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No interior paulista, uma investigação da Polícia Civil do município de Jales (a 583 km de São Paulo) deteve dois homens suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada no furto de gado. De acordo com os agentes, a dupla presa na última sexta-feira (18) é acusada de participar de ações criminosas que furtaram mais de 500 animais na região norte do estado.

A dupla, detida na cidade de Araçatuba (a 518 km da capital), agia em cidades da região como Tupã e Mirandópolis. Segundo a polícia, a quadrilha era dividida em dois segmentos. Enquanto parte monitorava as fazendas e o número de animais da área, outro grupo era responsável pelas ações de furto. Ainda de acordo com as investigações, o grupo furtava gado de corte e vacas leiteiras para vender ao mercado frigorífico por meio de notas fiscais falsificadas.

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A ação é um desdobramento da investigação que prendeu outras nove pessoas em outubro. Segundo a Polícia Civil, outras quatro ordens judiciais devem ser cumpridas na mesma operação.

Deflagrada na última quinta-feira (5), a segunda fase da "Operação 404" cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em dez estados brasileiros. Em São Paulo, um dos braços da investigação prendeu três acusados, sendo um na capital e dois no interior paulista.

Na cidade de Penápolis (a 477 km da capital), os agentes detiveram um homem que faturava cerca de R$ 5 milhões anuais com a prática de crimes digitais e ostentava uma vida luxuosa.

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Segundo as investigações, o faturamento milionário do homem preso em Penápolis era oriundo da criação de um aplicativo. A ferramenta era responsável por migrar produções audiovisuais de plataformas de streaming e TV por assinatura para serem apresentadas em outros ambientes digitais piratas, por um preço de mensalidade abaixo do mercado. Cada usuário pagava R$ 35 por mês para obter o conteúdo na internet.

O outro envolvido foi preso em Ribeirão Preto (a 312 km da capital). De acordo com a Polícia, o suspeito detido em Penápolis tinha cerca de 300 mil clientes e usava ao menos outras quatro residências na mesma cidade e outra em Araçatuba (a 518 km da capital) para instalar os servidores que comandavam o esquema.

Além do suspeito, a polícia apreendeu três veículos de luxo avaliados em mais de R$ 1,2 milhão, jóias e outros artigos sofisticados como uma cadeira de massagens que vale R$ 36 mil.

Na delegacia, o acusado pagou fiança de R$ 30 mil para responder ao processo em liberdade. No entanto, segundo as investigações, o homem ainda pode estar envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro em uma sociedade com a irmã, que é sócia-proprietária de uma pizzaria.

Já na capital paulista, outro envolvido com a mesma prática foi detido em flagrante no Parque São Rafael, região sul de São Paulo. Ambos vão responder por violação de direito autoral e ainda podem ser processados pelo crime de associação criminosa. 

Operação 404

De acordo com a Agência Brasil, além de São Paulo, a “Operação 404” cumpriu ordens judiciais em outros nove estados (Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina). As operadoras de telefonia e Internet Claro, Nextel, Oi, Tim e Vivo cumpriram a ordem judicial de bloquear 252 domínios de sites. Outros 64 aplicativos de streaming também foram suspensos pela Justiça.

Segundo o Ministério da Justiça, a 1ª fase da "404", realizada em novembro de 2019, cumpriu 30 mandados de busca e apreensão. No empenho, 210 sites e 100 aplicativos de streaming ilegal foram bloqueados.

No interior de São Paulo, um incêndio de grandes proporções devastou uma área de vegetação no município de Cajuru (a 300 km da capital). Embora boa parte do terreno tenha sofrido com as chamas, um fato despertou a atenção dos moradores: o fogo destruiu quilômetros de mata, mas não alcançou o altar construído por um fiel em homenagem à Nossa Senhora Aparecida.

De acordo com a reportagem do G1, o serralheiro José Ali Rahal, 63 anos, foi quem construiu o pequeno santuário em 2012. A fé do homem na Padroeira do Brasil o faz crer que o fato do fogaréu não ter atingido o altar é um milagre. O idoso, conhecido na região como Zé Turco, contou que viu as chamas e se preparou para reconstruir o altar quando o incêndio acabasse.

