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A cidade de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, está cada vez mais perto de receber um campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Nessa segunda-feira (2), o ministro da Educação Mendonça Filho assinou, em Brasília, a portaria que homologa a instalação da unidade. Os investimentos chegam a R$ 20,5 milhões para que o trabalho seja concluído.

O Ministério da Educação (MEC) autorizou também uma verba estimada em R$ 35 milhões para mais uma etapa da reforma, recuperação e complementação do Complexo do Centro de Convenções da UFPE (Cecon), localizado no Campus Recife. Para a conclusão do projeto, a Universidade deve receber um auxílio do governo federal de R$ 20 milhões este ano e de R$ 15 milhões em meados de 2019. “Não deixamos de dedicar grande e importante atenção com relação às instituições federais vinculadas ao Ministério da Educação”, ressaltou Mendonça Filho, conforme informações do site oficial do MEC.

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As atividades do Campus Goiana devem iniciar em meados de 2019. A unidade vai ofertar cursos de graduação e os interessados poderão escolher uma área especifica em relação aos cursos de engenharia urbana e ambiental, engenharia da computação, engenharia elétrica e eletrônica e ciências farmacêuticas. Essas áreas fazem parte do processo de escolha da fase inicial de atuação do Campus, que deverá contar com 42 docentes e 32 servidores técnicos administrativos, cuja contratação está sendo autorizada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Vitória de Santo Antão, Caruaru e Recife são os campi da UFPE até o momento. Atualmente, a Universidade reúne uma comunidade acadêmica de mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnicos administrativos e alunos de graduação e pós-graduação. Ao todo, são ofertados mais de 200 cursos de graduação, pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e lato sensu.

O reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, reconheceu os esforços do MEC para fortalecer a educação de Pernambuco. “A UFPE chega para servir humildemente aos moradores de Goiana e região e, juntos, vamos fortalecer as áreas que colocamos como estratégicas para o desenvolvimento neste momento, como tecnológica, saúde e ensino”, destacou o reitor, conforme informações do MEC.

Por André Cabral  

Após reunião realizada nessa quinta-feira (1º), o Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovou a criação de um novo campus. A unidade deverá ser construída na cidade de Goiana, na Região Metropolitana do Recife.

“Os cursos de graduação interdisciplinares funcionam em dois ciclos: no primeiro, os alunos têm uma formação generalista na área escolhida, com duração de três anos, e no segundo, escolhem uma área de atuação mais específica. Serão oferecidas, no primeiro ciclo, duas opções: o Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) e a Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais e Exatas. No segundo ciclo, haverá quatro cursos: Engenharia Urbana e Ambiental, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica e Eletrônica e Ciências Farmacêuticas. No final da reunião, foi montado um grupo de trabalho para discutir os projetos pedagógicos”, detalhou a Universidade, por meio da sua assessoria de imprensa.

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Segundo o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Financas (Proplan), Thiago Galvão, dois terrenos foram oferecidos pela Prefeitura de Goiana para a construção dos novos prédios, mas os endereços ainda não foram divulgados ao público. A verba, cujo valor será anunciado em breve, é oriunda do Ministério da Educação (MEC).

Só depois da liberação oficial da verba por parte do MEC será possível estabelecer os prazos para conclusão da obra e início das aulas. O assunto, inclusive, estará na pauta do Conselho Nacional de Educação (CNE), que discutirá a implantação do Campus Goiana da UFPE com o Ministério na segunda-feira (5).  

Participando do Seminário do Movimento Pernambuco pela Educação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, declarou apoio à construção do Campus Goiana da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Previsto para 2019, o novo polo atenderá aos estudantes do litoral norte do estado.

De acordo com o Anísio Brasileiro, reitor da UFPE, o projeto será encaminhado para a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e também deverá ser aprovado pelo conselho universitário da UFPE. Com a aprovação, acontecerá o detalhamento dos laboratórios e das edificações para o início das aulas em 2019.

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Incialmente, o campus terá dois bacharelados, em ciência, tecnologia e inovação, e em engenharia na área de territórios e planejamento, além de uma licenciatura voltada às áreas de ciência, tecnologia e matemática. A expectativa é que em 2022 os cursos engenharia de energia, eletrônica, computacional e urbana e ambiental sejam oferecidos.

A ação é uma das medidas para ampliar as oportunidades da educação superior em Pernambuco. “Eu creio que em poucos meses Goiana será premiada com essa iniciativa que vai consolidar um polo educacional que gere mais conhecimento, elevação da qualidade de vida da população e contribua para o ambiente econômico do município”, pontua Mendonça Filho.

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