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O Brasil registrou a primeira ocorrência de vírus da influenza aviária em aves domésticas. O caso ocorreu em uma criação de subsistência localizada no quintal de uma casa na cidade da Serra, no Espírito Santo. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), havia no local criação de pato, ganso, marreco e galinha.

“Esse é o primeiro foco detectado em aves domésticas em criação de subsistência desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio. É importante ressaltar que a ocorrência do foco confirmado em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, informou, em nota, o ministério.

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Segundo as autoridades, medidas sanitárias já estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região relacionada ao foco.

“A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pelo Ministério da Agricultura e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) para evitar a disseminação do vírus e proteger a avicultura nacional”, explicou a pasta.

Segundo o ministério há, no país, 50 focos de IAAP detectados em aves silvestres no Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Informações atualizadas sobre os focos da doença podem ser acessadas por meio do Painel BI. O site informa também as espécies que já foram afetadas pelo vírus da influenza aviária.

“Trabalho de excelência”

Diante da situação, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nota na qual ressalta o que qualifica como “trabalho de excelência” conduzido de forma “transparente” pelo Ministério da Agricultura e pelas secretarias de agricultura estaduais.

“A ABPA lembra que, como situação de fundo de quintal, o foco identificado não gera qualquer alteração no status do Brasil como livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro”, diz a nota da associação.

A entidade não acredita que o caso resulte em qualquer alteração no fluxo das exportações. “Segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos”, informou a ABPA, ressaltando que os protocolos sanitários mantidos pela avicultura industrial do Brasil mantêm-se “nos mais elevados padrões de biosseguridade, preservando as unidades produtivas perante a enfermidade”.

Notificações

Em nota, o Ministério da Agricultura informou, nesta quarta-feira (28), em Brasília, que as ações de comunicação sobre a doença e as principais medidas de prevenção foram reforçadas para aumentar a conscientização e sensibilizar a população e os criadores de aves, com destaque para a imediata notificação de casos suspeitos da doença e para o fortalecimento das medidas de biosseguridade.

“O contato direto, sem proteção adequada, com aves doentes ou mortas deve ser evitado pela população. Todas as suspeitas de IAAP em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou pelo e-Sisbravet”, advertiu o ministério.

Pelo menos 80 espécies de aves previamente mapeadas em unidades de conservação paulistas podem já ter desaparecido pelo desmatamento intenso registrado nas últimas décadas na região. É o que conclui um estudo publicado na Revista do Instituto Florestal. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovam que a Mata Atlântica é o bioma que reúne o maior número de espécies ameaçadas do País, o equivalente a 24% do total.

O mapeamento foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, entre setembro de 2021 e janeiro de 2022, em quatro unidades de conservação no interior do Estado. De um total de 358 espécies mapeadas, os cientistas identificaram apenas 278 na pesquisa de campo.

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O levantamento visa a oferecer dados para ações de gestão, ecoturismo, educação ambiental e conservação, já que há muito pouco conhecimento disponível e atualizado das aves remanescentes nessas regiões. Entre as não encontradas estão arara-vermelha (ara chloropterus), juruva (baryphthengus ruficapillus), pica-pau-de-cabeça-amarela (celeus flavescens), mutum-de-penacho (crax fasciolata) e surucuá-variado (trogon surrucura).

INFORMAÇÃO ANTIGA

"A gente tinha a informação antiga, que embasou toda a nossa pesquisa e, agora, trouxemos informação recente. Entre a antiga e a mais recente, não havia nada", afirmou um dos autores do estudo, Vagner Cavarzere. Nesse período, a região sofreu intenso processo de desmatamento e degradação da vegetação. As poucas áreas preservadas ficam nas unidades de conservação integral.

Segundo Cavarze, registros anteriores indicavam que algumas áreas perto de unidades tinham mais espécies, muitas não encontradas desta vez. Para ele, as poucas áreas de mata nativa remanescentes fora das unidades de conservação devem ser preservadas antes que sumam junto com espécies que as habitam.

Dados mais recentes do IBGE apontam que o País abriga 50 mil espécies de plantas e mais de 122 mil espécies de animais em seus seis biomas. Entre animais e plantas, o Brasil teria 1.042 espécies em situação crítica, grande parte na Mata Atlântica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Alice Maciel

 

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No endereço da residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em Brasília, que foi alvo de ação do Ibama por suspeita de comércio ilegal de animais silvestres, está registrada, desde 15 de junho de 2021, a empresa Criadouro de Bicudos Flautas do Brasil Ltda. Documentos obtidos pela Agência Pública na Junta Comercial do Distrito Federal mostram que nesta mesma data a atividade da firma passou de “criação de pássaro” para “comércio varejista de animais vivos e artigos e alimentos para animais de estimação”. 

Desde então, a empresa também tem no papel como única sócia a mãe do ex-ministro, Amélia Gomes da Silva Torres. Mas na prática o negócio pertenceria a Anderson Torres, de acordo com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. 

A Criadouro de Bicudos Flautas do Brasil, que possui capital social de R$30 mil, foi fundada em agosto de 2006 pelo servidor público José Luiz de Amorim Carrão. Ele criava as aves em sua casa, no Guará, cidade satélite do DF. 

Conforme os registros da Junta Comercial, Amélia Torres entrou na sociedade em 15 de janeiro de 2021, quando passou a ser administradora. Cinco meses depois, Carrão deixou os negócios – mesma época em que a empresa mudou para o atual endereço, no condomínio Ville Montagne, no Jardim Botânico, residência de Anderson Torres. 

Torres está preso desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão e conivência com os atos golpistas de 8 de janeiro. À época dos ataques, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. 