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No entanto, quando chegou ao local, percebeu que o fogo havia apagado 20 centímetros antes de se aproximar das imagens e terços instalados em homenagem à santa. Segundo o fiel, apenas a fuligem da queimada atingiu os símbolos religiosos.

Ainda segundo o G1, o altar de Zé Turco recebe visitantes da região para momentos de oração e vigília dedicados à Padroeira do Brasil. O serralheiro, que percorre mais de 370 quilômetros a pé até o município de Aparecida (SP) para visitar a Basílica construída para celebrar a santa, é referência de fé e religiosidade nos arredores de Cajuru.

Agentes da Polícia Civil paulista recuperaram 63 cabeças de gado roubadas na cidade de Quatá (a 487 km de São Paulo). Segundo as investigações, os bovinos estavam na propriedade rural de um homem que havia sido preso em flagrante na última semana. Ele acabou surpreendido em posse de outros animais que, de acordo com a polícia, também eram oriundos da prática criminosa.

Ainda segundo os policiais, o acusado praticava os crimes em propriedades localizadas em diversas cidades do estado. Municípios conhecidos pela prática pecuarista como Arco-Íris (a 528 km da capital), Rinópolis (a 548 km da capital), Santo Antônio do Aracanguá (a 557 km da capital) e Flórida Paulista (a 588 km da capital) eram os principais alvos do suspeito.

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Todos os animais apreendidos foram devolvidos aos donos. Já o acusado teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Agentes da Polícia Civil paulista recuperaram 63 cabeças de gado roubadas na cidade de Quatá (a 487 km de São Paulo). Segundo as investigações, os bovinos estavam na propriedade rural de um homem que havia sido preso em flagrante na última semana. Ele acabou surpreendido em posse de outros animais que, de acordo com a polícia, também eram oriundos da prática criminosa.

Ainda segundo os policiais, o acusado praticava os crimes em propriedades localizadas em diversas cidades do estado. Municípios conhecidos pela prática pecuarista como Arco-Íris (a 528 km da capital), Rinópolis (a 548 km da capital), Santo Antônio do Aracanguá (a 557 km da capital) e Flórida Paulista (a 588 km da capital) eram os principais alvos do suspeito.

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Em meio à pandemia do coronavírus, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo aplicou mais de R$ 28,4 milhões em multas nos estabelecimentos de todo o estado. De acordo com o órgão, a maioria das infrações é devido à cobrança de preços abusivos no comércio, ação que infringe o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Grande parte das autuações recai sobre farmácias, supermercados, hipermercados e outros varejistas. Segundo a fiscalização do Procon-SP, a elevação de preços dos produtos tidos como fundamentais para o período de crise sanitária (alimentos, álcool em gel, máscaras, entre outros) é ilegal. Só no segmento do comércio foram mais de 5 mil multas. Ainda de acordo com a instituição, no interior paulista o valor total de punições foi de R$ 23,5 milhões. Já na cidade de São Paulo, as multas somam cerca de R$ 4,9 milhões.

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Em entrevista ao portal do governo paulista, Fernando Capez, Secretário de Defesa do Consumidor, reiterou que a fiscalização continua. "Não é admissível que as empresas aproveitem o momento de dificuldade pelo qual passamos para aumentar preços sem justificativa ou ainda para exercer práticas que complicam ainda mais a vida das pessoas. As nossas equipes continuarão a fiscalizar e quem infringir a lei será punido".

De acordo com o Procon paulista, até o último dia 20 de agosto, foram registradas cerca de 15,9 mil queixas nos canais de atendimento do órgão. Para registrar os casos que possam infringir o CDC, a população pode acessar o site do Procon, www.procon.sp.gov.br, ou baixar o aplicativo "Procon.SP" (disponível para iOS ou smartphones). Também é possível realizar as denúncias por meio das redes sociais do órgão. Basta marcar @proconsp na publicação e indicar o endereço físico ou o site do estabelecimento na internet.

