois do gol, o Flamengo passou a dominar o jogo sem sofrer riscos. Com o nome gritado na arquibancada, Alecsandro substituiu Hernane, e logo em sua primeira jogada ampliou o resultado, após um escanteio cobrado por Paulinho. A partir daí, a partida esfriou e o Flamengo segurou o resultado.

FICHA TÉCNICA

CABOFRIENSE 0 x 3 FLAMENGO

CABOFRIENSE - Luis Cetin; Rodrigo Dias, Victor Silva, Luizão e Leandro; Silvano, Jardel, Daniel Tijolo e Éberson (Anderson); Keninha (Artur) e Fabrício Carvalho. Técnico - Alexandre Barroso.

FLAMENGO - Felipe; Digão, Wallace, Samir, João Paulo (Mugni); Amaral, Márcio Araújo, Luiz Antônio (Gabriel); Paulinho, Everton e Hernane (Alecsandro). Técnico - Jayme de Almeida.

GOLS - Everton, aos 18 do primeiro tempo; Paulinho, aos 5, e Alecsandro, aos 28 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha.

CARTÃO AMARELO - Éberson.

PÚBLICO - 3.625 (5.128 presentes).

Renda - R$ 171.070,00.

LOCAL - Estádio do Maracanã.

Fred estava prestes a terminar mais uma partida ruim pelo Fluminense nesta quarta-feira (27). Mas, aos 48 minutos do segundo tempo, decidiu. O atacante da seleção brasileira recebeu lançamento de Walter de costas para o gol, dominou com o peito e chutou forte para fazer 1x1, decretando o empate do time tricolor diante da Cabofriense, pela 11ª rodada do Campeonato Carioca.

O resultado manteve o Fluminense na vice-liderança, que é liderado pelo Flamengo. Com um jogo a menos, os rubro-negros têm 25 pontos, seguidos por tricolores e pela própria Cabofriense, que têm 23 cada. O time das Laranjeiras leva vantagem no saldo de gols (9 a 5).

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A derrota por 3 a 0 diante do Vasco no último domingo e os desfalques de Valencia, suspenso, e Carlinhos, com pubalgia, fizeram o técnico Renato Gaúcho mudar o esquema para esta partida. Jogando no 4-3-3, o Fluminense contou com Biro-Biro, Rafael Sóbis e Fred compondo o sistema ofensivo - que não funcionou na primeira etapa.

Dos três, quem mais mostrou serviço nos 45 minutos iniciais foi Biro-Biro. Movimentando-se pelo lado esquerdo, o jovem atacante criou jogadas e arriscou chutes a gol, mas a maioria das conclusões foram para fora. Já Fred novamente vinha fazendo uma partida não mais do que razoável. A rigor, o atacante teve uma única boa conclusão na etapa inicial quando, aos 37, cabeceou à queima-roupa quase da pequena área e Luis Cetin espalmou.

Na etapa final, a história se repetiu. Aos 12 minutos, o atacante perdeu um gol da pequena área, cabeceando para fora. À beira do campo, o técnico Renato Gaúcho se desesperou. E ficou mais possesso ainda quando, aos 14, Daniel Tijolo aproveitou cruzamento da esquerda e, livre, abriu o placar para a Cabofriense.

O resultado parcial colocava a equipe de Cabo Frio na vice-liderança do campeonato, ultrapassando o próprio Fluminense. A torcida, então, pediu Walter e não tardou para Renato Gaúcho colocá-lo em campo na vaga de Rafael Sóbis - que saiu de campo reclamando.

A entrada do atacante, porém, se mostrou correta. O Fluminense ganhou mais posse de bola na frente e passou a criar mais chances de gol. Biro-Biro perdeu dois e Fred perdeu mais um. Mas, quando tudo indicava que o jogo terminaria mesmo com mais uma derrota do time tricolor, Fred recebeu na área e, com um lindo trabalho de pivô, girou o corpo para empatar o jogo.

FICHA TÉCNICA

CABOFRIENSE 1 x 1 FLUMINENSE

CABOFRIENSE - Luis Cetin; Rodrigo Dias, Luizão, Victor Silva e Leandro; Jardel, Pará (Silvano), Daniel Tijolo (Filipi) e Eberson (Arthur Sanches); Keninha e Fabrício Carvalho. Técnico: Alexandre Barroso.

FLUMINENSE - Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Elivelton e Ailton (Chiquinho); Diguinho, Jean (Wagner) e Conca; Biro-Biro, Rafael Sóbis (Walter) e Fred. Técnico: Renato Gaúcho.

GOLS - Daniel Tijolo, aos 14, e Fred, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Daniel Tijolo (Cabofriense); Ailton (Fluminense).

ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha.

RENDA - R$ 34.295,00.

PÚBLICO - 1.580 pagantes (1.794 no total).

LOCAL - Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ).

Atuando contra um Botafogo formado por reservas, pois os titulares foram poupados para a estreia da Copa Libertadores, nesta quarta-feira, contra o Deportivo Quito, no Equador, a Cabofriense venceu por 2 a 1, neste domingo à tarde, em Macaé, e se garantiu na liderança do Campeonato Carioca, com sete pontos, em vantagem nos critérios de desempate em relação ao Flamengo, que tem a mesma pontuação.

Essa foi a quarta partida dos botafoguenses na competição, pois a equipe já realizou um jogo antecipado da quarta rodada, e neste domingo eles amargaram o seu primeiro revés, após dois empates e uma vitória acumuladas anteriormente. A derrota fez os alvinegros estacionarem nos cinco pontos.

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Atuando em Macaé, a Cabofriense começou melhor o duelo deste domingo e logo aos três minutos por pouco não abriu o placar. O meia Keninha recebeu lançamento da esquerda e ficou cara a cara com Renan, que conseguiu defender apenas parcialmente antes do mesmo Keninha voltar a finalizar e André Bahia evitar o gol quase em cima na linha.

Sem inspiração, o Botafogo sofria para criar jogadas ofensivas e só foi dar trabalho pela primeira vez ao goleiro Jefferson aos 17 minutos, quando Anderson bateu falta da direita e buscou o canto esquerdo do goleiro, que se esticou e espalmou para escanteio.

Logo no minuto seguinte, porém, a Cabofriense respondeu e acabou abrindo o placar graças a uma falha de Renan. Leandro avançou pela esquerda e cruzou para Arthur, que não conseguiu dominar e deu de presente para o goleiro. Renan, porém, se complicou e soltou a bola nos pés de Keninha, que apenas completou para o gol vazio. No intervalo, o camisa 1 alvinegro admitiu que falhou ao dizer que foi pegar a bola já pensando em ligar um contra-ataque. "Foi um erro meu, eu já estava pensando em uma ação lá na frente", lamentou.

Depois do gol, o Botafogo seguia com dificuldades para organizar jogadas ofensivas e, quando teve a melhor delas na primeira etapa, aos 30 minutos, viu Elias, novo reforço para o ataque do time, chutar fraco nas mãos de Jefferson, após cochilada da zaga adversária.

No finalzinho do primeiro tempo, aos 46, Dankler chutou forte após nova investida do ataque, mas novamente a bola parou nas mãos de Jefferson.

Na etapa final, o Botafogo voltou um pouco melhor, mas continuava ineficiente no ataque, fato que motivou o técnico Eduardo Húngaro a sacar Airton e Henrique, que deram lugares respectivamente a Cidinho e Gegê.

E foi dos pés de Gegê que acabou sendo originada a jogada do gol de empate do Botafogo, aos 27 minutos. Ele cobrou falta da direita, André Bahia fechou rápido pelo meio e cabeceou forte para empatar, sem chances para o goleiro Jefferson.

Apenas dois minutos depois, porém, o veterano atacante Fabrício Carvalho, que já quase parou de jogar profissionalmente por causa de problemas cardíacos, garantiu o triunfo da Cabofriense. Rodrigo Dias avança livre pela direita e cruzou na medida na cabeça do camisa 9 de 35 anos de idade, que testou forte para as redes.

No finalzinho, aos 47 minutos, Gegê quase empatou ao acertar forte chute no travessão após ganhar de presente a bola depois de uma furada de um defensor.

 

FICHA TÉCNICA

CABOFRIENSE 2 X 1 BOTAFOGO

CABOFRIENSE - Jefferson, Rodrigo Dias, Arthur Sanches, Victor Silva e Leandro; Jardel, Pará, Arthur e Keninha (Silvano); Eberson (Anderson) e Fabrício Carvalho. Técnico: Alexandre Barroso.

BOTAFOGO - Renan, Alex, Dankler, André Bahia e Anderson (Fabiano); Airton (Cidinho), Rodrigo Souto, Renato e Daniel; Henrique (Gegê) e Elias. Técnico: Eduardo Hungaro.

GOLS - Keninha, aos 18 minutos do primeiro tempo; André Bahia, aos 27, e Fabrício Carvalho, aos 29 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Eduardo Cordeiro Magalhães.

CARTÕES AMARELOS - Fabrício Carvalho e Arthur (Cabofriense).

RENDA - R$ 34.805,00.

PÚBLICO - 1.591 pagantes (1.868 presentes).

LOCAL - Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ).

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