Na última sexta-feira (24/02), no entanto, técnicos do Ibama e do Ibram encontraram 60 aves na sua residência, entre elas, espécies ameaçadas de extinção, como Bicudos e Curiós. Esses pássaros atraem criadores em todo o país por causa do belo canto e também são visados por traficantes de animais silvestres. Os órgãos ambientais identificaram diversas irregularidades na criação das aves e por conta disso Anderson Torres recebeu uma multa no valor de R$54 mil. 

A reportagem entrou em contato com o advogado do ex-ministro, Rodrigo Roca, que não retornou ao contato. Ao jornal O Globo, ele “informou que não há irregularidades em relação aos animais e que as multas foram aplicadas ‘por questões formais e de burocracia’”.

Durante a operação, os agentes identificaram, por exemplo, que Anderson Torres estava transacionando um número muito maior de pássaros do que tinha capacidade e algumas aves cadastradas em seu nome não estavam no local. “Ou esses animais morreram, ou esses animais foram vendidos, ou esses animais estão em outros lugares. Ele vai ter que esclarecer”, disse Rodrigo Agostinho.  

Além disso, a análise realizada no Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros (Sispass) revelou que o ex-ministro passou todos os pássaros que possuía para sua mãe, ultrapassando o limite de transferência estabelecido para criadores amadoristas, categoria ao qual ele se enquadra. “Ambos (mãe e filho) informavam o mesmo endereço nos respectivos registros de criação, também compartilhado por um criadouro comercial. Essa prática é proibida pela legislação”, destacou o Ibama por meio de nota.  

Segundo o presidente do Ibama, apesar de Anderson Torres ter passado as aves para o nome de Amélia Torres, ela informou aos agentes dos órgãos ambientais na sexta-feira, “que não é nada dela, que ela não cuida de nada” e que o criadouro pertence a seu filho. 

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro possui pássaros engaiolados desde criança e frequenta torneios de canto, onde os criadores colocam as aves machos para disputarem quem mantém o som por mais tempo. 

Operação contra comércio ilegal de aves

A ação de fiscalização na casa de Anderson Torres foi um desdobramento de uma investigação iniciada em 2022, após a identificação de informações inconsistentes no Sispass. 

A princípio, segundo Rodrigo Agostinho, o Ibama foi até o local para fazer uma vistoria de rotina, “mas encontrou muitas inconsistências e que agora ele vai ter um prazo para poder explicar”, ressaltou.  

Torres terá que esclarecer aos órgãos ambientais, por exemplo, o motivo de uma das aves encontradas em sua casa ter uma cicatriz na pata, forte indício de que ela teve o dedo quebrado para colocação da anilha – que é o documento de identificação das aves. O anel deve ser colocado na pata do pássaro durante os primeiros dias de vida, quando os ossos ainda não foram calcificados. Isso ajuda a comprovar que o pássaro nasceu em cativeiro. 

O ex-ministro ainda terá que responder ao Ibama, segundo o presidente do órgão: se a documentação está em dia; se o que está registrado no sistema é o que de fato está na casa dele; se ele está repassando os excedentes numa quantidade que de fato as aves dele tem capacidade de criar. “São pontos que as investigações sempre ficam buscando”, observou Agostinho.  

Ele destacou ainda que “o Brasil tem um histórico muito pesado de tráfico de animais até hoje”. “A quantidade de animais que saem da natureza é muito grande. Por isso, esse esforço que existe de tentar ver irregularidades”. O presidente do Ibama disse que está atuando para reestruturar o setor de fiscalização e de inteligência para um combate efetivo ao tráfico de animais. 

“O tráfico de animais só existe porque tem muita gente comprando. Então a gente tenta trabalhar em várias situações. Uma é coibir quem vai tirar o animal da natureza. A outra é coibir o comércio desse animal que é considerado, além do crime ambiental do tráfico de animais, crime de receptação e de maus tratos”. 

Sobre a criação de pássaros em gaiolas, Agostinho destacou que é “discutível do ponto de vista ético”. “Eu acho que a sociedade mudou e a gente tem que admirar e ver os bichos na natureza, mas nós temos hoje no Brasil mais de 100 mil pessoas registradas criando passarinhos em casa. E tem regra para isso e essas regras precisam ser seguidas”, defendeu. 

Sob lobby de passarinheiros, governo Bolsonaro suspendeu fiscalização

Passarinheiro, Anderson Torres não só cria passarinhos em gaiolas, como frequenta torneios de cantos. Em outubro de 2021, ele esteve na competição de canto de Bicudos e Curiós na Granja do Torto, organizada pela Confederação Brasileira de Criadores de Pássaros Nativos (Cobrap). Torres foi acompanhado do então presidente Jair Bolsonaro e do na época ministro da Economia Paulo Guedes. 

O então ministro da Justiça foi homenageado durante a confraternização dos participantes e fez um discurso defendendo mudanças na regulamentação da criação; a redução do que ele chamou de “abusos de autoridades em relação aos criadores”; e uma parceria entre os criadores e os órgãos ambientais. 

“Então, a gente cria, a gente preserva e a gente quer que os órgãos ambientais estejam em parceria com os criadores como eu sempre defendi. A Cobrap está aí para isso, está aberta a isso (…). A gente tem procurado se aproximar e eu acho que o futuro vai ser bom para nós”, destacou Torres. 

Sob o lobby da Cobrap, o Ibama suspendeu em 2020 a operação de fiscalização batizada de Delivery. Segundo uma fonte do órgão ambiental, ela foi criada em 2009 para combater o tráfico de aves silvestres, após o Ibama identificar que as espécies de passarinhos mais traficados no Brasil eram as registradas no sistema Sispass por criadores amadores. 

O órgão fazia o controle da distribuição das anilhas de identificação para garantir que a ave era de cativeiro e não foi capturada da natureza. A entrega dos anéis era condicionada à comprovação do nascimento dos filhotes. A partir de fevereiro de 2020, no entanto, o Ibama acabou com a operação e a entrega das anilhas passou a ser de responsabilidade da empresa fabricante.