O empenho de uma equipe da Polícia Militar (PM) de São Paulo, na zona rural de Jaú (a 297 km da capital), foi fundamental para auxiliar uma égua em trabalho de parto. A eqüina deu à luz a um potro após a ajuda dos agentes que intervieram no momento em que o filhote não conseguia sair do ventre da mãe. O amparo só foi possível porque um dos policiais, o cabo Alessandro Aparecido Migues, tem como hobby os estudos relacionados ao cuidado e à vida dos animais.

A viatura fazia o patrulhamento da região quando populares solicitaram ajuda para socorrer a égua em um pasto. "Antes mesmo de entrar na PM, eu já gostava de animais e, atualmente, tenho uma égua. Por isso sempre leio tudo a respeito e tenho muito conhecimento sobre o assunto", comenta Migues. Ainda segundo o policial, a situação era complicada, pois o filhote estava enroscado nas entranhas da mãe. "Limpamos, retiramos a placenta e amarramos e cortamos o umbigo para auxiliar o potro a nascer. Depois, imediatamente o colocamos para mamar", recorda.

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Após o parto, os agentes aguardaram a chegada do responsável pelo animal para dar-lhe ciência do ocorrido. De acordo com a equipe policial, os animais estão a salvo e passam bem.

Uma ação da Polícia Militar Ambiental de São Paulo capturou animais vítimas de maus tratos no interior paulista. Ao cumprir mandados de busca e apreensão em imóveis localizados nos municípios de Cafelândia (a 410 km da capital) e Birigui (a 507 km da capital), os policiais recolheram aves e cães, além de apreender material ilegal usado para caça predatória. Um homem foi indiciado por capturar e vender macacos-prego, mas ninguém foi preso.

Os alvos da ação eram dois acusados do crime de caça a animais silvestres. A primeira parte da operação foi realizada em Cafelandia. Nas dependências de um imóvel, a polícia recolheu 27 medicamentos de uso veterinário, 17,5 kg de carne de capivara misturada com carne bovina, 11 seringas, três facas, dois sacos de veneno, duas armadilhas, duas fisgas de ferro, dois rádios comunicadores, um chifre de veado e redes usadas por caçadores. No mesmo local, um canil com seis cachorros vítimas de maus-tratos foi encontrado. Os animais apresentavam ferimentos, eram mantidos em um ambiente precário, sem alimento e água. Os cães foram encaminhados ao departamento de zoonoses da cidade.

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Ainda em Cafelândia, outro imóvel foi alvo das ordens judiciais. No local, a ação da polícia apreendeu 5 kg de carne de jacaré e paca, dois celulares, laços artesanais usados para caçar e R$ 462 em dinheiro. Na parte externa do imóvel, duas aves mantidas em cativeiro também foram recolhidas.

Caçador de macacos-prego

Na cidade de Birigui, os policiais buscavam por um acusado de caçar e vender macacos-prego. De acordo com as investigações, o suspeito usa as redes sociais para negociar os animais silvestres. Em um dos anúncios, o sujeito apresenta um exemplar da espécie que seria levado para São Paulo. Ainda segundo a polícia, a corporação teve acesso a um áudio do caçador em que ele alega lixar os dentes dos primatas para que eles não machuquem o comprador. Apesar de não estar no endereço, o homem foi indiciado pelo crime ambiental.

Ambas as ocorrências foram registradas no Distrito Policial de cada município e os responsáveis serão investigados. A Polícia Militar Ambiental ainda expediu Autos de Infração Ambiental (AIA) contra os acusados.

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo terminou com três pessoas indiciadas na cidade de Junqueirópolis (a 649 km da capital). De acordo com os agentes, o trio é responsável por desviar 540 toneladas de insumos agrícolas de uma usina de açúcar e álcool da região. Parte do material foi devolvido aos verdadeiros donos.

O trabalho dos investigadores teve início no último mês de fevereiro. Segundo os agentes, dois dos acusados são funcionários da empresa do segmento sucroalcooleiro e faziam os desvios ao terceiro, um produtor rural da cidade de Dracena (a 670 km da capital), por um valor abaixo do encontrado no mercado de insumos. Ainda de acordo com a polícia, 468 toneladas de calcário e 72 toneladas de gesso, que seriam usados em terrenos destinados à recuperação de solo da usina, foram furtados.

