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Uma ação da Polícia Militar Ambiental de São Paulo capturou animais vítimas de maus tratos no interior paulista. Ao cumprir mandados de busca e apreensão em imóveis localizados nos municípios de Cafelândia (a 410 km da capital) e Birigui (a 507 km da capital), os policiais recolheram aves e cães, além de apreender material ilegal usado para caça predatória. Um homem foi indiciado por capturar e vender macacos-prego, mas ninguém foi preso.

Os alvos da ação eram dois acusados do crime de caça a animais silvestres. A primeira parte da operação foi realizada em Cafelandia. Nas dependências de um imóvel, a polícia recolheu 27 medicamentos de uso veterinário, 17,5 kg de carne de capivara misturada com carne bovina, 11 seringas, três facas, dois sacos de veneno, duas armadilhas, duas fisgas de ferro, dois rádios comunicadores, um chifre de veado e redes usadas por caçadores. No mesmo local, um canil com seis cachorros vítimas de maus-tratos foi encontrado. Os animais apresentavam ferimentos, eram mantidos em um ambiente precário, sem alimento e água. Os cães foram encaminhados ao departamento de zoonoses da cidade.

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Ainda em Cafelândia, outro imóvel foi alvo das ordens judiciais. No local, a ação da polícia apreendeu 5 kg de carne de jacaré e paca, dois celulares, laços artesanais usados para caçar e R$ 462 em dinheiro. Na parte externa do imóvel, duas aves mantidas em cativeiro também foram recolhidas.

Caçador de macacos-prego

Na cidade de Birigui, os policiais buscavam por um acusado de caçar e vender macacos-prego. De acordo com as investigações, o suspeito usa as redes sociais para negociar os animais silvestres. Em um dos anúncios, o sujeito apresenta um exemplar da espécie que seria levado para São Paulo. Ainda segundo a polícia, a corporação teve acesso a um áudio do caçador em que ele alega lixar os dentes dos primatas para que eles não machuquem o comprador. Apesar de não estar no endereço, o homem foi indiciado pelo crime ambiental.

Ambas as ocorrências foram registradas no Distrito Policial de cada município e os responsáveis serão investigados. A Polícia Militar Ambiental ainda expediu Autos de Infração Ambiental (AIA) contra os acusados.

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