O presidente da Cobrap, Sebastião Roberto, divulgou um vídeo em 21 de fevereiro daquele ano, após reunião com o então presidente do Ibama, Eduardo Bim, comemorando a conquista. “Conforme nós anunciamos dia 3 de outubro, na última reunião com o presidente do Ibama, em 2020 a Operação Delivery seria encerrada. E hoje, oficialmente a Operação Delivery foi encerrada”. 

Em fevereiro do ano passado, ele fez uma visita ao ex-ministro Anderson Torres. A foto do encontro foi divulgada nas redes sociais da Cobrap: “Temos muito orgulho de termos como Ministro um profissional competente que tem como hobby a criação legal de pássaros em ambiente doméstico. Passericultor como nós!”, diz o post. 

 

Os dinossauros eram em sua maioria animais de sangue quente, como as aves e os mamíferos, diferentemente dos répteis, que têm sangue frio, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira (25) na revista científica Nature.

O estudo usou uma nova técnica de medição do metabolismo, ou seja, da capacidade de transformar oxigênio na energia necessária para a vida, informaram os cientistas, chefiados pela paleobióloga Jasmina Wiemann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Os animais de sangue quente, como as aves e os seres humanos, têm um metabolismo elevado. Absorvem muito oxigênio, necessário para a produção das calorias que lhes permitem gerar calor e permanecer ativos.

Os animais de sangue frio, como os répteis, ao contrário, têm uma atividade mais moderada e a manutenção de sua temperatura corporal depende das condições externas. Não pegam sol por prazer, mas por necessidade.

O metabolismo dos dinossauros sempre foi um dilema, pois as aves, que são seus descendentes, têm sangre quente, mas seus 'primos' próximos, os crocodilos, têm sangue frio.

Em 2014, um estudo chegou a definir os dinossauros... Como animais de sangue quente. Mas as medições do metabolismo destes sauros sempre foram feitas por meios indiretos e pouco confiáveis.

A pesquisa publicada na Nature examina diretamente, ao contrário, o uso do oxigênio e em particular seus vestígios ósseos.

Tratam-se de "restos" que "registram a quantidade de oxigênio que um dinossauro respirava e, portanto, seu metabolismo", explicou Jasmina Wiemann em um comunicado.

- Extinção em massa -

Os pesquisadores aplicaram este método não destrutivo, baseado na espectroscopia infra-vermelha, em fêmures de 55 grupos de animais, incluindo dinossauros, para medir "os marcadores moleculares [dos restos] vinculados às taxas metabólicas", destacou Wiemann.

As observações demonstraram que nos dois grandes grupos de dinossauros, o dos ornitísquios tinha espécimes de sangue frio, como os tricerátops, com sua 'gola' protetora e seus chifres imponentes; ou o estegossauro, com sua espinha dorsal característica - herbívoros enormes e lentos.

O outro grupo de dinossauros, o dos saurísquios - os mais numerosos por sua quantidade de espécies e sobretudo por seus descendentes - era, ao contrário, de sangue quente.

Fazem parte deste grupo alguns herbívoros gigantes, como os saurópodes, e carnívoros popularíssimos, como o tiranossauro ou o velociraptor, que saltou para a fama no filme "Jurassic Park - Parque dos Dinossauros".

Dos saurísquios procedem todas as linhagens das aves, únicas descendentes dos dinossauros que sobreviveram à grande extinção das espécies ocorrida há 65 milhões de anos.

Em algum momento formulou-se a hipótese de que o sangue quente e o metabolismo teriam sido a chaves para que os pássaros tivessem conseguido superar esta catástrofe climática provocada pelo impacto de um grande asteroide.

Segundo o estudo, estes fatores não foram, no entanto, de nenhuma ajuda para os dinossauros.

"Estamos vivendo a sexta extinção de espécies e por isso é importante entender como os animais atuais e os extintos responderam às mudanças climáticas e às perturbações ambientais", escreveu a cientista.

Esta compreensão pode ser útil para enfrentar os próximos desafios da biodiversidade.

Pássaros estão caindo durante o voo e sendo resgatados com quadro de desidratação na Índia. O país sofre uma onda de calor que atingiu temperaturas próximas aos 50 ºC.

O calor também secou fontes de água em Gujarat, na região Oeste, e motivou um alerta do primeiro-ministro Narendra Modi sobre os riscos de incêndio no Sul do país, apontou o Reuters.

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Um hospital veterinário mantido pela organização sem fins lucrativos Jivdaya Charitable Trust, em Ahmedabad, recebeu milhares de pássaros nas últimas semanas, inclusive os de voo alto, como pombos e milhafres. Além de tratar os machucados, os médicos alimentam os animais com tebletes de vitaminas e oferecem água em seringas. 

"Este ano tem sido um dos piores dos últimos tempos. Vimos um crescimento de 10% na quantidade de pássaros que precisam de resgate", disse Manoj Bhavsar, que trabalha com a organização há mais de uma década.

Diante de um repique nos casos de salmonela nos Estados Unidos, as autoridades de saúde emitiram uma recomendação curiosa: pediram aos cidadãos que parassem de beijar suas galinhas e outras aves.

“Não beijem ou abracem as aves domésticas e não comam ou bebam perto delas”, advertiu o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública do país.

De acordo com o CDC, um aumento no número de casos de salmonelose está parcialmente relacionado a esse comportamento: 163 casos foram registrados desde meados de fevereiro, e 34 deles precisaram de internação.

“Entrevistas com pessoas doentes mostraram que o contato com aves de criação foi provavelmente a origem da epidemia”, acrescentou.