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Os dois envolvidos no desvio vão responder pelo crime de furto qualificado e, o produtor rural, por receptação dolosa. O trio também foi indiciado por associação criminosa. Apesar de terem sido alvos da denúncia do Ministério Público, todos aguardam julgamento em liberdade por não ter havido flagrante.

Um condomínio residencial da cidade de Rio Claro (a 176 km de São Paulo) foi palco da apreensão de símbolos que exaltam o nazismo na última segunda-feira (15).

Após denúncia de populares, uma ação da Polícia Civil paulista recolheu bandeiras, uma braçadeira e um boné, todos alusivos ao regime supremacista alemão da década de 1920.

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De acordo com os agentes, o material estava em um apartamento que pertence a um estudante de Direito de 30 anos. O dono, entretanto, não estava em casa no ato do cumprimento da ordem judicial.

O mandado foi expedido após moradores do próprio condomínio notarem bandeiras com o símbolo da suástica, cruz adotada como referência pelo nazismo, penduradas na janela do imóvel.

A prática fere a Lei de Crime Racial (nº 7.716/1989). Além do material apreendido na ação, os policiais recolheram um exemplar do livro "História Revelada da SS" (2010) que relata como o partido nazista cresceu e matou mais de 21 milhões de pessoas na Europa.

De acordo com Carlos Schio, delegado responsável pelo 1o. Distrito Policial (DP) de Rio Claro, o dono do imóvel será ouvido e a investigação deve se estender à ligação do homem com outras pessoas envolvidas com práticas nazistas.

O chamado para um resgate inusitado chamou a atenção do Corpo de Bombeiros no município de São José dos Campos (a 89 km de São Paulo). A corporação atendeu à requisição de populares para socorrer uma coruja que havia ficado enroscada em um poste de energia elétrica da cidade. De acordo com os agentes de salvamento, a ave foi envolvida em um emaranhado de fios telefônicos e linhas de pipa e, por isso, não conseguiu se soltar.

A coruja da espécie Buraqueira ficou entrelaçada na fiação de telefonia que se misturava com linhas enroscadas na transmissão. De acordo com os Bombeiros, o pássaro ficou preso a cerca de cinco metros do chão. O resgate exigiu cautela da equipe pois, segundo os agentes, o bicho se debatia muito e corria o risco de morrer por estrangulamento. Apesar do susto, a ave foi salva.

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Filhote no poço

Na cidade de Marília (a 434 km de São Paulo), um homem de 25 anos foi resgatado com vida após cair de um penhasco de 60 metros de altura. De acordo com a força-tarefa montada pelo Corpo de Bombeiros e o Comando de Aviação da Polícia Militar (CavPM) para o salvamento, o rapaz teve várias fraturas e permanece internado em um hospital da cidade.

Por volta das 9h da manhã da última segunda-feira (20), amigos notaram o desaparecimento do homem e entraram em contato com os Bombeiros. Para chegar ao local considerado de difícil acesso para pedestres, a corporação recorreu ao helicóptero Águia da Polícia Militar. Segundo os socorristas, além da queda, pode ser que o rapaz tenha descido rolando por mais 10 metros.

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Bem próximo ao local em que encontraram o homem, os agentes de segurança também resgataram uma cadela. Ainda segundo os socorristas, não foi possível colher detalhes das causas do acidente, tampouco saber se o animal estava junto com o rapaz no momento da queda.

Na cidade de Monte Aprazível (475 km de São Paulo), o resgate de um animal mobilizou populares e agentes de segurança pública na última quarta-feira (15). Uma égua, que amamentava o filhote, caiu e ficou presa no interior de um tubo de concreto. A força-tarefa do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar salvou a equina após quase duas horas de trabalho.

A constatação dos Bombeiros na chegada ao local, considerado de difícil acesso, foi a de que o bicho estava preso em um compartimento utilizado para o escoamento de águas pluviais. De acordo com a corporação, a ideia inicial era quebrar o concreto, mas tiveram que recorrer às técnicas de salvamento a animais de grande porte.

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Um médico veterinário foi chamado e aplicou tranquilizantes na equina. Só assim e com a ajuda dos populares, além dos policiais militares, a égua foi amarrada e retirada a salvo do local.

O animal não teve ferimentos graves e, tanto ela quanto o filhote foram devolvidos à proprietária.

 

Uma ação da Polícia Militar (PM) de São Paulo apreendeu cerca de R$ 500 mil em joias e pedras preciosas no interior do estado. As peças, roubadas na cidade de Dracena (629 km da capital), foram localizadas em posse do receptador na intervenção realizada no município de Jaú (297 km da capital). O homem de 46 anos foi detido em flagrante.

Equipes da PM cumpriam operação de rotina na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do município de Gália (391 km da capital), quando perceberam que dois veículos entraram e saíram ao mesmo tempo de um posto de combustíveis. Ambos foram abordados, e os motoristas e os automóveis foram liberados. Pouco depois, a mesma patrulha recebeu a informação do roubo das joias em Dracena e estranhou o fato de um dos carros portar materiais de reciclagem de ouro. Iniciava-se uma nova etapa da operação.

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Ao localizarem o veículo, um Jeep Renegade, equipes de base policiais do município de Jaú fizeram uma revista minuciosa. Na ação, foram encontradas peças de ouro como brincos, colares, anéis e pingentes, além de pedras preciosas como diamantes, esmeraldas, rubis e brilhantes. As joias estavam escondidas no filtro de ar do automóvel. O motorista confessou ter adquirido os produtos dos autores do roubo.

De acordo com a PM, o receptador venderia o material na cidade de Juiz de Fora (MG). O proprietário das joias foi acionado, reconheceu o produto como sendo os do roubo e recuperou os bens preciosos.

Uma ação em conjunto das polícias Civil e Militar evitou uma tragédia no interior de São Paulo. Na última quarta-feira (11), os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas de três adolescentes suspeitos de tramar um plano para atacar uma escola pública de Avaré (265 km da capital). Durante as buscas, foram apreendidas armas brancas, um revólver com silenciador e aparelhos celulares.

A investigação recaiu sobre os acusados por meio do Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar (Gispec). O órgão criado em julho de 2019 denunciou os menores após a identificação de publicações realizadas nas redes sociais. Nas postagens, os suspeitos ameaçavam estudantes e profissionais da educação.

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Durante o trabalho das equipes policiais, foram apreendidos um revólver calibre 22 com silenciador, dois simulacros de pistola, munições, além de dois canivetes, uma faca e 15 lâminas de bisturi. Nos celulares recolhidos havia conteúdo alusivo a outros ataques praticados em ambientes escolares. Ainda na ação, o pai de um dos menores foi preso por posse irregular de arma de fogo.

Os menores foram encaminhados para a Vara da Infância e Juventude com o pedido para apreensão junto ao Conselho Tutelar.

Em São Paulo, uma iniciativa inédita na América Latina passará a mapear estradas rurais e garante a criação de endereços digitais para cerca de 340 mil propriedades do interior paulista. Desenvolvida pelo Google, empresa norte-americana de serviços online e softwares, a ferramenta gratuita Plus Codes também permite que 2 milhões de moradores dos 645 municípios do estado passem a ter mais acesso a serviços fundamentais como saúde e segurança pública.

A plataforma Plus Codes transforma coordenadas de latitude e longitude captadas por satélite em códigos curtos, parecidos com códigos postais. Usando a inteligência tecnológica da ferramenta, o sistema interno do Governo de São Paulo passa a disponibilizar o endereço digital aos residentes das áreas rurais. Além do mapeamento, o programa deve auxiliar no registro de mais de 60 mil quilômetros de estradas vicinais ou de terra que ainda não estão presentes no mapa digital do estado.

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“O nosso objetivo é ajudar São Paulo a usar a tecnologia para permitir que um maior número de pessoas e organizações aproveitem os benefícios de ter endereço em áreas nas quais não há um serviço de código postal individualizado”, afirmou Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, durante entrevista coletiva no anúncio da parceria no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

O projeto faz parte do programa Rotas Rurais, lançado no último mês de abril. Segundo a Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, o plano de monitoramento facilita os processos de logística, distribuição e comercialização da produção agrícola do estado. O Instituto de Economia Agrícola (IEA), será responsável pela implementação do novo sistema. De acordo com o Governo do Estado, o prazo para estabelecimento completo da plataforma é de 36 meses.