Mesmo que pareçam limpos, esses tipos de animais, como galinhas e patos, podem ser portadores de salmonela, uma bactéria que pode causar diarreia, febre e vômitos, alertou o CDC.

As autoridades também recomendaram lavar bem as mãos após o contato com aves e desencorajar as crianças de brincarem com elas.

As infecções geralmente são causadas pela ingestão de ovos ou laticínios contaminados. Milhões de casos são relatados a cada ano, embora raramente sejam fatais.

A influenza aviária, transmitida por aves migratórias para as aves domésticas, a peste suína, que devastou a Ásia e está presente no Leste Europeu, e a Covid-19, que força o abate de milhões de visons na Dinamarca, são as três grandes epidemias de animais que atingem a Europa neste momento.

Essa é a situação de cada uma delas, segundo as autoridades sanitárias:

Pergunta: Quantos países na Europa são afetados pela influenza aviária?

Resposta: Desde que o primeiro caso foi detectado em uma granja na Holanda em 17 de outubro, a plataforma europeia ESA de epidemiovigilância localizou focos de H5 altamente patogênico no Reino Unido, Alemanha, Holanda, Irlanda e Dinamarca. A Suécia também anunciou na terça-feira que detectou um primeiro surto em uma fazenda de perus.

No total, 158 casos de aves selvagens doentes foram confirmados.

Na França, o primeiro surto foi registrado na ilha da Córsega na segunda-feira. Todo país corre um risco "elevado". Isso implica o confinamento de aves, a proibição de feiras, a liberação de aves aquáticas de caça, ou "chamarizes" para a fauna silvestre. A Bélgica também confinou suas aves.

"Vemos que a pressão está se aproximando. Três meses atrás, aves afetadas por um vírus patogênico, migrando do círculo polar, foram encontradas na Rússia e no Cazaquistão, depois se aproximaram da costa do Mar do Norte para passar o inverno. Algumas descem mais ao sul, para a Espanha", explica à AFP François Landais, veterinário da Arzac, perto da fronteira franco-espanhola.

"Teremos que ter muito cuidado para proteger a cria das aves, quando os pássaros retornarem para o norte, em março-abril", alerta.

O vírus, que é transmitido pelas vias respiratória, ou digestiva através das fezes, não tem tratamento nem vacina. É combatido aplicando medidas de biossegurança, que incluem confinamento, controle de entrada e saída de incubatórios e desinfecção de veículos.

O consumo de carne, de foie gras, ou de ovos de aves, não representa nenhum risco para o ser humano. Mas sua exportação pode ser bloqueada, se as granjas forem afetadas.

P: A influenza aviária é transmitida aos humanos?

R: "A peste suína e a influenza aviária são epizootias, e não zoonoses: não são transmissíveis aos humanos", assegura o veterinário-chefe e diretor-geral adjunto de alimentos (DGAL) do Ministério da Agricultura da França, Loïc Evain.

Por essa razão, a Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anses) chama a infecção de aves neste outono de "influenza", reservando o termo usual "gripe aviária" para infecções humanas por vírus de origem aviária.

P: Em que estágio estão os estudos da peste suína africana?

R: A peste suína africana, uma febre hemorrágica contagiosa transmitida aos porcos por animais selvagens, ou por vetores infectados, chegou ao Leste Europeu por volta de 2018, após dizimar fazendas na Ásia.

A Alemanha, o maior produtor europeu de suínos, onde cerca de 30 restos de javalis infectados foram encontrados em setembro, não pode exportar para a China.

Na França e na Espanha, as fazendas se protegem. "A Bélgica, que teve apenas um caso em agosto de 2019 e, desde então, nenhum, poderá em breve recuperar seu 'status' de indene", espera Evain.

P: O que se sabe sobre a covid que atinge os visons? Existem riscos para o homem?

R: A principal preocupação das autoridades de saúde está nos visons criados por sua pele: infectados pela covid-19 pelo homem, eles por sua vez infectam outros humanos, o que pode ter "repercussões importantes para a saúde pública", alerta a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), com sede em Paris.

Na Dinamarca, maior exportador mundial, mais de 15 milhões de visons serão abatidos antes do final de novembro. Foi descoberta nesses mamíferos uma mutação do novo coronavírus transmissível, o que pode comprometer, segundo as autoridades dinamarquesas, a eficácia de uma futura vacina humana. O vírus mutante foi detectado em 12 pessoas.

Holanda, Espanha, Suécia, Itália, Grécia e Estados Unidos também relataram casos de SARS-CoV2 em visons, de acordo com a OMS.

P: Quais são as medidas contempladas?

R: A OIE exige que espécies sensíveis, como o vison e o guaxinim, sejam monitoradas, bem como os humanos que entram em contato com eles.

Uma coordenação global está sendo lançada em torno do conceito "One Health" ("uma saúde"), que vincula a proteção da saúde humana, animal e do ecossistema. Duas agências da ONU, a FAO (agricultura e alimentação) e a OMS (saúde), estão trabalhando nisso, assim como a OIE.

Uma denúncia anônima fez a Polícia Militar (PM) Ambiental de São Paulo desativar uma rinha de galos na cidade de Limeira (a 144 km da capital). Entre donos dos animais e apostadores, 20 pessoas foram detidas e multadas. No ambiente utilizado para realização dos embates entre os bichos, 87 aves foram resgatadas.

Na chácara, além dos animais, a PM Ambiental encontrou locais em que ringues haviam sido montados para a luta dos galos. Nos poleiros e gaiolas, as aves apresentavam sinais de maus-tratos. Com os responsáveis pelo ambiente, os agentes localizaram anotações alusivas às apostas realizadas para a competição ilegal.

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Todas as aves foram encaminhadas para um viveiro que fica no zoológico do município. Além de autuar os frequentadores pelos crimes de jogos de azar, corrupção de menor e prática de abuso a animais, os 20 detidos foram multados em cerca de R$ 250 mil.