Acusado de cometer crimes na década de 1980 em seu país de origem, o argentino Daniel Arquimedes Puccio Calvo, de 58 anos, foi detido pela Polícia Militar Rodoviária na cidade de Itu, a 100 km da capital paulista. Durante abordagem dos policiais a um ônibus, no qual o argentino viajava de Foz do Iguaçu (PR) até São Paulo (SP), o estrangeiro apresentou documentos dos quais os guardas desconfiaram e, ao revistar a bagagem do passageiro descobriram, além do passaporte original com os dados verdadeiros, US$ 5 mil em dinheiro.

Autuado em flagrante por uso de documentos falsos e fraude, Calvo, conhecido como “Maguila”, chegou a ser preso em 1985 por participação em sequestros e assassinatos no país vizinho mas foi liberado dois anos depois para aguardar o julgamento em liberdade. Condenado em 1996, nunca mais foi capturado pelas autoridades portenhas. Seu pai e um irmão cumpriram pena pelos mesmos crimes mas morreram após sair da prisão. A história da família do criminoso, inclusive, inspirou o premiado filme argentino “O Clã” (2015).

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Às autoridades brasileiras, Calvo confessou ter comprado documentos falsos para tentar uma nova vida no país. Como os crimes praticados na Argentina prescreveram em 2011, “Maguila” deve permanecer à disposição da Justiça brasileira por cerca de 30 dias, até que o inquérito seja encerrado.

Na última quarta-feira (10), equipes da Polícia Civil no Interior do estado de São Paulo realizaram a Operação Querubim nas cidades de Bauru, Jaú, Marília, Ourinhos, Tupã, Pederneiras, Ubirajara e Promissão. Foram presos 12 suspeitos de exploração sexual infantil na internet; 11 deles detidos em flagrante.

Baseados nos serviços de inteligência e no patrulhamento dos ambientes virtuais, mais de 2.000 arquivos e 23.459 IPs foram examinados por policiais técnicos-científicos da região Centro-Oeste paulista.

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Além dos suspeitos, a Operação Querubim apreendeu seis computadores, 22 notebooks, 26 HDs externos, dois videogames e 133 CDs, além de quatro armas de fogo e 45 munições.

A série de protestos contra a presidente Dilma Rousseff reuniu mais de 100 mil pessoas em municípios do interior paulista, segundo organizadores dos atos, a Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal. Em comum, os atos foram marcados pela ausência de atos de vandalismo ou confrontos, bem como de partidos políticos. Uma das maiores manifestações ocorreu em Ribeirão Preto (SP), berço de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, além de ex-coordenador de campanhas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT.

Na cidade do interior paulista, entre 20 mil e 40 mil manifestantes - respectivamente de acordo com a PM e os organizadores - participaram pacificamente por duas horas do ato pelo impeachment da presidente. A maioria usava roupas verde e amarela e portava bandeiras do Brasil, ou bexigas nas duas cores. Bandeiras eram vendidas entre R$ 5 e R$ 10. Considerado o uniforme da manifestação, uma camiseta com um desenho estilizado do rosto de Dilma com um risco ao meio e a inscrição "Fora Dilma", também custava R$ 10. Na parte posterior da camiseta, a mão com quatro dedos suja de óleo - uma citação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - e abaixo a inscrição "Basta".

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Além de Dilma e Lula, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) foi alvo dos protestos. Ex-advogado do PT, um dos magistrados que irá analisar as denúncias de políticos do Ministério Publico Federal após a operação Lava Jato da Polícia Federal. Entre as faixas de protesto uma delas, segurada por duas garotas pedia intervenção militar no País.

Em Campinas, maior município do interior paulista, cerca de 35 mil pessoas participaram de dois protestos durante o dia e uma nova manifestação estava marcada para o final da tarde, segundo a PM.

Ao som do hino nacional cerca de 10 mil pessoas gritaram "Fora Dilma" e caminharam pelas ruas em protesto na região central de Franca. Outras 1.500 pessoas, na estimativa da PM, protestaram em São Carlos, na Baixada do Mercado, culminando com uma passeata até o terminal rodoviário. Alguns manifestantes pediam o impeachment da presidente e outros até mesmo a intervenção militar.

Em São José do Rio Preto, a manifestação reuniu 11 mil pessoas, segundo os organizadores e 10 mil, de acordo com a PM. Os organizadores convidaram 160 mil pessoas pela internet, esperavam 20 mil e público que compareceu foi considerado dentro do esperado.

Em Bauru, segundo a PM e organizadores, 12 mil manifestantes protestaram na passeata pedindo o impeachment de Dilma, acima dos 11 mil esperados. Em Araçatuba, a passeata começou às 9 horas e terminou por volta das 11 horas e entre 5 mil e 8 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a PM.

Outros 5 mil manifestantes, segundo a Guarda Municipal tomaram a avenida Nove 9 de Julho, uma das principais de Jundiaí, durante manifestação contra o governo. Mais de cem policiais militares acompanhavam o deslocamento dos manifestantes pelas ruas da cidade. O trânsito ficou tumultuado mas sem de incidentes.

Em Presidente Prudente, no Oeste de São Paulo, 4 mil manifestantes vestiram camisetas coloridas e algumas estampadas com mensagens de "Fora Dilma, fora de uma vez".

Em Santos, Litoral Sul de São Paulo, aproximadamente 12 mil pessoas, segundo a Guarda Municipal, participaram de protestos contra Dilma e o PT. O grupo se reuniu na Praça da Independência, no bairro do Gonzaga, e, a exemplo do registrado em outras cidades do País, manifestantes usavam camisetas com as cores verde e amarelo. Por: Gustavo Porto, Chico Siqueira, José Maria Tomazela, Lucas Sampaio, Luiz Alexandre Souza Ventura, Renê Moreira e Sandro Vilar

Em Avaré, a queda no nível da Represa de Jurumirim afetou "de forma substancial" as atividades turísticas, segundo o secretário de Turismo, Fernando Alonso. Quatro grandes hotéis que têm marinas registraram desistências de reservas em razão do recuo das águas.

"Com a baixa, além de bancos de areia, emergiram restos de árvores que estavam submersos, dificultando a navegação." Ele contou que um hotel investiu na compra de um grande catamarã, mas ainda não conseguiu colocar o barco no lago.

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Na semana passada, o nível da represa estava em apenas 18% da capacidade, segundo medição da empresa Duke Energy, que opera a hidrelétrica. A falta de água fez desaparecer a prainha do Camping Municipal, que atraía milhares de turistas. "A água se distanciou da faixa de areia e está no meio do lodo", relatou o secretário. A situação só não é pior, segundo ele, porque o reservatório é muito grande - quatro vezes maior que a Baía de Guanabara. "Nossa esperança é que chova para recuperar o lago, mas é preciso de muita chuva mesmo."

Na Represa de Itupararanga, que se estende entre Votorantim e Ibiúna, a situação é semelhante. Com o recuo das águas, as rampas de acesso às marinas se tornaram inoperantes e o aluguel de barcos despencou. De acordo com Paulo Santos, dono de uma escola náutica, pedras enormes que estavam 3 metros abaixo da superfície da água agora afloraram e exigem muito cuidado dos barqueiros. No dia 2, um barco virou depois de colidir com uma rocha, mas os três ocupantes se salvaram.

Em Joanópolis, a Represa Jaguari-Jacareí, que faz parte do Sistema Cantareira, praticamente secou e os hotéis e pousadas localizados à beira d’água acumulam prejuízos. O hoteleiro Paulo Bonandi, dono da Pousada Monteleone, havia investido em uma bem aparelhada marina e, de uma hora para outra, viu toda a água ir embora.

"Estava com 38 lanchas na marina e não restou uma", disse. Os passeios de barco, maior diferencial da pousada, tiveram de ser suspensos. O restaurante, construído para atender a náutica, ficou vazio e ele dispensou 22 dos 35 funcionários. "Depois de 20 anos tomando conta da pousada, estou tirando umas férias forçadas." Ele acredita que a recuperação da represa só ocorrerá em 2016. "Ainda assim se chover muito." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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