Um ataque que vitimou animais causou espanto nos moradores de Apiaí (a 324km de São Paulo). Algumas aves e caprinos que viviam em um pesqueiro foram encontrados mortos pelo caseiro do recanto na última terça-feira (18). Além dos ferimentos semelhantes na região do pescoço, o fato do responsável pelas mortes não ter comido os animais ou roubado quem estava no local deixou os proprietários intrigados.

Em entrevista ao G1, Joelson Santos Silva, esposo da dona do pesqueiro, relatou que as cabras e os gansos mortos estavam espalhados pelo local apenas com um ferimento no pescoço, e que ele desconfiou de que o ataque havia sido feito por cães ou onças. Mas, segundo Silva, além dos animais mortos não terem sido comidos pelo predador, as mordidas tinham uma distância de seis dedos entre os caninos, o que descartaria a hipótese de ataque dos animais suspeitos.

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O responsável ainda contou que encontrou rastros incomuns na região do ataque, mas não crê que o famigerado "chupa-cabra", o mesmo da lenda do início dos anos 2000, tenha cometido o ato. Na mesma entrevista, Silva ainda declarou que ficou de campana durante a madrugada seguinte ao fato, mas não viu nada suspeito e que apenas uma ovelha conseguiu se salvar da morte por ter se mantido escondida próximo à chácara.

A China se comprometeu nesta sexta-feira(03) a eliminar gradualmente o abate e a venda de aves vivas nos mercados, uma medida celebrada por defensores dos direitos dos animais no contexto da pandemia de coronavírus.

O anúncio foi feito em um momento em que o país intensifica as inspeções nos mercados atacadistas de alimentos e proíbe a venda e o consumo de animais selvagens.

Suspeita-se que um mercado que vende animais vivos na cidade de Wuhan (centro) seja o epicentro da pandemia de COVID-19.

O recente reaparecimento do vírus em Pequim foi atribuído a um importante mercado agrícola atacadista na capital chinesa.

"A China vai restringir o comércio e o abate de aves vivas, e incentivar o abate em massa de aves vivas em locais sujeitos a determinadas condições e fechará progressivamente o mercado de aves vivas", disse Chen Xu, funcionário da Administração Nacional de Regulação do Mercado, em uma conferência de imprensa.

Aves criadas em gaiolas são abundantes em toda a China nos mercados atacadistas agrícolas e de produtos frescos.

Os pássaros são geralmente abatidos no local pelos criadores e os compradores também podem fazê-lo em suas casas, garantindo a máxima frescura.

Frutos do mar, anfíbios e outros animais são frequentemente vendidos nos mercados.

Cientistas acreditam que o patógeno responsável pela pandemia de coronavírus surgiu em morcegos antes de contaminar os homens através de um animal ainda desconhecido.

Uma ação da Polícia Militar Ambiental de São Paulo capturou animais vítimas de maus tratos no interior paulista. Ao cumprir mandados de busca e apreensão em imóveis localizados nos municípios de Cafelândia (a 410 km da capital) e Birigui (a 507 km da capital), os policiais recolheram aves e cães, além de apreender material ilegal usado para caça predatória. Um homem foi indiciado por capturar e vender macacos-prego, mas ninguém foi preso.

Os alvos da ação eram dois acusados do crime de caça a animais silvestres. A primeira parte da operação foi realizada em Cafelandia. Nas dependências de um imóvel, a polícia recolheu 27 medicamentos de uso veterinário, 17,5 kg de carne de capivara misturada com carne bovina, 11 seringas, três facas, dois sacos de veneno, duas armadilhas, duas fisgas de ferro, dois rádios comunicadores, um chifre de veado e redes usadas por caçadores. No mesmo local, um canil com seis cachorros vítimas de maus-tratos foi encontrado. Os animais apresentavam ferimentos, eram mantidos em um ambiente precário, sem alimento e água. Os cães foram encaminhados ao departamento de zoonoses da cidade.

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Ainda em Cafelândia, outro imóvel foi alvo das ordens judiciais. No local, a ação da polícia apreendeu 5 kg de carne de jacaré e paca, dois celulares, laços artesanais usados para caçar e R$ 462 em dinheiro. Na parte externa do imóvel, duas aves mantidas em cativeiro também foram recolhidas.

Caçador de macacos-prego

Na cidade de Birigui, os policiais buscavam por um acusado de caçar e vender macacos-prego. De acordo com as investigações, o suspeito usa as redes sociais para negociar os animais silvestres. Em um dos anúncios, o sujeito apresenta um exemplar da espécie que seria levado para São Paulo. Ainda segundo a polícia, a corporação teve acesso a um áudio do caçador em que ele alega lixar os dentes dos primatas para que eles não machuquem o comprador. Apesar de não estar no endereço, o homem foi indiciado pelo crime ambiental.

Ambas as ocorrências foram registradas no Distrito Policial de cada município e os responsáveis serão investigados. A Polícia Militar Ambiental ainda expediu Autos de Infração Ambiental (AIA) contra os acusados.

Os beija-flores veem muitas mais cores que os humanos, e seus olhos distinguem não só a luz vermelha, verde e azul, como os humanos, mas também a luz no espectro ultravioleta, anunciaram cientistas da Universidade de Princeton, EUA. Os resultados do estudo foram publicados na segunda-feira (15) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo afirmou Mary Caswell Stoddard, professora assistente do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da universidade, esses pássaros veem cores não-espectrais devido às capacidades tetracromáticas dos primeiros vertebrados, comuns a muitos animais, incluindo pássaros e muito provavelmente até os dinossauros.

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"Os humanos são daltônicos em comparação com aves e muitos outros animais", escreve o portal EurekAlert. "Ter um quarto tipo de cone de cor na visão [os humanos têm três] não só amplia a gama de cores visíveis para as aves no espectro ultravioleta, mas permite potencialmente que as aves vejam cores combinadas como ultravioleta+verde e ultravioleta+vermelho, mas isso tem sido difícil de testar", disse, se referindo aos beija-flores.

A professora refere que já foram feitos estudos detalhados para averiguar a sensibilidade a diferentes cores por beija-flores, mas estes costumam ser feitos em laboratório, limitando nossa percepção sobre como sua visão os guia na selva.

"Os beija-flores são perfeitos para o estudo da visão das cores na natureza. Esses 'amantes do açúcar' evoluíram para responder às cores das flores que anunciam uma recompensa de néctar, para que possam aprender as associações de cores rapidamente e com pouco treinamento", disse a cientista.

Por isso, a equipe de investigadores treinou um grupo dessa espécie para participar em experiências que testassem essa habilidade ao ar livre.

Experiências realizadas

O primeiro teste envolveu bebedouros com água açucarada e com água normal, com tubos LED de cores diferentes (incluindo cores não-espectrais), sendo alternados de vez em quando, e evitando que os pássaros utilizassem o cheiro ou outro meio externo para encontrar a recompensa.

Os pesquisadores analisaram 6.000 visitas e viram que os pássaros souberam rapidamente encontrar a cor certa. A equipe não está certa se a cor ultravioleta+vermelha é uma mistura das duas cores, ou uma completamente diferente.

"Foi incrível assistir", disse Harold Eyster, doutorante da Universidade da Colúmbia Britânica (EUA) e coautor do estudo.

"A luz ultravioleta+verde e a luz verde nos pareceram idênticas, mas os beija-flores seguiram escolhendo corretamente a luz ultravioleta+verde associada à água com açúcar. Nossas experiências nos permitiram dar uma olhada no que o mundo parece ser para um beija-flor".

Além disso, os cientistas testaram cores de 3.315 penas e plantas. Mais uma vez, houve diferença na percepção das cores: os beija-flores parecem interpretá-las como não-espectrais, contrariamente aos humanos.

"As cores que vemos nos campos de flores silvestres em nosso local de estudo, a capital das flores silvestres do Colorado, são impressionantes para nós, mas imagine como são essas flores para os pássaros com essa dimensão extra-sensorial", comentou o coautor David Inouye, investigador da Universidade de Maryland e do Laboratório Biológico Montanha Rochosa, estado do Colorado, ambos nos EUA.

As experiências da Universidade de Princeton foram realizadas no verão ao longo de três anos, em colaboração também com pesquisadores da Universidade de Harvard, EUA.

Da Sputnik Brasil

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte prendeu, nesse domingo (26), 29 pessoas que furaram a quarentena, imposta pela pandemia de coronavírus, para realizar uma competição de cantoria de pássaros. Além da desobediência do decreto de isolamento, os detidos também estão sendo acusados de promover o evento fora das determinações previstas na legislação ambiental, inclusive, com aves não legalizadas e acondicionadas de maneira indevida.

A ação foi realizada após o recebimento de denúncia anônima, verificada pelos policiais militares na cidade de Parnamirim. Os “criadores” de Papa-capim não integravam nenhuma associação, como previsto em lei. Além disso, as aves foram encontradas em situação de maus-tratos.

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No Rio Grande do Norte, decretos estaduais determinam a suspensão de atividades coletivas de qualquer natureza, públicas ou privadas, incluindo exposições. O crime de infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, está previsto no artigo 268, do Código Penal, sendo estipulada pena de seis meses a um ano de prisão, e multa.

A ocorrência foi encaminhada pelos policiais militares para o serviço de plantão instalado exclusivamente para lavratura de flagrantes, em casos de descumprimento das leis e decretos que estabeleceram as medidas restritivas a serem observadas durante o período de isolamento social.

Um falso rumor sobre o surto de coronavírus na Índia fez com que um fazendeiro destruísse sua criação de pintos e ovos estimada em quase US$ 800 mil (R$ 3,7 milhões).

O avicultor Suresh Bhatlekar, da cidade de Dahanu, no estado indiano de Maharashtra, é um dos muitos produtores avícolas locais que foram vítimas do pânico ligado ao coronavírus, alimentado por postagens em redes sociais que sugerem que a COVID-19 poderia ser transmitida através da carne branca.

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Apesar de infundado, o rumor se espalhou em plataformas de mensagens como WhatsApp, levando muitos a pararem de comer frangos e ovos, fazendo com que as vendas de aves sofressem uma queda de 80% em toda a Índia.

Alguns agricultores, lutando para pagar seus funcionários por falta de demanda, estão optando por medidas drásticas.

Indústria avícola

"Devido às perdas, meus trabalhadores não têm trabalho porque eu parei a produção", disse Bhatlekar, citado pelo Hindustan Times, explicando por que ele decidiu destruir cerca de US$ 782 mil de ovos e pintos de um dia de nascimento.

"Produtos e pratos feitos de frango serão servidos às pessoas com desconto. Também será realizada uma campanha de conscientização sobre o vírus em relação à indústria avícola", disse à India Today TV o ministro de criação de animais de Maharashtra, Sunil Kedar.

Além disso, as autoridades estão procurando buscar e processar aqueles que espalham o boato em primeiro lugar.

Embora exista uma cepa da gripe aviária que pode infectar não apenas aves, mas também humanos, não há evidências científicas de que o novo coronavírus, causador da doença COVID-19, possa ser transmitido pelas galinhas.

Da Sputnik Brasil

A China voltou a autorizar a importação de aves e produtos avícolas procedentes dos Estados Unidos, encerrando um embargo decretado em 2015, anunciou nesta segunda-feira (17) um comunicado do ministério chinês da Agricultura.

"As restrições (...) de importação de aves e produtos avícolas procedentes dos Estados Unidos são revogadas, após os resultados de uma avaliação dos riscos", afirma o documento com data de 14 de fevereiro e divulgado nesta segunda-feira.

O fim do embargo já havia sido antecipado em novembro do ano passado, como gesto de boa vontade nas difíceis negociações comerciais China-EUA.

A China havia proibido a importação de aves americanas em janeiro de 2015 devido a uma epidemia de gripe aviária que afetou os Estados Unidos em 2014. Washington anunciou o fim da epidemia em 2017, mas Pequim manteve o embargo das importações.

O governo dos Estados Unidos acredita que a médio prazo conseguirá exportar aves e produtos avícolas à China por um valor superior a um bilhão de dólares, segundo o representante americano do Comércio, Robert Lighthizer.

Os americanos estão em segundo lugar na lista de exportadores mundiais de aves, atrás do Brasil, que soube aproveitar o aumento da demanda chinesa e o embargo que afetava os Estados Unidos.

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O Museu Emílio Goeldi está em campanha para restauração do recinto das aves do Parque Zoobotânico, com apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Para cada real arrecadado, o banco paga mais dois reais, triplicando o valor. A meta estabelecida é de R$ 86 mil, mas se até o dia 3 de fevereiro, data do fim da campanha, a campanha não conseguir o valor, todo o dinheiro arrecadado será devolvido.

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Todas as aves do local são vítimas de maus-tratos, desmatamento, queimadas ou são espécies em extinção. Elas chegam a Belém através dos órgãos ambientais, como o IBAMA, Secretaria do Meio Ambiente do Estado e secretarias de outros municípios.

Segundo Tatiana Figueiredo, bióloga do Goeldi, as aves do recinto não são só as que estão em cativeiro. A fauna livre também faz parte. O Parque tem cinco viveiros e cerca de 50 espécies de aves.

Segundo Oswaldo Braglia, coordenador do ProGoeldi e da campanha, o Museu recebe mais de 60 mil crianças de escolas publicas ao ano para aprender mais sobre ciência, educação e cultura. “O Museu Goeldi é uma instituição internacional. Quando se fala de Amazônia, a referência é o Museu Emílio Goeldi. É importante que o Museu esteja cada vez mais ativo e é isso que o nosso programa ProGoeldi tenta proporcionar.  A nossa meta é revitalização do Parque Zoobotânico”, explicou.

O Museu atrai muitos visitantes não só de Belém, mas de outros municípios. Francilene Menezes, visitante e moradora do município do Acará, toda vez que vem a Belém visita o Museu Emílio Goeldi. “O que eu gosto daqui é essa paz que a gente sente nesse lugar, porque nós vivemos em uma correria muito grande e quando a gente chega aqui, sentimos paz, pois estamos em meio à natureza e de ver o cuidado que há com esses animais. Hoje em dia vemos tantos maus-tratos com eles e aqui nós vemos que eles são bem cuidados”, disse Francilene, que também falou sobre a importância da campanha de arrecadação do recinto das aves. “É muito importante e a gente sabe que tudo isso aqui gera um custo muito alto para manter esse local. É importante que as pessoas contribuam. Aqueles que puderem e tiverem a boa vontade de ajudar com certeza vai ser muito importante."

Serviço

Reforma do recinto das aves do Museu Goeldi.

Colabore em: https://benfeitoria.com/museugoeldi

Mais informações com Oswaldo Braglia (PROGOELDI): (91) 98701-0288.

 

 

O Museu Emílio Goeldi está em campanha com o objetivo de arrecadar fundos para revitalização das instalações do recinto das aves do seu Parque Zoobotânico. As doações podem ser realizadas até dia 3 de fevereiro deste ano. A campanha é conhecida como “Tudo ou Nada”, pois se o valor da meta não for alcançado, o dinheiro volta aos colaboradores.

As aves que chegam ao Goeldi são vítimas de maus-tratos, tráfico, uso doméstico inapropriado, queimadas e desmatamentos, entre outros ambientes nocivos para as espécies. O espaço precisa de reformas para o adequado alojamento das espécies, de novo gradeamento e melhores condições cenográficas para que as aves se sintam confortáveis no habitat.

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Segundo Tatiana Figueiredo, bióloga do Goeldi, essa campanha tem uma grande importância para o Museu. “Agora é o momento de os paraenses mostrarem todo o seu carinho com os animais desta instituição de mais de 150 anos de idade e fazer sua contribuição. Com certeza os animais vão ser os mais beneficiados nessa ação. Nós estamos esperançosos e esperando essa contribuição”, declara.

Nilson Chaves, cantor e compositor amazônico, aderiu à campanha. Segundo ele, Goeldi é uma instituição coletiva. “É uma responsabilidade minha de contribuir, uma responsabilidade de todos nós, pois o Goeldi é nosso e cada um precisa fazer sua parte. Estou aderindo à campanha com todo amor e temos que fazer isso todos juntos. Que a gente possa unir forças para reformar esse espaço tão especial”, afirma.

Segundo Oswaldo Braglia, coordenador da campanha, da meta a ser atingida, apenas 58% foi alcançada. “A reforma, além de aproveitar área já existente, criará sinergia entre ambientes apropriados à educação e conhecimento de espécies de portes variados, permitindo ao público visitante o acesso e conhecimento sobre cada espécie. Se não alcançarmos o objetivo, temos de devolver todo o valor arrecadado, é tudo ou nada”, e complementa: “Precisamos arrecadar nesta semana pouco mais de R$ 12 mil para alcançar nossa meta, é a diferença entre realizar a reforma e devolver todo o valor arrecadado, não tem meio termo”.

Sobre o Goeldi

Ao longo dos anos, o Goeldi tornou-se uma das instituições que mais contribuem com a preservação e pesquisa de espécies da flora e fauna da Amazônia. O local sesquicentenário é considerado um dos cartões-portais da cidade e abriga exemplares da fauna e flora, entre os mais exóticos da região amazônica.

O Museu recebe cerca de 400 mil visitantes/ano, entre eles centenas de estudantes de escolas públicas (60 mil em média), por meio de seus professores, que procuram o Goeldi em formato de excursões educativas e culturais. A difusão de conhecimento faz parte das atividades da instituição e as novas instalações irão permitir desdobramentos para o atendimento à população.

O Goeldi é conhecido no mundo inteiro como a instituição que pesquisa as riquezas da Amazônia e tem um papel fundamental na orientação de políticas públicas e na conservação e manejo de recursos naturais. A campanha conta com apoio do BNDES, que dará mais R$ 2,00 para cada real arrecadado. A ação de Matchfunding tem a intermediação do Instituto Peabiru, pelo Programa PROGOELDI, criado há quatro anos, sendo uma parceria entre o Museu Goeldi e a OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).

Serviço

Reforma do recinto das aves do Museu Goeldi.

Colabore em: https://benfeitoria.com/museugoeldi

Mais informações com Oswaldo Beraglia (PROGOELDI): (91) 98701-0288.

Da assessoria da campanha.

 

A Presidência da República vai gastar mais de R$ 24 milhões entre os últimos dias de 2019 e início de 2020 em compras destinadas ao presidente Jair Bolsonaro e a instalações usadas por ele e sua família. A informação é do portal Metrópoles.

Segundo o site, serão 13 processos licitatórios para pagar itens como remédios, combustível, ração animal, internet e contratação de serviços de limpeza, entre outros. Só para limpeza das instalações serão R$ 11,3 milhões. Outros R$ 3,71 milhões serão destinados a aluguel de veículos e R$ 1,41 milhão para compra de combustíveis.

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O governo federal desembolsará, por exemplo, mais de R$ 100 mil com ração para alimentar as cerca de 400 aves e mais de 500 peixes nas residências oficiais da Presidência durante os próximos 12 meses.

Ainda de acordo com a reportagem, há uma licitação de 400 distintivos da Segurança Presidencial, cada um custando cerca de 95 reais.

Um mistério circula pelas ruas de Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos. Isso porque, até agora, dois pombos foram vistos usando chapéu de cowboy colorido. Ainda não se sabe a identidade do autor dos maus-tratos, entretanto, as aves tornaram-se mais uma atração da capital dos jogos de azar.

Pelo menos dois animais foram vistos com um chapéu, um rosa e um vermelho. Segundo relatos, uma terceira ave estaria com um adereço da cor marrom, mas ela ainda não foi flagrada em registros.

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A fundadora da Lofty Hopes, uma organização defensora dos pombos, afirmou que teme que os chapéus tenham sido colados na cabeça das aves. "Quando os vimos hoje, vimos pena soltas e cola ao redor dos chapéus", descreveu a CNN.

Foi especulado que a atitude seria uma ação de marketing para divulgar as finais do Campeonato Nacional de Rodeio, que ocorrem na cidade. Porém, a empresa responsável negou qualquer tipo de relação e manteve o mistério.

Confira

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O Senado pode aprovar na próxima terça-feira (3) uma lei que proíbe o sacrifício, para fins de controle populacional, de cães, gatos e aves por órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos similares. As regras para esse controle por casos de doenças infecciosas típicas de animais e que podem ser transmitidas para seres humanos e vice-versa estão previstas no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 17/2017.

O objetivo do texto é criar condições para que os estabelecimentos públicos de controle de zoonoses adotem práticas menos cruéis para controlar o número de cães e gatos que vivem na rua. O PL prevê, por exemplo, a castração dos animais por veterinário em localidades onde haja superpopulação comprovada por estudo. A eutanásia só será permitida caso o animal tenha doença grave incurável que coloque em risco outros animais e também humanos. Nesse caso, a medida deverá ser precedida de um exame e justificada por um laudo técnico.

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A proposta ainda estabelece que as entidades de proteção animal tenham “acesso irrestrito à documentação que comprove a legalidade da eutanásia”. Quem descumprir a lei, caso seja aprovada, poderá sofrer as punições constantes na Lei de Crimes Ambientais, a Lei 9.605, de 1998.

De acordo com o projeto, os animais poderão ser recolhidos por entidades de proteção para disponibilizá-los à doação. A proposta original também autorizava o Poder Executivo a celebrar convênios e parcerias com entidades de proteção animal, Organizações Não-Governamentais (ONGs), dentre outras instituições, para a realização de feiras de adoção. Mas, por entender que esse artigo interferia nas competências de outro Poder, os senadores optaram pela retirada do trecho.

Aves

A proposta original só tratava da situação de cães e gatos. A relatora do projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, Soraia Thronicke (PSL-MS), acatou uma emenda de Telmário Mota (Pros-RR), que inclui as aves. “Anualmente o Ibama apreende de centenas a milhares de aves - silvestres ou domésticas -, que são mantidas em cativeiro ou submetidas a maus-tratos. Muitas delas não possuem condições de retornar à natureza e, muitas vezes, não há o interesse dos zoológicos em recebê-las. Nesses casos, os animais são submetidos à eutanásia. Como consideramos esta prática cruel e absurda, queremos que as aves também não sejam abatidas”, disse o senador.

O projeto já passou pela Câmara e foi aprovado na comissão do Senado em outubro. “Consideramos a proposição relevante para o bem-estar dos animais e a proteção da saúde humana. Este parlamento contribui para a profissionalização da política pública referente ao cuidado e ao maneja dos animais que se encontram sob a guarda de órgãos de controle de zoonoses”, disse o senador Jaime Campos (DEM-MT), membro da CAS.

 

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